segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

CÃOMUNITÁRIO - MINHA MATÉRIA DE DEZEMBRO NA REVISTA MEU PET

 
Tudo a ver com espírito de Natal e de solidariedade minha matéria deste mês. É sobre cães comunitários, que são cuidados na rua por várias pessoas das redondezas. Eles ganham casinha, comida, vacinação, banho, castração e acabam se tornando cães com muitos donos. Uma saída para a superlotação dos abrigos. A matéria reune diversos casos de cães que vivem nessas condições há mais de dez anos como Ducky e Nina que foram parar em uma rua de SP onde os moradores já tinham "adotado" outros cachorros. Tem também o casal Sansão e Fada, de Curitiba. E que tal o João, que virou cartão-postal de uma pizzaria em SP? Tem ainda o Lobão que, infelizmente, nos deixou por esses dias vítima de acidente e a gatinha Tama, que salvou uma cidade japonesa da falência. Ela fica na estação de trem e virou atração turística. Saiba tb que existem Leis do Cão Comunitário em diversas cidades garantindo proteção, castração, vacinação e microchipagem de graça. São Paulo, Curitiba, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro já protegem cães comunitários. A falta de conhecimento dessa Lei faz com que no CCZ de SP, por exemplo, apenas 21 cães estejam cadastrados como comunitários. Já em Curitiba o programa Cão Comunitário foi implantado em 22 terminais de onibus (locais onde é comum encontrarmos cães de rua). Dos 50 animais cadastrados e protegidos pela prefeitura, dez já foram adotados porque conquistaram o coração dos transeuntes mais frequentes.



A revista de dezembro tem também uma outra matéria minha que procura esclarecer bem a diferença entre sarna comum e a demodécica, conhecida como sarna negra. Muita gente não consegue sucesso no tratamento de seus bichos porque não verifica que espécie de sarna o cão apresenta. Três especialistas falam a respeito, inclusive, uma veterinária comenta sobre esse mesmo tipo de sarna em gatos. Vale a pena se informar para não prolongar o tratamento nos bichos e, muitas vezes, gastar dinheiro em vão.



E na seção Quem faz a Diferença, uma matéria sobre resgate de animais silvestres com o Projeto Mucky e a Mata Ciliar. Inclusive, o Animal Planet, recentemente, lançou série/documentário filmado no Brasil e mostrando como é o minucioso trabalho dessas duas ONGs para salvar animais vítimas do tráfico, maus-tratos e de acidentes nas grandes cidades para onde correm em busca de comida ou abrigo.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

VC JÁ OUVIU FALAR DE BURKINA FASO?



É UM DOS PAÍSES AFRICANOS MAIS POBRES DO MUNDO E COM A MAIOR TAXA DE ANALFABETISMO. Se isso não bastasse, ainda conta com um recrutamento de crianças e jovens para pedirem esmolas. São meninos que perderam os pais ou foram entregues pela família que não podia sustentá-los a um grupo que obriga a pedir dinheiro nas ruas em troca de comida. Se não atingem a meta ganham punições dolorosas, surras e ficam com marcas pelo corpo que servem de alerta para as outras crianças (leia mais abaixo sobre o cotidiano desses escravos mirins). Esses meninos são chamados de garibous (vejam video documentário no site www.cafiburkina.com.br criado por Roberto e Simone Fernandes, de Joinville, SC). O casal busca ajuda para resgatar, cuidar e alfabetizar essas vítimas da escravidão e está aceitando doações de diversos tipos - materiais que possam ser usados por esse garotos (lista completa tb está no site). Um container sairá de Joinville (SC) em direção ao país africano em janeiro de 2014 para levar as doações para a fundação da ONG em Burkina Faso.


Num gesto que serve de inspiração para outros comerciantes, a loja de brinquedos Play Kids fez doação de 5% do lucro líquido de suas vendas efetuadas durante o mês de dezembro para o Centro de Assistência e Formação Integral (CAFI). Inaugurada recentemente, a Play Kids já nasceu com a proposta de ajudar. Segundo Vânia, sócia-proprietária, o projeto de Simone e Roberto Fernandes  já era de seu conhecimento, mas agora, com a loja, sua ajuda poderá ser mais efetiva.

Doações
Quem quiser contribuir com o projeto, pode conhecer a lista completa de produtos faltantes em http://www.cafiburkina.com.br, sob o selo "Container Burkina Faso". Os que preferirem ainda podem fazer doações em dinheiro através da seguinte conta: Banco Bradesco, agência Ag. 2232-2 C/C 40031-9. Para transportar o container de Joinville a Burkina Faso, o CAFI conta ainda com a ajuda da CVF Trading Joinville e Litoral Transportes Marítimos, que doou seus serviços para o envio do material.


Cafi e os garibous
Os garibous são entregues pelos pais aos marabous, líderes islâmicos que prometem dar assistência total aos garotos além de ensinamentos religiosos. A realidade, no entanto, é bem diferente: ao chegarem às escolas corânicas, os meninos encontram uma vida miserável, sofrem castigos físicos e mentais e tem que mendigar diariamente pelo próprio sustento e pelo sustento de seu tutor. No pequeno país de Burkina Faso, situado no oeste do continente africano, a religião islã é praticada por cerca de 50% da população.

Vivendo agora sob a tutoria dos Marabous, essas crianças e jovens, com idade entre 5 e 17 anos, passam a enfrentar uma luta diária pela sobrevivência, com longas jornadas de abusos e exploração em condições sub-humanas, sem acesso às necessidades básicas de sobrevivência, como moradia, alimentação e cuidados de saúde, sendo transformadas em verdadeiras escravas, conhecidas como Garibous, que no dialeto local significa “mendigos”.

Mal vestidos, sujos e desnutridos, os Garibous acordam diariamente às cinco da manhã para cumprir o ritual islâmico de oração. Privados do sono devem recitar e memorizar versículos do Alcorão, sob a supervisão de um mestre corânico, cujos métodos de ensino abrangem muita violência. Após o rigoroso ritual, as crianças são obrigadas a perambular pelas ruas para conseguir dinheiro para seu tutor e para se alimentar. Aqueles que não conseguem dinheiro ou não atingem a quantidade diária recomendada, são submetidos a duros castigos físicos.

No período de chuvas, que são escassas no país, os Garibous são obrigados, também, a trabalharem na agricultura, sem o auxílio de ferramentas adequadas para o cultivo, muitas vezes famintos, doentes e sem acesso à água potável.

Os que tentam fugir da escola corânica sofrem severas punições, como castigos físicos extremos, que podem cegar ou deixar marcas físicas profundas, para que sirvam de lição aos outros que tentarem fugir.

Os pais, muitas vezes sabem das condições enfrentadas pelos filhos, porém a miséria os obriga a deixá-los nessa situação.

Essa prática de escravidão acontece em todos os países do oeste africano. Valendo-se da religião, a exploração de menores pelas escolas corânicas se transformou numa grande indústria, tanto que o número de escolas e de Garibous tiveram um grande aumento nesta última década.

O Estado, como protetor dos direitos humanos, responsabiliza a família e a religião pelo fenômeno vivido e quase nada faz para reverter essa situação.

Estima-se que mais de 1 milhão de crianças e jovens vivam nessa condição de análoga-escravidão. Várias ONG´s e grupos humanitários trabalham para denunciar essa triste realidade e conseguir dar uma vida digna a essas crianças. Fonte www.garibous.com

domingo, 15 de dezembro de 2013

AMIZADE VERDADEIRA ENTRE SEM-TETOS E SEUS CÃES... OU GATOS


Na revista Meu Pet de novembro (nas bancas) tem uma matéria minha sobre pessoas que vivem nas ruas e seus fiéis companheiros peludos. Na foto está Seu Sebastião que há 50 anos não tem uma casa, mas não desanima graças à companhia de seus dois cães. Uma dura vida que apenas fica mais suportável com esse carinho imensurável de amigos com os quais o Seu Sebastião pode contar em qualquer circunstância. A matéria fala tb de James Browm, o ex-artista de rua de Londres que deu uma guinada na vida com a ajuda do gatinho Bob. Amarelinho e sempre com um cachecol no pescoço, Bob tornou James famoso e rico com o livro "Um gato de rua chamado Bob". Aliás, a dupla já lançou outro livro esse ano q ainda não está sendo vendido no Brasil: "O mundo segundo Bob". Por outro lado, nem todo cão ou gato de morador de rua recebe amor. Alguns são escravizados, espancados e sofrem abusos de donos bêbados ou violentos. Se vc testemunhar casos assim, denuncie.

                                                                     James e Bob

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

FEIRA DE NATAL COM LINDOS PRESENTES VAI AJUDAR MAIS DE CEM GATINHOS E CÃES!!!!




Neste DOMINGO, dia 15, a já badalada PRAÇA BENEDITO CALIXTO (SP) ganha mais uma atração bacanérrima especialmente para quem AMA bichos: a FEIRA DE NATAL repleta de presentes lindos, feitos com carinho e capricho por quem protege bichinhos. Vai ter bolsas, acessórios e diversos artigos, além de comidinhas saborosas e VALOR AGREGADO, pois, quem fizer compras na Feira estará ajudando mais de 100 gatinhos e alguns cães resgatados por quatro heroínas de SP: Vanessa Love Cats (que está cuidando de 70 gatos), Cely, Miriam e Line.  Essas moças, além de cuidarem, castrarem e buscarem adoção para mais de cem animais que hoje estão em lares temporários ou hotéis (pagos com megasufoco), ainda alimentam e tratam animais que vivem em praças ou estão vivendo com senhores muito pobres e idosos... ou seja... MEGAMISSÃO dessas quatro amigas unidas pelo destino por um ideal. Vamos ajudá-lMI-AU Bas nesse trabalho? Também vou estar lá com o MI-AU BOOK & CIA – Um Livro Pet-Solidário. Adoraria conhecer pessoas com quem só falo no Facebook. ... tirar fotos...  aquecer o contato. A feira acontece na Praça Benedito Calixto, 177 (Pinheiros – SP), das 10h as 18h com entrada franca. Vejam abaixo o cartaz da feira e tb alguns dos resgatados dessas protetoras independentes.














sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

EDITORIAL DE MODA COM CÃES E GATOS RESGATADOS DAS RUAS



A revista Glamour de Dezembro está muito boa. Tem um editorial de moda com modelos famosas e participação de bichinhos resgatados pelas ONGs SUIPA, Sozed, Projeto Pró-Patinhas e Focinhos de Luz, todas do Rio. Mas tb divulga outras entidades como: Abrigo Salas, Focinho Abandonado, Ampara, todas de SP, Pata (de Manaus), ABPA (Bahia), SOPAES (ES) e Probem (PR). Eu já tinha visto esse tipo de editorial, com animais mantidos por ONGs, em revistas de moda estrangeiras. Vi especialmente em revistas da Espanha citando o nome do bichinho e dando o site onde ele poderia ser adotado. É genial!!! Além de ser simpático "pra cachorro" (literalmente falando), esse gênero de editorial tem um valor agregado e vem se encaixar direitinho no momento que o Brasil está vivendo, com o crescimento do interesse pela causa animal.
 

Na mesma revista tem entrevista com a Luisa Mel e o pesquisador Marcelo Moraes sobre uso de animais em laboratórios. Vale a pena conferir. Luisa defende muito bem métodos mais modernos, enquanto o pesquisador afirma que não é possível testar remédios sem os animais. No entanto, há provas e mais provas que, na verdade, todos os efeitos colaterais verificados no bichos mostram como é a reação da química neles e não nos humanos. Somente a partir do uso em humanos que os laboratórios percebem a reação que os mesmos remédios podem ter em pessoas. Mas enfim, vale ler e tirar suas próprias conclusões. A revista está superbacana e é a primeira vez que vejo um editorial de moda com vira-latas. Viva!!!!






Penso, logo, existo e me expresso! Decifre o que eles estão sentindo!

Embora o filósofo Descartes tenha ficado mundialmente famoso com a frase "Penso, logo, existo" que na época foi associada apenas a...