domingo, 24 de agosto de 2014

CONHEÇA OS MUTANTES QUE JÁ ESTÃO ENTRE NÓS!!!



O humano do futuro será mais alto, mais magro, com braços e dedos mais longos, sem pelos, pouquíssimo cabelo, boca e dentes menores e não terá os dentes do siso e nem os incisivos laterais. SÓ QUE ESSE HUMANO JÁ ESTÁ EM CONSTRUÇÃO E VIVENDO ENTRE NÓS. Sua memória não será muito boa, mas em compensação terá habilidade para antever alguns acontecimentos (por meio de sonhos ou intuição). Muitos de nós já carregam uma ou mais janelas evolutivas que podem também ser chamadas de mutação. Eu, por exemplo, não tive os dentes do siso e, segundo minha dentista, só tive dois incisivos laterais (o normal é quatro), sendo que um deles é um microdente.

Mas é bom esclarecer desde já que as mutações não tornam ninguém “melhor” como pessoa. A natureza escolhe aleatoriamente indivíduos que receberão diversas mutações para ir aprimorando ou adequando a espécie a novas situações e estilo de vida. Se numa mesma família, pais, filhos e netos começam a nascer com uma mesma mutação, aí sim podemos supor que se trata de uma continuidade evolutiva passada geneticamente e que pode estar gerando indivíduos mais bem preparados para o futuro e talvez melhores tb como pessoas.
 
É preciso esclarecer ainda que quando, por exemplo, cito “ausência dos sisos” (tb conhecidos como dentes do juízo), me refiro a pessoas que não têm esses dentes nem mesmo inclusos, ou seja, que permaneceram dentro da gengiva sem força para nascer. Se a pessoa arrancou esses dentes, também não pode dizer que não os teve. Inexistência dos sisos é o não desenvolvimento desses dentes. Nossos ancestrais tinham os dentes do siso, também chamados terceiros molares, para facilitar a mastigação. No tempo das cavernas os alimentos eram muito mais duros e difíceis de serem mastigados. Hoje em dia, com alimentos mais moles e pastosos, os sisos perderam sua função, assim como os incisivos laterais, e a tendência é que deixem de nascer daqui pra frente. Essa tendência é chamada de evolução genética.
A odontologista, Márcia Notaro, de SP, explica: “Com relação aos incisivos, é como se a natureza começasse a entender que não há necessidade de quatro dentes superiores para segurar e cortar os alimentos. Só os incisivos centrais são suficientes”. Ela diz também que, embora a ausência de todos os sisos ainda seja rara, a ausência dos incisivos superiores e a formação de microdentes ao lado de incisivos centrais já é bastante comum. E essa anomalia nos dá aquele aspecto meio “vampiresco” que todo mundo corre no dentista pra consertar. Isso porque os incisivos laterais ficam pontudinhos.
 
 
Além disso, podemos esperar que os nossos dentes fiquem menores. Ao longo da evolução do homem, tem havido uma tendência geral para dentes pequenos. Evidências mostram que nos últimos 100.000 anos, nossos dentes reduziram pela metade em tamanho. Nossos maxilares também encolheram. A tendência deve continuar, especialmente porque nossa comida é cada vez mais facilmente digerível (trecho retirado do portal Nova Ciência).
Quatro dedos em cada pé
Antes dos humanos andarem eretos, nossos dedos eram usados para a luta, assim como nossas mãos. Conforme dependemos menos da escalada e mais de ficar de pé, nossos pés têm lentamente se reduziram ao seu tamanho atual. A evolução agora caminha para livrar-nos do nosso quinto dedo do pé, o menor. Em comparação com os dedos maiores que servem para nos dar equilíbrio e andar, os pequenos não servem de nada, e podemos sobreviver muito bem sem eles. Devido a isso, e por causa dos problemas que surgem a partir de sua existência desnecessária – como serem frequentemente esmagados em sapatos - podemos esperar que os humanos se tornem uma criatura de quatro dedos (portal Nova Ciência).
 
Braços e dedos longos – sim, igualzinho o Et
Alguns pesquisadores acreditam que devido ao fato de estarmos sempre teclando e digitando em função das novas tecnologias, os nossos dedos irão se desenvolver para reduzir a necessidade de chegar mais longe e as terminações nervosas também tendem a crescer devido ao uso frequente de dispositivos eletrônicos como os iPhones, que necessitam de coordenação mão/ olho. Os pediatras dizem que já se notam os dedos mais compridos em crianças que nasceram nos últimos tempos, comparativamente aos nossos antepassados.
 
Memória fraca e pouco cabelo

Para que memorizar coisas se as podemos achar facilmente na Internet? O antropólogo Chris Stringer, do natural History Museum, em Londres, explica que o nosso cérebro encolheu ao longo dos tempos porque não memorizamos tanto como os nossos antepassados já que os computadores e a internet nos permitem pesquisar tudo em segundos. Sem o devido exercício, a memória tende a se enfraquecer. E os pelos, que nossa espécie já perdeu muito, continuarão a sumir... em todas as partes do corpo, inclusive no alto da cabeça. Fazer o quê?
 
Nem homem nem mulher
Outra tendência é que os gêneros masculino e feminino fiquem cada vez mais próximos. A tal androgenia, que David Bowie já trabalhava desde os primórdios de sua carreira, pode se tornar uma aparência natural - humanos que lembram ao mesmo tempo homens e mulheres. Híbridos dos dois sexos. Um bom exemplo disso é o vocalista Bill Kaulitz da banda Tokio Hotel.
 
 
 
 
ANTECIPANDO O FUTURO
Muitas pessoas já conseguem antever fatos de suas vidas ou da vida de pessoas próximas. Algumas conseguem antever grandes catátrofes, acidentes, fatos marcantes. Elas sonham com esses acontecimentos de forma muito nítida ou então conseguem “pressentir” algum perigo ou situação dramática com dias ou horas de antecedência... até menos minutos antes. Essas premonições não chegam a ser diárias e em grande volume, mas ocorrem com frequência. Alguns pesquisadores chamam isso de “mutação”, bem parecida com outras citadas acima, porém, em nível mental e não apenas “físico” com mudanças no corpo humano. Antever fatos, especialmente ligados a situações de perigo, seria um aprimoramento da espécie no sentido de desenvolver um sistema mais sofisticado de auto-defesa.

Texto: Fátima Chuecco fascinada com o tema de janelas evolutivas
Obs.: Para compor esse artigo usei pequenos trechos de diversas pesquisas localizadas na Internet

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