segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

SÉRIE SEM VOLTA É GENIAL E ELETRIZANTE



Muita emoção na série exibida na Record às 22h30 e que termina na próxima sexta, dia 20. O roteiro é fascinante, forte, envolvente. O elenco é excelente. O cenário de te tirar o fôlego. É uma série cinematográfica - não é à toa que obteve patrocínio da Ancine. Cada um dos personagens está perfeito. A história é muito, mas muito interessante. Tudo de máximo profissionalismo. Mas ainda existe um preconceito com relação à Record e muita gente deixa de assistir um trabalho de excelente nível como esse apenas porque passa na emissora evangélica.

Percebi isso ao comentar com alumas pessoas minha empolgação com a série. Mas a maioria não quis nem saber. Logo encerrou o papo dizendo que não assiste novela da Record. Ainda que exista bastante gente intolerante à religião evangélica, que culpa têm os atores, diretores e roteiristas? E essas pessoas criticam sem nem sequer assistirem um capítulo. Puro preconceito.

Não sou evangélica, mas de uns tempos para cá me dei a oportunidade de experimentar produções da Record e me encantei. É um show de talento, cenários, figurino, beleza... e com temas que até então a gente não via na TV. A série Sem Volta que, aliás, também tem excelente sonoplastia, é uma espécie de reality show na selva recheado de emoções fortes. A gente vive o desespero pela sobrevivência junto com os atores.... e se questiona: como agiríamos no mesmo lugar deles?

O personagem Solis, que de matador se torna salvador da pátria, é um espetáculo de interpretação. Sua ambiguidade e transformação durante a dura experiência com o grupo de montanhistas é um elemento fascinante na trama. Mas confesso que algumas cenas, fora do Pico da Agulha onde os personagens se perdem, me causaram desconforto. Em particular a do bebezinho recebendo uma mamadeira com cocaína. Aquilo doeu na alma. Inimaginável alguém fazer uma coisa dessas com um bebê. E acho que deveriam ter mostrado algum tipo de salvamento da criança. Foi muito angustiante ver o bebê diante dos pais mortos e com uma mamadeira de coca. Essa é a única cena que eu ão gostei de ver. Mas no geral, que roteiro brilhante. Essa série merece um prêmio!

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