quarta-feira, 5 de junho de 2013

5 DE JUNHO. DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE - SAIBA SE SEU ESTADO É CAMPEÃO DE DESMATAMENTO





Brasil perdeu cerca de 23 mil campos de futebol do bioma mais ameaçado do país

Comparação indica aumento de 29% no desmatamento de Mata Atlântica
 em relação ao período anterior

A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2011 a 2012. O estudo aponta total de supressão de vegetação nativa de 23.548 hectares (ha), ou 235 Km². Destes, 21.977 ha correspondem a desflorestamentos, 1.554 ha a supressão de vegetação de restinga e 17 ha a supressão de vegetação de mangue. Na comparação dos 10 Estados avaliados em todos os períodos (BA, ES, GO, MG, MS, PR, RJ, RS, SC e SP) o aumento foi de 29% em relação ao período anterior (2010-2011) e de 23% em relação aos três últimos anos (2008-2011).
A taxa anual de desmatamento é a maior desde 2008. No período 2008 a 2010, a taxa média anual foi de 15.183 hectares. No levantamento de 2010 a 2011, a taxa anual ficou em 14.090 ha.Com a inclusão do Piauí no levantamento e mapeamento de toda a área de aplicação da Lei da Mata Atlântica, a área original que resta do bioma é de 8,5% - a Mata Atlântica é o bioma mais ameaçado do Brasil. Até o levantamento anterior, sem o Piauí, esse dado era de 7,9%. Se forem considerados todos os pequenos fragmentos de floresta natural acima de 3 hectares, o índice chega a 12,5%.


Ranking do desmatamento
Minas Gerais, Bahia, Piauí e Paraná são os Estados com situação mais crítica. Minas é o campeão do desmatamento pela quarta vez consecutiva, sendo responsável pela metade da destruição da Mata Atlântica no período analisado, com total de 10.752 hectares do bioma perdidos – o aumento na taxa de desmate no Estado foi de 70% comparado com o período anterior. Em segundo lugar no ranking, a Bahia perdeu 4.516 hectares de floresta nativa. O Piauí, monitorado pela primeira vez, perdeu 2.658 hectares e já ficou com o terceiro lugar no ranking.

O Paraná, além de ser o quarto no ranking, com 2.011 hectares perdidos no período, é um destaque negativo por ter sido observado um aumento de 50% na taxa de desmatamento do Estado. Já os destaques positivos são Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, que tiveram redução de desmatamento de 93% e 92% respectivamente. Pernambuco foi o único Estado que perdeu área de manguezal: 17 hectares. Os manguezais funcionam como berçários marinhos e são áreas muito importantes para atividades como a pesca. Na Mata Atlântica, o total de vegetação de mangue corresponde a 224.954 ha, sendo que Bahia (61.478 ha), Paraná (33.422 ha), São Paulo (24.891 ha) e Sergipe (22.959 ha) são os Estados que possuem as maiores extensões.

Já o maior desmatamento na vegetação de restinga (observada ao longo do litoral) aconteceu em São João da Barra (RJ), com 937 hectares, para implantação do Superporto do Açu. O município foi também o campeão de desmatamento no período. Nessa região, porém, foi criado o Parque Estadual da Lagoa do Açu, em Campos dos Goitacazes e São João da Barra, com total de 8.252 ha, e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Caruara, em São João da Barra, com 3.844 ha.
A vegetação de restinga na Mata Atlântica equivale a 570.690 ha.

São Paulo possui a maior extensão (206.308 ha), seguido do Paraná (100.335 ha) e Santa Catarina (77.336 ha). Além do Rio de Janeiro, também foi observada a supressão de restinga na Bahia (32 ha), no Ceará (319 ha), em Santa Catarina (257 ha) e em Sergipe (10 ha). No país todo a restinga sofre com os empreendimentos, obras de infraestrutura e especulação imobiliária – as construções de casas, hotéis e resorts acabam retirando a vegetação para poder ficar com o "pé na areia".

Agora, os municípios com maior porcentagem de vegetação nativa estão no Piauí: Tamboril do Piauí e Guaribas mantêm 96% da área original de Mata Atlântica. Guaribas também é o município com a maior área de vegetação nativa: 176.794 hectares. A tabela a seguir indica os desflorestamentos/decrementos (dec.), em hectares, somente das florestas nativas (sem contar mangue e restinga), observados nos períodos de 2012, 2011-2012 e os comparativos com os desmatamentos observados em 2011 e 2010-2011.

Histórico do desmatamento
Nos últimos 27 anos, a Mata Atlântica perdeu 1.826.949 hectares, ou 18.269 km2 – o equivalente à área de 12 cidades de São Paulo.
Confira o total de desflorestamento na Mata Atlântica identificados pelo estudo em cada período:
Período 1985-1990: 536.480 ha
Período 1990-1995: 500.317 ha
Período 1995-2000: 445.952 ha
Período 2000-2005: 174.828 ha
Período 2005-2008: 102.938 ha
Período 2008-2010: 30.366 ha
Período 2010-2011: 14.090 ha
Período 2011-2012: 21.977 ha

terça-feira, 4 de junho de 2013

VIRADA SUSTENTÁVEL – CRIANÇAS E BICHOS






No Parque da Água Branca acontece no sábado e domingo, dias 8 e 9, às 11h e às 15h, o teatro infantil “A União dos Bichos”. Uma Coruja muita esperta, vendo que o meio ambiente está sendo destruído, resolve reunir um animal de cada continente para que juntos consigam fazer as pessoas preservarem o planeta. Na sequência, outro espetáculo infantil: “O Super Reciclável”. Esse herói vai ensinar que, por meio da reciclagem, podemos salvar o planeta do terrível monstro da poluição. No domingo, ás 11h, tem ainda a peça “Para onde vai, de onde vem?”, onde em um dia de muito sol, Pato e Berê resolvem se refrescar na pequenina piscina inflável que fica no quintal de suas casas. Mas a água, de repente, some. A aventura começa quando eles resolvem descobrir o paradeiro da água. E às 15h, o desfecho da programação teatral infantil é a peça “Lápis cor da pele”. A professora do Pato passa uma tarefa: desenhar a vizinhança.  Depois de passar a tarde inteirinha observando as pessoas do seu bairro, Pato descobre que cada um tem uma cor de pele diferente. Que incrível! As pessoas são coloridas! – ele deduz. O Parque da Água Branca fica na Av. Francisco Matarazzo, 455. Todas as atrações são gratuitas.

VIRADA SUSTENTÁVEL. PARA QUEM TEM UM PÉ NO FUTURO!




                
                Foto Patricia Tiemi - Ibirapuera

A terceira edição da Virada Sustentável acontecerá em São Paulo, de 6 a 9 de junho, com mais de 620 atividades e atrações distribuídas por mais de 100 espaços de São Paulo, muitos ao ar livre. Tem muita coisa legal: cinemas nos parques, piqueniques com som de primeira qualidade, festival de tecnologias sociais, rodas de conversa com pessoas inspiradoras, exposições de arte e de fotografia, muitas oficinas, teatros, jogos, brincadeiras, feiras de troca… Impossível ficar parado ou não se envolver com tanta coisa bacana e que carrega a mensagem mais importante do nosso século: sustentabilidade. A programação do evento pode ser conferida em: http://goo.gl/pIUwZ. Site oficial www.viradasustentavel.com. Ah... tudo de graça!!! Gostou? Então dá uma espiadinha na Virada do ano passado.

                                                         Foto Juliana Nobel

                                                  Foto Patricia Tiemi - Comida Orgânica

Foto Patricia Tiemi

 Foto Ednei Lopes

Foto Valeria Loro



QUER AJUDAR A TRANSFORMAR A CIDADE? TEM UM PROJETO OU QUER FAZER PARTE DE UM? PARTICIPE DO FESTIVAL DESSA SEXTA DIA 7


 
Virada Sustentável promove festival de iniciativas transformadoras na cidade
 
Hortas urbanas. Piqueniques comunitários em praças. Revitalização e ocupação de espaços públicos com arte. Redes sociais de bairros. Mapeamentos colaborativos. Essas são apenas algumas das centenas de iniciativas promovidas por grupos e coletivos de todas as regiões de São Paulo que estão mudando a cara da cidade para melhor. No próximo dia 7 de junho (sexta-feira), no Centro Cultural São Paulo (CCSP), será possível conhecer de perto e interagir com várias dessas iniciativas de transformação do espaço urbano. Será realizado ali o “I Festival de Tecnologias Sociais – Como Virar Sua Cidade”, que reunirá dezenas de coletivos e organizações que trabalham com esse tema, criando uma agenda coletiva de tecnologias sociais e articulando oportunidades e demandas na cidade.

O Festival de Tecnologias Sociais, que faz parte da programação oficial da Virada Sustentável 2013, será dividido em duas partes. Na primeira, será feito um panorama geral das iniciativas, com uma breve apresentação de cada grupo ou coletivo inscrito. Na segunda parte, com facilitação conduzida na metodologia de Open Space, os grupos se encontram e se articulam, em contato com representantes de institutos e fundações, governo e equipamentos culturais.“Será uma oportunidade única para quem se interessa e quer conhecer melhor os atores dessa pequena revolução que está acontecendo na cidade, de empoderamento do espaço público e engajamento social”, destaca o coordenador da Virada Sustentável, André Palhano.


 “Já conhecemos várias dessas iniciativas de transformação, mas é a primeira vez que elas se reúnem numa grande vitrine envolvendo outros atores da sociedade, como o setor público e as fundações”, afirma a coordenadora do Festival, Marcella Arruda, do MUDA-coletivo, acrescentando que devem ocorrer outras edições ao longo do ano.O Festival de Tecnologias Sociais – Como Virar Sua Cidade acontece no dia 7 de junho (sexta-feira) das 10h às 19h, com cadastramento a partir das 9h, na Sala Adoniran Barbosa do Centro Cultural São Paulo. É uma realização conjunta da Virada Sustentável, MUDA_coletivo, CoCriar Inovação Organizacional e Sustentabilidade, Associação Sabiá, Basurama Brasil e Fundação Fenômenos.
As inscrições para iniciativas que queiram se apresentar pode ser feita por meio de formulário online no site: https://docs.google.com/forms/d/1SuHYmudCt74JMRQ89j1MnRpmX-2UZhlduGIpUtHfUSo/viewform
Confia a programação completa da Virada Sustentável 2013 em: http://goo.gl/pIUwZ.
 

Sobre a Virada Sustentável
A terceira edição da Virada Sustentável acontecerá em São Paulo, de 6 a 9 de junho, com mais de 600 atrações distribuidas por mais de 150 locais de São Paulo. A proposta é ser um evento que contribui para ampliar a informação sobre sustentabilidade a partir de uma abordagem positiva para a população. Com a virtude de ser uma mobilização espontânea da sociedade, da qual as pessoas participam porque querem e de diversas formas, a Virada Sustentável cria, sobretudo durante os dias em que é realizada, uma oportunidade para cidadãos se informarem e se engajarem sobre o tema sustentabilidade.Idealizada por comunicadores que reconhecem a importância da abordagem positiva de um tema para gerar o envolvimento das pessoas, o evento teve sua primeira edição em 2011, quando reuniu mais de 500 mil pessoas em 482 atrações distribuídas em 78 espaços. No segundo ano, mais distribuída por São Paulo, com ações e atrações em todas as regiões da cidade, a Virada se democratizou. Reuniu em torno de 740 mil pessoas em 612 atividades gratuitas localizadas em 149 locais.

CINE MEIO AMBIENTE GRATIS NO SABADO, DIA 8, EM SP




O Cinesesc exibe dois filmes voltados para a temática de Meio Ambiente, neste sábad, às 21h, gratuitamente. Os ingressos, no entanto, precisam ser retirados com uma hora de antecedência. Um dos filmes é “O último recife” (The Last Reef 3D – Cities Beneath the Sea. Direção: Luke Cresswell e Steve McNicholas. EUA, 2012, 42 min, Livre). É uma inspiradora experiência de cinema em 3D que captura uma das mais vibrantes e diversificadas maravilhas da natureza. Recifes de corais exóticos, paredes do mar sub-ártico pulsando com anêmonas e crustáceos: esses locais de biodiversidade são tão vitais para nossas vidas como as florestas tropicais. Filmado em Palau, Ilhas Vancouver, Polinésia Francesa, México e Bahamas usando tecnologia 3D, o filme nos leva em uma viagem mundial para explorar a conexão de nossas cidades em terra com o complexo e paralelo mundo dos corais de recife no fundo do mar. 

O Planeta Z (Planet Z. Direção: Momoko Seto França, 2011, 10 min, Livre) completa a exibição especial. Em algum lugar do Universo, no Planeta Z, um milagre acontece. Um jato de água brota e dá a luz a uma nova vida: plantas. Um planeta deserto se tornou um planeta verde... Diferentes espécies convivem. Mas, pouco a pouco, elas invadem a terra verde, e destroem a vida idílica. Os esporos tóxicos matam as plantas e transformam o planeta em uma terra bolorenta... Mas depois de destruir toda a vegetação, o futuro do bolor parece ser terrível. 

CineSESC
Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César
São Paulo / SP
Fone: (11) 3087-0500

Entrevista Internacional: Conheça J`accuse, o cãopanheiro de Lupin (Série Netflix)

Quem acompanha a série "Lupin" da Netflix já deve ter se encantado com o cachorrinho adotado pelo personagem Assane Diop, interpr...