sexta-feira, 14 de junho de 2013

A DITADURA VOLTOU? TUDO INDICA!



São Paulo está entrando em guerra? Levemos em consideração tudo: truculência policial, vandalismo por parte de alguns manifestantes, agressões gratuitas e violentas de PMs à imprensa e população em geral. Só da Folha, sete jornalistas agredidos e uma repórter, Giuliana Vallone, atingida com bala de borracha no olho. Por sorte não perdeu a visão. Sérgio Silva, fotógrafo da Futura Press, tb foi atingido no olho e ainda corre risco de danos permanentes à visão. Isso indica que PMs miravam no rosto das pessoas. Abaixo, inclusive, acompanhem o próprio relato de Giuliana contando que foi atingida em momento em que estava parada e fora do tumulto. Outros jornalistas saíram feridos: da Carta Capital, R7, UOL, Terra, Metro, Rede Brasil Atual e Portal Aprendiz. É impossível não fazer uma comparação com o período da ditadura em que protestar era proibido. Aliás, dia 27 será votada lei que pretende incluir movimentos sociais como terroristas... exatamente como aconteceu no passado mais tenebroso de nossa história. Será o fim da liberdade de expressão? O mesmo projeto prevê aumento de pena para quem agredir autoridades como presidente da República e políticos,ou seja, assassinos à solta, sem cumprir pena, mas se alguém xingar político vai pra cadeia!



Na última manifestação a PM usou tanques blindados, helicópteros e até a cavalaria. Além da Tropa de Choque, policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e da Força Tática atuaram na repressão, totalizando efetivo de 900 homens. As manifestações acontecem num clima já bastante "quente" em SP, quando as pessoas estão sendo assaltadas e mortas na frente ou dentro de suas casas. A violência cresceu 70%. Todo mundo está com medo de ser morto por um celular ou ser incendiado vivo. Por que há tantos policias e até tropa de choque nas manifestações, mas não há o mesmo policiamento nas ruas? Em meio a esse clima de repressão policial, flagrado por câmeras e repleto de testemunhas, ainda tem gente dizendo que sente saudade da ditadura. Certamente são pessoas que não andam de ônibus e não sabem o que é chegar esgotado no trabalho ou em casa depois de uma condução absolutamente lotada. O transporte público (no que se refere aos ônibus) não melhorou de qualidade, então o que justifica o aumento?



Houve vandalismo? Sim... sempre há pessoas mal intencionadas infiltradas em todos os protestos. Mas há também a truculência policial que faz a massa de manifestantes entrar em pânico. Para que as balas de borracha? Para que os cães? A PM já tem escudo, capacete, cassetete, colete, gás lacrimogênio e gás pimenta. E usa tudo!!! Precisa mais? Se tem uma coisa que não mudou desde os tempos da ditadura é a ação policial em meio a protestos. Continuam tratando como se fosse uma guerra civil, mas não é, pois, os manifestantes, em geral, não estão armados.E o que isso gera? Insatisfação geral. E mais violência e revolta de ambos os lados. E faz as pessoas pensarem: pera aí... cadê o direito de protesto? Todo mundo tem um filho, sobrinho, amigo ou vizinho no tumulto. E sabem que não são bandidos. Então por que essa violência toda? Assim, do protesto de uma minoria contra o aumento de 20 centavos na passagem, a coisa vai crescendo para revoltas maiores.



Abaixo a matéria que trata da lei que pretende incluir movimentos sociais como terroristas e, na sequência, links de outras matérias e o relato da jornalista da Folha postado em seu facebook::



O GLOBO
Publicado: 13/06/13 - 16h27
BRASÍLIA — A possibilidade de inclusão de ações violentas de movimentos sociais, como o MST ou Movimento Passe Livre (que organizou as manifestações contra alta da passagem de ônibus em São Paulo) na nova lei que define os crimes de terrorismo, provocou um impasse nesta quinta-feira na Comissão mista do Congresso criada para consolidar a legislação federal e regulamentar dispositivos da Constituição de 1988. Com a realização de grandes eventos religiosos e esportivos no país, a aprovação de projeto de lei com a definição penal do crime de terrorismo terá prioridade na comissão. Mas a votação foi adiada para o dia 27, sem consenso entre o sub-relator do tema segurança pública, Miro Teixeira (PDT-RJ), que é contra parte do parecer do relator geral, Romero Jucá (PMDB-RR), que abre essa possibilidade de inclusão dos movimentos sociais.
Pelo texto apresentado hoje por Jucá, o artigo 2 define como crimes de terrorismo: “ Provocar ou infundir terror ou pânico generalizado mediante ofensa à vida, à integridade física ou à saúde ou à privação da liberdade de pessoa, por motivo ideológico, religioso, político ou de preconceito racial ou étnico”. Miro protestou e pediu a retirada da parte que diz “por motivo ideológico, religioso, político ou de preconceito racial ou étnico”.
Quem defende suas reivindicações não pode ser enquadrado como terrorista — questionou Miro Teixeira.
— Mas e se esses movimentos reivindicatórios colocarem em risco a vida dos cidadãos! Para mim se sequestrou um avião, independente de ser um movimento social ou não, é terrorismo, independente de motivação — questionou o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), apoiado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT).
— Mas e se o movimento social, para defender suas reivindicações, sequestra um avião, solta um bomba, faz um atentado ou explode um avião? — continuou Jucá.
Miro sustentou então, que se isso acontecer, os responsáveis vão responder por homicídio e ou pelos crimes praticados.
— Tenho medo dessa amarração ideológica, religiosa ou por preconceitos raciais. Se deixar no texto essa parte das motivações, vai gerar sete mil interpretações — argumentou Miro.
Sem acordo, Jucá prometeu apresentar um outro texto na semana que vem, retirando a parte criticada pelo sub relator.
— A ideia não é enquadrar os movimentos sociais. É preciso buscar um caminho para não confundir protestos com terrorismo — recuou Jucá.
Miro também protestou e deve ser mudado o parágrafo 2º desse mesmo artigo, que prevê o aumento da pena em 1/3 se o crime for praticado contra autoridades: presidente da República, do Senado e Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF). Miro argumentou que esse entendimento já estava superado pela Lei de Segurança Nacional (LSN), e o crime contra autoridades não poderia ser considerado mais grave do que se praticado contra o cidadão comum.
As penas serão aumentadas até a metade, se as condutas forem praticadas durante grandes eventos esportivos, culturais, educacionais, religiosos, de lazer ou políticos, nacionais ou internacionais.
É desagradável repetir a técnica e a mentalidade da LSN, que considera mais intocáveis as autoridades do que o cidadão comum — disse Miro.
O senador Aloysio Nunes sugeriu, então, que aproveitassem a discussão da lei do terrorismo para atualizar a Lei de Segurança Nacional.
— Não é hora da gente aproveitar e pentear essa Lei de Segurança Nacional que está completamente superada? Temos que dar uma boa limpada nisso — disse Aloysio, recebendo do presidente da Comissão Cândido Vaccarezza (PT-SP), a incumbência de apresentar um estudo sobre o assunto nas próximas reuniões.
O parecer de Jucá da lei antiterrorismo prevê pena máxima de 30 anos de prisão, sem progressão de penas, e, por outro lado, isenção total de pena para o envolvido que colaborar com as investigações. Mas Miro quer aprimorar o texto, deixando claro que o beneficio só se aplica a agente que não seja reincidente. Se já praticou um ato de terrorismo anterior, perde o benefício.
— O mundo todo está se preparando para lutar contra o terrorismo. Aqui no Brasil, depois de 25 anos da Constituição, temos que preencher esse hiato —disse Jucá.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/votacao-de-lei-sobre-terrorismo-fica-para-dia-27-com-impasse-sobre-inclusao-de-movimentos-sociais-8679479#ixzz2WCeZwOcx
© 1996 - 2013. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 



Veja tb matéria do IG e UOL sobre repressão policial:

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/06/14/existe-terror-em-sp-o-dia-em-que-pms-atiraram-a-aplausos-e-a-pedidos-de-nao-violencia.htm?cmpid=cfb-cotidiano-news&fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582 





Relato da repórter da Folha:

Queridos,
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a todas as manifestações de carinho e preocupação recebidas dos amigos e também de pessoas que não tive a oportunidade de conhecer. Vocês são incríveis.

Agora, o boletim médico: passei a noite no hospital em observação. A tomografia mostrou que não há fraturas nem danos neurológicos. A maior preocupação era o comprometimento do meu olho, que sofreu uma hemorragia por causa da pancada. Felizmente, meu globo ocular não aparenta nenhum dano. E agora, ao acordar, percebi a coisa mais incrível: já consigo enxergar com o olho afetado, o que não acontecia quando cheguei aqui. Fora isso, estou muito inchada e tomei alguns pontos na pálpebra.

Sobre o aconteceu: já tinha saído da zona de conflito principal --na Consolação, em que já havia sido ameaçada por um policial por estar filmando a violência-- quando fui atingida. Estava na Augusta com pouquíssimos manifestantes na rua. Tentei ajudar uma mulher perdida no meio do caos e coloquei ela dentro de um estacionamento. O Choque havia voltado ao caminhão que os transportava. Fui checar se tinham ido embora quando eles desceram de novo. Não vi nenhuma manifestação violenta ao meu redor, não me manifestei de nenhuma forma contra os policiais, estava usando a identificação da Folha e nem sequer estava gravando a cena. Vi o policial mirar em mim e no querido colega Leandro Machado e atirar. Tomei um tiro na cara. O médico disse que os meus óculos possivelmente salvaram meu olho.

Cobri os dois protestos nesta semana. Não me arrependo nem um pouco de participar desta cobertura (embora minha família vá pirar com essa afirmação). Acho que o que aconteceu comigo, outros jornalistas e manifestantes, mostra que existem, sim, um lado certo e um errado nessa história. De que lado você samba?

quinta-feira, 13 de junho de 2013

PODE SER A GOTA D`AGUA



 
UMA GOTA DE 20 CENTAVOS!
 
Vejam o excelente texto do jornalista Aurélio de Oliveira abaixo. Nos demais posts sobre a manifestação, vejam tb texto do jornalista Ricardo Kotscho que, aos 65 anos de idade, vivenciou a ditadura e sabe bem o que fala e,no texto "destaque" do blog, vejam como a manifestação se alastra até por outros países. O protesto deixou de ser apenas contra o aumento da tarifa de ônibus. Passou a ser pela liberdade de expressão. Afinal... estamos numa democracia ou não?
Texto do Aurélio:

Se me pedissem para escolher uma música para explicar o que vem acontecendo em São Paulo e em outras capitais, eu apontaria para a música Gota d’água, do Chico Buarque. Em um trecho da letra ele diz: “Deixe em paz meu coração. Que ele é um pote até aqui de mágoa. E qualquer desatenção, faça não. Pode ser a gota d’água!” E o prefeito Haddad fez! Foi desatento com a população paulistana e pingou uma gota de 20 centavos no apertado orçamento dos cidadãos. Deu no que deu!

Como explicou meu amigo jornalista João Franzin, da Agência Sindical, o Haddad acertou no conteúdo e errou na forma. Ele deveria, em rede pela TV, apoiado, sei lá, por um economista e por um advogado, explicar à população a razão do aumento. Foi desatento e essa gota de 20 centavos transbordou um pote até aqui de mágoa. Mágoa com o transporte público, mágoa com a Educação, mágoa com a Saúde, mágoa, mágoa, mágoa, mágoa...

O aumento não é incorreto, feito até abaixo da inflação. O problema foi a atitude de prepotência, característica de quem está no poder, com que ele aumentou as tarifas de transporte público. Sim, porque 20 centavos não paga nem a gota de adoçante que eu acabei de pingar no meu café de dois reais.

Por isso a cidade vem transbordando em manifestações onde já vimos de tudo, além de ver um povo pacífico em uma manifestação democrática. Vimos baderneiros, talvez teleguiados, promovendo quebra-quebra do patrimônio. Vimos policiais, em sua maioria despreparados para situações de pressão, usando balas de borracha, bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Vimos um policial quebrando o vidro da própria viatura para incriminar manifestantes. Ficamos chocados com a imagem da jornalista da Folha com o rosto, depois de atingido por uma bala de borracha, coberto de sangue. Um fotógrafo, também trabalhando, pode perder a visão em um dos olhos pelo mesmo motivo: uma balaço de borracha. Vimos pessoas na varanda de um apartamento, fotografando a manifestação, sendo atingidas por bombas de gás. Também vimos um jornalista sendo preso porque estava portando uma perigosíssima... garrafinha de vinagre! Depois ouvimos um comandante da PM dizendo que vinagre também pode ser usado para fazer bombas. Rimos à beça disso!

O que podemos inferir disso tudo, na minha opinião, é que há algo de nobre no reino da pauliceia, ainda que desvairada como diria o grande Mário de Andrade. A mim parece que um paradigma está sendo quebrado: o do carneirismo. É verdade! Essas manifestações contra o aumento das tarifas de ônibus e metrô é um exemplo eloquente de que o povo não é mais besta e exige seus direitos! Não aceita mais imposições que vêm de cima para baixo. Baixar um aumento sem abrir um diálogo com a sociedade civil é um perigo para a democracia. Pode ser a gota d’água...

HOJE RESGATEI UM HUMANO


"Os seus olhos encontraram os meus, enquanto ela caminhava pelo corredor olhando apreensivamente para dentro dos canis. Imediatamente senti sua necessidade e sabia que tinha de ajudá-la. Abanei minha cauda, não tão entusiasticamente para não assustá-la.
Quando ela parou em frente ao meu canil, tampei sua visão para que não visse o que eu tinha feito no canto de trás. Não queria que ela soubesse que ninguém ainda havia me levado para um passeio lá fora. Às vezes, os funcionários do abrigo estão muito ocupados e não gostaria que ela pensasse mal deles.
Enquanto ela lia as informações a meu respeito, no cartão pendurado na porta do canil, eu desejava que ela não sentisse pena de mim, por causa do meu passado. Só tenho o futuro pela frente e quero fazer diferença na vida de alguém. Ela se ajoelhou e mandou beijinhos para mim. Encostei meus ombros e minha cabeça na grade, para confortá-la. As pontas de seus dedos acariciaram meu pescoço; ela estava ansiosa por companhia. Uma lágrima escorreu pelo seu rosto e, então, elevei uma de minhas patas para assegurá-la de que tudo estaria bem.
Logo, a porta de meu canil se abriu e o seu sorriso era tão brilhante que, imediatamente, pulei em seus braços. Prometi mantê-la em segurança. Prometi estar sempre ao seu lado. Prometi fazer todo o possível, para ver aquele sorriso radiante e o brilho em seus olhos...
Tive muita sorte dela ter vindo até meu corredor. Há ainda tantas pessoas por aí, que nunca caminharam por esses corredores... Tantas para serem salvas... Pelo menos pude salvar uma.
Hoje resgatei um humano!"


Obs.: Não sei quem é o autor. Esse texto é divulgado desde 2009 pelas redes socais, sites e blogs... e tb tem videos no you tube, mas como sendo de autor desconhecido. Se alguém souber o autor, me avise por favor. Gostaria de dar crédito.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A ESCRITORA QUE AMAVA CÃES



  
Dia 14 tem início uma exposição na Casa onde Hilda Hilst viveu e escreveu ao lado de seus muitos cães - uma paixão que ela teve desde criança. Vejam esse poeminha que lindo! Coisas pra se ter muito cuidado: os sonhos, o escuro, o fogo, o gelo fino, as alturas, as palavras, os objetos cortantes, os sorrisos... os outros.  
 
Obras inéditas inspiradas no trabalho de Hilda Hilst 

A Casa do Sol - Instituto Hilda Hilst e o Ateliê Aberto, ambos situados em Campinas (SP), inauguram em 14 de junho, às 19h, a exposição do projeto “Poemas aos Homens de Nosso Tempo – Hilda Hilst em Diálogo”, que apresenta resultado de residência artística (um mês) de cinco artistas de brasileiros de diferentes estados - Paulo Meira (PE), Nazareno (SP), Divino Sobral (GO), Thiago Martins de Melo (MA) e Adir Sodré (MT). Eles foram convidados a mergulhar na vida e obra da escritora Hilda Hilst a fim de produzirem trabalhos e conteúdos inéditos, desdobrados em uma exposição no Ateliê Aberto e uma publicação gratuita, criada pela designer Daniela Brilhante (PE). O projeto é uma curadoria conjunta entre o Ateliê Aberto, Jurandy Valença (diretor de projetos do Instituto Hilda Hilst) e a curadora e critica de arte Ana Luisa Lima, editora da revista Tatuí. 
 
 
Selecionado pelo Programa Rede Nacional Funarte 9ª edição, “Poemas aos Homens de Nosso Tempo – Hilda Hilst em Diálogo” é uma evocação à série de poemas reunidos no livro “Júbilo, Memória e Noviciado da Paixão” (1974). Publicada em plena ditadura, a obra utiliza vozes masculinas como repertório poético-político no qual a escritora estava imersa naquele momento. Nesse sentido, os cinco artistas convidados e suas criações passam a representar as vozes políticas contemporâneas de Hilda Hilst. 


Após um período de imersão e criação, os artistas apresentam produções inéditas em variados suportes, entre eles, pintura, desenho, instalação e performance.  Adir Sodré realiza uma instalação e uma performance no dia da abertura. Divino Sobral apresenta uma instalação composta de uma grande pintura na parede, fotografia e esculturas, na qual a cor vermelha – presente marcante na obra de Hilda Hilst – tem grande destaque. 
Nazareno desenvolveu uma série de 15 desenhos inéditos com diversos manuscritos de sua autoria e fragmentos do livro “Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão”. Paulo Meira exibe uma instalação audiovisual e Thiago Martins de Melo exibe pinturas à óleo em grande formato que traz como principal elemento a figueira centenária da Casa do Sol. 
 
Casa do Sol – Instituto Hilda Hilst
Localizada a 20 km do centro de Campinas em meio à natureza, a casa em que Hilda Hilst viveu a maior parte de sua vida tem uma área de 9.000 m² e jardins tombados como patrimônio histórico, possui bibliotecas com acervo de mais de 6 mil publicações e todos os títulos publicados pela escritora, inclusive escritos particulares. Além do acervo, a casa, o mobiliário e a decoração possibilitam um mergulho dos artistas no universo da escritora. 


Ateliê Aberto
Desde 1997, é um organismo auto-gerido e inter-dependente, idealizador e produtor de projetos voltados para a cultura contemporânea. Localizado na zona central de Campinas, possui galeria, sala multiuso, quarto de residência, cozinha, CineCaverninha (sala de projeção), jardins e biblioteca.
Programa
Residência | Casa do Sol - IHH
De 17 de maio a 16 de junho de 2013
Encontro com os artistas | Ateliê Aberto
14 de junho de 2013, às 18h
 Abertura da exposição | Ateliê Aberto
14 de junho, das 19h às 22h
 Visitação da exposição | Ateliê Aberto
De 16 de junho a 27 de julho de 2013
de segunda a sexta das 14h às 19h
Visitas monitoradas sob agendamento prévio pelo telefone 19. 3251 7937 ou pelo e-mail contato@atelieaberto.art.br
Serviço
Casa do Sol - Instituto Hilda Hilst |  Rua João Caetano Monteiro, s/n, Chácara Casa do Sol, Parque Xangrilá, Campinas, SP, tel. (19) 3257-1076. http://www.hildahilst.com.br
 Ateliê Aberto | Rua Major Sólon, 911, Cambuí, Campinas, SP, tel. (19) 3251-7937. www.atelieaberto.art.br
-

A NATUREZA EM TRANSFORMAÇÃO



OBSERVAÇÃO DE PÁSSAROS: Tenho alimentado um grupo formado por 7 pardais, 3 rolinhas e um sabiá. Observá-los é divertido: os pardais são superbriguentos, mas fazem amizades com algumas rolinhas sendo que é sempre o mesmo grupo q se alimenta no local, sem dar chance pra quem não faz parte da turma. Quando o sabiá chega, todo mundo sai correndo. Se eu atraso o horário do rango, os pardais derrubam o potinho de água pra me chamar a atenção. Mas o negócio de todos eles é guloseima: painço, alpiste, bolacha... ninguém quer saber de frutinha como banana, mamão e abacate. Nem chegam perto da alimentação "saudável".

segunda-feira, 10 de junho de 2013

DELÍCIA DE LIVRARIA BEM NO CORAÇÃO DE SP!!!


Para quem AMA Livrarias a Av Paulista é, sem dúvida, o lugar ideal para mergulhar nesse mundo fantástico. Todo mundo conhece bem a Livraria Cultura e a Fnac (que são ótimas), mas o charme e clima acolhedor da Livraria Martins Fontes nenhuma outra tem. Localizada dentro de uma galeria bem pertinho da Av Brigadeiro luiz Antonio, a Martins Fontes se dedica exclusivamente a livros e reune títulos difíceis de se encontrar em lojas preocupadas com best-sellers eventuais. Aliás, essa semana saiu uma matéria no Valor Econômico elogiando justamente esse perfil da Martins Fontes, o de se debruçar sobre os "long-sellers" ou livros para ler até a eternidade! Na matéria, os irmãos Evandro (cineasta) e Alexandre (arquiteto), donos do negócio de família, contam suaS preferências e caminhos que seguiram. Alexandre confessa que seu xodó é mesmo a loja da Av Paulista, enquanto que Evandro conta que decidiu investir numa loja no Centro da cidade porque é, tradicionalmente, um importante lugar para se manter uma boa livraria (vide materia do Valor Economico acessando

http://www.martinsfontes-selomartins.com.br/upload/imprensa/Uma%20familia%20entre%20livros.jpg).


Os maiores investimentos da Editora Martins Fontes recaem sobre guias de viagem e literatura infantil. E os títulos estrangeiros prediletos da empresa são aqueles, como dito antes, que têm potencial para durar nas prateleiras - leitura para hoje, amanhã e sempre. Por isso tudo, recomendo a Martins Fontes da Paulista que, aliás, é tb minha xodó. O espaço é aconchegante e totalmente com "cara" de livraria mesmo, só que no estilo contemporâneo. No primeiro andar tem o Café, que é outro espaço delicioso. E no auditório dezenas de palestras e cursos dos mais variados temas gratuitos ou com preços acessíveis que podem ser conferidos no site www.martinsfontespaulista.com.br


Penso, logo, existo e me expresso! Decifre o que eles estão sentindo!

Embora o filósofo Descartes tenha ficado mundialmente famoso com a frase "Penso, logo, existo" que na época foi associada apenas a...