sábado, 30 de abril de 2016

GATO PARTICIPA DE CASAMENTO DOS TUTORES


Um gatinho preto, de patinhas e peito brancos, chamado Menino Vargas, foi o “Cavalheiro de Honra” no casamento de Luiz e Layssa na Philadelphia (EUA). Ele, inclusive, usou gravatinha igual ao “pai adotivo” e se comportou direitinho até o final da cerimônia. Layssa conta que providenciou uma pessoa para cuidar dele durante o evento e deu as crianças bolinhas de sabão para distraírem Menino. “Ele adora esse tipo de brincadeira! Ninguém acreditou que ele pudesse participar do casamento, mas deu tudo certo” – diz a “mãe adotiva” orgulhosa.




Menino nasceu em uma oficina mecânica e é filho de uma gata chamada “Menina”. De índole mansa e muito comunicativo, já fez amizade com uma pit bull da casa vizinha e recentemente travou contato com uma yorkshire da vizinhança. Layssa conta que nos EUA a maior parte dos gatos é criada solta. Ela também solta Menino, mas fica de olho nele e nunca o deixa sozinho. 

Ele também passeia de peitoral assim como a Ághata Borralheira, sua mais recente amizade estrangeira. Ághata é uma gatinha preta que também tem “botinhas e luvinhas” brancas, e queixo branco como Menino. Ela protagoniza histórias da literatura clássica buscando acabar com o preconceito contra os gatos pretos e incentivar crianças e adultos a amarem animais de todas as cores. Para saber mais e participar dessa iniciativa acesse o facebook Ághata Borralheira https://www.facebook.com/aghataborralheirabook/ 

                                                                    Menino Vargas

                                                              Ághata Borralheira

sexta-feira, 29 de abril de 2016

GATOS EM BRECHÓ DA ÁFRICA DO SUL


Uma protetora de gatos teve a ideia de manter um brechó para manter os gatos que resgata. E eles acabaram virando atração do lugar. Ficam naturalmente espalhados pela loja dando um toque especial aos objetos antigos ou descartados. Visivelmente bem tratados são alvo das câmeras de turistas que visitam Johanesburgo e que têm um motivo a mais para comprar alguma coisa. Fica a dica para protetoras que possam abrir em suas próprias casas um espaço assim. Fotos? Rosemary Polycarpo em viagem a Johanesburgo






segunda-feira, 25 de abril de 2016

FILME SOBRE A PSIQUIATRA QUE AMAVA GATOS ESTREIA DIA 28


Que delícia! Estreia dia 28 de abril, no Cine Caixa Belas Artes (SP),  o filme "Nise - O Coração da Loucura", sobre a história de Nise da Silveira, psiquiatra que implantou terapia com animais, especialmente com gatos, em hospitais psiquiátricos. Mas já está em exibição em outros cinemas da Av Paulista como o PlayArte Bristol, Shopping Cidade SP e Reserva Cultural (e tb no Espaço Itaú da Rua Augusta). Além de trabalhar a afetividade dos pacientes com os animais, Nise investiu na "arte" contida nos internos. Eles tiveram oportunidade de expor em pinturas e outros trabalhos artísticos tudo o que sentiam, sonhavam, desejavam. Nise tinha um gatinho, o Carlinhos, que era seu companheiro de todas as horas e aparece com ela em muitas fotos. Sabiam que ela esteve presa? E que teve muita dificuldade para convencer outras pessoas de que o melhor tratamento não era o de eletrochoque e remédios? Assistam! Levou o Troféu de Melhor Filme em Festival de Tóquio e percorreu vários países colecionando elogios de críticos e público. Glória Pires é quem faz o papel de Nise e em entrevista à TV Cultura a atriz disse que amou esse trabalho. Vejam trailer do filme e fotos abaixo:

Trailer http://www.adorocinema.com/filmes/filme-240724/trailer-19549122/




segunda-feira, 18 de abril de 2016

DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL. MAS ONDE ESTÃO OS PERSONAGENS NEGROS?



HOJE É O DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL. A data de 18 de abril foi escolhida por ser nascimento de Monteiro Lobato, famoso pela criação do Sítio do Pica-Pau Amarelo, considerado um dos maiores clássicos da literatura brasileira. Lobato é autor também de “Caçadas de Pedrinho” – livro que passou a gerar muita polêmica nos últimos anos devido ao tratamento dado aos personagens negros. Em 2014 o Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou um parecer sugerindo a exclusão do livro Caçadas de Pedrinho das escolas públicas - sob a alegação de que a obra trazia conteúdo discriminatório.

Veja alguns trechos:
Pg 26: “Tia Anastácia tem carne preta”
Pg 39: “Tia Anastácia... trepou que nem uma macaca de carvão”
Pg 41: “E você, pretura?” – Emília pergunta à Tia Anastácia.

O livro é de 1933, ou seja, 45 anos após a abolição da escravatura no Brasil. Algumas pessoas defendem Lobato dizendo que ele quis destacar em suas histórias o tratamento dado aos negros, mas estudiosos argumentam que os tratamentos mostrados nos livros podem reforçar o preconceito nas crianças. Eu, particularmente, acho bem mais provável a segunda opinião. Afinal, é na infância que formamos muitos de nossos conceitos. É inútil tentar combater o racismo em adultos se eles crescem se encantando com histórias onde o negro nunca é herói, príncipe ou princesa. Daí um adulto chama um negro de “macaco” na rua e isso é crime de racismo. E é mesmo, mas foi plantado lá trás, nas aparentemente “inocentes” histórias infantis como as de Monteiro Lobato.


A figura do negro em Monteiro Lobato. Marisa Lajolo
http://www.unicamp.br/iel/monteirolobato/outros/lobatonegros.pdf
Cartilha Preconceito não é legal: a intolerância e a lei http://www.faac.unesp.br/extensao/convdiversidade/cartilha.pdf

CRIANÇAS MATANDO ANIMAIS SELVAGENS

Mas há outro aspecto a observar nesse livro tão consagrado e até hoje bastante indicado para crianças: a caça aos animais selvagens. Pedrinho arma uma cilada para uma onça-pintada (animal cada vez mais raro em nossas matas) e ela é morta de forma violenta pelas crianças. Isso faz com que outros animais se rebelem contra a turma de Pedrinho, mas eles conseguem escapar e ainda aprisionam um rinoceronte no sítio alegando amizade com o bicho que fugira de um zoológico. OU seja: TUDO ERRADO!

A história motiva as crianças a temerem animais selvagens e tratarem-nos como inimigos. Motiva a CAÇA! Motiva o desrespeito à fauna! Dá para defender a obra nesse quesito?

                                           Ághata com figurino da Chapeuzinho Vermelho

Pensando em todos esses aspectos, especialmente aos ligados ao negro, é que estou produzindo uma série de histórias infantis baseadas em obras clássicas onde o negro grande destaque na figura de uma gatinha preta, a Ághata Borralheira. Ela ocupa o lugar de personagens principais que sempre foram retratados como brancos, procurando inserir o negro no universo infantil e também ajudando no combate ao preconceito contra animais pretos. 

Enquanto as histórias estão sendo produzidas, ricamente ilustradas com fotos da Ághata verdadeira (porque de fato ela existe e é uma de minhas três gatinhas), criei uma página no facebook com muitas fotos e vídeos divertidos com a Ághata para começar a divulgação desse trabalho. Acesse https://www.facebook.com/aghataborralheirabook/


Curta a página e ajude a espalhar essa ideia! Sugira a grupos ou pessoas que lutam contra o racismo. O respeito deve ser cultivado na infância para que não se tenha que ficar punindo ações racistas em adultos. E já está mais do que na hora da gente mudar esse cenário! Ajude a plantar essa semente!

Texto: Fátima ChuEcco

quarta-feira, 6 de abril de 2016

MINICURSO PARA APRIMORAR RELEASES E RELACIONAMENTO COM MÍDIA


Minicurso “Feedback de jornalista para aprimorar releases e ações de assessoria de imprensa"
Ministrado dentro das agências ou departamento de comunicação das empresas, com duração de duas horas - Inclui "Consultoria Breve" de releases da agência/empresa
Ou fora da agência para grupos fechados de no mínimo 15 pessoas

Já pensou:
Por que um assessor de imprensa por vezes não enxerga onde sua estratégia de comunicação está falhando?
Seria o texto, as fotos (inadequadas ou ausentes), o modo de abordagem, a ausência de elementos jornalísticos sustentando o release, a falta de diálogo construtivo com o cliente ou um pouco de tudo isso?

Depois de passar por diversas redações de jornais como Diário de SP e Correio Popular de Campinas, programa de TV como o SBT Repórter, revistas e portais, e liderar durante seis anos consecutivos a divulgação de todos os eventos do Consulado da Austrália no Brasil, inclusive durante a Copa 2014, reuni uma série de dicas que podem ser bastante úteis aos assessores de imprensa em qualquer fase da carreira.



São mais de 25 anos atuando como jornalista (repórter, repórter especial e editora) incluindo 15 como assessora de imprensa em Jobs para Páscoa da LactaAon(multinacional líder em gestão de pessoas e riscos), consulados e embaixadas presentes em bienais de arte e feiras de Educação/Turismo. Experiência como assessora de imprensa junto ao Sebrae e em feiras de negócios de diversas áreas.

A vivência intensa em redações de veículos diários, semanais (impressos e TV) e online facilitou a compreensão do que é mais importante inserir e destacar num release. Também me permitiu ter uma visão crítica-construtiva de textos de divulgação e formas mais efetivas de conduzir e ilustrar as pautas.

Nesse minicurso passo um feedback como jornalista que recebe mais de 300 emails diariamente de agências de todo o Brasil. E posso dar dicas de como vender uma pauta assumindo uma postura mais próxima de outro colega de profissão (o jornalista de veículo), entendendo suas necessidades e motivações para transformar um release em matéria.

Mesmo atuando como assessora de imprensa há 15 anos, nunca me afastei das redações de veículos de comunicação e essa chance de estar presente nos "dois lados da moeda" simultaneamente ampliou bastante minha visão sobre o trabalho de assessoria de imprensa resultando em diversos cases de sucesso que são expostos durante o curso e que podem servir de inspiração.



Até 2015 fui assessora do Projeto Tecendo as Águas, do Instituto Supereco, patrocinado pela Petrobrás e Chevrolet, além de escrever para diversas revistas. Com a finalização desse projeto ambientalista estou retomando minhas palestras e cursos que já foram ministrados na livraria Martins Fontes da Av Paulista entre 2013 e 2014. Agora retomo essa atividade com ainda mais cases e dicas aplicáveis à assessoria de imprensa.

Consultoria Breve  - Ao final do curso analiso dois releases da agência que tenham sido enviados para mim previamente e que servirão de referência para ajustes que podem ser necessários ou aprimoramentos diversos.

Inovando e abrindo o leque de atuação - Em tempos de crise é necessário inovar e ampliar a atuação junto aos clientes para garantir sua permanência nas agências. Por isso também cito vários cases de sucesso em que expandi minha atuação oferecendo soluções criativas para eventos, campanhas e posturas junto ao público consumidor.

Parte de minha trajetória pode ser vista nos sites/portfólios abaixo. 

http://fatimachueccowork.blogspot.com.br - resumo da carreira, passagens na midia e em AI, algumas matérias
http://jornalistafatima4.wix.com/sosterra - material específico de meio ambiente/proteção à fauna
http://jornalistafatima.blogspot.com.br -  assuntos diversos/artigos


Convido ainda para ler meu recente artigo publicado portal Carreira&Sucesso da Catho no link http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/convidados/trabalho-voluntario-nao-e-de-graca#.VulpQBMzU8Y.facebook


CONTATO: jornalista.fatima@uol.com.br 

sábado, 2 de abril de 2016

MENINA APERTA INGENUAMENTE A MÃO DA MORTE



Gostaria muito que vcs lessem esse alerta e passassem para pessoas que tiveram filhos ou parentes desaparecidos. Especialmente as crianças desaparecidas, muito provavelmente, são raptadas por alguém da vizinhança e esse “vizinho” quase sempre é alguém conhecido por maltratar ou não gostar de animais. O problema é que quando uma criança some ninguém pensa nos vizinhos, nem mesmo a polícia. E, olhando as estatísticas e respectivos estudos no Brasil, me choquei ao ver que não consta rapto por serial killer entre os principais motivos... aliás, sequer se cita desaparecimento provocado por psicopatas. No entanto, há inúmeras histórias verídicas mostrando a preferência de muitos psicopatas por crianças e garotas adolescentes.

Na sexta-feira passada, dia 1 de abril, os telejornais mostraram um vídeo onde a pequena Ana Carolina Flor dos Santos, de seis anos, aparece seguindo pela rua de mãos dadas com seu assassino. O caso foi na zona norte do Rio. Ele era vizinho dos avós de Ana Carolina há 50 anos e ela o conhecia, não tinha medo dele, por isso, alguma história ele inventou para fazê-la ir com ele de forma espontânea. E assim acontece na maioria dos casos. Por que ninguém vê ou ouve essas crianças que desaparecem todos os anos, em todos os lugares, a qualquer hora do dia? Por que elas não são arrastadas à força, portanto, não gritam, não correm, não pedem socorro. Elas normalmente conhecem o raptor.


Ingenuamente Ana Carolina e muitas outras crianças são facilmente sequestradas por psicopatas dessa forma. A queixa de desaparecimento só pode ser feita depois de 24 horas, mas toda mãe e pai deveria antes disso vasculhar a vizinhança... cada casa vazia ou com moradores. Só que ninguém faz isso. O assassino de Ana Carolina era frequentemente visto dando balas as crianças do bairro. Todo mundo acreditava que ele era uma boa pessoa, incapaz de ferir uma criança. Agora... imaginem-se na pele da pequena Ana, dando a mãozinha confiante, achando que estava sendo levada por um “amigo”. A dor, a angústia e o trauma dessas crianças ao perceberem quem de fato é o suposto “amigo” é algo imensurável.

Estudos diversos mostram que a grande maioria dos psicopatas começa sua trilha de sangue bem cedo matando e maltratando animais. Depois eles migram para a tortura e assassinato de crianças e jovens e, se houver chance, também pegam mulheres e homens adultos. As vítimas são pessoas que somem sem deixar qualquer vestígio. Nem mesmo os corpos são encontrados. E por que? Apenas porque caíram nas armadilhas de psicopatas. E embora as estatísticas mostrem que quase 100% dos serial killers sejam matadores de animais, ninguém costuma investigar esses indivíduos. Uma pena porque por trás de um homem que chuta um cão ou gato indefeso quase sempre tem um homem que chuta também uma criança ou mulher indefesa e pode ser ainda um psicopata capaz de crimes terríveis.


Todas as mães e pais, e tios... todos deveriam assistir ao filme “A Troca”, estrelado por Angelina Jolie em 2009. É baseado num caso real ocorrido nos anos 20. Entre 1926 e 1929 Gordon Stewart Northcott matou, pelo menos, 20 meninos numa pequena cidade rural chamada Wineville, nos EUA. E sabe como ele conseguia pegar alguns garotos? Colocava o sobrinho de 13 anos no carro para abordar meninos entre 8 e 10 anos de idade na rua. Ele parava o carro do lado do garoto e dizia que a mãe dele tinha sofrido um acidente e estava esperando o filho no hospital. Vendo outro garoto dentro do carro a vítima ficava mais confiante e caía na cilada.

                                                    O serial killer que matou 20 meninos

Assim aconteceu com Walter Collins, de 10 anos de idade, raptado por Gordon... e assim já aconteceu com muitas crianças. Gordon foi preso e executado em 1930. E mais: sua mãe também participava dos crimes que, normalmente, eram praticados no galinheiro do sítio. Aliás, os meninos eram mantidos em gaiolas de galinhas antes de serem mortos. Um dos garotos escapou e foi encontrado muito tempo depois. Walter Collins, cuja história é retratada no filme com Angelina Jolie, nunca mais foi visto e nem seu corpo foi achado.

O assassino de Ana Carolina certamente a iludiu dizendo que alguém da família a procurava ou a atraiu para a casa dele ou outro local dizendo que tinha algo interessante para mostrar... um brinquedo, um bichinho... E ingenuamente Ana Carolina estendeu a mãozinha dela para o assassino. Então, por favor, se vcs possuem filhos pequenos ou jovens, ou se conhecem pessoas com filhos nessa faixa etária, atentem para a vizinhança e, especialmente, para vizinhos que odeiam animais, inclusive, geralmente são pessoas que espalham venenos de rato para matar cães e gatos da vizinhança (que é também um tipo de crime em série, só que em massa).

ATENÇÃO:
Vejam os números: 250 mil pessoas desaparecidas por ano no Brasil, das quais 40 mil são crianças e jovens. E esse quadro poderia ser mudado se as autoridade, polícia e população em geral ficasse mais atenta e denunciasse matadores de animais, porque é exatamente nas mãos desses psicopatas que muitas crianças encerram sua frágil trajetória.

domingo, 27 de março de 2016

ÁGHATA BORRALHEIRA CHEGA AO FACEBOOK


CURTA, PARTICIPE E COMPARTILHE A PÁGINA DA ÁGHATA BORRALHEIRA - UMA GATINHA PRETA NA LUTA CONTRA O PRECONCEITO E A DESIGUALDADE. Ela é a protagonista de uma TRILOGIA LITERÁRIA para encantar e sensibilizar crianças e adultos que em breve estará à venda em todo o Brasil. São clássicos infantis, devidamente repaginados, com as protagonistas na pele de uma gatinha preta. A intenção é inserir o negro nas histórias infantis onde heróis, príncipes e princesas sempre foram brancos e continuam sendo. 

        Ághata: "Por obséquio... o que significa esse prato vazio bem na hora do meu almoço?"

Ao mesmo tempo, os livros também colocam em destaque um animal de cor negra e despertam a atenção para o respeito e amor aos animais de qualquer cor. Nesse primeiro momento Ághata será protagonista dos livros: "Ághata Borralheira", "Ághata de botas, luvinhas e encharpe brancas" , "Ághata no País das Maravilhas", "Ághata de Neve" e "Ághata Adormecida". Idealização, texto e fotos: Fátima ChuEcco - autora dos livros "MI-AU BOOK - Um livro pet-solidário" e "MI-AU BOOK & Cia", respectivamente de 2009 e 2010.

Enquanto os livros estão sendo produzidos, interaja nos posts do facebook da Ághata com comentários e fotos. Acesse https://www.facebook.com/aghataborralheirabook/?fref=ts


A EVOLUÇÃO DOS LIVROS DE COLORIR


Engana-se quem pensa que os livros de colorir foram uma moda passageira.  É verdade que houve uma euforia passageira no início e que muita gente se decepcionou com desenhos com espaços minúsculos e livros muito semelhantes uns aos outros. Por outro lado, muita gente também se descobriu na pintura, adotou como hobby essa atividade e passou a procurar livros mais interessantes e próximos de seus gostos pessoais. 

Assim, podemos apenas dizer que esses livros “passaram” pela vida de muita gente sem causar paixão, mas cada vez mais descubro gente realmente envolvida com os livros de colorir. Uma página no facebook tem quase 40 mil membros e todo dia chovem postagens de desenhos coloridos nela. E ontem descobri uma obra que RETRATA a EVOLUÇÃO DOS LIVROS DE COLORIR.  É O ANIMORPHIA do artista filipino KERBY ROSANES.  Ele tem apenas 24 anos e já uma celebridade da Doodle Art ou, para simplificar, arte do rabisco.


Aliás, para provar que os livros de colorir vieram para ficar, basta ir até a livraria Cultura da Av Paulista. No último andar, na sofisticada seção de livros sobre fotografia, tem uma ala LOTADA de livros de colorir, na maioria estrangeiros e com todo tipo de tema: pessoas, animais, decoração, moda, flores, obras de arte, carros, mangá, heróis dos quadrinhos... tanta coisa que dá para passar o dia lá.

E entre tanto livro bom se destaca o de Kerby com belíssimos desenhos de animais selvagens com jubas ou partes do corpo formadas por centenas de outras pequenas criaturas. Um universo tão rico e encantador que até quem nunca gostou de pintar pode se interessar pela atividade. Há muitos livros de colorir com animais selvagens, mas a diferença é que Kerby retratou camaleão, matilha de lobos e chimpanzés usando relógio! Cenas inusitadas. E onde mais vamos achar um livro de colorir com o raro DRAGÃO DE KOMODO?


Quando cheguei em casa já me atirei na mesa onde estão meus lápis de cor. Foi uma viagem colorir camaleões em meio a outros seres minúsculos escondidos na floresta.  Mas atenção: esse livro é com papel reciclado que costuma chupar tinta de canetinha bem mais que papel comum branco. Por isso use apena lápis de cor e lápis de cera – como fiz na foto postada aqui do camaleão. Só uso canetinha quando o papel é branco e grosso. Abaixo algumas das fantásticas páginas desse livro que é um dos melhores que já vi para colorir...  e olha que tenho muitos, pesquiso sempre livros desse tipo. Recomendadíssimo!!!





E vale lembrar: colorir é de fato relaxante. Tira a gente desse mundo, dá asas a a nossa criatividade, nos ajuda a expressar o que há de melhor em nós mesmos, dá uma sensação de prazer e orgulho quando vemos o desenho terminado... e é um exercício pleno de cromoterapia porque à medida que a gente pinta vamos absorvendo todas aquelas cores... e isso motiva a gratidão porque é realmente um grande presente poder encher os olhos com tantas cores e tons. É uma atividade completa que mexe com os olhos, senso de estética, cérebro, mãos, emoção, dá auto-estima, afasta a solidão... substitui fácil consumo exagerado de chocolate, café, alcool, drogas ou tranqulizantes. Mas tem que tentar...

Texto: Fátima ChuEcco... jornalista que se descobriu na pintura de livros de colorir




segunda-feira, 21 de março de 2016

AÇÃO JUDICIAL INÉDITA SOLTOU CÃES DE LABORATÓRIO, MAS ELES AINDA NÃO TÊM UM LAR


Vocês se lembram deles? São 14 cães de rua usados como cobaias durante dois longos e dolorosos meses na Universidade Federal de Viçosa (MG) em 2015. Ativistas conseguiram uma ação judicial que exigiu a soltura dos animais que, apesar da liberdade, ficaram para sempre marcados com sequelas. Foram em sua maioria adotados e tratados, mas ainda restam quatro deles em SP, no sítio da ONG Cão Sem Dono: Jamal (na foto com a voluntária Valéria e com equipe da ONG), Bob, Angela e Perninha (que recebeu esse nome porque manca).  Apesar de todo sofrimento que passaram, eles têm ótima índole e muito amor para dar. Leia mais sobre os cães resgatados na minha matéria publicada hoje no portal Olhar Animal. Encante-se com esse episódio inédito na causa animal e ajude a espalhar a história desses sobreviventes. Um exemplo inspirador para ativistas, veterinários e amantes dos animais em geral. Leia em
http://www.olharanimal.org/testes-cientificos/11997-conheca-a-inedita-e-impactante-historia-desses-caes-resgatados-da-vivisseccao




sexta-feira, 18 de março de 2016

FEIRA DE ADOÇÃO COM CÃES SOBREVIVENTES DE LABORATÓRIO


PROTAGONISTAS DE UMA HISTÓRIA INÉDITA NO BRASIL,  ESSES CÃES SE TORNARAM SÍMBOLO DA LUTA CONTRA A VIVISSECÇÃO


A ONG Cão Sem Dono, de SP, estará realizando uma grande feira de adoção com 60 cães neste sábado, dia 19, das 10 às 17h, na Loja Petz do bairro Ipiranga (Av Presidente Tancredo Neves, 600). Entre os candidatos a um lar amoroso estão quatro cães que foram mantidos como cobaias na UFV – Universidade Federal de Viçosa em 2015. Por meio de procedimentos invasivos e dolorosos eles foram induzidos a uma doença chamada orteoartrite que é crônica e incurável, porém, com o tratamento adequado, podem viver bem e ter as funções todas preservadas como qualquer outro animal.

Esses quatro cães e outros dez eram plenamente saudáveis e foram retirados das ruas para servirem de cobaias. Só foram libertados das terríveis experiências devido a uma forte campanha de ativistas e população em geral que conseguiu ação judicial para soltura dos animais. Na época eu me envolvi bastante no caso, acompanhei cada passo dos protetores e fui publicando matérias que mostravam o estado dos cães antes e depois da tortura liderada por uma veterinária que há mais de dez anos recebe recursos de Orgãos de pesquisa para experimento com animais saudáveis.

                                 Os sete sobreviventes que ficaram com a ONG Cão Sem Dono

Na ocasião entrevistei especialistas que argumentaram a respeito da falta de propósito desse tipo de experimentação que resulta em apenas duas coisas: crueldade e dinheiro mal investido. O mais ético e eficiente em termos de resultados é tratar animais que realmente possuem determinada doença ou lesão. Todos os dias cães e gatos doentes morrem sem tratamento porque seus tutores não podem arcar com clínicas veterinários e procedimentos cirúrgicos. Muitas faculdades de Medicina Veterinária, infelizmente, ainda insistem em causar extremo sofrimento a animais saudáveis, muitos deles bem jovens, ao invés de testar tratamentos em animais que realmente necessitam de ajuda médica.

A ONG Cão Sem Dono ficou com sete cães de Viçosa (vide foto), sendo que três já foram adotados conforme fotos abaixo. Agora restam quatro que, junto com mais 56 animais ansiosos por um lar, estarão presentes na feira deste sábado. Alguns, como a Pelota (vide foto) já estão há anos no canil da ONG que tem, além desses, mais 200 cachorros em um sítio de Itapecerica da Serra. Vários deles estão esperando um lar há mais de 5 anos. Todos já estão castrados, vacinados e vermifugados. Os portes variam de médio a grande, e as idades variam de 1 a 10 anos.  Em cada uma das coleiras, um QR Code levará o interessado à ficha completa do animal.

                              Três ex-cobaias adotadas em feira promovida pela Cão Sem Dono

O Cão Sem Dono tem 10 anos de atuação. Muitos dos animais chegam quase mortos à ONG e passam por todo um tratamento até ficarem aptos à adoção. Por isso também aceita ajuda financeira que, no momento, devido a tantos tratamentos e “boquinhas” para alimentar, se tornou urgente. Para adotar o interessado tem que ser maior de 21 anos e apresentar documentos de identificação e comprovante de endereço. Também deverá ser entrevistado e assinar termo de responsabilidade.


Carta da Cão sem Dono – Vale a pena ler

“Viver no abrigo de uma ONG pode parecer bom para nós que estamos vendo de fora, mas para os animais é um castigo para não falar um inferno. Animal em abrigo ainda é um animal abandonado pela sociedade. E nós sabemos disso. E eles sabem também.
Cachorro gosta de pular, brincar, esperar o dono chegar do trabalho para ganhar um carinho, fazer festa, dormir gostoso em um lugar confortável, limpo e seguro. Se engana quem pensa que isso acontece em um abrigo. Lá eles passam frio e às vezes fome, pois os maiores comem primeiro e comem mais, e os pequenos muitas vezes acabam apanhando dos maiores. Muitos passam a vida presos em um canil vendo outros cães partirem para um lar ou para o céu, sem entenderem a razão de estarem presos. Um cão em um canil é solitário. E a solidão dói.

                     Pelota está desde pequenininha na ONG e, embora dócil, ainda não foi adotada

A ONG Cão Sem Dono tem um bom espaço, alimentação de qualidade e atendimento veterinário, mas está longe de ser um lar ou um local seguro para qualquer animal. Se eles pudessem falar o horror que é viver em um abrigo, certamente o fariam. Muitas vezes, basta cruzarmos com seus olhares para entendermos isso.
Hoje nós estamos com mais de 70 cães - dos 300 que abrigamos - que estão presos em canil, alguns confinados neles há mais de 5 anos, vivendo tristes, sem saberem o que é ter uma família, uma caminha quentinha e confortável, sem ter como pedir socorro.


Sendo assim, a maneira que encontramos em ajudá-los é fazer um grande evento de adoção para apresentar esses animais. São cães muito dóceis, carentes, amorosos e que tem muito a ensinar para nós. Alguns tem pouco tempo de vida e outros um pouco mais. São cães muito especiais, sofreram muito nas mãos de humanos sem coração e ainda assim tem muito amor para nos dar.
Pedimos, por eles, para que vocês ajudem a divulgar esse evento aos quatro cantos. Quanto mais gente souber dessa feira de adoção mais chances eles terão na vida.
Aproveitando, informamos também que o Cão Sem Dono, hoje, tem pouca ração e sem muitas condições de fazer qualquer coisa, pois nosso caixa está zerado, pois o pouco que tínhamos está sendo usado para esse evento de adoção do dia 19. Para conhecer as formas de ajudar acesse


quarta-feira, 16 de março de 2016

TRABALHO VOLUNTÁRIO - UMA AJUDA DE MÃO DUPLA


Nesse meu artigo publicado na Catho hoje, como colunista convidada, falo da importância que tem doar parte do nosso trabalho ou de algo que fazemos bem.  Como um bumerangue, o que vai volta. No artigo conto como minha ajuda aos gorilas-das-montanhas,da República Democrática do Congo, acabou, sem querer, gerando frutos bem interessantes como trabalhos remunerados. Frutos totalmente inesperados de um trabalho que prestei de coração, sem nem imaginar tais resultados. Espero que esse relato sirva de inspiração!
Leia em
http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/convidados/trabalho-voluntario-nao-e-de-graca#.VulpQBMzU8Y.facebook

PENSE FORA DA CAIXA

Dianna ilustra a expressão “Pensar fora da Caixa” que vem do inglês “Think outside the box” e significa pensar de forma criativa, livre...