sexta-feira, 15 de junho de 2018

Boi pula de navio, nada 10 km e se torna símbolo de resistência



Imaginem como seria nadar por quase 10 km num mar extremamente frio a fim de se salvar da morte. Foi exatamente o que fez um boizinho na madrugada do dia 14 de junho (uma das mais frias do ano) depois de pular do navio Aldelta, que estava atracado no Porto de São Sebastião (litoral norte de SP), durante a operação para carregamento de 5 mil animais rumo a algum país do Oriente Médio.
A vontade de viver fez com que esse boizinho sobrevivesse até as 7 horas da manhã em plena água gelada, quando foi avistado por uma pequena embarcação. Foi laçado e levado em segurança para a Praia das Cigarras, mas o que poderia ser uma esperança de liberdade logo se transformou num novo pesadelo.
A defesa civil foi acionada e a Cia DOCAS, que administra o Porto, enviou um caminhão guincho que içou o boizinho (já com todas as patas amarradas) como se fosse um saco de batatas. A DOCAS noticiou que o boi seria examinado pelos veterinários presentes no Porto e, se estivesse bem, seria novamente embarcado… para a morte.
Rodrigo Polacow, morador e ambientalista de São Sebastião, conseguiu fotografar o resgate e também filmar o içamento do animal. Ele conta que o boi aparentava estar bastante exausto, mas não tinha ferimentos, inclusive, chegou a ficar em pé na beira da areia, mas logo tombou de cansaço. Tanto sacrifício para, como diz o ditado, “morrer na praia”… ou quase isso.
Leia mais e veja os videos em

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Festival de carne de cachorro e gato - Espetáculo de Sadismo Coletivo


Mês de luto para quem ama cães e gatos. O espetáculo de sadismo coletivo em Yulin, na China, que começa dia 21 de junho, não é ilegal e atrai milhares de pessoas desde 2010, quando teve início essa barbárie. Entre 2 e 3 mil cães perdem a vida das maneiras mais sórdidas: a pauladas, facadas, enforcados, queimados e até mesmo jogados vivos em caldeirões de água fervente. E enquanto esperam a dolorosa morte assistem o sofrimento dos outros animais – um festival de tortura extrema, física e psicológica e, sem dúvida, uma das piores atrocidades contra os animais no planeta.



Leia matéria completa e assine a petição em 
https://www.anda.jor.br/2018/06/festival-de-carne-de-cachorro-e-gato-comeca-dia-21-na-china/

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Como Ághata Borralheira entrou na minha vida




Uma incrível história que pode ser tudo, menos coincidência

Num primeiro momento eu não a vi... pude ver apenas suas patinhas da frente... e elas eram peludas, largas e diferentes. Ághata, com pouco mais de um mês de vida, estava escondida atrás de uma geladeira numa casa vizinha. Então me chamaram por saberem que gosto de gatos e quando fui olhar só dava para ver as patinhas. Disse ao dono da casa: “É uma gata de raça. As patas são muito largas. Mas está muito assustada. Deixe-a sair daí sozinha e então fica com ela ou coloca para adoção”.

O vizinho era pai de um veterinário casado com uma veterinária. Então eu sabia que mal nenhum faria aquela bolinha preta e peluda. Fui embora. Na época estava atordoada com o sumiço de uma gatinha minha. Tinha acabado de me mudar para aquela rua e, assustada, minha gatinha fugiu quando abri a porta cheia de sacolas de compras. Eu a procurava todas as noites pelo quarteirão e, especialmente, num prédio em construção onde, geralmente, os gatos costumam se esconder e até viver.

Noite após noite chamava por minha gatinha e, embora não a avistasse, ouvia um “miadinho” vindo do prédio em obra. Então falei com o vigia e ele disse que via um gatinho bem pequeno correndo pelos entulhos e entrando na cabine dos pedreiros toda noite. Já tinha visto, inclusive, o gatinho dormindo dentro de um sapato, pois, era tão pequeno que encaixava direitinho. No entanto, era arisco e fugia quando o vigia se aproximava.



O problema é que o lugar ficava cada dia mais perigoso com madeiras, ferros e pregos por todo lado. Então, uma noite, peguei uma caixa de transporte e botei dentro um sachê bem cheiroso. Coloquei num ponto onde ficaria fácil de eu alcançar caso o gatinho entrasse para comer. Foi tenso, mas deu certo. Capturei o gatinho que depois vim a saber que era uma gatinha... a minha Ághata.

Chegando em casa pude notar, pelas largas e peludas patinhas, que se tratava do mesmo gatinho atrás da geladeira. Num primeiro momento não quis ficar com ele, mas o destino fez ele voltar para mim. Não encontrei mais minha gata desaparecida, mas já tinha em casa a Dianna e a Millah. A pequena Ághata era muito miudinha e, apesar do susto da captura, logo se socializou conosco como que adivinhando que seríamos sua família.




Carreira cinematográfica nível amador, mas feito com amor

Desde o início, Ághata demonstrou uma atração louca por SAPATOS masculinos. Ela se jogava aos pés das visitas masculinas... abraçava os sapatos com tanto gosto que parecia voltar ao tempo em que, sozinha, naquela obra, os sapatos eram seu refúgio... seu cantinho quente e de sossego. Quando as visitas não usavam sapatos, mas tênis, ela agarrava do mesmo jeito.

O talento para fotos e filmes despontou na adolescência. Fotografar e filmar a Ághata era sempre uma delícia porque ela gostava de ser o alvo das atenções. Não fugia nem se fazia indiferente... ela participava... colaborava, como se tivesse um script (roteiro) sempre em mente.



Sua índole meiga encantava as pessoas. Ághata andava bem com peitoral... como se não usasse nada. Mesma coisa com seus vestidinhos. Muita gente não acha certo gato usar roupa, mas posso garantir que Ághata adorava. Ela desfilava com eles, subia e descia móveis, fazia tudo com naturalidade e, além do mais, não vivia com eles no corpo... eram apenas figurino de seus “CURTA-METRAGENS DE BAIXO ORÇAMENTO”.

Durante todo seu tratamento médico, surpreendeu os veterinários tal sua doçura deixando-se manusear sem resistência e espontaneamente escancarando as perninhas pAra fazer ultrassom... e olha que ela fez muitos, mas muitos ultrassons.... assim como muitas vezes colheu sangue e urina... mas tolerava tudo pacificamente e no ultrassom até ronronava.



Uma GUERREIRINHA

Ághata foi castrada aos 8 meses de idade e nunca ficou doente, nunca tomou remédio nenhum até seus 8 anos de vida. Então apareceu uma tal doença intestinal que a fazia passar por episódios de extremo emagrecimento e perda de apetite. Em duas dessas crises ela foi “desenganada”.

Mas a cada crise meu AMOR por ela crescia e eu usava esse amor como ferramenta de cura – assim como no livrinho dela também é mostrado que o Amor é a razão da recuperação incrível de vários bichinhos reais. Esse amor penetrava em cada remedinho e vitamina que ela tomava. E assim Ághata se recuperava em pouco tempo e de forma surpreendente. Uma guerreirinha!



O problema intestinal já tinha dado sinais de um possível linfoma lá trás, há quase dois anos, quando o tratamento começou de forma leve, mas ela se recuperava sempre tão rápido, se enchia tanto de vida e alegria, que eu alimentava a esperança da doença não chegar a um ponto muito grave.

Na crise de janeiro ela chegou a ter corpúsculo de Heinz que acabam com o sangue levando o animal a anemia profunda e morte. A única salvação seria por meio de transfusão de sangue, mas poderia ter rejeição ou então durar apenas um ou dois meses.



Diante de uma situação tão delicada, optei por tentar salvá-la do meu jeito... “NOSSO” jeito, investindo em vitamina B12 (citoneurim) injetável (que já a tinha salvado de outras vezes), ômega 3 (ograx 500 receitado pela veterinária) e mais a medicação habitual. E mais uma vez deu certo.

Em ABRIL, para surpresa das duas veterinárias que cuidavam dela, os exames não só estavam ótimos, sem anemia nem nada errado, como até dos corpúsculos Ághata tinha se livrado – não sei se existe na literatura veterinária a expulsão de corpúsculo sem transfusão, mas Ághata foi capaz disso.



Uma doença que usa disfarce

No dia 12 de MAIO comemorei meu aniversário agradecendo mais um ano na companhia da Ághata, Dianna e Rebecca.  E Ághata estava muito bem. No entanto, alguns dias depois ela começou a perder peso novamente. Já comia pouco e começou a ter discreta fraqueza nas perninhas. Estranhamente os exames continuavam normais.

Então, nos dias 27 e 28 de maio, ela realmente demonstrou não estar se sentindo muito bem. Quase não comia, não tinha mais vontade de sair, mal andava pela casa.  Nova bateria de exames foi feita na manhã do dia 29 com pedido de resultado urgente. Então veio a bomba... o linfoma tinha avançado e muito rápido. Estava claro que se tratava de uma doença que faz uso de disfarce. Permanece estrategicamente silenciosa e escondida e, de repente, mostra a cara.



Depois do almoço ela piorou e em questão de duas ou três horas entrou em colapso. Não posso dizer que ela não sofreu nada. Mas posso agradecer por ter sido um sofrimento de poucas horas durante as quais pude estar do lado dela. Foi muito triste... muito doído... muito angustiante... para nós duas.... mas ao menos tive a chance de me despedir, de beijá-la, de repetir inúmeras vezes: eu te amo eu te amo eu te amo. E eu rezo para que em toda a viagem dela esse mantra de amor possa ter sido ouvido por ela porque "eu realmente tenho um AMOR LOUCO por você, minha linda Cinderela".

Deixo um conselho para pessoas que tratam de gatinhos com linfoma:

dêem B12 INJETÁVEL (citoneurim 5000) se seu gatinho começar a ficar sem coordenação motora. Os veterinários se dividem. Alguns acham que a vitamina piora o limfoma, outros acham que é bom dar. Eu pude ver, em todas as crises da Ághata, que essa vitamina ajudou na recuperação, pois, muitas vezes, a falta de coordenação impede que o animalzinho se alimente direito. Restabelecida a coordenação, especialmente da cabecinha, eles voltam a comer.

Dêem COBAVITAL (que é para abrir o apetite) – a Ághata respondeu muito bem durante um ano e meio a esse remédio (sempre comeu mais que a Dianna e a Rebecca), mas não respondeu à Martizapina que é um ansiolítico humano que está sendo usado em cães e gatos com finalidade de abrir o apetite. Vocês podem até tentar a Martizapina, mas se não der resultado, tentem o cobavital.

Se puderem, se a situação permitir, evitem tratamentos fortes e radicais como radioterapia etc. O quimioterápico LEUKERAN tem baixo efeito colateral, não é caro, é pequenininho e fácil de dar, e a Ághata tb conviveu muito bem com ele todo esse tempo. Remédios mais fortes a teriam levado embora muito mais cedo.

EVITEM ATUM EM LATA mesmo sendo atum em água ou natural. Os assassinos corpúsculos de Heinz (que citei acima) podem ser gerados pelo consumo de cebola e alho. A Ághata, em janeiro, comia até uma lata de atum natural em água. Na descrição do produto não vemos cebola e alho, mas em se tratando de um produto que precisa de algum condimento e conservantes, pode ser que essas latas de atum possuam sim algum componente que estimula a formação dos corpúsculos. Eu cortei o atum e, como dito acima, Ághata se livrou desses corpúsculos que estavam em grande quantidade em seu corpinho.

 E AMOR nem preciso receitar... sei que todos vcs têm de monte por seus queridos cães e gatos. E acreditem, ele é essencial, vital...




sexta-feira, 4 de maio de 2018

EVOLUÇÃO É MUITO MAIS QUE VEGANISMO



 


Deixar de comer animais é só um passo da evolução.
Deixar de comer vida (inclusive a vegetal) é o passo seguinte.
Mas a humanidade está nesse ponto?
Vejo com frequência grupos que amam animais trocando ofensas... uns porque defendem cães e gatos e outros (geralmente vegans) porque não admitem que se defenda animais domésticos e não os de consumo.

Mas... veganismo é o caminho, não o destino.
Tudo depende de um processo evolutivo que passa pelos campos biológico, cultural e emocional do ser humano... e isso leva muitos anos. Tempo suficiente pra nenhum de nós estar mais aqui. E no caso do planeta Terra há ainda um agravante nesse processo: humanos e outros animais estão em estágios evolutivos muito diferentes, o que contribui drasticamente para  a escravidão, o abuso e crueldades, sendo que os mais fortes dominam os mais fracos.


E os próprios humanos tb se encontram em estágios evolutivos diferentes.
Então... o processo fica mais longo e penoso porque mesmo aquele que planta sementes do bem, da igualdade, desperdiça muita energia lutando contra os que estão num estágio mais atrasado que pode ser entendido como “menos ético”.

Porque amamos uns e comemos outros?

Existe uma razão clara para que a grande maioria das pessoas que ama cães e gatos, coma galinha, vacas, porcos e uma infinidade de bichos.
CONVIVÊNCIA.

E é no convívio próximo com outras espécies (e me refiro ao convívio dentro de casa) que são gerados afetividade, compaixão, amizade, companheirismo, proteção mútua e uma série de outros bons sentimentos. E somado a isso tem ainda o avanço da comunicação entre espécies distintas. Todo mundo que vive com cães e gatos aprende, pelos sons que eles emitem, o que querem, o que os incomoda, o que os faz feliz etc. Mesma coisa no sentido inverso: eles tb passam a entender muitas de nossas palavras, intenções, expressões, gestos etc.



A convivência estabelece uma relação em que o outro deixa de ser inimigo, perigo e muito menos comida.  É por isso que animais selvagens criados com humanos nãos os atacam (salvo situações de extremo estresse – mas isso tb ocorre entre humanos, ou seja, vemos o tempo todo filhos matando pais, crimes passionais, psicopatias de alto nível e um desfiladeiro de violência de caráter humano). 



Então creio que a frase “Porque amamos uns e comemos outros?” tem a seguinte resposta: porque não convivemos de forma próxima com todas as espécies. Defendemos com mais facilidade os animais que vivem conosco sob o mesmo teto. E isso vale pra todos os bichos: inimigos naturais viram amigos, assim, gatos podem conviver com pássaros, cães com gatos... olha... até cobras com ratos se forem 
criados juntos.



Alimento artificial

Veja bem: convivência é a resposta, não a solução. O ideal seria aprendermos a respeitar todo tipo de vida, independente da convivência, incluindo a vegetal, pois, já há pesquisas que mostram que as plantas tem sim um princípio de inteligência e emoções, mas se vc diz isso pra um vegan ele dá risada... aliás, a mesma risada irônica que um apreciador de carne dá quando vc diz que animal pensa, sente dor e tem sentimentos. 


Lá na frente, num futuro que poucos podem imaginar, a alimentação será totalmente diferente da de hoje, provavelmente obtida de forma artificial.
Enquanto esse dia não chega, vale a pena comemorar cada pequena evolução. ASSIM:

Ótimo que não comam cães e gatos em boa parte do mundo. Ótimo que seja proibido caçar tartarugas e onças pintadas. Ótimo que não matem mais animais em muitos  CCZs. Ótimo que estão protegendo elefantes e ursos. Ótimo que tem gente lutando pelos macacos. Ótimo que tem cada vez mais opções sem carne nas prateleiras. Tudo isso faz parte de um processo. Cada avanço tem que ser valorizado e não criticado porque não engloba vaca, boi, galinha e porco. A gente chega lá.


Qualquer hora deixarão de comer coelhos. Depois galinhas, mais adiante bois. Uma hora não permitirão vivissecção... e assim por diante. Ninguém vai conseguir acabar com  o consumo de carne criticando os avanços que se teve até hoje. Cada animal, seja doméstico, selvagem ou silvestre que vai ganhando respeito (e leis de proteção) contribui para a libertação dos animais usados para o consumo humano. Uma coisa vai puxando a outra.

Caminho, não destino

Acho ótimas as campanhas que procuram motivar o vegetarianismo ou o veganismo... mas repito, esse é só um caminho, não o destino.

A maioria dos vegans e dos protetores de animais vegetarianos, alimentam seus cães e gatos com ração de carne. Se vc vê um animal esfomeado na rua, pele e osso, não vai dar pra ele um maço de  alface.
Portanto, ninguém tem como se declarar “limpo” do consumo de carne. 


A Terra está num estágio em que vida se alimenta de vida, portanto, ainda é bem "involuída". Isso está diminuindo e é bem provável que um dia acabe. Mas por enquanto é sim importante uns defenderem cães e gatos, outros bois e galinhas, outros coelhinhos,  outros golfinhos e baleias, outros  cobras e lagartos, outros ratinhos de laboratório... porque todas essas lutam convergem para um mesmo destino, só que por diferentes caminhos.


Nota final:
Muita gente se sente especialmente evoluída porque deixou de comer carne. E ainda por cima ataca quem defende outros animais (domésticos ou selvagens) porque acha que ou se defende todos ou não se defende nenhum. É mais ou menos como chegar num ativista pelos direitos dos gays e dizer: "Por que vc não defende os idosos e as crianças? Não é tudo gente?". Lutas distintas convergem para um mesmo objetivo quando as pessoas se unem. Ativistas pelos animais, vegans ou não, deveriam ter em mente que cada animal que ganha respeito e direitos contribui para a libertação de outras espécies. Evolução é um processo e veganismo é só um dos caminhos, mas não o destino. 
O que meu artigo procura expor é que é excelente que tem gente que luta pelos elefantes, outros pelos lobos, outros pelas araras, outros pelas galinhas, outros pelos animais de laboratório. O objetivo é unico (liberdade, ética etc), mas as lutas precisam ser segmentadas e devem ser respeitadas, especialmente, pelos ativistas q defendem os animais usados como comida. Digo isso pq é muito comum ver protetores de cães e gatos sendo atacados pq não estão defendendo vacas. E tem mais: conheço varios vegans que embora lutem pela libertação animal, nada fazem pelo proximo... são pessoas egoistas, q não ajudam ninguem. Evolução é todo um contexto e não só o fato de deixar de comer carne... aliás, deixar de comer carne é a parte mais fácil. Fátima Chuecco

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Lambida de cachorro não mata e até faz bem pra saúde

Vários jornais nacionais e internacionais noticiaram o caso de um homem que teria perdido parte das pernas, dedos e rosto devido a uma lambida de seu cachorro na região de um arranhão. De fato, o britânico Jaco Nel sofreu uma forte infecção denominada septicemia, mas a culpa não foi de seu cão que estava apenas demonstrando carinho ao lamber-lhe a mão.
Por conta de uma notícia irresponsável como essa, muitos cães podem estar indo parar no olho da rua. Outros devem estar apanhando toda vez que tentam brincar e lamber seus tutores e crianças como forma de expressar afeto. As pessoas foram alarmadas indevidamente. Entenda sobre a doença, como se contrai e beije hoje mesmo seu cachorro!
Acesse a notícia em 

terça-feira, 1 de maio de 2018

Punição inédita, coletiva e exemplar para quem maltrata e mata animais




Foi o que aconteceu esse mês no Pará, numa sentença inédita no Brasil em favor dos animais, com a condenação do ex-prefeito da cidade de Santa Cruz do Arari, Marcelo José Beltrão Pamplona, a 20 anos de prisão e multa de R$ 1, 7 milhão. Outros seis envolvidos no massacre de cerca de 400 cães em situação de rua, incluindo o secretário de Transportes, dois funcionários da prefeitura, dois laçadores dos cães e o dono de uma das embarcações que levou os animais até uma ilha para morrerem, também receberam condenação entre 1 e 2 anos de cadeia mais multa.

Além disso, “todos perderam a função pública em qualquer esfera da administração pública, ou a qualquer título, eleito ou concursado, tendo em vista que os crimes praticados foram no exercício de função pública e no interior da administração pública, inclusive com o uso de bens públicos”, conforme definiu a sentença do o juiz Leonel Figueiredo Cavalcanti. Ele caracterizou os envolvidos como “detentores de personalidades reprováveis, por serem pessoas frias, calculistas e insensíveis ao sofrimento de indefesos animais diante da supremacia da espécie humana”.



O episódio, que ficou conhecido como “O Massacre de Arari”, ocorrido em 2013, teve repercussão internacional. Fotografias e vídeos entregues ao Ministério Público mostraram os cães sendo laçados e arrastados pelas ruas, ocasionando fraturas e diversos ferimentos. Eles foram estocados nos porões de duas embarcações (sendo uma da prefeitura) e depois jogados no Rio Monções para morrerem afogados. Outros foram deixados na Ilha do Francês onde não havia meios de sobreviverem.

O resultado dessa denúncia criminal apresentada à Justiça pelo Ministério Público do Pará (MPPA) deve entrar para a história da causa animal no Brasil como entrou recentemente também a condenação da “matadora de animais de SP”, Dalva Lina (Caso Dalva), a 17 anos de prisão. Além de ser condenado pelo “canicídio”, o ex-prefeito de Santa Cruz foi também punido por tentativa de obstrução das investigações, com agressões e intimidação de testemunhas.



Na ocasião, cerca de 80 cães, em estado lamentável, puderam ser resgatados da Ilha por protetores do Pará e de SP. Para tanto, foram alugados barcos de pequeno e médio porte. As fotos rodaram o mundo. Alguns desses cães, no entanto, já em pele e osso, não resistiram. Os que sobraram ficaram com a ONG Au Family, de Belém do Pará. O problema com os animais em situação de rua é bastante crônico e sério no Pará. Dos 144 municípios, apenas 5 possuem Centro de Controle de Zoonoses com capacidade para castrações. O controle populacional via castração em massas poderia ter evitado tamanha crueldade.
FOTOS: dos resgates por barco

Lei mais na matéria da ANDA 





domingo, 29 de abril de 2018

Gatos de Clube de Jaú Sofreram silencioso Massacre



Há décadas eles viviam soltos no Caiçara Clube de Jaú. Eram castrados, vacinados e amados... porém, também odiados por alguns. Com o tempo aprenderam a confiar nas pessoas sem nem desconfiar o lado obscuro delas e a tragédia que estava por vir. Aos poucos, os gatos de Jaú foram aparecendo mortos ou sumindo. A própria diretoria do clube instalou uma placa onde acusa os gatos de inúmeras doenças atiçando ainda mais o ódio contra os felinos. Doenças que não se pega só de gatos e algumas que nem se pega deles. Uma judiação. Um massacre!

As pessoas que cuidavam dos gatos estão inconsoláveis e ainda foram proibidas de alimentar os poucos que restaram: apenas três de 50. Apesar do cenário de crime ambiental, o clube continua ostentando a placa preconceituosa e os pobres gatos continuam sendo caçados, mortos ou agonizando de fome. Nem parece uma cidade desenvolvida de um dos maiores Estados do Brasil. As redes sociais têm espalhado denúncias de crimes contra animais até de cidades que mal vemos no mapa... pequenininhas, mas com uma população que enfrentou prefeitura, secretaria de saúde e botou a boca no trombone. Será Jaú a cidade inimiga dos gatos?

Veja o video em homenagem aos gatinhos desaparecidos e mortos acessando
https://www.facebook.com/vanessam.battochio.3/posts/108641750003855

Entenda o caso acessando a matéria no portal da ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais

https://www.anda.jor.br/2018/04/gatos-de-jau-sp-sofrem-um-silencioso-massacre/


sábado, 28 de abril de 2018

Adotados do CCZ, eles tiveram uma segunda chance



Os cães Jack, Lion, Kevin, Sagati e o gatinho Nobel escaparam de um terrível fim no CCZ de SP desde que ficou proibida a matança de animais abandonados por força de uma lei estadual. Mas até abril de 2008 os animais recolhidos nas ruas eram mortos das piores maneiras possíveis incluindo câmara de gás, de descompressão, por injeção letal, choque ou a pauladas. A prefeitura dava apenas o prazo de três dias para o tutor retirar seu animal e cobrava uma multa. 



Conheça a história de vários animais que tiveram uma segunda chance acessando a matéria completa em 

https://www.anda.jor.br/2018/04/eles-tiveram-uma-segunda-chance/






terça-feira, 24 de abril de 2018

Cachorro mutante de rara beleza é encontrado em Porto Alegre (RS)




Um cãozinho com metade do corpo amarela e outra metade preta, com pintas alaranjadas em apenas um lado, resgatado semana passada em Porto Alegre (RS) pela ONG Animais Sem Fronteiras, é um raríssimo caso de quimerismo. Trata-se de uma mutação genética decorrente da união de dois óvulos fecundados no momento da gestação. Surge então um organismo com características distintas, como se fossem dois animais em um só e, geralmente, o resultado é único e magnífico. Animais "quimera", com essa característica de ter o corpo dividido em duas cores, já são bastante incomuns. Mas esse cãozinho tem, além dessa mutação, uma outra que gerou as manchas arredondadas. Ele pode ser "exemplar único".

Para melhor leitura do texto acesse a matéria no Portal ANDA 


24 de Abril - Uma data que homenageia as vítimas da vivissecção



De todos os abusos que o homem comete contra os animais, a vivissecção, sem dúvida, é uma das mais brutais porque expõe as vítimas à dor física e emocional por longos períodos. É um inferno cercado de paredes e aventais brancos. São animais indefessos, confinados em gaiolas ou baias, e que a cada contato com o ser humano demonstram um estado de intenso horror. Na foto acima, por exemplo, as duas macaquinhas criadas em laboratório da China serão usadas por toda a vida em experimentos.

Em 1979 a Sociedade Nacional Anti-Vivissecção (National Anti-Vivisection Society, NAVS) escolheu a data de 24 de abril para homenagear as cobaias e motivar a população a refletir sobre essa dolorosa escravidão. Segundo uma pesquisa feita pela Coligação Europeia para o Fim das Experiências em Animais, todos os anos, 115 milhões de animais são usados em pesquisa em todo o mundo e o pior: dada a angústia vivida diariamente por esses animais e as características corporais muito diferentes das nossas, a maior parte das pesquisas médicas, por exemplo, não levam a nada senão ao sofrimento animal.

O Dia Internacional do Animal de Laboratório contempla animais usados na pesquisa científica, no ensino, nos testes de cosméticos e produtos de limpeza, e em mais uma infinidade de situações que visam melhorar a qualidade de vida do ser humano ou saciar sua vaidade, roubando a vida de seres inocentes, muitos deles, tratados como meros objetos desde filhotes.

Compreendendo a extensão dessa dor, o deputado estadual Feliciano Filho (PRP – SP) é autor da Lei Antitestes de Cosméticos (15.316) em vigor em SP desde 2014, e procura derrubar o veto ao seu Projeto de Lei (PL) 706 que visa proibir o uso de cobaias no ensino. O deputado tem também o PL 583 que proíbe que os animais capturados pelos CCZs de SP sejam entregues para centros de pesquisa e ensino.

Conheça a Lei Antitestes: http://felicianofilho.com.br/leis/lei-no-15-316-de-23012014-proibe-a-utilizacao-de-animais-para-desenvolvimento-experimento-e-teste-de-produtos-cosmeticos-e-de-higiene-pessoal-perfumes-e-seus-componentes-e-da-outras-providencia/

sábado, 14 de abril de 2018

Gatos de Roma e do Museu do Ipiranga: Castrar e Cuidar é a melhor estratégia


O Parque Independência em SP é referência no método de CED – Captura, Esterilização e Devolução já adotado com gatos das maiores cidades do mundo como Nova York, Paris e Roma. Mas os últimos relatórios internacionais apontam que o método de CED deve ser acompanhado por uma forte política pública contra o abandono. Num estudo realizado com 103 colônias de gatos em Roma, na Itália, onde houve a castração e devolução ao local de origem de cerca de 8 mil felinos em 10 anos, constatou-se que em paralelo a esse trabalho, as colônias cresceram em torno de 21% por conta de novos abandonos.
A fim de tornar as colônias mais estáveis, estão sendo inseridas câmeras e programas de conscientização desde 2000 nos principais pontos turísticos onde os gatos escolheram para viver. O governo italiano assimilou que, mesmo com esse residual de 21% de crescimento registrado ao longo dos anos, ainda é mais seguro, tanto para os animais quanto para a população humana, que os gatos sejam castrados pelos órgãos públicos e tratados pelos voluntários, afinal, com a retirada dos felinos, novas colônias sem tratamento veterinário se formariam e se reproduziriam rapidamente.
Os gatos do Museu do Ipiranga
“Eles são todos castrados, vacinados, vermifugados e têm nome. Conhecemos todos. Hoje são 50, mas já doamos mais de 100 nos últimos anos. Nosso grupo de nove voluntários emprega os próprios recursos no cuidado com esses gatos que, na verdade, não são selvagens. São gatos domésticos abandonados no Parque Independência sem dó nem piedade. Não somos ONG, não temos abrigo. O maior problema não são os gatos, mas a falta de consciência das pessoas”, conta a bióloga Francielli Vergino que há oito anos ajuda no tratamento e monitoramento da colônia felina.


Existe ainda uma crença de que os gatos afetam a população de pássaros, mas os nascidos nas cidades perdem muito de seu instinto, habilidade e interesse para a caça. Além disso, gato alimentado não sai caçando conforme assinala Francielli: “Os gatos do museu são bem alimentados com ração. Eles comem e dormem. É isso que eles fazem. Os pássaros não estão fugindo do parque por conta dos gatos, mas por causa da escassez de comida e água. Quando as poucas árvores frutíferas dão jacas e abacates, os munícipes levam tudo embora. E não tem fonte, por isso, é comum vermos os passarinhos se banhando nos potes de água dos gatos”.

Veja video com duas gatinhas falando sobre isso:


Assim como os gatos, os saguis (macacos de pequeno porte) também foram sendo abandonados no Parque Independência e hoje são bem numerosos. Por isso Francielli ressalta: “Nas florestas esses pássaros contam com um número muito maior de predadores como répteis, aves maiores como gaviões, falcões, corujas, dentre outros. No Parque os macaquinhos são os verdadeiros predadores das aves! Na falta de alimento eles predam os ovos e filhotes de pássaros!”.

Veja Video da gatinha Ághata Borralheira que convive com diversos passarinhos;


Outra acusação contra os gatos é de serem transmissores de doenças à fauna silvestre mas, em primeiro lugar, sabe-se que os gatos cobrem suas fezes (o que, aliás, vira adubo) e as doenças tipicamente felinas (contra as quais os gatos dos museus são vacinados) não se desenvolvem em aves. E eles também não são um perigo à saúde humana, caso contrário, os milhares de frequentadores do Parque Independência e milhões de pessoas que possuem gatos em casa viveriam sempre doentes com patologias felinas. Portanto, essa é outra lenda felina urbana.
Leia matéria completa em https://www.anda.jor.br/2018/04/gatos-de-parques-combater-o-abandono-castrar-e-cuidar-e-a-melhor-estrategia/ 

Penso, logo, existo e me expresso! Decifre o que eles estão sentindo!

Embora o filósofo Descartes tenha ficado mundialmente famoso com a frase "Penso, logo, existo" que na época foi associada apenas a...