segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Novo Mundo tá acabando. Sabiam que coração de D.Pedro foi extraído do corpo?

 

A novela Novo Mundo está acabando e eu já estou com saudade.  É um excelente roteiro e os atores estão dando um show de interpretação com destaque para a personagem Germana – só ela merecia um prêmio à parte! Mas o melhor de Novo Mundo é nos contar tudo que não aprendemos na escola, ou seja bastidores da Independência do Brasil. Para começo de conversa, quem “decretou” a Independência foi a Princesa Leopoldina. D. Pedro fez a proclamação à beira do Riacho Ipiranga depois, mas a iniciativa foi tomada por ela. Mas quem é que aprendeu na escola que a Independência do Brasil foi feita por uma mulher?

A novela mostra também o quanto D. Pedro era mulherengo. Muito querido e admirado pelo povo... simpático à causa dos negros e dos indígenas... mas um Dom Juan compulsivo. E pai de incontáveis crianças. Com Leopoldina foram sete filhos, sendo que dois morreram. Com Domitila, proclamada Marquesa de Santos, mais cinco filhos, com dois mortos. Até com a irmã de Domitila ele teve um filho e muitos outros. Nessa matéria tem a história inteirinha da prole de D.Pedro, quer dizer, dos que se teve notícia e que, curiosamente, foram todos batizados de “Pedro” quando meninos, naturalmente. Acesse AQUI

                                                          Princesa Leopoldina e filhos

É tanta coisa inusitada na vida de D.Pedro que nem dá para contar tudo nesse texto, mas uma merece destaque. Antes de morrer ele pediu que seu coração fosse retirado do corpo e preservado. HÃ? Sim... D. Pedro morreu em Portugal onde travou sangrenta luta contra o próprio irmão (que não era o Joaquim da novela). Ele morreu de pneumonia. Seus restos mortais foram trazidos para o Brasil e colocados no Museu do Ipiranga ou Museu da Independência... mas o coração permanece em Portugal conservado em um pote de vidro. Conheça essa história completa acessando AQUI

Eu amo essa novela, em parte, porque sou do Ipiranga e é uma delícia morar a poucas quadras da onde foi proclamada a Independência do Brasil. Afinal, além do descobrimento, que outra data pode ser tão importante para um país? Obviamente sua independência e foi bem aqui pertinho de casa. D. Pedro pode ter passado com seus homens exatamente onde moro. Várias ruas do bairro têm nomes de pessoas envolvidas na Independência como Gonçalves Ledo e Clemente Pereira. Esses dois homens, junto com José Bonifácio e Leopoldina, se uniram para convencer D. Pedro a libertar o Brasil.

                                                         Domitila ou Marquesa de Santos

Gosta de história? Quer ver o trecho de um evento bem legal que reuniu vestidos de noiva da realeza? Abaixo o finalzinho de desfile de moda “100 Anos do Museu do Ipiranga” – um evento que eu mesma criei e realizei em 1995. Foi lindo! Coincidiu de uma estilista estar, na época, reproduzindo os vestidos de noivas da realeza e ela encerrou o desfile no Museu, que teve também diversos personagens da história do Brasil se apresentando. Foi gravado em VHS e passado para meu computador em formato que não dá pra publicar direto. Então fiz filme do filme. Não tá perfeito, mas dá pra assistir. Eu tb apareço no final... e até o finado Zé do Caixão porque o evento foi também uma homenagem aos seus 50 anos de carreira porque ele era do Ipiranga.  Uma "pérola" gente:


Fátima ChuEcco - Jornalista/Escritora


 

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Dia Internacional da Fotografia: Faça um FOTOLIVRO PET-SOLIDÁRIO para o amor da sua vida!

 

Em 19 de Agosto se comemora o Dia Internacional da Fotografia. Já ouviram falar que uma imagem vale mais que mil palavras? Isso é verdade porque a linguagem das fotos é universal... todos entendem, se emocionam, mergulham na imagem. E as fotos são também a melhor forma de homenagear quem amamos porque elas representam uma lembrança eterna cheia de carinho.



A Editora MI-AU-Book & Cia faz fotolivros "literários" de capa dura com os amores da sua vida sejam eles cães, gatos, filhos, netos ou sobrinhos. Por meio das fotos que você envia, a jornalista Fátima ChuEcco, especializada em matérias sobre animais, cria histórias exclusivas com cães, gatos e crianças. O fotolivro, todinho colorido, também tem parte da venda revertida para ONGs de proteção animal. Você homenageia quem ama e ainda ajuda quem precisa.



O preço é muito acessível e inclui muitos serviços: aprimoramento de suas fotos, criação de uma história exclusiva com os amores da sua vida como personagens, diagramação do fotolivro, impressão e envio direto para sua casa numa embalagem linda e protegida.

Veja alguns modelos abaixo e mais detalhes acessando o site AQUI

                                                                  Capa e contra capa


Capa e contra capa

Fátima ChuEcco - Jornalista/Escritora

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Dia Internacional da Fotografia: faça um FOTOLIVRO PET-SOLIDÁRIO para o amor da sua vida!



Em 19 de Agosto se comemora o Dia Internacional da Fotografia. Já ouviram falar que uma imagem vale mais que mil palavras? Isso é verdade porque a linguagem das fotos é universal... todos entendem, se emocionam, mergulham na imagem. E as fotos são também a melhor forma de homenagear quem amamos porque elas representam uma lembrança eterna cheia de carinho. 

                                                              Capa e contra capa

A Editora MI-AU-Book & Cia faz fotolivros "literários" de capa dura com os amores da sua vida sejam eles cães, gatos, filhos, netos ou sobrinhos. Por meio das fotos que você envia, a jornalista Fátima ChuEcco, especializada em matérias sobre animais, cria histórias exclusivas com cães, gatos e crianças. O fotolivro, todinho colorido, também tem parte da venda revertida para ONGs de proteção animal. Você homenageia quem ama e ainda ajuda quem precisa.

O preço é muito acessível e inclui muitos serviços: aprimoramento de suas fotos, criação de uma história exclusiva com os amores da sua vida como personagens, diagramação do fotolivro, impressão e envio direto para sua casa numa embalagem linda e protegida. 

Veja alguns modelos abaixo e mais detalhes acessando o site AQUI

                                                                 Capa e contra capa



Fátima ChuEcco/Jornalista/Escritora

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domingo, 16 de agosto de 2020

A MI-AU Book & Cia cria parceria para ONGs publicarem seus livros sem custo


Incríveis resgates... emocionantes superações... É esse o "duro" trabalho de inúmeras ONGs cujos casos inspiradores merecem estar num livro, ou melhor, num fotolivro com as imagens mais encantadoras dos animais que salvaram. Mas publicar livro com fotos é muito, muito caro. E é preciso também ter um capital para pagar a revisão, diagramação e impressão da obra. São poucas as ONGs com essa possibilidade de investimento.

Mas a Editora "MI-AU Book & Cia" criou uma parceria para que as ONGs possam documentar e eternizar seu trabalho em fotolivro ao mesmo tempo em que estabelecem uma fonte de renda extra. E isso não implica no investimento de nenhum valor, em nenhuma etapa. 

As ONGs enviam suas fotos e relatos dos casos mais emocionantes ou interessantes e a jornalista Fátima ChuEcco, autora de livros sobre animais e que sempre atuou na causa animal, cria os textos, o projeto gráfico e também faz a diagramação.É ainda produzido um release sobre a obra da ONG para enviar à mídia e disparar na rede social.

Os fotolivros são impressos um a um, na venda conhecida como "on demand", ou seja, só são impressos quando alguém compra. Descontados os custos da impressão e envio, ONG e editora dividem o lucro igualmente. E quem compra o livro pode também fazer parte dele, com seus animais, numa das páginas. Bom pra ONG, bom pra quem compra o fotolivro e bom pra quem produz e executa a obra. Saiba mais detalhes acessando a editora MI-AU Book & Cia  AQUI


O "MI-AU Book - Um livro-pet-solidário" nasceu há dez anos. Fátima ChuEcco reuniu fotos de cães e gatos de todo o Brasil (e alguns do exterior) e falou sobre a personalidade divertida de cada bichinho em poucas linhas. No centro do livro foram colocadas dez ONGs de proteção animal e parte da venda foi para uma dessas entidades. Na segunda edição do MI-AU Book houve participação da Brigitte Bardot e do escritor australiano Bradley Trevor Greive, autor do best-seller "Um Dia Daqueles".

Passados dez anos, agora o MI-AU Book volta em forma de editora para continuar com sua missão e essência "pet-solidária". Tem parceria aberta também com fotógrafos, artistas e ilustradores que se inspiram em animais. E, além dessas parcerias, a MI-AU Book & Cia cria fotolivros para crianças, cães e gatos com histórias exclusivas.  E mais: todos têm parte da renda revertida para ONGs de proteção animal. Veja mais detalhes e alguns modelos AQUI




quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Uma nova esperança para insuficiência renal em gatos


Um dos maiores fantasmas que perseguem os tutores de gatos é o da insuficiência renal aguda ou crônica. A DRC – Doença Renal Crônica, atinge um a cada três gatos segundo o CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária de SP). Os tutores de gatos encaram essa doença como um verdadeiro pesadelo porque além dos vários sintomas que vão minguando as forças dos bichinhos, principalmente a falta de apetite e os frequentes vômitos, os tratamentos são longos e exigem um monitoramento constante para evitar recaídas severas. 


Mas recentemente tem surgido novos tratamentos que olham para cada animal como um todo, levando em consideração não só a doença, mas também todo o contexto que o envolve: ambiente em que vive, como se alimenta, personalidade etc. É a Medicina Veterinária Integrativa. Saiba mais como essa medicina age nos casos de insuficiência renal acessando a matéria completa AQUI



Aproveite para conhecer a inspiradora história do gatinho Orfeu, que já trata insuficiência renal com apenas dois anos de idade. Sua recuperação com tratamento integrativo foi surpreendente. Conheça o caso dele acessando AQUI


Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Comida natural faz bem, mas é preciso saber o que dar e como dar


Se nossos animais falassem talvez eles dissessem: "Será que dá pra variar o cardápio?".
Deve ser mesmo pouco prazeroso comer todo dia as mesmas "pedrinhas" de ração. E mesmo os sachês de comida úmida, que são mais atraentes, têm suas restrições porque cada bichinho tem suas fragilidades físicas e necessidades nutricionais. Por conta disso tem bastante gente migrando para uma alimentação natural, só que não é tão simples assim.

Eu lembro que, muitos anos atrás, quando a ração industrializada ainda estava só dando as caras por aqui, minha mãe alimentava nossa gata com sardinha crua que trazia da feira. Ela colocava numa vasilha com água porque a gatinha gostava de "pescar" a sardinha morta. Molhava a cozinha toda tentando "abater" a presa, mas por fim comia a sardinha toda satisfeita e sem engasgar com os espinhos.

Hoje eu não imagino minhas gatas com uma sardinha na boca. No máximo um peixe já "limpo" e cozido. Mas reconheço que uma comidinha caseira, bem feita, saborosa e nutritiva é imbatível tanto para nós quanto para eles. E daí vem a pergunta: mas dar o quê e em qual quantidade? Vale lembrar que vários alimentos são inclusive altamente tóxicos para os animais como a cebola e o alho, normalmente usados para temperar arroz e carnes.

E dependendo do animal, de doenças crônicas ou sazonais que ele possui, da idade e porte, a alimentação caseira tem que ser bem pensada para não piorar a saúde dele. Saiba mais sobre esse assunto acessando a matéria completa AQUI

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora
www.miaubookecia.com 



"EU ME MORDO DE CIÚME". Se seu bichinho é assim é bom ler essa matéria



O popular refrão “Eu me mordo de ciúme", de uma música da banda dos Anos 80 “Ultraje a Rigor”, se encaixa com perfeição nesse cenário em que o cãozinho ou gatinho se vê obrigado a aceitar a presença de um novo animal na casa. O ciúme pode também surgir quando há o nascimento de um bebê ou visitas frequentes de um namorado(a) da(o) dona(o) da casa.  E esses são apenas alguns exemplos. Alguns animais extravasam seu ciúme destruindo almofadas, sapatos, chinelos, vasilhas de comida e qualquer outra coisa mastigável.
Tanto cães quanto gatos podem começar a fazer xixi pela casa numa tentativa de sinalizarem o território que, até então, era só deles. Se eram tratados como “filhos únicos” pior ainda. E dependendo da intensidade do ciúme e da sua dificuldade de lidar com isso, o animal pode começar a ter problemas de pele, má digestão, diarreia e até ficar agressivo. Saiba como lidar com isso acessando a matéria completa AQUI
Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora
www.miaubookecia.com

terça-feira, 28 de julho de 2020

Expo Pet Especial reúne fotos de cães e gatos pra lá de especiais


Entrou em cartaz uma exposição que mostra a força de vontade de vários cães e gatos em superar as dificuldades motoras ou físicas para serem felizes junto de seus tutores. Inclusive, o famoso Paçoca, gatinho da foto da abertura deste texto, está entre os exemplos de superação. Para quem não sabe ou não se lembra, Paçoca foi o "gato-propaganda" de uma campanha que culminou  com uma lei que hoje permite que animais sejam transportados no metrô de SP.

Paçoca participou também, como personagem, do livro "Ághata Borralheira & Amigos tocando corações" junto com o Thor (foto abaixo) - ambos cuidados pela Simone Gatto que tem um trabalho voltado para gatos especiais. Acesse a página AQUI



Além do Paçoca e do Thor, outros 13 bichinhos supersimpáticos foram clicados por Lionel Falcon - fotógrafo famoso por suas imagens de cães e gatos. Aliás, essa é a segunda exposição que Lionel faz com animais portadores de deficiências físicas. A exposição está no espaço da Dog Red Walker, na Av Pacaembu, 1721, em Higienópolis, SP. A empresa é focada em adestramento e comportamento caninos. Acesse o site AQUI

Nesta sexta, 31 de julho, Lionel estará presente na exposição às 17h e então é só aparecer! Para acompanhar o trabalho do fotógrafo acesse seu Instagram AQUI

Abaixo algumas fotos da exposição





Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora


domingo, 26 de julho de 2020

Depois de rejeitado, gato é adotado, vira livro e marca de cosméticos veganos



Seu nome é Divino e divina é também sua trajetória. Esse gatinho persa foi comprado quando ainda era um filhote, mas rejeitado por sua tutora poucas semanas depois. Ela alegou ter “enjoado” dele e o colocou para adoção. A situação é comum nos casos em que os animais são comprados por impulso por pessoas despreparadas para criá-los e, ao contrário de Divino, muitos são abandonados à própria sorte nas ruas.

Divino foi adotado pelo empresário vegano Marcio Accordi há sete anos e desde então divide a casa e o escritório em Santa Catarina com seu tutor. Esse mês ele ganhou um livro infantil que leva seu nome e conta exatamente seus primeiros meses de vida quando ele se entusiasmou com aquele que achou que seria seu lar, mas logo teve que partir para outro. Sorte dele! Ganhou dois tutores que respeitam seu jeito de ser e o amam muito! Marcio conta que Divino é bem dorminhoco e escolhe muito bem os lugares para descansar seu corpinho peludo. Teve a ideia de publicar a história de Divino para falar com as crianças sobre adoção.


O livrinho é todo ilustrado e compõe um kit infantil com xampu e sabonete líquido veganos da empresa Biozenthi que não utiliza matérias-primas testadas em animais e não faz testes em animais em sua indústria e nem em laboratórios parceiros. Uma boa dica para a garotada, mas também para veganos de todas as idades e pessoas que gostam de usar cosméticos suaves e neutros... como eu!



O livrinho do Gato Divino acaba de sair do forno e a garotada ou os amantes de gatos podem se conectar com ele pelo instagram @gato.divino onde o gatinho aparece em diversas fotos. Acesse AQUI

Para conhecer a linha de cosméticos veganos do Gato Divino, incluindo o kit com o livrinho, acesse AQUI



Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora


quarta-feira, 22 de julho de 2020

Por que a humanidade ainda não consegue criar vacinas sem torturar animais?



Todos querem a cura de doenças como a covid-19 - nossa grande inimiga do momento. Ninguém quer perder parentes, ninguém quer que as crianças fiquem doentes e ninguém quer morrer. Proteger nossa própria espécie é uma atitude natural e necessária.. mas será que também não poderia ser justa?

Hoje, por acaso, vi essa foto publicada na Folha de SP de 25 de maio. O título da foto era "Apenas uma picada".... e eu fiquei pensando: "Apenas uma picada para quem a aplicou, mas para esse filhote de macaco certamente foi muito mais que isso". 

Reparem no olhar completamente amedrontado e a mãozinha que se agarra no corpo da pesquisadora suplicando ajuda. Definitivamente não é apenas uma picada. 

As cobaias vivem sob extremo pavor, mergulhadas num misto de sensações desagradáveis que obviamente interferem no resultado dos testes. Tanto nossas emoções quanto as dos demais animais alteram o sistema nervoso, cardíaco, entre outros, desregulando todo o organismo... então o resultado de uma vacina ou de um remédio aplicado numa cobaia trata-se da resposta de um organismo vivo sob aquele estado emocional e não no seu estado "normal".

O que eu pretendo com esse texto é uma reflexão. Eu também me beneficio de tudo quanto é de remédio descoberto até hoje e obviamente testado em animais. Desde os primórdios da medicina os animais foram usados e abusados em milhões de pesquisas... e a gente se beneficia disso. Desde o simples analgésico para dor de cabeça até cirurgias complexas, tudo foi testado de forma absolutamente traumática e dolorosa em animais.

Mas a pergunta é: isso ainda é necessário? Estamos assim tão atrasados ou estagnados a ponto de não conseguir métodos seguros e sem causar o sofrimento alheio?

O protocolo mundial para desenvolvimento de vacinas obriga que sejam testadas primeiro em animais (geralmente ratos e macacos) e só depois em pessoas. Mesmo as descobertas in vitro só chegam às prateleiras depois de testadas em animais e, por último, em humanos.

Mas basta olhar para essa foto que aqui destaco (e que nem é das piores perto de outras de laboratórios com cobaias) para ter uma noção do sofrimento imenso e longo a que essas criaturas são submetidas, todos os dias, no mundo inteiro.

Embora o sofrimento animal (físico e emocional) esteja presente em matadouros, touradas, rinhas... e numa gama imensa de atrocidades, nada... nada consegue ser pior que o destino de um animal furado, rasgado, costurado, torturado dia após dia e durante semanas, meses e até anos. 

A vivissecção é a pior de todas as escravidões.

Sabem... se eu pudesse me comunicar com civilizações mais adiantadas ou espíritos mais evoluídos eu pediria, do fundo do meu coração, que doassem seu conhecimento para que os humanos deixassem de usar os animais como cobaias.

Tem que haver outro jeito... porque isso simplesmente não está certo.... pelo menos "não mais" nos dias de hoje. E daí me surge outra pergunta: Será mesmo só uma questão de "atraso" em nossa medicina ou "acomodação"?

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

sábado, 18 de julho de 2020

Cura para gatos com PIF é barrada por laboratório que teme perder concorrência contra covid-19



O gatinho da foto, batizado de Criança, teve PIF (Peritonite Infecciosa Felina) e quase ficou tetraplégico. Na foto acima ele está com a roupinha que usou na formatura da “Escola da Vida”, feita por sua tutora que comemorou uma vitória “suada” contra a doença. O remédio usado por Criança, durante 84 dias de tratamento, consumiu 25 mil reais conseguidos por meio de vakinha e campanhas no facebook.

“Hoje Criança anda, brinca, pula e até corre, não com a velocidade dos outros gatos que temos em casa, mas consegue correr e subir nas coisas”, conta Bianca Vasconcelos Purificação de Santana, de SP. Criança foi encontrado pelo marido de Bianca abandonado dentro de um balde com um pano. Era só um bebê com os olhinhos ainda fechados. Bianca o alimentou com mamadeira e percebeu a doença quando o gatinho chegou aos oito meses de idade.

                                          Gatinho Criança quando foi resgatado

Ela foi informada sobre o remédio, mas teve que importar da China. “Com 40 dias de  medicação injetável ele teve muitas feridinhas na pele e aí mudamos para as cápsulas que são ainda mais caras. Tem os remédios similares, mas são igualmente caros”, explica.

Bianca se refere a um remédio que falhou no combate ao ebola, mas mostrou-se eficaz contra o coronavírus que causa a PIF (e que não é transmissível aos humanos e nem aos cães). Mas o que seria o fim do sofrimento dos gatos com PIF tem hoje outro destino: o mesmo componente está sendo usado em testes contra a covid-19.

O laboratório Gilead Science, especializado no desenvolvimento de antivirais, se recusa a liberar a patente para uso em animais temendo perder a “corrida” para a cura da covid-19. Isso porque efeitos colaterais em gatos podem desmotivar os investidores para pesquisas com o uso do mesmo fármaco na cura da covid-19.

Pelo menos é o que diz a matéria  da Folha “Antiviral que falhou contra o ebola cura gatos com coronavírus da PIF”, que pode ser acessada AQUI. Lá  há uma explicação mais detalhada sobre a postura nada solidária da empresa.

Triste não? Como as pessoas envolvidas numa missão tão importante como a de salvar vidas podem estar negando a salvação de milhares delas? Toda vida importa.

Não podiam liberar o remédio para os gatos, obviamente a um preço acessível e, ao mesmo tempo, continuar os testes com covid-19?

Gatinho Criança quando estava completamente debilitado. Sua vida foi salva com um remédio caríssimo, mas que demonstrou curar a temida PIF

A matéria da Folha diz também que nas redes sociais há grupos fechados com milhares de  tutores e veterinários tentando facilitar o acesso ao medicamento.

E cita uma pesquisa publicada no ano passado no “Journal of Feline Medicine and Surgery”, onde 31 gatos com PIF foram tratados por 12 semanas com o fármaco da Gilead Science. Dos 31 animais, 25 deles ficaram saudáveis 18 meses após o final das aplicações e, até hoje, passados três anos do final do tratamento, eles permanecem assintomáticos.

No passado, segundo a Folha, a Gilead também não quis liberar o remédio para uso em gatos temendo que efeitos colaterais impedissem investimentos para a cura do Ebola. Adiantou? Não! O fármaco foi reprovado no combate à doença humana.

Agora parece que a cena se repete. Milhões de gatos poderiam ser salvos. Milhões de tutores poderiam respirar mais aliviados. Milhões de veterinários teriam uma opção de cura em mãos. Mas a Gilead parece querer que os investidores olhem para esse remédio como algo milagroso contra a covid-19. Inclusive, para quem quiser saber mais sobre o assunto, o site da empresa já fala dos tais testes contra covid-19. Acesse AQUI

Atenção

A empresa tem um escritório em SP, então tutores, ONGs e veterinários que queiram solicitar mais informações ou mesmo criar campanhas pela liberação da cura da PIF, talvez consigam algum retorno pelo fone 3036-9988 ou pelo email sac@gilead.com 

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

Penso, logo, existo e me expresso! Decifre o que eles estão sentindo!

Embora o filósofo Descartes tenha ficado mundialmente famoso com a frase "Penso, logo, existo" que na época foi associada apenas a...