segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Filme "A Promessa" da Netflix é intenso e emocionante. Recomendo!


Um jornalista correspondente de guerra, uma professora (atriz Charlotte Le Bon) e um armênio estudante de Medicina (ator Oscar Isaac) formam um triângulo amoroso em meio ao conflito entre turcos e armênios nos idos de 1914 e 1915. O roteiro é muito intenso e o filme tem cenas lindas e emocionantes... muitas tristes já que se trata de um período da nossa história onde se configurou o genocídio de um milhão de armênios.

É um bom filme para quem gosta de romance, de história e para quem é jornalista, pois, acompanhar o trabalho do ator Christian Bale no papel do correspondente de guerra, curiosamente também chamado "Chris", é muito interessante para quem é da mesma profissão. Mostra aquele tipo de profissional que vê o jornalismo como missão.

A fotografia é excelente! E o filme tem um bom ritmo nos prendendo a atenção do começo ao fim.

Bem no final (que aliás é impactante), surgem dois atores consagrados do cinema: Jean Reno e James Cromwell em aparições ultrarápidas, mas que são como uma espécie de "presente" para os espectadores. É praticamente um padrão da Netflix colocar atores famosos e veteranos para fazer "pontas" em seus filmes.

Vejam o trailer:


Aproveito para recomendar também o livro de um talentoso amigo armênio, o Arthur Haroyan, onde ele conta sua história, suas experiências dolorosas e sua jornada rumo a inúmeras conquistas, algumas delas aqui mesmo no Brasil. O livro "O Armênico" é lançamento do Grupo Editorial The Books. Os direitos autorais serão doados para o Fundo Nacional da Armênia, que tem como função atender famílias atingidas pela guerra

"Chegou a hora de eu abrir as páginas da minha vida, relembrar as histórias já contadas e contar outras jamais reveladas. Escrevi O Armênico durante três anos. A vida de um emigrante armênio que escolheu o Brasil para ser o seu cidadão", diz o autor que é também ator e diretor de teatro.


Fátima ChuEcco jornalista e escritora, autora do clássico "Mi-AU Book - Um Livro Pet-Solidário" e outras obras sobre animais e direitos animais. Site  www.miaubookecia.com



sábado, 23 de janeiro de 2021

Conheça o verdadeiro gorila que inspirou a animação “O Grande Ivan” em cartaz na Disney+


A animação da Disney é linda e cheia de magia mas, infelizmente, o oposto da verdadeira vida do gorila Ivan, morto aos 50 anos de idade depois de passar quase a vida toda num ambiente de concreto e sonhando com a liberdade.


Os gorilas são 98% parecidos com os humanos. Eles são geneticamente mais parecidos com humanos do que com chimpanzés. É por isso que Ivan, da espécie “gorila da planície”, podia pintar e desenhar com lápis de cera - aliás, a única forma que ele tinha para expressar sua tristeza.


Diferente do filme "O Grande Ivan", o gorila que vivia no shopping não tinha amigos com os quais interagir. Primeiro ele foi arrancado da sua família na República Democrática do Congo e entregue a um casal que o criou até os cinco anos de idade junto com o filho humano.

Ivan sentava na mesa, dormia em cama, andava de moto com seu "irmão" e recebia carinho, mas ao se tornar mais forte e começar a quebrar tudo na casa, como reflexo de seu desenvolvimento, foi lançado numa jaula de um centro comercial nos EUA para virar atração principal.

No shopping ofereciam a ele cigarros e hambúrgueres (lembrando que gorilas são vegetarianos por natureza). Ele também podia assistir uma TV em preto e branco – isto é, quando os humanos se preocupavam em sintonizar algum canal.

Tudo era motivo para atrair clientes e, de fato, Ivan logo ganhou milhares de fãs que o assistiam por meio de vidros que cercavam sua gaiola.

Ivan não tomava sol e jamais respirava ar puro, mas como “cortesia” lhe deram um tapete verde.

Em 1991, o National Geographic Explorer lançou o documentário "The Urban Gorilla" narrado por Glenn Close e que motivou manifestações pedindo a libertação de Ivan. 

Recomendo assistir o vídeo abaixo (The Urban Gorilla) que mostra Ivan no ambiente frio onde foi obrigado a ficar por 27 anos, abandonado pela família que o fez se sentir por algum tempo amado.


Ele terminou seus dias no Zoo Atlanta, na Geórgia, onde passou 18 anos (de 1994 a 2012) e morreu devido a um tumor no peito. Embora se tratasse de um zoo, o ambiente era imensamente melhor que o shopping porque Ivan vivia solto numa minifloresta com outros gorilas. 

Veja vídeos de Ivan no zoo:




Ivan era um "dorso prateado" que, no mundo dos gorilas, significa ser um líder natural que geralmente chefia um grupo e tem muitas fêmeas. No entanto, mesmo estando com outros de sua espécie por 18 anos, Ivan não teve filhos.


Um fato semelhante aconteceu com a gorila Koko, também já falecida e que ficou famosa por aprender a linguagem dos sinais. Koko cresceu e viveu com humanos. Só no fim da vida passou a conviver com outros gorilas num santuário, mas mesmo assim nunca teve filhos.


Eu costumo dizer que grandes primatas que convivem e vivem com humanos acabam se sentindo humanos e por esse motivo não se reproduzem com outros gorilas. É o que eu acho.

As fotos são do site do Zoo Atlanta onde consta toda a história desse gorila e muitas outras fotos. Acesse AQUI

Fátima ChuEcco jornalista escritora www.miaubookecia.com 



 

 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Gatos perdidos se escondem em casas vizinhas. Veja o caso da gata Melissa


Um grande erro cometido por pessoas que estão procurando seus gatos desaparecidos é ignorar as casas vizinhas achando que se o bichano estivesse na vizinhança já teria voltado para casa.  Esse erro pode custar a vida do gato, pois, é justamente nas casas vizinhas que a maioria dos gatos se esconde quando foge e, muitas vezes, eles não conseguem sair devido a casa ter cachorros ou muro alto que não permita o retorno, entre outros fatores.

A gata Melissa (foto) é um bom exemplo de que vale a pena olhar primeiro... antes de mais nada... nas casas vizinhas. "Ela estava na garagem da vizinha escondida atrás de entulhos... duas casas depois da minha", conta Karina Moraes aliviada por ter reencontrado a gatinha.

Esse não é um caso isolado. Já orientei um casal do Rio que estava desesperado atrás de seu gato e, embora estivesse fazendo buscas no quarteirão todo, desprezaram a casa colada a sua onde justamente o gato se escondeu. 

Assim como Melissa, o gatinho carioca também se escondeu na garagem atrás de uns vasos que impediam a aproximação dos dois cães da casa. Ele não conseguia sair dalí porque os cães ficavam soltos nessa garagem na frente da casa e, provavelmente, o vizinho não percebeu algum aviso dos cães.

A visão do casal era a da maioria das pessoas: "A casa vizinha tem cães e o gato não entraria lá". 

Ocorre que na hora do susto ou da fuga um gato se enfia no primeiro lugar que vê e por vezes é justamente numa casa com cães.

Depois que conversei com o casal a busca daquela noite foi pelas casas mais próximas.  Os tutores então ouviram um "miadinho" vindo da garagem da vizinha e lá viram o gatinho debaixo de um carro num momento em que os cães estavam dentro da casa. Eles calculam que ele se escondia atrás de vasos perto do carro e que certamente impediam a aproximação dos cães. Seja lá o que for, a sorte do gatinho foi seus tutores  prestarem atenção na casa vizinha.

  Dianna, que fugiu por um vitrô e se escondeu atrás de entulhos

Eu mesma já passei por isso procurando minha gata Dianna. Embora o apartamento fosse todo telado, havia um vitrô na cozinha muito pequeno por onde nunca achei que ela fosse passar, mas passou. E naquela época eu podia entendia sobre gatos perdidos. Então fiquei procurando Dianna no quarteirão todo, gritando o nome dela insistentemente pelas ruas.

Então uma vizinha me aconselhou procurar Dianna dentro do meu próprio prédio e em pouco tempo a localizei atrás de entulhos (material de construção) da garagem do térreo. Estava lá quietinha, totalmente indiferente aos meus chamados. E se eu não a tivesse encontrado, talvez de noite ela saísse e fosse parar na rua.

Há vários outros casos contados nesse blog que podem dar dicas de como encontrar um gato perdido. Lei também essas matérias clicando sobre o título

Como encontrar gatos perdidos - Dicas e Consultoria

Procurem gatos perdidos em motores de carros

Gata entrou em motor de carro e foi parar longe

Gata cava buraco debaixo da cama e deixa tutores desesperados com seu sumiço

Relatos sobre gatos que ajudaram a achar outros gatos

Se seu gato está perdido peça ajuda a outro gato

Erros clássicos que tutores cometem ao procurar seus gatos




Fátima ChuEcco Jornalista e autora do fotolivro "Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé" e de outras obras www.miaubookecia.com

Eternize os melhores momentos e a história de seu gatinho na Editora Mi-Au Book & Cia



sábado, 16 de janeiro de 2021

"Eles" estão entre nós, mas a gente nem percebe! Ou será que percebe?


Muita gente afirma já ter visto, falado ou sonhado com alienígenas então, mesmo não tendo tido um contato "oficial", a Terra certamente já está repleta deles... e não é de hoje! E o número de seres de outros planetas tem aumentado por aqui , mas a gente nem percebe. Ou será que temos sim a impressão de vê-los ou saber deles de alguma forma?

Recentemente tive um sonho que me pareceu muito real e que deve coincidir com sonhos de muitas outras pessoas. Sonhei que vários extraterrestres já estavam convivendo conosco usando um "disfarce" humano com a missão de nos defender de aliens mal intencionados que, por sua vez, também já estão por aqui, igualmente disfarçados.

No sonho, os alienígenas interessados em nos proteger sabiam lutar e carregavam armas bem diferentes das nossas - artigos de autodefesa que sequer podemos imaginar ainda. Esses aliens "do bem", se assim podemos dizer, conseguem identificar outros aliens "do mal", aqui infiltrados em busca de informações sobre a raça humana, nossos costumes e riquezas naturais que possam beneficiá-los. 

Alguns aliens inimigos podem ser imperceptíveis aos nossos olhos... ou invisíveis, mas os aliens "do bem" conseguem detectá-los e os aniquilam de imediato.

Nesse sonho eu conheci um desses alienígenas com a missão de nos salvar. A ideia é nos suprir de armas com as quais poderemos enfrentar espécies invasoras com equipamentos de combate superiores aos nossos. O objetivo é preparar os humanos para um ataque futuro.

Esse alienígena com "roupagem" humana era um rapaz aparentando uns 30 anos de idade. Era estiloso. Vestia um casaco vermelho e usava óculos escuro. Parecia um homem bem-sucedido, talvez envolvido com negócios na área da comunicação e marketing. E ele tinha um cachorrinho que também não era da Terra.

Ele percebeu um inimigo em cima do meu telhado... um inimigo que eu não podia ver, mas que estava lá. Os dois brigaram, mas foi uma luta bem curta da qual eu só sentia deslocamentos bruscos de ar devido a movimentação deles. E então o rapaz conseguiu eliminar o outro alien, se recompôs e foi embora com seu cachorrinho. 

Para muita gente vai parecer apenas um sonho criativo... fantástico... mas eu acho que tem um fundo de verdade. Aliás, em filmes como MIB - Homens de Preto e R.I.P. D. Agentes do Além já foram retratadas situações parecidas com as de meu sonho. No MIB eram alienígenas


Em R.I.P.D. espíritos do Bem e do Mal oriundos de outros planetas ou dimensões... ou que não queriam partir daqui


O sonho também se assemelha à visão espírita de mundos superiores com base em Allan Kardec. O espiritismo explica que há entre nós espíritos mais evoluídos vindos de outros planetas e que aqui estão para nos ajudar em nosso progresso.  Eles podem inspirar cientistas, políticos e pessoas comuns a grande feitos que beneficiam a humanidade e todo o planeta.

Às vezes esses espíritos para cá se dirigem e nascem humanos como nós por escolha, como "agentes do bem". Noutras vezes eles são enviados para cá para fazerem "ajustes" em suas condutas que ainda não estão muito afinadas ao mundo superior onde viviam. 

Então, ao mesmo tempo que eles vêm em busca desses "acertos" morais em sua própria conduta, também conseguem passar um conhecimento mais adiantado para nós, ajudando-nos em nossa evolução - só que eles não sabem quem são, que vieram de mundos superiores... podem até ter uma leve intuição sobre isso, mas nunca uma certeza. E, aliás, qualquer um de nós pode ter vindo de um mundo desses.

Se vc se interessa por esse assunto, leia também :

"Você pensava ser de outro planeta quando criança?" Leia AQUI

"Estamos perto do primeiro grande contato?" Leia AQUI

"O Covid-19 seria um vírus alienígena estudando nossas fragilidades?" Leia AQUI

Fátima ChuEcco Jornalista/Escritora www.miaubookecia.com



quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Como encontrar gatos perdidos: dicas e consultoria

Criei um grupo no Facebook chamado “Gatos perdidos e encontrados em SP” que diariamente recebe pedidos de adesão e publicações de gatinhos perdidos. É um grupo de grande movimentação... infelizmente. Por isso  inseri nele um álbum com fotos acompanhadas de 12 dias que apliquei na busca por minha gatinha Rebecca Selvagem. Ela ficou desaparecida por 37 dias e, apesar de alguns momentos de desânimo, nunca desisti e fui abraçando cada dica que me davam... fiz de tudo e acho que, de alguma maneira, tudo contribuiu para que eu a encontrasse sã e salva.

Publiquei um fotolivro com essa minha exaustiva experiência chamado “Encontrando Rebecca Selvagem – Uma busca intensa e cheia de fé” que encontra-se à venda pelo site www.miaubookecia.com O livro é dividido em duas partes: numa relato todas as dicas aplicadas na busca da Rebecca e na outra parte é a própria Rebecca quem narra sua impressão dessa aventura perigosa.

Vejo as pessoas desesperadas atrás de seus bichanos e esquecendo do principal: a primeira coisa a fazer é procurar perto... bem perto... do lado... na casa ou prédio vizinho... numa casa abandonada ou em reforma, num prédio em construção... estacionamentos, terrenos, galpões... tudo o que estiver bem perto, numa distância de até dois quarteirões.

Diferentes dos cães, que são andarilhos por natureza, os gatos que fogem de casa ou se perdem não vão longe... eles tendem a se esconder nas proximidades e, quando não voltam é porque alguma coisa está impedindo o retorno: podem ter entrado numa casa com cães e estarem acuados em algum canto e podem ter sido acidentalmente trancados dentro de algum imóvel, dentre outras possibilidades.

Por isso é totalmente inadequado pensar que se o gato não voltou é porque morreu ou porque o levaram embora. Claro que essas hipóteses tb são válidas, mas é preciso, antes de pensar no pior, tentar encontrá-lo.

Um gato só vai parar longe de casa por circunstâncias mais raras como, por exemplo, entrar no motor de um carro e ter ido embora dentro do veículo, ter sido socorrido por alguém por estar ferido ou atropelado ou ainda ter corrido por muitos metros longe de casa ao ser perseguido por algum cachorro de rua, moleques etc. Salvo situações como essas, o mais comum é o gato permanecer escondido ou preso contra vontade em algum imóvel vizinho de sua casa.

Isso fica comprovado analisando os relatos das pessoas que reencontraram seus gatos e que podem ser vistos lá no grupo que criei: a maioria diz que de fato estavam na vizinhança. E eu mesma já tive uma experiência que vale comentar:

Incrível!

Certa vez minha gata Dianna saiu pela porta de entrada no momento em que eu me dirigia para o trabalho. Não a vi sair e muito menos entrar na porta do lado que era do meu vizinho. Nós dois abrimos nossas portas juntos e minha gata entrou correndo no apê dele. Passei o dia gritando por ela, desesperada, percorrendo ruas, checando o prédio todo... enquanto ela explorava o apê do lindo rapaz.

No fim do dia ouvi um “miadinho” que vinha do vizinho. Logo percebi que só podia ser ela. Quando meu vizinho retornou ficou desconfiado. Era incrível nenhum de nós ter visto o movimento da gata. Mas era ela mesma... estava no quarto dele. Bom... era um vizinho solteiro que morava sozinho, como eu, e creio que da minha idade.

Na época eu era assessora de imprensa do Consulado da Austrália e vejam que fato curioso: ele era frequentador assíduo de um bar australiano em SP, onde acabei conhecendo-o melhor dias depois de resgatar a Dianna da casa dele. Será que Dianna “armou” uma situação para nos aproximar? Não prestei atenção nisso na época, mas hoje vejo que pode ter tido algo “intencional” por parte de minha gata... rsrsrs. E eu devia ter seguido o conselho dela. Agora já foi!


Dicas e Consultoria para encontrar gatos perdidos

Além das dicas que constam do álbum de fotos do grupo “Gatos Perdidos e Encontrados em SP, devido ao intenso crescimento do grupo com postagens diárias de vários bichanos, ofereço um atendimento individualizado. Faço uma análise da situação levando em consideração o local onde o gato mora, sua personalidade, circunstâncias em que fugiu e o que tem na vizinhança (imóveis abertos, fechados, lojas, terrenos etc) para traçar uma estratégia de busca que deverá ser feita pelos próprios tutores.

Essa consultoria inclui uma entrevista com o tutor via whats app com cerca de uma hora e meia de duração onde também será dada orientação de como fazer de forma eficiente cartazes, postagens na rede social e abordagem da vizinhança.

A consultoria individualizada custa R$ 98,90.

Com as dicas fornecidas no álbum de fotos do grupo já consegui ajudar várias pessoas a encontrarem seus gatinhos e recomendo de fato as seguirem. São dicas ilustradas e bem explicativas. Mas se o tutor quiser uma análise mais minuciosa da situação para ter uma estratégia de busca individualizada é só me contatar pelo whats app 11-94682-6104.

Fátima ChuEcco jornalista/escritora








 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Areia usada e pelo de gato repelem ratos de maneira eficaz e sem derramamento de sangue


                             
Muita gente adora cachorro e gato, mas tem PAVOR DE RATOS e não se importa em matá-los das formas mais terríveis possíveis, com venenos e ratoeiras que, aliás, às vezes prendem uma das patas causando enorme dor e desespero por horas. Especialmente nessa época do ano, de calor, os ratos urbanos circulam mais pelas residências, especialmente sótãos, galpões e porões, e as empresas dedetizadoras lucram muito com um método que, além de perigoso para outros animais e pessoas, resolve o problema apenas temporariamente.
Há muitas maneiras simples de se evitar ratos sem causar consequência dolorosa para eles. Em geral, casas com gatos não possuem ratos de rua. Só o cheiro dos gatos já repele ratos, desde que eles tenham por onde escapar. Mas se os ratos estiverem em local fora da casa, em um anexo no quintal ou compartimento onde os gatos não entram, basta colocar a areia com xixi do gato e aguardar alguns dias. Quem não tem gato pode pedir para um amigo ou vizinho a areia usada. Bichinhos de pelúcia que tenham tido bastante contato com os gatos e estejam cheios de pelos dos felinos também ajudam.
A  areia de gato usada deve ser trocada, de preferência, todos os dias (quanto mais a urina estiver recente melhor). Entre cinco e sete dias os ratos devem desaparecer supondo que há gatos residentes. É necessário que exista uma rota de fuga, ou seja, janela ou algum tipo de abertura que dê acesso à rua. E, uma vez percebendo que os ratos se foram, é preciso vedar essa mesma abertura para que não retornem.
Outro repelente natural é o óleo essencial de hortelã-pimenta geralmente vendido em casas de produtos naturais. Algumas gotas devem ser colocadas em pontos estratégicos do lugar onde há ratos e algodão embebido com o óleo deve ser deixado em diversos cantos. O cheiro desse óleo é bastante irritante para as narinas dos ratos e eles deixarão o local rapidamente. A hortelã-pimenta plantada em vaso é outra opção e é bom ter ao redor da casa.
O perigo de matar ratos
Os ratos de esgoto são mamíferos muito inteligentes e não costumam ser agressivos com humanos, pelo contrário, ao mínimo ruído se apavoram e fogem. O problema é que a urina deles transmite leptospirose e outras doenças, e as pulgas  transmitem enfermidades graves. Por isso, quando um rato é morto dentro de uma casa há o risco das pulgas saltarem para os animais domésticos e pessoas.
Além disso, conforme o CCZ orienta, é proibido o uso de veneno de ratos onde há circulação de outros animais (como cães, gatos e pássaros) e pessoas porque eles são extremamente tóxicos.
Usar chumbinho é crime!
Alerta para o “famoso” chumbinho: é proibido vender, comprar e usar. Proibido! Outro veneno proibido é o composto 1080 ou Monofluoracetato de sódio, mas infelizmente comercializado e usado por muita gente. Em animais domésticos e no ser humano esse veneno age no sistema nervoso central, sistema respiratório e no coração levando a convulsões e morte em apenas 30 minutos. Tão mortal quanto o chumbinho.
Caso um cachorro ou gato seja envenenado, o tutor deve pedir um laudo veterinário e registrar um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia. É crime de maus-tratos contra animais (ainda que a suposta intenção tenha sido matar ratos) e crime de comercialização e/ou uso de raticidas proibidos.
E como salvar um animal que tenha ingerido chumbinho?
O socorro deve ser muito rápido, em no máximo 30 minutos após a ingestão do veneno. O melhor é ir direto para um veterinário que tenha atendimento emergencial. Outra medida é usar carvão ativado para retardar um pouco o efeito do veneno enquanto se vai ao veterinário. Esse carvão é vendido em cápsulas em farmácias e deve ser dado com o animal consciente até 30 minutos depois da ingestão do veneno. Não se deve dar leite e nem provocar o vômito porque as substâncias cáusticas do raticida causam queimaduras químicas nas vias aéreas e esôfago. 
Uma excelente matéria sobre salvamento de animais envenenados pode ser lida no link http://greenme.com.br/morar/gato-e-cachorro/393-saiba-como-proceder-em-caso-de-envenenamento-de-caes-e-gatos 
E quanto aquelas caixas pretas usadas por dedetizadoras? São seguras?
Esse método empregado por dedetizadoras é autorizado, mas não é eficiente e muito menos seguro se outros animais tiverem acesso as caixas com veneno, geralmente, um pó cor de rosa. As empresas alegam que o veneno é amargo e que, por isso, cães e gatos, no máximo, dão uma lambida e depois largam. O problema é que uma lambida pode ser fatal para um filhote ou mesmo para um animal adulto mais sensível. Para os passarinhos certamente uma única bicada pode ser fatal.
Por isso as dedetizadoras só podem colocar essas caixas em locais onde não circulam animais que não são alvo do veneno. Isso é lei! Devem ser colocadas em locais fechados como porões e sótãos por exemplo. Infelizmente, o que se vê são essas caixas espalhadas ao ar livre, em garagens abertas, estacionamentos e pátios de supermercados. Como elas possuem uma abertura por onde presume-se que o rato entra para comer, quando chove, a água também entra por esse orifício e espalha o veneno contaminando tudo ao redor.
Rato aprende a evitar a caixa preta
Mas esse não é o único problema. Os ratos vivem em grupos muito bem articulados. Há uma líder (geralmente fêmea) e vários, digamos “soldados”. Na presença de uma caixa lotada de um possível alimento (que na verdade é o veneno), quem consome primeiro é um soldado (geralmente um rato mais idoso). Se ele morre ou não retorna para o ninho, mais nenhum rato consome aquele produto e o grupo se afasta do local. Mas é por uns meses. Daí a ineficiência desse tipo de ataque. Se o lugar continuar apetitoso para os ratos com lixo e entulho, depois de uns tempos eles voltam e a líder já terá em sua memória que as caixas pretas devem ser evitadas.
Europa não acabou com a peste bubônica envenenando ratos ou espalhando ratoeiras
Então, segundo o CCZ, biólogos e pesquisadores, a maneira mais simples, econômica e eficiente de evitar ratos é não acumulando lixo e entulho, vedando aberturas por onde eles possam entrar e se alojar e, no caso de uma invasão de ratos, usar estratégias e repelentes naturais. Foi assim que a Europa conseguiu acabar com a peste bubônica. Não foi envenenando ratos ou espalhando ratoeiras. Foi espalhando gatos na cidade. Em pouco tempo os ratos fugiram para os esgotos ou outros abrigos levando as pulgas, causadoras da peste, com eles. O método de controle natural é também o mais ético, sem causar sofrimento a um animal que é apenas mais um “fruto” das grandes cidades.
Fontes: essa matéria foi escrita com base em orientação cedida pelo CCZ de SP e pesquisa sobre métodos de controle natural de ratos 

FOTO principal de Diane Ozdamar que fez várias fotografias meigas para ajudar a tirar a imagem negativa que se tem dos ratos
Texto e pesquisa de Fátima ChuEcco jornalista e escritora www.miaubookecia.com


terça-feira, 12 de janeiro de 2021

O fotolivro pet-solidário de todo bichinho de estimação



Seu gatinho pode ter um "Mi-Au Book" com uma história criada especialmente para ele e ilustrada com suas mais belas e engraçadas fotos. Além de ganhar um fotolivro de capa dura inesquecível, seu gatinho ainda ajuda uma ONG ou protetora da sua escolha. 

Veja como funciona acessando o site AQUI



Conheça o AU-AU Book Pet-Solidário da Editora MI-AU Book & Cia


Bichinhos que se conhecem das redes sociais, frequentam o mesmo parque, creche ou área livre de condomínios/prédios podem participar de um fotolivro coletivo. É criada uma historinha fantasia com as fotos encaminhadas pelos participantes e cada um deles tem sua foto impressa na capa de seu exemplar. Também pode ser um Au-Au Book individual com a história verdadeira do bichinho. E o melhor: parte da renda vai para ONGs de proteção animal porque, afinal, "uma pata lava a outra"! Os fotolivros são de capa dura e ficam lindos! Veja o Vídeo abaixo e Acesse www.miaubookecia.com


Criação e montagem de Fátima ChuEcco www.miaubookecia.com  



sábado, 9 de janeiro de 2021

Os Gatos e suas mais incríveis, curiosas e inexplicáveis manias

 



Caso tenha dificuldade de ler, acesse a postagem da matéria AQUI e clique em cada imagem para que a mesma seja ampliada e facilite a leitura





Matéria de Fátima ChuEcco para a revista Meu Pet. As imagens podem ser ampliadas facilitando a leitura no meu blog work. Acesse AQUI



sábado, 2 de janeiro de 2021

Ator de Perdidos no Espaço conta onde está a galinha Debbie e se mostra um defensor de animais


Quem já assistiu ou está acompanhando a série Perdidos no Espaço da Netflix notou a presença de uma atriz inusitada: a galinha Debbie. Ela é uma das sobreviventes da Terra num planeta estranho e é salva pelo personagem Don West (interpretado por Ignacio Serrichio) e que, mais tarde, se junta à família Robinson.

A série de 2018, que é um remake do antigo e inesquecível Perdidos no Espaço de 1965, não mostra cães ou gatos fazendo parte das famílias humanas, mas tem cenas memoráveis com Debbie que passa a fazer parte da jornada pelo espaço.

Conversei com o próprio Ignacio pelo seu Instagram para saber que fim levou Debbie depois das filmagens das duas temporadas da série. Ele disse que ela está morando em Vancouver (Canadá) onde desfruta de um lar com seus tutores.


No seriado antigo também houve uma galinha chamada Debbie, mas na época isso não foi um fato que chamasse muito a atenção. Já a nova Debbie, em tempos de crescimento da causa animal, logo ganhou destaque e fãs. Ela aparece em alguns posts no Instagram do ator:


E aqui na série que é muito dinâmica e abrilhantada com o humor de Don West:



Ignácio não é um protetor de animais somente na série da Netflix. Ele é voluntário de um santuário de chimpanzés dos EUA que teve de fechar as portas em decorrência da pandemia e está precisando urgente de ajuda para manter os chimps e também encontrar novos santuários para 32 deles. Vejam a postagem onde Ignacio faz a mesma pose do chimp:


Entre seus relatos no  Instagram @nachoserrichio, Ignacio fala também de seu cão Hero:

"Este é Hero - meu parceiro e alma gêmea que entrou na minha vida para me salvar. Primeiro eu o resgatei e ele me resgatou um ano depois. Quando tenho ataques de ansiedade ou pânico, ele está lá para me acalmar e me abraçar"


O ator comenta ainda a triste realidade que ainda persiste nos EUA com a matança de milhões de animais todos os anos, apenas por não terem um lar ou estarem perdidos de suas casas.

"Não considero Hero apenas meu animal de estimação - ele é meu parceiro. Infelizmente, nem todos os cães têm a mesma sorte do herói. Mais de 6 milhões de cães e gatos acabam em abrigos nos EUA e cerca de metade são sacrificados simplesmente porque não há lares bons o suficiente para eles"


Aqui um recado para o próprio Ignacio: "No Brasil  restam poucos lugares onde ainda é permitido matar animais saudáveis apenas por não terem um lar. Em SP existe uma lei de 2008 que proíbe  a matança de cães e gatos que vivem nas ruas. Essa lei inspirou outros estados brasileiros e hoje, na maioria das cidades  a população pressiona os governos para adotarem a castração como controle populacional. Se aqui podemos fazer isso, os EUA também pode. A eutanásia de animais de rua está proibida por lei em SP há 12 anos. Então um país desenvolvido como os EUA também pode proibir e investir na castração, apoio a abrigos e campanhas de adoção"

Saiba mais sobre a série Perdidos no Espaço da Netflix, veja trailers e fotos acessando AQUI

Fátima ChuEcco jornalista e escritora www.miaubookecia.com 



Perdidos no Espaço NOVO: Sem Gato nem Cachorro, mas com Galinha


Assisti as duas temporadas de Perdidos no Espaço da Netflix nesse final de ano e não podia deixar de, além de recomendar a série, comentar a presença inusitada de uma galinha como um dos personagens. Claro que não é uma personagem central e ela aparece pouco, mas me chamou a atenção o fato desse mundo "futuro" da humanidade não ter cães nem gatos, mas ter uma galinha sobrevivente, a Debbie - aliás, a exemplo do clássico "Viagem ao Centro da Terra" (1959) que também tinha uma simpática ave, a pata Gertrudes. Quem se lembra dela?


A série de 2018 é bem escrita e dirigida. com muitos efeitos especiais e ritmo empolgante. Da versão antiga (1965) restou alguma coisa, mas mesmo assim modificada. Na Família Robinson, por exemplo, a filha mais velha, Judy, é adotada e o casal está em plena crise e em "DR" até mesmo nos momentos mais angustiantes (único defeito no roteiro da série na minha opinião). A Sra Robinson interpretada por Molly Parker (foto abaixo), aliás, se tornou nessa versão a personagem principal. Ela é mais nova que na versão antiga e uma líder que ofusca boa parte do restante do elenco.


O robô também tem nova roupagem e o Dr Smiths agora é uma mulher. Aplausos para o personagem "Don" interpretado por Ignacio Serrichio (foto abaixo macacão laranja) que na versão antiga fazia parte da tripulação original da nave Jupiter. Vem dele os momentos de humor da série muito bem colocados... inclusive, é ele quem salva e cuida da galinha Debbie.



Em entrevista sobre a série, o ator de Don West afirmou que a galinha era sua co-estrela favorita, descrevendo-a como pontual, super bem treinada e super fácil. Ele brincou dizendo que tentou colocá-la em todas as cenas para que as pessoas não se concentrassem nele  Leia AQUI

A série adota a estratégia de muitas outras atuais: prender o espectador no final do último episódio para mantê-lo interessado no próximo. Assim, um episódio nunca começa e acaba como nas séries antigas. As histórias continuam no episódio seguinte aguçando nossa curiosidade. É uma estratégia nesse tempo de alta competitividade já que as séries dominaram a TV e a Internet.


Em séries como Terra de Gigantes, Viagem ao Fundo do Mar, Túnel do Tempo e o próprio Perdidos no Espaço, o que acontecia num episódio normalmente se resolvia naquele episódio mesmo e no seguinte já era uma nova história. Isso era muito legal porque a gente não ficava "presa" na série. Podia assistir um episódio e demorar pra ver outro pq a história de cada episódio tinha começo e fim.


O novo Perdidos no Espaço é bem dinâmico, prende bastante a atenção e mostra muitos detalhes possíveis de um futuro breve no cotidiano das pessoas. E se preparem para ver coisas novas: o destaque nas mulheres da família Robinson, um garoto prodígio e muito sensível, a ausência do velho e atrapalhado, por vezes engraçado Dr Smiths, e um robô que também vai roubar a cena no lugar de personagens de carne e osso. 

São 20 episódios (10 em cada temporada) e a continuação estava prevista para este ano, mas agora não se sabe mais que fim levará a Família Robinson.

Veja trailer


Fátima ChuEcco Jornalista/Escritora www.miaubookecia.com




PENSE FORA DA CAIXA

Dianna ilustra a expressão “Pensar fora da Caixa” que vem do inglês “Think outside the box” e significa pensar de forma criativa, livre...