quarta-feira, 14 de abril de 2021

Mantenha a esperança: Fredy foi encontrado depois de dois meses perdido


Quando os gatos se perdem duas coisas são "absolutamente" necessárias: procurar (procurar e procurar incansavelmente) e não perder a esperança. Se Sandra Guglak, de SP, tivesse desistido de achar o Fredy (foto), talvez nunca mais o visse, no entanto, depois de dois meses, os dois puderam finalmente se reencontrar e de uma forma bem inusitada. Vejam o relato dela:

"Já tinha espalhado cartazes e várias vezes saído pela rua com o potinho de ração fazendo barulho. Numa sexta-feira meu marido, durante uma volta no quarteirão, deu de cara com o nosso gato. Ficamos quase duas horas chamando por ele, pois, estava em cima do telhado de uma escola. Graças à Deus conseguimos resgatá-lo. Não percam a Esperança. Agradeço à Deus e as pessoas que ajudaram. Não percam a Fé".

Sandra conta que Fredy estava sujo, magro, desidratado e assustado: "Mas todo esforço e dedicação fizeram a diferença. Fredy já voltou ao normal e a cada dia nosso amor só aumenta".

Proteção necessária

Para evitar episódios de pura aflição, tem uma matéria minha nesse blog explicando porque as redes de proteção são fundamentais. Acesse AQUI

Conexão

A fé e a esperança nos conecta com nosso gatos, em qualquer lugar onde eles estejam!


A Lição que fica

Administro o grupo do Facebook chamado Gatos Perdidos e Encontrados em SP que é bastante movimentado e serve tanto para quem perdeu um gato quanto para quem encontrou um bichano que parece estar perdido. Acesse o grupo AQUI

Mas muitas vezes, vejo as pessoas postando fotos, pedindo orações ou que  devolvam o gato (como se pudessem adivinhar que ele está sob a guarda de alguém), mas o principal não fazem, que é "procurar".

Rezar ajuda e é muito importante manter a fé em ajuda divina, sem dúvida... mas muitos gatos, quando fogem de casa, ficam presos em imóveis vizinhos, galpões, fábricas, porões, bueiros... alguns sobem em telhados e depois não conseguem descer... outros simplesmente não conseguem achar o caminho de volta e ficam passando fome em terrenos baldios ou casas abandonadas. 

MUITA COISA pode acontecer com um gatinho perdido!

Por isso "procurar" é obrigação de quem ama seu gato. E mais que obrigação, é um "impulso natural". Alguns gatos têm a sorte de voltarem pra casa sozinhos, mas outros precisam da ajuda de seus tutores.

Tenho uma gata que ficou perdida por 37 dias. Eu precisava sair de casa por volta das 11h30 para o trabalho e só voltada de noite. No entanto, todas as manhãs e noites, finais de semana e feriados eu a procurava. Toda noite, até mesmo nas chuvosas, espalhava a ração dela em diversos pontos por três quarteirões ao redor da minha casa na esperança de conseguir alimentá-la caso ela saísse do esconderijo de madrugada.

Falei com cada vizinho (sem pular nenhum), lojas, prédios e pedi a chave de casas vazias ou para alugar no intuito de checar se ela estava escondida numa delas. Botei areia com xixi das minhas outras gatas, todas as noites, na frente e fundos do meu prédio.

ATENÇÃO: a areia com xixi é pra colocar APENAS na frente e fundo da casa e não para espalhar pela rua porque senão ao invés de ajudar o gato a voltar você o confunde.

Finalmente consegui fazê-la voltar pra perto do meu prédio, mas ela se mantinha escondida dentro de uma parede cujo acesso humano era impossível. Coloquei uma gatoeira à noite e então ela entrou na armadilha. Ufa!

Foi desgastante... mas valeu cada minuto dos 37 dias de aflição.

Eu conto essa "saga" no fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé" à venda no site www.miaubookecia.com 

Consultoria Personalizada

No grupo de gatos perdidos que administro, citado acima, tem muitas dicas para encontrar os bichanos e inúmeras matérias com relatos de pessoas que reencontraram seus gatos e que servem de inspiração. E eu também presto uma consultoria personalizada pelo whats app. Nessa consultoria faço uma análise da situação da fuga, personalidade do gato e perfil da vizinhança para traçar uma busca estratégica a ser realizada pelo tutor.



Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora

terça-feira, 13 de abril de 2021

Hora de contar a aventura de seus amados peludos!!!!!


Já pensou em registrar a história de seus bichinhos em fotolivro? Ou então de deixar que eles sejam os personagens principais de uma grande aventura fotoliterária? A Editora MI-AU Book & Cia, dirigida pela jornalista Fátima ChuEcco, faz isso pra vc! Os fotolivros ficam incríveis com capa dura e páginas coloridas com papel da melhor qualidade. Além disso, parte da renda vai para ONGs de proteção animal. Dê uma olhada no site e conheça vários fotolivros que já foram  produzidos com humor e amor.




Os Esquecidos: cães foram "demitidos" sem beira nem eira depois de 10 anos protegendo empresa


Esses oito cães não foram oficialmente "contratados" para um posto da Sabesp na Vila Brasilândia, em SP, mas uma vez que a presença deles passou a ser permitida no local por longos dez anos, seus serviços "espontâneos" para segurança do local também foram aceitos, de bom grado, pela empresa. A remuneração, no entanto, era dada, durante todo esse tempo, por uma única protetora humilde que tinha autorização para adentrar o posto e cuidar dos cães com seus próprios recursos.

Recentemente houve uma reviravolta na vida desses cães que os fez passar fome e parar, em parte, na casa de protetoras (que já lutam duro pela própria sobrevivência) e, em parte, num abrigo. A situação está mais detalhada na petição que pede para que a Sabesp assuma a manutenção e tratamento veterinário deles enquanto se tenta adoção dos oito animais. Leia e assine AQUI

Entre os oito "demitidos" sem direito a aviso prévio, indenização ou aposentadoria remunerada, tem  uma cachorrinha idosa em tratamento de câncer - uma situação insustentável para as protetoras. Elas arranjaram um abrigo que tem preço acessível e que pode dar a esses cães a tranquilidade que eles merecem, mas pedem que a Sabesp assuma sua responsabilidade pelos animais que protegeram seu posto por 10 anos sem nada cobrar por isso.

Vale lembrar que não tem como o CCZ de SP assumir esses animais. Além da superlotação do canil municipal, esses cães merecem uma consideração maior por parte da empresa que eles defenderam com sua presença no local, inibindo ações criminosas.

ATUALIZAÇÃO DO CASO: As protetoras conseguiram negociar um lar para os cães. Leia AQUI

Fátima ChuEcco

Jornalista e Escritora

Site www.miaubookecia.com







sábado, 10 de abril de 2021

Gatinha cega e seu “guia felino” foram adotados após falecimento da tutora

Miudinha,Valentin e Fred são gatinhos que viviam com a jornalista memorialista  Ana Lucia Marise, que morreu na última quinta-feira depois de mais de 10 dias internada com Covid. Ana era uma apaixonada por gatos, solteira, sem filhos e morava com esses persas.

Miudinha é cega de nascença e foi a última a ser adotada por Ana. A gatinha era de uma idosa que ficou impossibilitada de continuar cuidando dela e pediu ajuda à Ana. 

E vejam que LINDO: para surpresa da jornalista, outro gatinho, o Valentin (que é belíssimo), passou a guiar Miudinha pela casa e se tornou seu fiel companheiro de todas as horas.

É por isso que Miudinha (foto abaixo) e Valentin precisaram de uma adoção conjunta. Ambos são castrados, têm por volta de 6 anos de idade e eram muito amados. 


O Magnífico Fred (foto acima) tem 8 anos, também é castrado e foi adotado junto com a dupla. Ele é tão tranquilo quanto os demais.

Vale ressaltar que esses gatos viviam com uma pessoa alto-astral, otimista, criativa e cheia de ideias. Certamente eles carregam consigo essa vibração positiva. 

A Ana (foto acima) era também designer gráfica e diagramou lindamente o clássico “MI-AU Book & Cia – Um livro pet-solidário” que contou com a participação de Brigite Bardot em sua segunda edição. Embora a obra seja de minha autoria, não teria ficado tão perfeitamente ilustrada sem o talento da Ana. A capa abaixo foi ela que fez:



EM TEMPO:
No Brasil lei permite deixar 50% da herança para os animais orfãos
Casos como esse se repetem todos os dias, com tutores partindo e seus bichinhos ficando orfãos. Mas no Brasil a lei permite que 50% da herança seja deixada para eles por meio de uma pessoa ou ONG que se comprometa a assumí-los. O testamento pode ser feito até mesmo com carta escrita à mão desde que três testemunhas assinem. Veja nessa matéria todos os detalhes para garantir o futuro de seus amados cães e gatos. Acesse AQUI

Fátima ChuEcco

Jornalista e escritora -  Site www.miaubookecia.com

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Muitos gatos apreciam passear de peitoral. Veja como saber se é o caso do seu bichano


Muita gente tem "dó" de manter os gatos em casa e, por isso, permite as perigosas "voltinhas" das quais, muitas vezes, eles não voltam. A rua tem muitos perigos: atropelamentos, envenenamentos, maus-tratos, acidentes diversos etc. Então, o ideal é usar rede de proteção na casa toda e permitir as "voltinhas", mas usando peitoral e na sua companhia.

Quanto mais cedo o gato se acostuma com o peitoral para sair, melhor... mas tem gato que aceita mesmo depois de adulto. É o caso da gatinha da foto que só aos cinco anos de idade aprendeu a andar de peitoral e nunca demonstrou nenhum tipo de resistência. Era como se não usasse nada! E até de peitoral-vestidinho ela andava, corria, vivia sem problemas.

Mas fica o aviso: somente use peitoral no gato que aceitar e a aceitação precisa ser trabalhada aos poucos. Saiba o passo a passo de como usar peitoral em gato lendo a minha matéria na íntegra AQUI

Fátima ChuEcco

Jornalista e escritora . Site www.miaubookecia.com



domingo, 4 de abril de 2021

Inspiração: Veja como tutora encontrou Platão depois de 35 dias perdido



"Fiz tudo que podia. Segui todas as dicas para encontrar gatos perdidos nesses 35 dias. Não desisti". Com essa frase Stefani Afonso revela o ingrediente principal para encontrar um  gatinho sumido: a determinação. E eu, particularmente, me espelho nela porque quando minha gatinha também se perdeu por 37 dias, o que sustentou minhas buscas foi a minha determinação em achá-la. 

Por isso fico um tanto desapontada quando ouço tutoras não mexerem um só dedo para procurar seus gatos apostando na ideia de que se estiverem vivos voltarão para casa sozinhos. Desistir é o mesmo que abandonar o bichinho cujo resgate com vida pode depender de várias ações de seus tutores. 

E sim... vários gatos conseguem voltar sozinhos, inclusive, em alguns casos por conta de areia suja na porta e alimentação distribuída ao redor da casa. Aliás, Stefani fez isso: ela colocou areia com o coco de Platão na frente da casa e também distribuiu a ração dele nos arredores.


Mas do mesmo jeito que tem gato que consegue voltar, outros não têm tanta sorte. Por mais que estejam "acostumados" a dar as tais "voltinhas autorizadas" pelos tutores, a rua tem muitos perigos: atropelamentos, perseguição por cachorros, veneno, maus-tratos, acidentes... e também podem ficar presos em alguma casa, galpão, loja etc. 

Muita, mas muita coisa de ruim pode acontecer e, às vezes, o resgate deles depende do tutor "se mexer" ao invés de cruzar os braços alegando que "se estiver vivo volta sozinho".

Desde quando Stefani me procurou para uma consultoria personalizada para encontrar gatos perdidos, senti nela a mesma forte esperança que também me motivou a não desistir de procurar minha gatinha, apesar das inúmeras vezes em que segui falsas pistas. Aliás, registrei essa "saga" no fotolivro "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé", da editora MI-AU Book & Cia.

Como Stefani encontrou Platão

Platão escapou da casa do pai da Stefani num momento em que ela foi até o correio próximo da Cohab II, de Itaquera. Coisa de 10 ou 15 minutos... e o gato sumiu.

Desde então ela  mergulhou numa busca intensa e fez tudo direitinho: falando com vizinhos e estabelecimentos comerciais, procurando em locais abandonados, vazios ou em construção/reforma, colando cartazes, disparando alertas com empresa especializada, colocando ração na frente e fundos da casa e, como dito acima, mantendo caixa de areia com coco do Platão na frente da casa (o cheiro pode ajudar o gato a encontrar o caminho de volta se ele estiver por perto).

Stefani também andou falando com gatinhos de rua (leia mais sobre esse método AQUI) e, claro, continuou orando. Numa matéria anterior chamada "Onde está Platão?" (acesse AQUI), eu inclusive escrevi que, dada a determinação de Stefani, encontrar Platão seria apenas uma questão de tempo.

E aliás... ela SONHOU que entrava em casa com Platão no colo.

Os SONHOS são IMPORTANTES. Sempre que dou consultoria para tutores com gatos perdidos, peço que contem que sonhos andaram tendo com seus bichanos porque os gatos se comunicam pelos sonhos e podem dar pistas da onde estão ou se voltarão para casa.

Passados 35 dias, uma vizinha da rua avistou Platão debaixo de um carro. Ela tentou se aproximar para pegá-lo, mas ele saiu correndo e entrou justamente na casa do pai da Stefani.

"Estava bem magro e o levei ao veterinário. Está bem e comigo de novo. Eu acredito que tudo ajudou, todas as dicas e orações", conta. 

E eu acrescento, sem medo de errar, que o maior ingrediente da busca foi a fé. É a fé que nos dá forças para continuar mesmo quando tudo parece em vão. 

Já ouviram falar no "poder da intenção"? É desse poder que estou falando. A forte intenção de encontrar um bichinho perdido nos guia na direção dele ou gera uma conexão à distância que ajuda o gatinho a voltar para casa.

Outros FINAIS FELIZES:

Encontre no Menu desse Blog (coluna à direita) várias outras matérias sobre tutores que encontraram seus gatos e anote as dicas!

Fátima ChuEcco

Jornalista e escritora, administradora dos grupos do Facebook "Gatos perdidos e encontrados em SP" e "AchoQueViUmGatinhoPerdido"

Site www.miaubookecia.com








segunda-feira, 29 de março de 2021

Não perca a esperança: gata é encontrada depois de 15 anos


Mais de uma década separaram a gatinha Brandy de seu tutor Charles nos EUA. Mas quando já não se acreditava mais ser possível revê-la, em fevereiro deste ano, Charles recebeu uma ligação da empresa do microchip implantado em Brandy em 2005, quando ela tinha apenas dois meses de idade. Ele foi informado que a gatinha estava num abrigo de animais em Los Angeles, distante 40 milhas de sua casa. 

E Charles se surpreendeu quando viu que era mesmo sua gatinha, 15 anos mais velha. Na época em que ela sumiu, o tutor supôs que pudesse ter sido atacada por um coiote ou atropelada, pois, nos EUA não é comum as casas e apartamentos usarem redes de proteção. Em geral os gatos vivem soltos por lá e é por isso mesmo que muitos vão parar nos abrigos municipais que até hoje, em pleno século 21, ainda sacrificam os animais que não são procurados e retirados pelos tutores.

E Brandy deu muita sorte porque Charles mudou de casa nesse tempo todo, mas não trocou o número do celular e assim pôde ser localizado. Ninguém sabe por onde esteve a gatinha na última década, mas é provável que tenha sido resgatada e cuidada por outra família até escapar ou ser abandonada e recolhida das ruas pelo abrigo de Los Angeles que, imediatamente, checou se havia microchip nela.

O final foi feliz embora Brandy e Charles não vivam juntos. Ele foi com outros animais para um apartamento pequeno e preferiu deixar Brandy, que já é uma senhora de idade, na casa de sua irmã. Agora Charles visita Brandy sempre quando pode.

As informações e foto são do Abrigo de Animais do Condado de Los Angeles.

Essa história serve para inspirar as pessoas que estão com seus gatinhos perdidos. Por mais que pensamentos ruins venham à mente e finais tristes também sejam possíveis, manter a esperança acesa ajuda bastante porque  esse tipo de vibração esperançosa conecta gato e tutor mesmo à distância.

No grupo do Facebook Gatos Perdidos e Encontrados em SP que administro tem sempre histórias com finais felizes que são também bastante inspiradoras. No grupo tem ainda muitas dicas para procurar os gatinhos. Acesse AQUI

E para quem encontrou, resgatou ou tem observado um gato que parece perdido, criei o grupo AchoQueViUmGatinhoPerdido. É para postar a foto do bichano e, quem sabe, o tutor reconhecê-lo nesse grupo. Acesse AQUI


E quem quiser uma consultoria "personalizada", eu também posso dar orientações pelo whats app depois de um estudo sobre o perfil do gato e da vizinhança. Por um valor bem acessível de R$ 50 ajudo a criar uma estratégia de busca mais assertiva nos arredores da casa do gato porque a maioria dos gatos, quando se perde, fica por perto. A exceção fica por conta de casos como esse da Brandy (narrado acima) que é quando o gato é levado embora por alguém ou entra no motor de algum veículo e vai parar longe.

Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora

Conte a história de seu gatinho num fotolivro literário lindo lindo!!!!Veja exemplos no site www.miaubookecia.com e entre em contato pelo email jornalistafatima@uol.com.br



quinta-feira, 25 de março de 2021

Felix: gata com nome de gato encanta estação ferroviária inglesa



Desde 2011 Felix "trabalha" na Estação Ferroviária de Huddersfield em Yorkshire, na Inglaterra. Quando está usando seu colete é possível saber seu cargo: "Controladora de Pragas Sênior" que, em outras palavras, significa que ela evita a invasão de pombas e ratos.

A gatinha tinha um lar e um nome feminino, mas quando começou a perambular pela estação a confundiram com um gato macho e a apelidaram de Felix. Seus tutores acabaram entendendo que ela tinha nascido para viver na estação, que era naquele lugar que ela se sentia feliz e que por isso que ela sempre fugia de casa.


Assim, Felix acabou virando "a sensação" da estação. Foi numa consulta ao veterinário que os funcionários descobriram que se tratava de uma fêmea, mas o nome já estava dado. Em 2015 um passageiro chamado Mark Allan resolveu criar uma página no facebook para Felix e sua fama se espalhou ainda mais.

A escritora Karen Moore publicou dois livros sobre Felix: um em 2017 e uma continuação em 2019, quando a gatinha já contava com a companhia de um "recruta" chamado Bolt. Eles andam pela estação e pelo escritório com total liberdade.


O facebook da dupla, que tem 140 mil seguidores, é alimentado com frequência: fotos e videos que vale conferir. Acesse AQUI

Algumas fotos do facebook:






Fátima ChuEcco jornalista e escritora

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segunda-feira, 15 de março de 2021

Pedro é um carismático recepcionista de pet shop em SP


Quem dera todas as pet shops dessem "emprego" aos gatos como esse assumido pelo Pedro. Sim... ele é recepcionista da Pet Shop Pro Amigo, no bairro da Aclimação, em SP. Recebe e encanta a clientela e, claro, tem gente que vai até lá especialmente para vê-lo.

Mas a vida de Pedro já foi bem mais dura vivendo nas ruas:

"Pedro apareceu na rua onde minha mãe mora  já adulto e ficou lá por dois anos. Alimentávamos ele na calçada todos os dias durante esse tempo. Ele era muito arisco e não permitia aproximação", conta Andressa, a proprietária da pet shop.

"Um dia ele apareceu machucado e foi necessário resgatá-lo. Não foi fácil, mas conseguimos. Levei para a clinica para oferecer os cuidados, depois castramos e o mantivemos numa baia até a recuperação. Era difícil manipulá-lo. Tinha dia que conseguíamos tratar dele e noutros não, mas aos poucos ele foi se rendendo aos nossos carinhos", continua.

Pedro foi então ficando solto no consultório da clínica (que fica dentro da pet shop) sem demonstrar interesse  de ir para a rua novamente.


"E assim fomos liberando mais espaço para ele. Hoje Pedro fica solto na loja e não quer por o pezinho na rua por nada... hahaha. É super carinhoso conosco. Chegamos a tropeçar nele porque não sai do nosso pé. Porém, adora dar mordidinhas de amor. Faz sucesso entre os clientes e alguns até pedem para adotá-lo, mas nós  não conseguimos viver sem ele!".

Gostou da historinha? Bonita não?!

Seria tão bom todos cães e gatos sem lar terem um lugarzinho reservado nas pet shops, né gente?!

Mas vale um alerta nesse caso do Pedro:

Embora ele tenha preferido a loja no lugar da rua, isso não quer dizer que foi efeito da castração. Muitos gatos castrados, tanto machos quanto fêmeas, continuam interessados em passear e explorar novos ambientes. Castração não muda a personalidade do bichano. O objetivo da castração é promover saúde (no caso das fêmeas evitar câncer de mama) e impedir a procriação, o que resultaria em mais gatinhos nas ruas abandonados e sofrendo.

Faço questão de frisar isso porque sempre vejo tutoras reclamando que o gato castrado continua querendo sair e, por vezes, até foge de casa. Infelizmente, muita gente acaba não colocando redes de proteção nas janelas e sacadas achando que não tem mais perigo do gato dar umas voltinhas por conta própria. Mas a rua continua sendo um apetitoso convite à liberdade mesmo para alguns gatos castrados.

Eu mesma tenho uma gata castrada, a Dianna, que fugiu por um único vitrô do apartamento que não estava telado. Nunca imaginei que ela se esforçaria tanto para ir dar uma "voltinha". Tinha rede em todo lugar, menos nesse vitrô e foi justamente por onde ela saiu. Felizmente consegui recuperá-la.

Certamente, o que fez Pedro "mudar de opinião" com relação à viver na rua na foi a castração e sim toda a atenção e carinho que recebeu, além de refeições garantidas todos os dias. 

Emprego, comida, cama, amor e pelo lavado... quem não quer?


Fátima ChuEcco - jornalista e escritora

Site www.miaubookecia.com



domingo, 14 de março de 2021

Gata consegue voltar para casa pedindo socorro e arranhando porta de estranha


Essa incrível história é praticamente obrigatória para quem está com um gatinho desaparecido e quase sem forças para manter a esperança. Quando estava há quase dois meses perdida, a gatinha Nina, da zona leste de SP, literalmente arranhou a porta de uma casa, bem perto da sua, como que pedindo socorro. Mas não qualquer casa e sim a de uma moça que havia colocado um potinho de ração para ela.

Beatriz Franco, a dona da casa, não só abriu a porta como acolheu Nina, como deu banho nela (porque estava muito suja) e a levou no veterinário no mesmo dia. Percebendo que podia se tratar de uma gata perdida, postou no grupo que administro de Gatos Perdidos e Encontrados em SP a foto da gatinha. Vejam:


Foi assim: Beatriz já havia notado a presença "recente" de Nina pelos telhados da vizinhança, mas diferente de outros gatos, ela não descia. Foi quando teve a ideia de colocar o potinho de ração do lado de fora de sua casa. Então Nina não só comeu tudo como, em seguida, começou a arranhar a porta.

O veterinário onde Beatriz levou Nina achou que seu estado geral era bom, apesar da aparente magreza, e então, o próximo passo de Beatriz foi checar se havia alguém procurando pela gata. Na mesma noite que postou no grupo de Gatos Perdidos e Encontrados em SP, a Audeniza, que já tinha visto um post sobre o sumiço da Nina, enviou a postagem para a tutora Marisol Fernandes e... bingo: era a gatinha perdida!

"Já era tarde da noite, mas entrei em contato com a Beatriz e fui buscar Nina. Foi no dia 8 de Março e então ganhei esse presente do Dia Internacional da Mulher", conta. 

"Eu já tinha seguido todas as dicas para encontrar gatos, lido relatos inspiradores de pessoas que reencontraram seus gatinhos, espalhei cartazes, entreguei folhetos, postei em vários grupos do Face, fiz rondas diurnas e noturnas ... mas o que acabou trazendo minha gatinha pra casa foi a postagem no grupo de Gatos Perdidos e Encontrados em SP. Sou muito grata a todos que ajudaram e à Deus", complementa.

Reparem que se formou uma "Corrente do Bem": Nina foi acolhida pela Beatriz, que postou no grupo de gatos perdidos e onde a Audeniza viu e enviou imediatamente para a Marisol. Tudo num único dia!

Detalhe: Beatriz só se cadastrou no grupo de gatos perdidos para poder postar a Nina. Ela nem era membro do grupo!


Marisol achou melhor levar Nina na veterinária que já cuidava dela e descobriu que a gatinha precisava de um tratamento para se recuperar: "Ela nem miava de fraqueza. Estava desidratada e perdeu muito peso. De 3 quilos e meio foi para 2 quilos. Teve que ficar um dia internada tomando soro e agora está sendo tratada com vitaminas".

Mas não pensem que Marisol é de ferro. Assim como todo mundo que perde um gatinho, ela também pensou em desistir algumas vezes:

"Teve dia que cheguei a pensar que ela não voltaria mais. Mas daí a gente vai lendo histórias com finais felizes e fica inspirada a continuar procurando".

Aliás, Marisol espera que a história de Nina também encha de esperança o coração de algumas tutoras que estão passando pelo que ela já passou.

Proteção Essencial

Com o retorno de sua gatinha, agora Marisol também vai telar a casa toda que é a melhor maneira de proteger os gatinhos dos perigos da rua. Nesse blog tem uma matéria minha com dicas sobre redes de proteção que pode ser acessada AQUI

Veja outras histórias inspiradoras como essa, além de dicas para melhorar as buscas, acessando o menu do blog do lado direito da tela e também no grupo Gatos Perdidos e Encontrados em SP acessando AQUI


Fátima ChuEcco - Jornalista e escritora, autora de livros sobre animais incluindo "Encontrando Rebecca Selvagem - Uma busca intensa e cheia de fé", onde dá diversas dicas de como encontrar gatinhos perdidos e narra a "saga" em busca de sua gatinha que ficou 37 dias perdida. Metade do livro é narrado pela autora e outra metade tem a versão da própria Rebecca. Saiba mais no site www.miaubookecia.com


Consultoria personalizada



Conte a história de seu gatinho num fotolivro literário lindo lindo!!!!Veja exemplos no site www.miaubookecia.com e entre em contato pelo email jornalistafatima@uol.com.br









Os animais não só sentem como pensam e agem, provam pesquisas e a convivência com eles


A palavra "irracional" usada para definir os animais está cada vez mais em desuso. Isso porque as pesquisas mais recentes provam que eles possuem "cognição", que
 é a absorção de conhecimento por meio da percepção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. E ainda que os animais não tenham todos esses processos tão complexos quanto nos humanos, só o fato de possuírem cognição os torna seres conscientes de si mesmos e capazes de planejar ações de acordo com o que sentem.... ações não instintivas.

Leia aminha matéria completa acessando AQUI

Fátioma ChuEcco - Jornalista e escritora

Site www.miaubookecia.com 

PENSE FORA DA CAIXA

Dianna ilustra a expressão “Pensar fora da Caixa” que vem do inglês “Think outside the box” e significa pensar de forma criativa, livre...