A revista Superinteressante de setembro traz uma matéria especial sobre a crise da água. São estatísticas e pesquisas comentadas numa linguagem bem simples. A reportagem está bem completa. Vale a pena ler. Fala, por exemplo, da captação de água da chuva, uma estratégia que faz a Alemanha, Japão e a Austrália economizarem 30% dos sistema público de abastecimento. Tb diz que Uberlândia (MG) é campeã, no Brasil, em abastecimento e coleta de esgoto.Com relação à distribuição da água, a população urbana fica com 9% no país, enquanto que 72% vai pra agricultura. E pasmem: para produzir um quilo de soja é preciso 1800 litros de água. Puxa... será que não tem outro jeito de cultivo? Abaixo um tira-gosto.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
ÁGUA TEM... MAS CADÊ???
A revista Superinteressante de setembro traz uma matéria especial sobre a crise da água. São estatísticas e pesquisas comentadas numa linguagem bem simples. A reportagem está bem completa. Vale a pena ler. Fala, por exemplo, da captação de água da chuva, uma estratégia que faz a Alemanha, Japão e a Austrália economizarem 30% dos sistema público de abastecimento. Tb diz que Uberlândia (MG) é campeã, no Brasil, em abastecimento e coleta de esgoto.Com relação à distribuição da água, a população urbana fica com 9% no país, enquanto que 72% vai pra agricultura. E pasmem: para produzir um quilo de soja é preciso 1800 litros de água. Puxa... será que não tem outro jeito de cultivo? Abaixo um tira-gosto.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
CAT MOMENT - BAZAR NO DOMINGO E CURSO RÁPIDO DE GATÊS
No domingo, dia 14, e vc gosta de gatos tem duas missões: ir ao Bazar Vegano na estação Tiradentes do metrô (Rua Três Rios,252) onde encontrará muitas peças de artesanato com motivos de gatos e, em seguida, na manifestação pelos gatos mortos e feridos no Tatuapé (vide post abaixo). E entre uma estação e outra, aproveite para comprar a revista Meu Pet de setembro que tem uma matéria sobre o idioma "gatês" - aprenda a conversar com seu gato com método rápido e eficiente.
Sobre o Bazar quero destacar o trabalho da artesã Paula Guima, de Santos. Sou fã dos produtos dela há muito tempo porque demonstram o carinho que ela tem por gatos - aliás, já adotou vários. São móbiles, colares, mandalas... tanta coisa linda, colorida, bem feita... dá vontade de comprar tudo!!! Eu, particularmente, já estou encantada com o apanhador de sonhos de gatinhos (foto de abertura do texto). Claro que o bazar terá comidinhas vegans deliciosas e outros tipos de artesanato e produtos com motivos de cães e outros bichos, mas como a semana, pelos últimos acontecimentos é dos gatos, me sinto inspirada a mostrar os produtos da Paula. Dêem uma olhada!
CAT MOMENT - MANIFESTAÇÕES PELOS GATOS DOMINGO E TERÇA
A semana foi dura para os gatos de SP e tb para quem mergulhou no resgate deles, tanto na favela que pegou fogo no Campo Belo quanto no casarão demolido no Tatuapé. Por isso haverá MANIFESTAÇÃO NO DOMINGO, DIA 14, na Av Celso Garcia, 4224 pelos gatos mortos e feridos na demolição autorizada por pastores da Igreja Nova Geração. Vale lembrar ainda que Dalva, a exterminadora de gatos (flagrada ao matar 32 animais numa só noite, incluindo um cachorro que ela perfurou com injeção 18 vezes) será julgada por crime contra fauna dia 16,terça, às 15h, no Fórum da Barra Funda, tb em SP. Seria ótimo que todos que podem comparecer a esses eventos mostrem a força que a causa animal ganhou em SP e no Brasil. É assim que novas leis de proteção animal podem surgir, ou seja, por meio da manifestação popular.
O país está vivendo um momento novo e único com cada vez mais pessoas, de todas as idades, culturas e níveis sociais, se preocupando com o bem-estar dos bichos. Se dez anos atrás os protestos contavam com meia dúzia de incansáveis gatos pingados (que também muito fizeram pelos animais), hoje vemos da neta à avó participando de campanhas e protestos. Episódios de maus-tratos ganham a mídia, entram nas casas via TV ou internet, comovem e envolvem cada vez mais pessoas. Essa semana fatídica ainda contou com a triste descoberta de um "santuário" para pit bulls onde os animais morriam de inanição. Tem muita coisa errada acontecendo, mas tem um milhão de formiguinhas (ativistas e simpatizantes) se mexendo pra mudar essa situação. E é esse trabalho contínuo, individual ou coletivo, de formiguinha mesmo, que está gerando um novo cenário. Hoje em dia, ninguém mais sequer chuta um cachorro na rua sem levar um pito, ser impedido ou processado. Ainda há muita maldade... muita mesmo... mas em todos os cantos surgem pessoas com vontade e coragem de combater o mal. Pessoas com um passo à frente no que diz respeito à evolução do planeta.
domingo, 7 de setembro de 2014
AMO O VERDE!!!
Eu me apaixonei por esse vasinho e então procurei uma plantinha que coubesse nele... e ornei a janela da cozinha junto de um gatinho da mesma cor. Não ficou meigo? Eu amo a cor verde-limão. Também já comecei a primavera na minha casa. É tão bom ficar rodeada de flores! Não entendo como tem gente q nem lembra de regar as plantas. Certa ocasião, quando morava em Campinas (SP), enfrentei uma dificuldade econômica ao deixar um jornal e me dedicar a eventos de moda de forma autônoma. No mercado eu priorizava a compra de flores (bem coloridas) e de vinho. E então me perguntavam: mas vc não vai comprar comida? Eu respondia: "As plantas vão alimentar meu espírito e me dar boas ideias, inspiração para atravessar essa fase... e o vinho é para receber os amigos que também irão me acolher com carinho nesse momento".
E até a rúcula enfeitou a mesa. Eu só como folhas bem maduras. Esse maço tinha folhas enormes, bem desenvolvidas. Tenho dó de comer folhas novinhas. É só uma questão pessoal.
INVENTEI UM SUCO VERDE Q TÔ AMANDO!!! Um copo e meio de néctar de abacaxi (suco em caixinha), meio copo de água, umas 15 folhas grandes de hortelã e um folha e meia de couve. Não precisa colocar açúcar. Fica divino! Eu achava q a couve ia deixar estranho, mas ficou ótimo! E dá pra fazer tb gelo com o suco.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
UM CINEASTA E FOTÓGRAFO ÍMPAR EM SÃO SEBASTIÃO
Alguns talentos a gente só conhece por acaso. Que tal conhecer a vida de Edivaldo Nascimento, cineasta pioneiro em uma cidade que nem cinema tinha 40 anos atrás. Diretor e ator de faroestes caiçaras! Nunca ouviu falar desse gênero? Vai ver... Edivaldo até isso inventou. Leia mais e veja fotos de Edivaldo. Eu vi de perto. Amei. Agora estou louca para ver seus filmes.
Quando a gente visita uma região de praias, como São
Sebastião, no litoral norte de SP, espera desfrutar da natureza, adquirir artesanato
local, fotografar lindas paisagens, enfim, descansar e se divertir. Raras vezes
conhecemos uma pessoa que preserva a história do lugar e, muito menos, que
produz cinema e acervo fotográfico. Por isso, em minhas últimas visitas ao
centro histórico de São Sebastião, considero que encontrei uma dessas “pérolas”,
ou seja, conheci Edivaldo Nascimento no Museu de Arte Sacra e havia tanta
história (e atitude cultural) dentro de uma só pessoa que fiquei imediatamente
impressionada.
Para produzir e montar o filme era muito trabalhoso. Edivaldo dependia de um morador de São Sebastião que dispunha de algum equipamento. “Certa ocasião eu e os demais atores fizemos uma vaquinha para comprar todo o material necessário para nossas produções. Mas o dono da conta bancária sumiu com o dinheiro”. Apesar dos obstáculos, Edivaldo fazia de tudo para manter seu talento vivo: vendia areia e siri para ter algum dinheiro. Numa cidade pequena que nem tinha cinema e contava com apenas dez ruas, ele era o pioneiro da sétima arte. Chegou a cria SESSÃO MISÉRIA onde as pessoas pagavam "Um CRUZEIRO" para ver os filmes. É OU NÃO É UMA PÉROLA?
“Conseguíamos ter cavalos e arma de fogo de verdade. Certa vez a polícia foi atrás de nós enquanto filmávamos num morro porque houve denúncia que tinha gente se matando por lá. Felizmente, a filmagem terminou antes da chegada da polícia. Ufa! Foi um alívio porque deu tempo da gente escapar, igual verdadeiros foras da lei”, conta.
Exposição de fotos
até 15 de Setembro
Sem recursos e incentivos, Edivaldo abandonou o cinema
(sim... que pena!), mas passou a resgatar fotografias que contavam a história
de São Sebastião e montou um valioso acervo. Também passou a fazer ensaios
fotográficos e atualmente tem uma fotonovela sua exposta no Departamento de
Patrimônio Histórico, na Rua da Praia, no centro histórico de São Sebastião. Em
cartaz até 15 de setembro, as 20 imagens em p&b retratam a “A Lenda do
Pontal da Cruz”... e também ilustram esse artigo.
“Há várias versões e eu retratei, com a ajuda de atores, a
que ouvi dos antigos moradores. Que uma moça do Pontal da Cruz ficou dividida
entre dois amores, um rapaz da Ilha Bela e outro de São Paulo. Sabendo de sua
indecisão, o namorado de Ilha Bela jogou-se ao mar e morreu afogado. Ela então
morreu de tristeza. O corpo do moço foi encontrado sobre uma rocha onde
misteriosamente duas árvores cresceram juntas”, relata.
A ideia original de Edivaldo era fazer um filme sobre essa lenda, mas esbarrando mais uma vez na falta de recursos, resolveu produzir a fotonovela. Contratou atores, buscou o figurino da época (aliás, muito bem composto) e montou a sequência da história. Lindas imagens (eu vi!!!!) com legendas de uma bela e inusitada história de amor, afinal, duas árvores nascendo em uma pedra? Podemos dizer que Edivaldo é uma “pérola” (ainda desconhecida do cinema nacional) lapidando outra (essa lenda que talvez nessa seja lenda). Na praia do Pontal, uma cruz foi colocada sobre a misteriosa rocha e virou ponto turístico – um dos vários pontos baseados em lendas que Edivaldo tem na ponta da língua e no seu coração de cineasta.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
A MATA ATLÂNTICA QUE QUASE NINGUÉM VÊ EM FANTÁSTICO LIVRO
A obra, que contêm cerca de 500 imagens produzidas pelo artista plástico e fotógrafo Antonio Wuo ao longo de mais de dez anos, apresenta uma coletânea de belezas naturais do patrimônio brasileiro. Mesclando textos, fotos, desenhos e pinturas, o autor pretende tocar a sociedade de maneira sensível chamando atenção para a importância da preservação da natureza.
A Avis Brasilis, uma das principais editoras de títulos ecológicos e culturais do país, lança em setembro o livro ‘Mata Atlântica – Frágil Exuberância – Um Ensaio Artístico’ do artista plástico e fotógrafo paulista, amante da natureza, Antonio Wuo, que vem se destacando ao longo dos anos pela criatividade e colorido de sua arte. A obra, com cerca de 500 belas imagens de troncos, flores, liquens, sementes, aves, mamíferos, fungos, frutos, orvalhos, insetos - especialmente borboletas e suas metamorfoses, apoiadas por textos poéticos, conta com o patrocínio da Agrichem do Brasil e apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet nº 8.313/91).
Fruto de um trabalho realizado ao longo de mais de dez anos, é totalmente diferenciado, pois foi idealizado com um olhar sensível à captação de imagens da Mata Atlântica, com fotografias e também desenhos (em grafite e bico de pena) e pinturas (aquarelas e nanquim), sempre com uma descrição sensível e inspiradora do autor, a fim de provocar o leitor e reconduzi-lo ao pensamento sobre a perfeição e a natureza com suas leis imutáveis e suas maravilhas pitorescas.
“As sementes estão lançadas”...“Mata Atlântica: um fantástico universo ecológico de prodigiosa variedade de vidas, entrelaçamentos, sincronismos e interdependências...”, relata Antonio Wuo no início de sua obra. Segundo o autor, esta publicação fomenta a visibilidade às maravilhas da natureza que geralmente permanecem despercebidas, chamando, inclusive, a atenção do leitor para o cuidado que se deve ter à preservação. “Seria quase que impossível mostrar todas as belezas da Mata Atlântica com sua prodigiosa variedade de vidas. Neste livro, é possível conhecer um pouco mais a fundo sobre a fauna e a flora do nosso país e sensibilizar o leitor o quanto é importante ter um olhar mais consciente em relação à natureza, pois se não fizermos nada, talvez nossos netos e bisnetos não poderão mais usufruir desta biodiversidade, que ainda resta”, afirma Wuo.
É possível identificar no livro a importância que o autor dá para a água e como a natureza não a desperdiça. Há inúmeras espécies de lagartas e o resultado da metamorfose em belas borboletas; as sementes são ilustradas de forma inusitada, mostrando sua importância para o nascimento de flores e frutos; há pássaros em pouso, em movimento e de várias espécies; as folhas também tem destaque importante, pois o autor explica a importância delas para a planta e para o meio ambiente; há um capítulo especial para os fungos, demonstrando suas características, textura, formato e colorido; os insetos, mamíferos e anfíbios também têm sua vez. Por fim, as flores. O autor tenta mostrar a exuberância de flores diferenciadas e pouco vistas no dia a dia. “Folhear este livro, realmente é uma grande descoberta”, comenta Wuo!
O livro, editado em duas línguas - português e inglês – tem 144 páginas, no formato fechado 28x28. Esta obra possibilitará que fotógrafos, amantes da natureza, estudantes, educadores, profissionais do setor e o público em geral tenham acesso a uma série de informações, além de extensa galeria de fotos inéditas, que mostra de uma forma bela e artística a exuberância da Mata Atlântica.
O projeto e a técnica
A linha editorial do livro não prioriza destacadamente o foco naturalista, pois pretende sensibilizar o leitor, por meio de imagens artísticas e textos sensíveis, destacando o belo, o inusitado e o curioso da beleza natural do bioma em questão.
“O grande diferencial deste projeto é a captação de cada detalhe”, complementa Wuo. “Meu objetivo é mostrar ao leitor algo que ele nunca teve acesso ou não tem condições de ver a olho nu. Ou, ainda, que não tenha parado para olhar de perto com tamanha dedicação. Há imagens de folhas, gotas d´água, sementes, flores, insetos, anfíbios, mamíferos, pássaros, entre outras. A maioria foi feita com lentes supermacro, a fim de destacar a beleza e o colorido da fauna e da flora brasileira”, destaca o autor.
Entre uma imagem e outra os textos poéticos remetem a uma sensibilidade, proporcionando aos que apreciam uma conscientização e um entendimento simples, inspirador e emocionante da beleza viva da natureza. São textos como os descritos abaixo, que o autor durante a obra fala sobre gotículas de água, da metamorfose da borboleta e da importância das folhas, por exemplo:
- ‘A natureza jamais desperdiça sequer uma única gota de água imprescindível. Todas são aproveitadas para conceber suas prodigiosas criações, multiplicar vidas, despertar suas sementes, flores, frutos e néctares’.
- ‘No interior de cápsulas especialíssimas, o corpo da lagarta se liquefaz e uma extraordinária energia reorganiza as moléculas dispersas, formatando outro ser completamente diferente. São insondáveis os mistérios abissais da metamorfose!’
- ‘A pele rasgada das folhas expõe sua complexa estrutura morfológica. Tendões, artérias, redes de capilares que pulsam, transportam seiva e realizam a fotossíntese fabricando oxigênio vital. Cada folha, um maravilhoso milagre!’
Serviço:
Livro: ‘Mata Atlântica - Frágil Exuberância - Um Ensaio Artístico’
Autor: Antonio Wuo (Textos, Fotografias, Desenhos e Pinturas)
Editora: Avis Brasilis
Páginas: 144 páginas
Formato: 28x28 fechado / capa dura
Idioma: Português / Inglês;
Preço sugerido: R$ 70,00 na loja virtual da Avis Brasilis
domingo, 31 de agosto de 2014
MÃE É MÃE EM QUALQUER ESPÉCIE - POR ISSO NÃO SE DEVE COMPRAR ANIMAIS
O principal argumento contra a compra de filhotes de cães e
gatos é que já há muitos animais abandonados precisando de um lar, mas creio
que existe outro fator ainda mais crucial que é a vida que levam essas “mãezinhas”
separadas dos filhotes logo após o parto, impedidas de cuidarem deles e de
exercerem o que há de mais lindo, natural e forte na natureza delas: o instinto
maternal. Os filhotes são em geral mantidos em estufa e colocados perto delas
apenas para mamarem. Não é permitida a interação mãe/filhote e isso é, no
mínimo, angustiante.
Quem tem qualquer animal sabe o quanto os bichos são extremamente
emocionais. E para quem é mãe, imagine ser mantida num quarto com alimento, uma
cama e aguardando a hora de perder os filhos novamente. Nem estou me referindo
aos criadouros pavorosos que toda hora são denunciados. Em alguns as fêmeas são
amordaçadas, amarradas e sofrem estupro por parte dos machos. Mas estou falando
de criadouros “dentro da lei” porque, em geral, as pessoas desconhecem que há
também muito sofrimento neles.
Muito tempo atrás, quando a castração ainda era pouco
difundida, eu tinha uma amiga cuja mãe afogava no tanque os bebês de uma cachorra
da família. Foram várias crias com esse
cenário de horror. Certa vez, desesperada, a cachorrinha escondeu os filhotes
no forro da casa. Infelizmente, os bebês foram achados e mortos. Minha amiga dizia
que não conseguia impedir pq a mãe agia quando ela não estava em casa. Estou
usando esse exemplo, que me marcou “demais”, pra mostrar o quanto aquela
cachorrinha, apesar de nunca ter amamentado uma cria, tinha o desejo “latente” de
criar seus filhotes. Imaginem o desespero dela cada vez que paria e a dona da
casa vinha retirar os bebês para afogá-los.
Vale lembrar que essas cadelinhas dão cria num grande estado
de estresse, de aflição, e que isso também não é saudável para os bebês.
Essas cachorrinhas ou gatinhas são, antes de tudo, mães, com
emoções e necessidades iguais das mães de qualquer outra espécie, inclusive das
mães humanas. Talvez, antes de imaginar como são os bastidores dos criadouros,
vc tenha comprado um ou mais bichos, mas pode deixar de fazer isso e pode
esclarecer outras pessoas que querem comprar. Nenhum criadouro pode ser ético
porque separar precocemente mães e filhos não é ético... porque impedir o
contato entre mães e filhos não é ético... porque comercializar vidas não é
ético.
É muito difícil mudar a mentalidade de um criador. Se ele
assiste esse sofrimento todo e não se compadece, não conseguirá se colocar um
só minuto no lugar daqueles animais aprisionados para dar cria. Mas é possível
mudar a mentalidade de quem compra esclarecendo sobre os “bastidores”.
É como aconteceu com os circos. Dono de circo jamais admitiu que os animais sofriam, mas a verdade foi vindo à tona e muitos frequentadores deixaram de ir a esses espetáculos de dor. O mesmo tem acontecido com os rodeios.
É como aconteceu com os circos. Dono de circo jamais admitiu que os animais sofriam, mas a verdade foi vindo à tona e muitos frequentadores deixaram de ir a esses espetáculos de dor. O mesmo tem acontecido com os rodeios.
Então, se vc se sente esclarecido sobre isso, passe adiante
seu conhecimento da situação para que mais pessoas desistam de comprar
animais... de qualquer tipo. Não podemos impedir o funcionamento dos criadouros
que seguem as normas, mas podemos abrir a mente das pessoas que ainda não
conseguem imaginar como é a vida das “mãezinhas”. O argumento de que “comprar
um animal tira a chance de outro ser adotado” é legítimo também, mas não atinge
tanto as pessoas porque também poderíamos dizer as mulheres: não tenham filhos
pq há muitas crianças, no mundo todo, abandonadas e passando fome. As mulheres “querem”
ter filhos com seu sangue, seu DNA... pelo menos a maioria delas. Elas pensam:
lamento por essas crianças, mas não é minha obrigação adotá-las.... não sou
responsável por essa situação q elas enfrentam e tenho direito de ter um filho
meu.
Seguindo a mesma linha de pensamento e ação, muitas pessoas
querem ter filhotes de raça, perfeitos e higienizados pq elas simplesmente
pensam: não é minha culpa ter tanto cachorro nas ruas e nem é minha obrigação
tirá-los de lá, além disso, tenho direito de ter um bicho de raça.
Direito tem, mas é preciso avaliar o que essa “aquisição” acarreta.
Por isso é tão importante, cada vez mais, trazer à luz a
miserável vida que levam as “mãezinhas” dos criadouros. A pessoa pode nunca ter
abandonado um animal na rua, mas ao comprar um animal não escapa da
responsabilidade de estar contribuindo para o sofrimento dos animais mantidos
apenas para darem cria e, como disse no início, sem um lar, sem família, sem
amor, passando a vida dentro de jaulas (que muitos amenizam chamando de baias)
e separados bruscamente dos filhotes... Direito tem, mas é preciso avaliar o que essa “aquisição” acarreta.
MINHAS FOTOS NO PARQUE INDEPENDÊNCIA
Tirei a foto acima hoje, no Parque Independência. Reparem como o passarinho forma um conjunto interessante com o poste. Ele parece triste ou pensativo. Vejam a foto abaixo, do mesmo passarinho, num outro momento, só que dessa vez peguei em segundo plano o Museu do Ipiranga. E na sequência, fotos que tirei a caminho do Parque, de uma bela borboleta e de uma planta aquática.
O PODER DA IMAGEM: ESSA FOTO JÁ FOI COMPARTILHADA 140 MIL VEZES
E ISSO APENAS A PARTIR DO POST ORIGINAL NA PG DO FACEBOOK DE NEIL ABRAMSON. IMAGINEM COM OS COMPARTILHAMENTOS RAMIFICADOS A PARTIR DE OUTROS MURAIS! E É DE FATO ADORÁVEL! NEIL PUBLICOU A FOTO COM O TEXTO ABAIXO QUE É EXCELENTEEE!!! VEJA EM PORTUGUÊS E INGLÊS:
Vi esta citação e foto. Tinha de partilhar: "Não é nosso trabalho endurecer nossos filhos para enfrentar um mundo cruel e sem coração. É nosso trabalho criar filhos que farão o mundo um pouco menos cruel e sem coração" L.R.Knost
Saw this quote and photo. Had to share
“It's not our job to toughen our children up to face a cruel and heartless world. It's our job to raise children who will make the world a little less cruel and heartless.”
― L.R. Knost
“It's not our job to toughen our children up to face a cruel and heartless world. It's our job to raise children who will make the world a little less cruel and heartless.”
― L.R. Knost
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
DICA DE LEITURA PARA CRIANÇAS E ADULTOS
O Livro "Famílias Animais - Saiba como os filhotes vivem e se divertem", da Publifolha, não é novo, mas é sempre atual e muito, mas muito fofo mesmo. Com belíssimas fotos, mostra como pequenos macacos, pinguins, aves, elefantes e leões, entre outros, acompanham as mães e aprendem as lições de sobrevivência. Tem ainda algumas informações básicas de como cada espécie vive em liberdade. As fotos são acompanhadas por balões onde filhotes e suas mamães comentam a situação. Um livro que pode despertar o amor pelos bichos e o respeito pela natureza. Se vc é professor, leve para a sala de aula. Se tem filhos, netos ou sobrinhos... dê de presente para eles. Se ama bichos, compre para sua coleção. Dá vontade de ficar folheando o tempo todo.
domingo, 24 de agosto de 2014
CONHEÇA OS MUTANTES QUE JÁ ESTÃO ENTRE NÓS!!!
Mas é bom esclarecer desde já que as
mutações não tornam ninguém “melhor” como pessoa. A natureza escolhe aleatoriamente
indivíduos que receberão diversas mutações para ir aprimorando ou adequando a
espécie a novas situações e estilo de vida. Se numa mesma família, pais, filhos
e netos começam a nascer com uma mesma mutação, aí sim podemos supor que se
trata de uma continuidade evolutiva passada geneticamente e que pode estar
gerando indivíduos mais bem preparados para o futuro e talvez melhores tb como pessoas.
É preciso esclarecer ainda que quando,
por exemplo, cito “ausência dos sisos” (tb conhecidos como dentes do juízo), me
refiro a pessoas que não têm esses dentes nem mesmo inclusos, ou seja, que
permaneceram dentro da gengiva sem força para nascer. Se a pessoa arrancou esses
dentes, também não pode dizer que não os teve. Inexistência dos sisos é o não
desenvolvimento desses dentes. Nossos ancestrais tinham os dentes do siso,
também chamados terceiros molares, para facilitar a mastigação. No tempo das
cavernas os alimentos eram muito mais duros e difíceis de serem mastigados.
Hoje em dia, com alimentos mais moles e pastosos, os sisos perderam sua função,
assim como os incisivos laterais, e a tendência é que deixem de nascer daqui
pra frente. Essa tendência é chamada de evolução genética.
A odontologista, Márcia Notaro,
de SP, explica: “Com relação aos incisivos, é como se a natureza começasse a entender
que não há necessidade de quatro dentes superiores para segurar e cortar os
alimentos. Só os incisivos centrais são suficientes”. Ela diz também que,
embora a ausência de todos os sisos ainda seja rara, a ausência dos incisivos
superiores e a formação de microdentes ao lado de incisivos centrais já é
bastante comum. E essa anomalia nos dá aquele aspecto meio “vampiresco” que
todo mundo corre no dentista pra consertar. Isso porque os incisivos laterais
ficam pontudinhos.
Além disso, podemos esperar que os nossos
dentes fiquem menores. Ao longo da evolução do homem, tem havido uma tendência
geral para dentes pequenos. Evidências mostram que nos últimos 100.000 anos,
nossos dentes reduziram pela metade em tamanho. Nossos maxilares também
encolheram. A tendência deve continuar, especialmente porque nossa comida é
cada vez mais facilmente digerível (trecho retirado do portal Nova Ciência).
Quatro dedos em cada pé
Antes dos humanos andarem eretos,
nossos dedos eram usados para a luta, assim como nossas mãos. Conforme
dependemos menos da escalada e mais de ficar de pé, nossos pés têm lentamente
se reduziram ao seu tamanho atual. A evolução agora caminha para livrar-nos do
nosso quinto dedo do pé, o menor. Em comparação com os dedos maiores que servem
para nos dar equilíbrio e andar, os pequenos não servem de nada, e podemos
sobreviver muito bem sem eles. Devido a isso, e por causa dos problemas que
surgem a partir de sua existência desnecessária – como serem frequentemente
esmagados em sapatos - podemos esperar que os humanos se tornem uma criatura de
quatro dedos (portal Nova Ciência).
Braços e dedos longos – sim, igualzinho o Et
Alguns
pesquisadores acreditam que devido ao fato de estarmos sempre teclando e
digitando em função das novas tecnologias, os nossos dedos irão se desenvolver
para reduzir a necessidade de chegar mais longe e as terminações nervosas
também tendem a crescer devido ao uso frequente de dispositivos eletrônicos
como os iPhones, que necessitam de coordenação mão/ olho. Os pediatras dizem
que já se notam os dedos mais compridos em crianças que nasceram nos últimos
tempos, comparativamente aos nossos antepassados.
Memória fraca e pouco cabelo
Para que memorizar coisas se as podemos achar facilmente na Internet? O antropólogo Chris Stringer, do natural History Museum, em Londres, explica que o nosso cérebro encolheu ao longo dos tempos porque não memorizamos tanto como os nossos antepassados já que os computadores e a internet nos permitem pesquisar tudo em segundos. Sem o devido exercício, a memória tende a se enfraquecer. E os pelos, que nossa espécie já perdeu muito, continuarão a sumir... em todas as partes do corpo, inclusive no alto da cabeça. Fazer o quê?
Nem homem nem mulher
Outra tendência é que os gêneros masculino e feminino fiquem cada vez mais próximos. A tal androgenia, que David Bowie já trabalhava desde os primórdios de sua carreira, pode se tornar uma aparência natural - humanos que lembram ao mesmo tempo homens e mulheres. Híbridos dos dois sexos. Um bom exemplo disso é o vocalista Bill Kaulitz da banda Tokio Hotel.
ANTECIPANDO O FUTURO
Muitas
pessoas já conseguem antever fatos de suas vidas ou da vida de pessoas próximas.
Algumas conseguem antever grandes catátrofes, acidentes, fatos marcantes. Elas
sonham com esses acontecimentos de forma muito nítida ou então conseguem “pressentir”
algum perigo ou situação dramática com dias ou horas de antecedência... até
menos minutos antes. Essas premonições não chegam a ser diárias e em grande
volume, mas ocorrem com frequência. Alguns pesquisadores chamam isso de “mutação”,
bem parecida com outras citadas acima, porém, em nível mental e não apenas “físico”
com mudanças no corpo humano. Antever fatos, especialmente ligados a situações
de perigo, seria um aprimoramento da espécie no sentido de desenvolver um
sistema mais sofisticado de auto-defesa.
Texto: Fátima Chuecco fascinada com o tema de janelas evolutivas
Texto: Fátima Chuecco fascinada com o tema de janelas evolutivas
Obs.:
Para compor esse artigo usei pequenos trechos de diversas pesquisas localizadas
na Internet
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