domingo, 29 de abril de 2018

Gatos de Clube de Jaú Sofreram silencioso Massacre



Há décadas eles viviam soltos no Caiçara Clube de Jaú. Eram castrados, vacinados e amados... porém, também odiados por alguns. Com o tempo aprenderam a confiar nas pessoas sem nem desconfiar o lado obscuro delas e a tragédia que estava por vir. Aos poucos, os gatos de Jaú foram aparecendo mortos ou sumindo. A própria diretoria do clube instalou uma placa onde acusa os gatos de inúmeras doenças atiçando ainda mais o ódio contra os felinos. Doenças que não se pega só de gatos e algumas que nem se pega deles. Uma judiação. Um massacre!

As pessoas que cuidavam dos gatos estão inconsoláveis e ainda foram proibidas de alimentar os poucos que restaram: apenas três de 50. Apesar do cenário de crime ambiental, o clube continua ostentando a placa preconceituosa e os pobres gatos continuam sendo caçados, mortos ou agonizando de fome. Nem parece uma cidade desenvolvida de um dos maiores Estados do Brasil. As redes sociais têm espalhado denúncias de crimes contra animais até de cidades que mal vemos no mapa... pequenininhas, mas com uma população que enfrentou prefeitura, secretaria de saúde e botou a boca no trombone. Será Jaú a cidade inimiga dos gatos?

Veja o video em homenagem aos gatinhos desaparecidos e mortos acessando
https://www.facebook.com/vanessam.battochio.3/posts/108641750003855

Entenda o caso acessando a matéria no portal da ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais

https://www.anda.jor.br/2018/04/gatos-de-jau-sp-sofrem-um-silencioso-massacre/


sábado, 28 de abril de 2018

Adotados do CCZ, eles tiveram uma segunda chance



Os cães Jack, Lion, Kevin, Sagati e o gatinho Nobel escaparam de um terrível fim no CCZ de SP desde que ficou proibida a matança de animais abandonados por força de uma lei estadual. Mas até abril de 2008 os animais recolhidos nas ruas eram mortos das piores maneiras possíveis incluindo câmara de gás, de descompressão, por injeção letal, choque ou a pauladas. A prefeitura dava apenas o prazo de três dias para o tutor retirar seu animal e cobrava uma multa. 



Conheça a história de vários animais que tiveram uma segunda chance acessando a matéria completa em 

https://www.anda.jor.br/2018/04/eles-tiveram-uma-segunda-chance/






terça-feira, 24 de abril de 2018

Cachorro mutante de rara beleza é encontrado em Porto Alegre (RS)




Um cãozinho com metade do corpo amarela e outra metade preta, com pintas alaranjadas em apenas um lado, resgatado semana passada em Porto Alegre (RS) pela ONG Animais Sem Fronteiras, é um raríssimo caso de quimerismo. Trata-se de uma mutação genética decorrente da união de dois óvulos fecundados no momento da gestação. Surge então um organismo com características distintas, como se fossem dois animais em um só e, geralmente, o resultado é único e magnífico. Animais "quimera", com essa característica de ter o corpo dividido em duas cores, já são bastante incomuns. Mas esse cãozinho tem, além dessa mutação, uma outra que gerou as manchas arredondadas. Ele pode ser "exemplar único".

Para melhor leitura do texto acesse a matéria no Portal ANDA 


24 de Abril - Uma data que homenageia as vítimas da vivissecção



De todos os abusos que o homem comete contra os animais, a vivissecção, sem dúvida, é uma das mais brutais porque expõe as vítimas à dor física e emocional por longos períodos. É um inferno cercado de paredes e aventais brancos. São animais indefessos, confinados em gaiolas ou baias, e que a cada contato com o ser humano demonstram um estado de intenso horror. Na foto acima, por exemplo, as duas macaquinhas criadas em laboratório da China serão usadas por toda a vida em experimentos.

Em 1979 a Sociedade Nacional Anti-Vivissecção (National Anti-Vivisection Society, NAVS) escolheu a data de 24 de abril para homenagear as cobaias e motivar a população a refletir sobre essa dolorosa escravidão. Segundo uma pesquisa feita pela Coligação Europeia para o Fim das Experiências em Animais, todos os anos, 115 milhões de animais são usados em pesquisa em todo o mundo e o pior: dada a angústia vivida diariamente por esses animais e as características corporais muito diferentes das nossas, a maior parte das pesquisas médicas, por exemplo, não levam a nada senão ao sofrimento animal.

O Dia Internacional do Animal de Laboratório contempla animais usados na pesquisa científica, no ensino, nos testes de cosméticos e produtos de limpeza, e em mais uma infinidade de situações que visam melhorar a qualidade de vida do ser humano ou saciar sua vaidade, roubando a vida de seres inocentes, muitos deles, tratados como meros objetos desde filhotes.

Compreendendo a extensão dessa dor, o deputado estadual Feliciano Filho (PRP – SP) é autor da Lei Antitestes de Cosméticos (15.316) em vigor em SP desde 2014, e procura derrubar o veto ao seu Projeto de Lei (PL) 706 que visa proibir o uso de cobaias no ensino. O deputado tem também o PL 583 que proíbe que os animais capturados pelos CCZs de SP sejam entregues para centros de pesquisa e ensino.

Conheça a Lei Antitestes: http://felicianofilho.com.br/leis/lei-no-15-316-de-23012014-proibe-a-utilizacao-de-animais-para-desenvolvimento-experimento-e-teste-de-produtos-cosmeticos-e-de-higiene-pessoal-perfumes-e-seus-componentes-e-da-outras-providencia/

sábado, 14 de abril de 2018

Gatos de Roma e do Museu do Ipiranga: Castrar e Cuidar é a melhor estratégia


O Parque Independência em SP é referência no método de CED – Captura, Esterilização e Devolução já adotado com gatos das maiores cidades do mundo como Nova York, Paris e Roma. Mas os últimos relatórios internacionais apontam que o método de CED deve ser acompanhado por uma forte política pública contra o abandono. Num estudo realizado com 103 colônias de gatos em Roma, na Itália, onde houve a castração e devolução ao local de origem de cerca de 8 mil felinos em 10 anos, constatou-se que em paralelo a esse trabalho, as colônias cresceram em torno de 21% por conta de novos abandonos.
A fim de tornar as colônias mais estáveis, estão sendo inseridas câmeras e programas de conscientização desde 2000 nos principais pontos turísticos onde os gatos escolheram para viver. O governo italiano assimilou que, mesmo com esse residual de 21% de crescimento registrado ao longo dos anos, ainda é mais seguro, tanto para os animais quanto para a população humana, que os gatos sejam castrados pelos órgãos públicos e tratados pelos voluntários, afinal, com a retirada dos felinos, novas colônias sem tratamento veterinário se formariam e se reproduziriam rapidamente.
Os gatos do Museu do Ipiranga
“Eles são todos castrados, vacinados, vermifugados e têm nome. Conhecemos todos. Hoje são 50, mas já doamos mais de 100 nos últimos anos. Nosso grupo de nove voluntários emprega os próprios recursos no cuidado com esses gatos que, na verdade, não são selvagens. São gatos domésticos abandonados no Parque Independência sem dó nem piedade. Não somos ONG, não temos abrigo. O maior problema não são os gatos, mas a falta de consciência das pessoas”, conta a bióloga Francielli Vergino que há oito anos ajuda no tratamento e monitoramento da colônia felina.


Existe ainda uma crença de que os gatos afetam a população de pássaros, mas os nascidos nas cidades perdem muito de seu instinto, habilidade e interesse para a caça. Além disso, gato alimentado não sai caçando conforme assinala Francielli: “Os gatos do museu são bem alimentados com ração. Eles comem e dormem. É isso que eles fazem. Os pássaros não estão fugindo do parque por conta dos gatos, mas por causa da escassez de comida e água. Quando as poucas árvores frutíferas dão jacas e abacates, os munícipes levam tudo embora. E não tem fonte, por isso, é comum vermos os passarinhos se banhando nos potes de água dos gatos”.

Veja video com duas gatinhas falando sobre isso:


Assim como os gatos, os saguis (macacos de pequeno porte) também foram sendo abandonados no Parque Independência e hoje são bem numerosos. Por isso Francielli ressalta: “Nas florestas esses pássaros contam com um número muito maior de predadores como répteis, aves maiores como gaviões, falcões, corujas, dentre outros. No Parque os macaquinhos são os verdadeiros predadores das aves! Na falta de alimento eles predam os ovos e filhotes de pássaros!”.

Veja Video da gatinha Ághata Borralheira que convive com diversos passarinhos;


Outra acusação contra os gatos é de serem transmissores de doenças à fauna silvestre mas, em primeiro lugar, sabe-se que os gatos cobrem suas fezes (o que, aliás, vira adubo) e as doenças tipicamente felinas (contra as quais os gatos dos museus são vacinados) não se desenvolvem em aves. E eles também não são um perigo à saúde humana, caso contrário, os milhares de frequentadores do Parque Independência e milhões de pessoas que possuem gatos em casa viveriam sempre doentes com patologias felinas. Portanto, essa é outra lenda felina urbana.
Leia matéria completa em https://www.anda.jor.br/2018/04/gatos-de-parques-combater-o-abandono-castrar-e-cuidar-e-a-melhor-estrategia/ 

PENSE FORA DA CAIXA

Dianna ilustra a expressão “Pensar fora da Caixa” que vem do inglês “Think outside the box” e significa pensar de forma criativa, livre...