sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
AFASTE-SE DE PESSOAS TÓXICAS
Perdoar é preciso. Faz parte da evolução. É bem difícil, mas preciso. No entanto, quando se trata de pessoas tóxicas, perdoar só não basta... é preciso também distanciamento. Uma coisa é alguém te fazer mal sem querer ou mesmo por querer e se arrepender ou ainda errar com você mas ser uma pessoa com qualidades, algumas até melhores que as suas. Outra coisa é uma pessoa ser tóxica que é o mesmo que ser maldosa, vingativa e falsa. Ou então aquela pessoa que só reclama, que só fala de si mesma e não te ouve nem pretende ouvir.
Tem que compreender o momento dessa pessoa e perdoar, mas não precisa continuar convivendo de perto porque a toxidade se espalha fácil. Ninguém é obrigado a ingerir veneno. Mas e quando não tem jeito de criar uma distância? Quando se trata de um vizinho ou de um colega de trabalho? Nesses casos a distância deve ser mental... olhar para a pessoa como se vivesse noutro mundo bem diferente do dela (o que aliás é meio verdade) e desejar que ela mude para melhor porque de veneno esse mundo já tá cheio.
Tem que compreender o momento dessa pessoa e perdoar, mas não precisa continuar convivendo de perto porque a toxidade se espalha fácil. Ninguém é obrigado a ingerir veneno. Mas e quando não tem jeito de criar uma distância? Quando se trata de um vizinho ou de um colega de trabalho? Nesses casos a distância deve ser mental... olhar para a pessoa como se vivesse noutro mundo bem diferente do dela (o que aliás é meio verdade) e desejar que ela mude para melhor porque de veneno esse mundo já tá cheio.
QUERO VER VOCÊ NÃO SE ARREPENDER...
O Natal já passou, mas um dos jingles mais famosos dessa época do ano tem refrão que vale para o ano inteiro e combina com essa foto da Revista Cláudia de agosto/2017, O jingle é de 1975 e assinado pelo compositor Passarinho.:
Quero ver você não chorar, não olhar pra trás nem se arrepender do que faz...
Quero ver você não chorar, não olhar pra trás nem se arrepender do que faz...
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
O EGO pode corroer um coração bom - Uma experiência pessoal no jornalismo
Esse texto integra o E-Book que reunirá minhas experiências na área jornalística e que podem ser úteis para quem está no começo ou decorrer de qualquer carreira.
Quando
trabalhei no SBT Repórter, na época em que a jornalista Marília Gabriela
apresentava o programa, tive uma lição de vida, que nunca mais esqueci. Entrei
como produtora, mas dois meses depois, o diretor, muito satisfeito com meu
desempenho e, especialmente com meus textos, me promoveu a editora.
Era uma
função absolutamente nova para mim, pois nunca havia trabalhado em TV e muito
menos editando. Eu era nova e fiquei envaidecida, afinal, além de uma posição
mais elevada, teria o dobro de salário. Essa promoção foi também acompanhada de
elogios do diretor do programa que dizia na frente da equipe e, até da Marília
Gabriela, que eu era muito talentosa e inteligente.
Mas o “EGO”
pode se tornar um grande inimigo de quem está no início ou no decorrer da carreira.
O ego corrói um CORAÇÃO BOM. Então o ego cresceu em mim naquela circunstância
e, ao invés de enxergar a maravilhosa oportunidade que estava tendo de crescer
ao lado de profissionais mais experientes, caí na besteira de achar que era
autossuficiente, que já sabia muito e nada ou pouco tinha a aprender.
Foto S Hermann & F. Richter/Pixabay
Assim, de
peito estufado, entrei nas ilhas de edição muito entusiasmada com meu novo
posto de trabalho. Mas não entrei sozinha. Um editor bem antigo do SBT, que
devia ter pouco mais de 50 anos de idade, me acompanhava dando instruções sobre
os melhores momentos de corte, fusão e outras ações técnicas a serem executadas
nos vídeos.
Eu o
ouvia, mas só de vez em quando. Na maior parte do tempo retrucava tudo que ele me dizia e
teimava que meu jeito de fazer estava mais correto, que ficaria melhor. Isso
criou um desgaste. O editor deve ter se cansado de ouvir uma novata na área
achar que já sabia tudo e podia decidir sobre tudo. Então ele relatou meu
comportamento inadequado ao diretor.
E agora vem a melhor parte – que facilmente
poderia ter sido a pior parte se eu finalmente não abrisse meus olhos e meus
ouvidos.
Foto Pixabay
O diretor me
chamou na sala dele para dizer que eu devia respeitar o editor veterano por
três motivos: pelo conhecimento dele,
pela experiência dele
e, se essas duas razões não me parecessem suficientes, que eu deveria respeitar
os seus cabelos brancos. E
não foi um “conselho”. A questão era: eu caía “na real” e enxergava meu papel
ou... caía fora do programa.
Felizmente, meu
coração que começava a ser corroído pelo ego, absorveu letra por letra daquele “puxão
de orelha”.
Fui capaz de
me fazer a seguinte pergunta: quem
era eu na fila do pão? – como se costuma dizer.
Bem...era “apenas”
uma jornalista em início de carreira e sem qualquer experiência em TV – podia até
ser talentosa – mas uma aprendiz que devia estar muito agradecida pela
grande chance de ter como mestre um editor experiente e, diga-se de passagem,
bem “paciente” comigo.
Foto Free-stock/Pixabay
Aquele novo
cargo era na verdade uma “escola” de altíssimo nível para mim e não um tablado
para eu sapatear que estava certa o tempo todo.
Além disso,
como disse o editor, tinha a questão do respeito aos mais velhos e experientes.
Nesse dia eu
tive dois e não “um” motivo para agradecer. O primeiro foi essa grande
oportunidade de me tornar editora do programa e, o segundo motivo foi reconhecer
meu erro de uma maneira totalmente serena e resignada: “ele” era editor e eu ainda apenas alguém tentando ser.
Hoje, pela minha
idade e trajetória profissional, estou na posição do editor veterano e, de vez
em quando, me deparo com aprendizes com o mesmo “ar” insolente com o qual quase
coloquei tudo a perder lá no passado.
Deve ser
natural da idade ou da falta de experiência - ou ainda por vezes da falta de competência
– afrontar quem sabe mais que a gente e que está disposto a nos ajudar a subir
mais um degrau na escada do conhecimento.
Foto Free-photos/Pixabay
Claro que até
os mais experientes erram - já que ninguém é perfeito - e eles também aprendem, já que morremos
aprendendo coisas novas, mas ainda assim não é um simples hiato que separa um
ancião de um calouro. É um travessão gigante que merece ser respeitado. Sorte
daquele que enxerga isso e consegue tirar o máximo proveito de quem tem muito a
ensinar.
Fátima ChuEcco
domingo, 20 de outubro de 2019
domingo, 1 de setembro de 2019
Meu sábado de mulher solteira, sozinha e passando dos 50
Que CHEIRO tem o seu sábado? Eu me identifiquei com esse texto achado na internet de autora desconhecida. Resolvi compartilhar ilustrando com imagens do famoso Sexy and City porque as atrizes estão hoje na faixa dos 50 anos:
Eu sei que
várias mulheres na faixa dos 50 continuam com uma razoável vida social saindo
com amigas nas mesmas condições aos sábados. Não é meu caso e isso não me
incomoda porque na verdade é uma escolha minha. Há tempos meu sofá diante da TV
e um bom filme me atraem mais que passar a noite de sábado numa atividade
coletiva.
Não
significa que não tenho amigas ou que não gosto de vê-las e sair com elas. Às
vezes sim... é muito bom estar com amigas, rir, conversar. Mas não todo sábado.
Isso porque, no meu caso particular, sábado tem um clima e um cheiro diferente
do de reunião com amigas. Sou de uma geração que cresceu escalando o sábado
como o dia “vip” do namoro.
Eu podia ver
o namorado a semana toda, mas o sábado era sempre diferente... tinha um “quê” diferente.
Era o dia de se arrumar pra valer e isso incluía uma bela lingerie. Dia do
cabelo ficar lindo e não apenas apresentável. Dia da maquiagem que eu, meio
preguiçosa pra me pintar, só usava aos sábados. Dia de usar mais perfume ou um
perfume mais marcante. Dia que, logo
cedo, já criava uma expectativa boa para a noite. Dia de... vocês sabem.
Então hoje,
quando faço um tour em algum shopping aos sábados e acabo comprando alguma
bobagem de que não preciso, todas essas lembranças me vêem à mente
naturalmente. E o CHEIRO! Já repararam que sábado tem seu próprio cheiro? E que
seus melhores sábados do passado também têm um cheiro peculiar, único? É uma
lembrança olfativa, mas também de cores e imagens que aparecem e desparecem ao
andar por um shopping num sábado à noite.
Não... não é
exatamente tristeza... talvez nostalgia... e a constatação de que aquela época
de namoros aos sábados passou... de vez. Sabe aqueles abraços e beijos na escada
rolante indo para o cinema... passou. Aquele olhar dentro do carro, depois do
cinema do tipo... “O que vamos fazer agora?”. Bem... nós sabíamos o que vinha
depois e depois...
O sábado era
uma caixinha de surpresa que a gente mesma montava e sabia tudo que tinha
dentro.
E os sábados
tinham a noite começando assim: toda arrumada, perfumada e com brilho nos olhos
na porta de casa esperando o namorado. Podia acabar e começar outro namoro,
depois outro e outro... podia trocar de namorado dezenas de vezes que o sábado
tinha sempre a mesma sequência de cenas e expectativas. E o tal CHEIRO
exclusivo de sábado.
Então agora,
quando caminho sozinha num sábado final de tarde e começo de noite por um
shopping, galeria, Av Paulista ou Rua Augusta... tenho uma sensação de
deslocamento para aquela época que ficou arquivada na memória... aliás, época
não porque na verdade foram várias épocas já que uma mulher que nunca se casou
passou a vida toda namorando, dos 15 aos 45 normalmente... com sorte 50... Várias
fases da vida... mas sempre com o mesmo sábado de cheirinho bom, de friozinho
na barriga, de sensação de pertencer a esse mundo.
A sensação
agora beira a invisibilidade.
Praticamente ninguém me nota, a não ser a
vendedora da loja. Mas já é muito bom, uma benção ainda ter condições de jantar
num shopping aos sábados...
A nostalgia
vai se desfazendo enquanto eu devoro uma macarronada, uma pizza bem calórica,
um doce enorme que eu tinha jurado não comer pq ando com colesterol alto e
beirando a diabetes. Nesse momento gourmet de pura entrega as lembranças
começam a ir embora e então eu me lembro que ainda dá tempo de pegar o
finalzinho da novela das 7 ou das 9... portanto, hora de ir embora.
O caminho de
volta é um pouco irritante. Parece mais longo que na ida... não chega nunca.
Mas quando piso em casa, que alívio. Eu me jogo de braços e pernas abertos na
cama e penso: “Que bom ter uma casa onde se possa chegar”. Que bom ter um sofá
pra abraçar. Um chuveiro quentinho, uma geladeira cheia de coisas que eu nem
deveria comer, mas pelo menos tá cheia... um silêncio nessa bat-caverna que
criei pra mim.
E assim,
depois de uns minutos na cama de casal, porque a maioria das solteiras têm cama
de casal comprada para os tempos em que ainda recebia “visitas”... depois de
uns minutos entregue à delícia do descanso... eu me levanto, vou até a sala e
ligo a TV. Pronto! Agora falta pouco para o sábado chegar ao fim... e para
eliminar de vez o CHEIRO do passado, que sorte a minha, vai passar justamente
um filme de suspense dos bons. Romance não assisto mais... dá preguiça.
domingo, 25 de agosto de 2019
Cães do CCZ de SP estão sem passear e receber afeto aos domingos
A Cãominhada não pode acabar... é a única alegria desses cães.... única chance de afeto... e de também serem adotados já que várias pessoas que passeiam com os cães acabam criando laços e levando-os para casa. Entenda porque isso aconteceu no texto abaixo, assine e compartilhe a petição
https://www.change.org/p/prefeitura-da-cidade-de-são-paulo-retorno-da-cãominhada-e-voluntariado-de-final-de-semana-na-dvz?recruiter=58269171&utm_source=share_petition&utm_campaign=psf_combo_share_message&utm_medium=whatsapp&utm_content=washarecopy_17498842_pt-BR%3Av4&recruited_by_id=623146b0-dc35-0130-0cdb-002219670981
A tradicional CÃOMINHADA aos domingos, no antigo CCZ de SP (hoje DVZ - Divisão de Vigilância de Zoonoses), não acontece há semanas, ou seja, TERMINOU A ÚNICA ALEGRIA dos quase CEM CÃES lá confinados. Até mesmo os assassinos mais cruéis, uma vez presos, têm direito à caminhadas, banho de sol e visitas aos domingos.
MAS POR QUE TERMINARAM com uma atividade tão fundamental à
qualidade de vida desses pobres coitados que, às vezes, passam a vida toda
confinados?
Segundo a DVZ, um acidente envolvendo um funcionário e um dos cães, motivou a suspensão da atividade. Pensar na segurança de todos é importante, mas é também preciso criar logo uma solução porque os animais precisam muito da Cãominhada aos domingos.
https://www.change.org/p/prefeitura-da-cidade-de-são-paulo-retorno-da-cãominhada-e-voluntariado-de-final-de-semana-na-dvz?recruiter=58269171&utm_source=share_petition&utm_campaign=psf_combo_share_message&utm_medium=whatsapp&utm_content=washarecopy_17498842_pt-BR%3Av4&recruited_by_id=623146b0-dc35-0130-0cdb-002219670981
A tradicional CÃOMINHADA aos domingos, no antigo CCZ de SP (hoje DVZ - Divisão de Vigilância de Zoonoses), não acontece há semanas, ou seja, TERMINOU A ÚNICA ALEGRIA dos quase CEM CÃES lá confinados. Até mesmo os assassinos mais cruéis, uma vez presos, têm direito à caminhadas, banho de sol e visitas aos domingos.
Segundo a DVZ, um acidente envolvendo um funcionário e um dos cães, motivou a suspensão da atividade. Pensar na segurança de todos é importante, mas é também preciso criar logo uma solução porque os animais precisam muito da Cãominhada aos domingos.
Em nota pública a DVZ informa:
“Informamos que a Cãominhada está temporariamente suspensa, para revisão do projeto pela área técnica, saúde do trabalhador e comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA) e voluntariado. Até que nova proposta de percurso e manejo seja elaborada, avaliada e aprovada serão intensificados os passeios dos cães durante os dias da semana, guiados pelos agentes de combate às endemias”.
Diz a DVZ, portanto, que os funcionários estarão passeando com os cães durante a semana MAS......
NÃO É A MESMA COISA...
A CÃOMINHADA NÃO É UM MERO EXERCÍCIO, É TAMBÉM TROCA DE AFETO E UMA CHANCE DOS ANIMAIS SEREM ADOTADOS, pois, às vezes as pessoas que passeiam com eles acabam criando um laço mais forte e os adotam.
Foi o que aconteceu recentemente com o BUCK... ADOTADO pela pessoa que o levava para passear AOS DOMINGOS NO CCZ.
Agora IMAGINEM A TRISTEZA DESSES CÃES que todos os domingos
esperavam ansiosamente pelos voluntários. É o DIA do CAFUNÉ... o Dia do "Você existe e enxergo você".
E por que é IMPORTANTE ser aos DOMINGOS? Porque durante a semana a maioria das pessoas trabalha ou procura emprego.
Será realmente muito triste se esses animais perderem o ÚNICO DIA em que recebem um pouco de CARINHO.
Será realmente muito triste se esses animais perderem o ÚNICO DIA em que recebem um pouco de CARINHO.
BASTA VER A CARINHA DELES QUANDO PASSEIAM AOS DOMINGOS
Não é difícil saber qual o resultado dessa medida:
Os cães mais dóceis podem entrar em depressão. E o que será dos cães mais bravos que só saíam com voluntários que ganharam a confiança deles?
Os cães podem ficar ainda mais
estressados, agressivos e desacreditados das pessoas... e com razão!
A importância da Cãominhada criada há DEZ ANOS pode ser entendida no site https://caominhadaccz.wordpress.com/
:
“Iniciada em 17/05/09 tem a
participação de cidadãos voluntários que se interessam em melhorar a qualidade
de vida e contribuir com a sociabilização dos cães até serem adotados. Reúne
voluntários monitores e passeadores todos os domingos, para levar os animais
para caminhar e se exercitar na guia, num dia de passeio e diversão”
“É ir e ficar cativado! Nem dá para sentir o tempo passar, a
alegria deles contagia. E você ainda faz uma atividade física!”
Nesse
link estão as fotos de 96 cães do CCZ (de
cortar o coração)
Como funciona o CCZ, hoje DVZ:
A Lei 12.916 do então deputado
Feliciano Filho, conhecida como Lei Feliciano, acabou com as temidas “carrocinhas”
em 2008. São Paulo serviu de referência para o resto do país onde leis
semelhantes foram criadas. A Cãominhada surgiu um ano depois. Vários cães saudáveis
que seriam mortos permaneceram no CCZ desde então... alguns estão lá há oito,
nove anos porque ninguém quis adotar.
No início de 2016 foi inaugurado o Núcleo de Adoção de Cães
e Gatos com uma estrutura moderna e bem confortável, quase um hotel três
estrelas, onde os animais ficam em pequenos quartinhos com cama, porta de vidro
e “varanda” para tomar sol e brincar ao ar livre. A estrutura nova permite que
interajam com os visitantes, mas como NÃO há vagas suficientes para todos
os cães e gatos, implantou-se um rodízio para que, em algum momento, alguns dos
animais instalados na parte antiga ocupem o “hotelzinho”.
A VELHA ESTRUTURA, no entanto, ainda ESTÁ EM FUNCIONAMENTO E
ASSUSTA. Foi criada em 1973 para manter
cães e gatos por apenas uma semana antes de irem para a câmara de gás. A vida nessa
parte do canil só é mais suportável por conta do carinho e contato vivenciado durante as Cãominhadas feitas com pessoas da comunidade e/ou voluntários mais assíduos.
A “Cãominhada” realizada
aos domingos, como dito acima, é o ÚNICO MOMENTO EM QUE ELES SE SENTEM VIVOS.
COMO PEDIR QUE A
CÃOMINHADA VOLTE:
Se você quer ajudar a mudar esse triste
cenário publique fotos no seu
FACEBOOK com a HASHTAG #QueremosCaominhada e peça que essa atividade retorne
escrevendo comentários no facebook e instagram do prefeito e governador de SP
com a mesma hashtag. Sem apoio popular esses animais permanecerão na mesma
profunda tristeza. Os cães não podem ser punidos por um lastimável, mas raro incidente. Secretário
Municipal da Saúde, Prefeito e Governador precisam achar uma solução urgente.
ANOTE e PARTICIPE:
MÍDIA:
https://falecomaredeglobo.globo.com/
Fotos: Site https://caominhadaccz.wordpress.com/ e facebook https://www.facebook.com/institutomelhoramigo/
Fotos: Site https://caominhadaccz.wordpress.com/ e facebook https://www.facebook.com/institutomelhoramigo/
quarta-feira, 21 de agosto de 2019
O COMEÇO DO FIM
Ontem me chamou a atenção uma abelha andando sozinha numa calçada. Ela mancava. Isolada, ferida... uma cena que poderíamos chamar de apocalipse no reino das abelhas... um caos que reflete na nossa vida porque as abelhas, muitas delas, são polinizadoras, ou seja, várias árvores dependem delas para darem frutos. As abelhas estão diretamente conectadas com nossa sobrevivência.
Não é de hoje que cientistas avisam: quando as abelhas começarem a sumir esperem pelo pior. É um grande sinal da destruição da vida no planeta. O começo do fim.
Vendo aquela solitária abelha caminhando aos trancos e barrancos pelo cimento me lembrei que alguns anos atrás eu me sentava num bar ao ar livre e meu copo de coca-cola se enchia de abelhas... elas estavam por toda parte. Era possível vê-las em lixeiras, nas mesas, nas árvores... minha gata Dianna até foi picada por uma abelhinha daquelas pequenas e amarelas... dessas também não vi mais.
Vi outro dia um video em que um agricultor mostrava milhões de abelhas mortas ao redor das colmeias. Voltaram pra casa só pra morrer. Elas foram envenenadas com o agrotóxico colocado nas plantações.O veneno mata o que chamam de "pragas", mas também mata as abelhas, os pássaros, os animais e as pessoas... ainda que mais lentamente as pessoas.
O sumiço das abelhas é um alerta, mas poucas pessoas enxergam essa conexão entre abelhas e vida na Terra... infelizmente.
Foto de abertura Pixabay Free
Fátima ChuEcco jornalista e escritora www.miaubookecia.com
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