domingo, 14 de abril de 2024

Penso, logo, existo e me expresso! Decifre o que eles estão sentindo!


Embora o filósofo Descartes tenha ficado mundialmente famoso com a frase "Penso, logo, existo" que na época foi associada apenas aos seres humanos, hoje sabemos que outros animais também podem "pensar, sentir e se expressar". Aliás, as expressões faciais em animais como cães e gatos revelam mais que mil miados ou latidos. Basta observar esses três cachorrinhos portugueses, maravilhosamente captados pelo fotógrafo, também português, Carlos Filipe Assunção.

De gravatinha azul temos o Joseph cujo olhar parece desconfiado, um tanto apreensivo. Ao centro, de gravatinha vermelha, temos o Jóia que parece curioso, interessado nos movimentos  do fotógrafo. De gravata amarela temos o Jura que expressa alegria, satisfação. Essa é Família "J" portuguesa que gentilmente cedeu essas imagens para a ilustração dessa matéria. 

Vou dar mais uma chance para decifrarem o que esses portuguesinhos estão "pensando" ou "sentindo":


Nessa segunda imagem o Joseph parece mais curioso que desconfiado? O que vocês acham? O Jóia parece fazer pose pra ficar "bem" na foto? O Jura está distraído? Talvez tentando descobrir se irão ganhar petisco depois desse trabalho artístico?

Reparem que não são apenas os olhos que "falam". Reparem nas orelhas e nas patinhas. Elas também dizem muito sobre como eles são e sentem. Patinha dobrada, por exemplo, está mais pra "relaxada". Dá pra arriscar dizer que o Jóia, cachorrinho do meio, está bem tranquilo e até curtindo.

O Carlos Filipe Assunção é especialista em fotografias de pets e também faz um belo trabalho fotográfico para ajudar animais deficientes a encontrarem um lar.  

Você pode conhecer o Projeto (Im) Perfeitos acessando o instagram AQUI ou lendo a matéria completa AQUI que traz também um vídeo do fotógrafo com o cachorrinho que inspirou seu trabalho. O site do fotógrafo é www.cfilipe.pt

Para saber mais sobre as emoções e expressões nos animais



O francês René Descartes, autor da famosa frase "Cogito, ergo sum" (Penso, logo existo), dizia que os animais não possuíam alma e, portanto, não podiam pensar e nem sentir - o que incentivou ainda mais o uso deles como cobaias no meio médico-científico. 

Cerca de 100 anos depois, outro francês, conhecido como Voltaire ( François-Marie Arouet), dedicou uma parte de seu  "Dicionário Filosófico" rebatendo os argumentos de Descartes. Ele escreveu:
“Animais têm suas faculdades organizadas como nós, recebem a vida como nós e a geram da mesma maneira. Eles iniciam o movimento da mesma forma e comunicam-no. Eles têm sentidos, sensações, ideias e memórias. Animais não são totalmente sem razão. Eles possuem uma proporcional acuidade de sentidos” - Lettres de Memmius à Cicéron  (Cartas de Gaius Memmius a Cícero) em 1772.

Charles Darwin, no livro "A expressão das emoções no homem e nos animais", comenta:

"Os gatos usam muito a voz como meio de expressão, e emitem, sob várias circunstâncias e emoções, pelo menos seis ou sete sons diferentes. Ações de todos os tipos, acompanhando regularmente algum estado de espírito, são de pronto reconhecidas como expressivas. Podem consistir de movimento de qualquer parte do corpo, como o abano da causa de um cão, o encolhimento dos ombros de um homem, o eriçamento de pelos, a exsudação de suor, o estado da circulação capilar, a respiração forçada e o uso de sons vocais ou produzidos por algum instrumento".

E acrescentou: "Até os insetos exprimem raiva, terror, ciúme e amor com sua estridulação".

Acesse a matéria completa clicando no link abaixo:

Texto: Fátima Chu🌍Ecco - jornalista, escritora, gatologista, diretora da BuscaCats e da editora Miaubook www.miaubookecia.com


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