sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

FORTES E HERBÍVOROS




As campanhas da Peta, que já contavam com participação de artistas e celebridades, ganharam há algum tempo mais um elemento bem interessante para fazer as pessoas perceberem como a carne pode ser dispensável, inclusive, na dieta de homens bem fortes e que praticam esportes de luta. Exemplos disso são os belos Mac Danzig e Jake Shields (logo abaixo) que fizeram cartazes onde mostram todos seus músculos declarando serem vegetarianos. Sem uso de imagens fortes onde as pessoas aparecem ensanguentadas simulando animais mortos para consumo (campanhas anteriores da Peta), essa nova forma de incentivar o vegetarianismo tem agradado o público por sua sutileza e exemplos concretos de homens que podem pesar mais de 100 quilos, como o simpático levantador de pesos Patrik Baboumian, sem colocar um pedacinho de carne na boca. Num dos cartazes Patrik diz que os animais mais fortes como gorillas, búfalos e elefantes são herbívoros.





Vale lembrar, para quem não está habituado com os termos, que vegetariano não come carne, mas ainda se alimenta de ovos, queijo e leite. Na verdade a denominação correta seria ovolactovegetariano. As pessoas que já não comem nada de origem animal são chamadas vegans. Tanto vegetarianos quanto vegans evitam o uso de roupas e acessórios de couro e pele. Também buscam cosméticos que não sejam testados em animais e, invariavelmente, estão sempre envolvidos com alguma causa animal seja por meio da sua profissão ou indo a campo em resgates e protestos. Minha materia completa sobre o assunto pode ser vista em http://www.anda.jor.br/05/03/2013/fortes-e-herbivoros

                                                                    Jon Fitch

Aaron Simpson


Nota da jornalista: Não sou fã de lutas. Entendo o interesse quase que natural de alguns homens por essa atividade (talvez originária do inconsciente coletivo que inclui a necessidade dos homens ancentrais e da Idade Média terem a luta como meio de vida), mas não acho empolgante ver duas pessoas se esbofeteando, arrancando sangue ou quebrando ossos uma da outra. Sou contra qualquer tipo de violência, exceto a aplicada em legítima defesa ou em defesa de quem não pode se defender sozinho. Mas respeito as modalidades. Acho até que seria bem interessante termos mais homens expressando sua agressividade nos ringues do que em casa machucando mulheres, crianças e bichos. Prefiro que os homens lutem entre si de forma esportiva do que extravasem agressividade em atividades onde os bichos indefesos é que são as vítimas como rodeios, rinhas e "caçadas".
Fátima ChuEcco

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