quarta-feira, 20 de março de 2013

ATRIZ CONGOLESA NAS TELAS DE SP. PRESTIGIEM!!!



                                Rachel Mwanza, atriz congolesa descoberta aos 12 anos
Tem início hoje, 22 de março, no CineSesc (Rua Augusta 2075 - SP), a mostra de 12 filmes de países de língua francesa que serão exibidos até o dia 31e que faz parte do evento Festa Internacional da Francofonia. DESTAQUE para "A Feiticeira da Guerra" (no original Rebelle), filme exibido amanhã, dia 23 às 19h e dia 26 às 21h. Conta a história de uma menina africana que é obrigada pelos rebeldes a matar seus próprios pais e depois é recrutada como criança-soldado para lutar nas florestas, provavelmente da República Democrática do Congo (RDC), embora o filme evite denominar a área onde se passa a história. Entre os rebeldes, além de ser forçada a matar seu povo, sofre também abusos sexuais. A atriz Rachel Mwanza é da RDC e, abandonada por seus pais, passou muito tempo vivendo nas ruas até ser selecionada pelo diretor do filme, Kim Nguyen, para as gravações quando tinha 12 anos de idade. Ele a viu num documentário sobre crianças congolesas entregues à própria sorte. Rachel não sabia ler e nem escrever. O cineasta e sua equipe pagaram então moradia e educação para a menina. Pelo seu desempenho em Rebelle recebeu o prêmio de melhor atriz do festival de Cinema de Berlim, entre outras premiações. Hoje ela tem 18 anos.
                                                   Rachel recebe troféu em evento canadense
                                                                   Cena do filme Rebelle
Cenas do filme Rebelle - Uma dura realidade

Outros destaques da mostra  são “Perder a Razão” (sucesso de crítica e público na 36ª Mostra Internacional de São Paulo), do diretor belga Joachim Lafosse, “38 Testemunhas” do cineasta francês Lucas Belvaux (mesmo diretor de “O Sequestro de um Herói”), “Café de Flore”, do canadense Jean-Marc Vallée, a fábula francesa “Na Ponta dos Pés”, de Oliver Ringer e animação em 3D “Contos da Noite”, do francês Michel Ocelot. A Francofonia tem por objetivo difundir através de atividades artísticas e culturais valores como liberdade, solidariedade, democracia, direitos individuais e diversidade cultural.

Relação dos filmes com datas de exibição:
R$ 8,00 (inteira); R$ 4,00 (usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino). R$ 2,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes). 

A Culpa é do Rousseau
(La Faute à Rousseau. Direção: Vários. 2012, Livre). Renomados diretores, jovens criadores, estudantes de cinema: todos democraticamente oferecem um retrato vívido de um dos principais filósofos e escritores da época moderna. São curtas metragens vindos da Suíça, França, Alemanha, Quebéc, Líbano, Espanha, Argentina, Brasil e Estados Unidos, e mostram a extraordinária vitalidade de Jean-Jacques Rousseau, que nasceu há 300 anos. Longe de ser uma celebração, os curtas são um poderoso argumento em favor da liberdade, da educação, da nossa conexão com outras pessoas, da subjetividade e do amor. Com contribuições de Apichatpong Weerasethakul, Reusser Francis, T. Nader Homayoun, Lionel Baier, Georges Schwizgebel e Jacob Berger.
Não recomendado para menores de 14 anos
De 21/03 a 31/03.


38 Testemunhas
(38 Témoins. Direção: Lucas Belvaux, França, 2012, 104min. Livre). Ao voltar para casa, depois de uma viagem de negócios à China, Louise descobre que sua rua foi cenário de um crime aparentemente sem testemunhas. Com o passar dos dias, ela descobre que 38 pessoas viram ou ouviram alguma coisa relacionada ao crime. Entre elas, está seu marido Pierre. Não recomendado para menores de 14 anos
22/03, 26/03. Sexta, às 21h. Terça, às 19h.

Operação Liberdade
(Operation Libertad. Direção: Nicolas Wadimoff, França/Suíça, 2012, 90min. Livre). Em 1978, membros de um pequeno grupo revolucionário invadem um banco suíço. Eles filmam toda a ação para provar a conexão entre o sistema financeiro suíço e os ditadores da época. Trinta anos depois, as fitas da Operação Libertad ressurgem.
Não recomendado para menores de 14 anos
22/03, 24/03. Sexta, às 19h. Domingo, às 21h.

A Feiticeira da Guerra
(Rebelle. Direção: Kin Nguyen (Quebéc), Quebéc-Canadá, 2012, 90min. 18 anos). Depois de ter sua vila queimada por rebeldes e seus pais assassinados numa guerra civil na África, a menina Kemona é levada para a floresta para lutar como uma criança-soldado.
Não recomendado para menores de 18 anos
23/03, 26/03. Sábado, às 19h. Terça, às 21h.

O Guarda-Chuva de Beatocello
(L’Ombrello di Beatocello. Direção: Direção George Gachot. Suíça, 2012, 83 min, digital, documentário, 12 anos). Desde 1996 o diretor acompanha a história do médico e violoncelista suíço Beat Richner e de seus pacientes em hospitais no Camboja. O filme retorna às origens de sua inspiração até a consolidação da construção de hospitais na terra do Khmer, por Richner idealizada.
Não recomendado para menores de 14 anos
23/03, 28/03. Sábado, às 23h. Quinta, às 19h.

Perder a Razão
(Á Perdre La Raison. Direção: Joachim Lafosse, Bélgica/Luxemburgo/França/Suíça, 2012, 114min. Livre). Murielle e Mounir são apaixonados um pelo outro. Desde jovem, Mounir vive com Pinget, médico que lhe proporciona uma vida confortável. Quando Mounir e Murielle decidem casar e ter filhos, a dependência do casal sobre o médico passa dos limites. A generosidade sem limites de Pinget se transforma em uma demonstração de poder. Murielle se vê presa num clima emocional doentio que conduz a família a um desfecho trágico.
Não recomendado para menores de 14 anos
23/03, 31/03. Sábado e domingo, às 21h.

Na Ponta dos Pés
(A pas de loup. Direção: Oliver Ringer, França/Bélgica, 2011.77min). Em um mundo não muito distante e num tempo não tão distante vive uma menina de 6 anos que, como tantas outras, acredita ser invisível para os seus pais. Para ter essa certeza, ela resolve desparecer. O que poderia acabar mal se transforma numa extraordinária aventura em busca de sua identidade e liberdade, digna de Robinson Crusoé.
Não recomendado para menores de 10 anos
24/03, 27/03. Domingo, às 19h. Quarta, às 21h.

Contos da Noite (3D)
(Les Contes De La Nuit. Direção: Michel Ocelot, França, 2011, 84min, animação. Livre). Toda noite, um menino, uma menina e um velho homem se reúnem em um antigo cinema. A sala do cinema guarda um segredo. Ela é um lugar mágico onde os três amigos vasculham e desvendam o lugar, sonham, fantasiam-se e fazem parte de histórias que, à noite, se tornam muito reais para eles. Este é o momento onde seres mágicos assumem o auditório, jovens cavaleiros almejam belas princesas, lobisomens uivam e senhoras insensíveis movem suas pesadas saias de seda. Lá, existem cidades de ouro e florestas tão densas que ninguém encontra o caminho de volta. Um universo mágico, permeado por ondas de harmonia, onde coros celestiais competem com o ruído surdo de tambores mágicos. Em noites como estas, o mal pode desencadear grande infortúnio.
Livre para todos os públicos
25/03, 29/03. Segunda, às 21h. Sexta, às 19h.

Tão Perto, Tão Longe
(Si Prés, Si Loin. Direção: Michel Favre, Suíça, 2012, 114min, documentário. Livre). Bolívia nos anos 50. Na Ilha do Sol, no meio do lago Titicaca, Alberto Perrin filma a comunidade indígena emancipada pela reforma agrária e a revolução de 1952. Sessenta anos depois, sua filha Carmen Perrín devolve para os habitantes o material feito pelo seu pai. Uma memória começa a surgir. Gestos são inventados. O cinema remonta o tempo.
Livre para todos os públicos
25/03, 30/03. Segunda, às 19h. Sábado, às 21h.

Tudo o que Você Tem
(Tout ce que tu possedes. Direção: Bernard Emond (Quebéc), Quebéc-Canadá, 2012, 91min.14 anos). Pierre é um solitário e melancólico professor de literatura em uma universidade em Quebéc. Ele abandona seu emprego para se refugiar nas traduções de um poeta polonês que admira. Quando seu pai, a quem Pierre não via há anos, lhe informa que tem um câncer incurável e que deseja deixar-lhe sua fortuna, obtida por meios duvidosos, Pierre recusa. Até que um dia ele cruza por acaso num café com Nicole, uma mulher que ele havia abandonado grávida há 13 anos A descoberta de uma filha fará Pierre recuperar pouco a pouco o seu amor pela vida.
Não recomendado para menores de 14 anos
27/03, 30/03. Quarta, às 19h. Sábado, às 23h.

Monsieur Lazhar
(Monsieur Lazhar. Direção: Phillippe Falardeau (Quebéc), Québec-Canadá, 2012, 94min). Mr. Lazhar é um refugiado da Argélia, que teve sua família assassinada por extremistas muçulmanos. Ele se torna professor substituto para uma turma de alunos do ensino médio cuja professora cometeu suicídio. Enquanto a classe passa pelo processo de superação da perda, ninguém desconfia o drama pelo qual passa o novo professor, que corre o risco de ser deportado a qualquer momento.
Não recomendado para menores de 14 anos
28/03, 30/03. Quinta, às 21h. Sábado, às 19h.

Café de Flore
(Café de Flore. Direção:Jean-Marc Vallée (Quebéc), Quebéc-Canadá/França, 2011. 120min). A história se passa nos anos de 1960 e 2010, onde Jacqueline, mãe de um menino com Síndrome de Down em Paris e Antoine, um DJ de Montreal tem seus destinos cruzados.
Não recomendado para menores de 14 anos
29/03, 31/03. Sexta, às 21h. Domingo, às 19h.


ESTREIA NOS CINEMAS

Foto da Revista da Cultura de março

terça-feira, 19 de março de 2013

COELHOS DE PELÚCIA, OVOS E GULOSEIMAS COM RECEITAS




        

Eu AMO Coelho de Páscoa... os de pelúcia, é claro!!! Acho que os coelhos conferem graça à data. Eles enfeitam, encantam e ainda carregam guloseimas. Os coelhinhos da Casa Suiça estão show e num preço ótimo: R$ 13,75. Para quem tem crianças ou ainda se sente uma criança, especialmente nessas ocasiões, tem também o ovo com miçangas coloridas na casca e que custa R$ 18,50. Um mimo! E paladares mais sofisticados não podem perder o ovo recheado de praliné de avelãs que tem uma deliciosa e crocante casca. O recheio também pode ser de trufa! Em SP tem loja em Pinheiros, Itaim e Alphaville. Acesse www.casasuica.com.br



E se você AMA Coelhos pode também fazer um bolo genial e mega simpático igualzinho esse da foto. É de cenoura com cobertura de chocolate... bem sugestivo, né? Veja a receita:
Ingredientes
Para o bolo:
- 1 embalagem de Mistura para Bolo de Cenoura com Calda de Chocolate Fleischmann (450 g)
-  ⅔ de xícara (chá) de suco de laranja (160 ml)
-  ⅓ de xícara (chá) de óleo de soja (80 ml)
- 3 ovos
- margarina para untar e farinha para polvilhar
Para a calda:
- ½ xícara (chá) de leite (100 ml)
- 3 colheres (sopa) de margarina (60 g)
Para a decoração:
- 100 g de coco queimado em flocos
- 3 colheres (sopa) de coco ralado
- 2 cerejas
- 1 uva-passa
- 6 arames ou canudinhos vermelhos
- 2 amêndoas em lascas

Preparo
Comece pelo bolo: coloque a mistura de bolo de cenoura na tigela de uma batedeira, reservando a embalagem da calda. Junte o suco de laranja, o óleo e os ovos e bata, em velocidade máxima, por 3 minutos, ou até obter uma massa totalmente homogênea.
Transfira a massa para uma forma redonda (26 cm de diâmetro x 3 cm de altura), untada com margarina e polvilhada com farinha de trigo. Leve ao forno pré-aquecido (180 ºC) por cerca de 35 minutos, ou até que, ao espetar um palito, este saia úmido e limpo. Espere esfriar e desenforme.
Com o bolo desenformado, faça 2 cortes para formar as orelhas, conforme mostra a imagem 1. Coloque-o em uma placa grande e posicione as orelhas como mostra a imagem 2.
Prepare a calda de chocolate: misture o conteúdo do envelope da calda de chocolate com o leite e a margarina. Aqueça a mistura em fogo médio até levantar fervura e continue mexendo por mais 3 minutos, ou até que comece a engrossar, muito levemente. Retire do fogo e espalhe a calda ainda quente sobre toda a superfície e as laterais do coelho, com o auxílio de uma colher. Polvilhe o coco queimado imediatamente, antes da calda secar, para que fique bem aderido ao bolo.
Monte o coelho: decore o bolo com coco ralado, formando os olhos e um sorriso. Finalize utilizando as cerejas para os olhos, a uva-passa para o nariz e os arames para os bigodes. Por último, coloque as amêndoas em lascas para formar os dentes do coelho. Para finalizar, faça um belo laço de fita para formar a gravata.

domingo, 17 de março de 2013

JORNALISTA BEM-HUMORADO DÁ DICAS DE LUGARES PARA CURTIR EM SP CAPITAL, LITORAL E INTERIOR

Que delícia conhecer o trabalho do jornalista e publicitário Pedro Schiavon que já escreveu para a Tribuna de Santos e diversas revistas. Seu site www.lugarzinho.com.br traz muita informação e curiosidades sobre bares e restaurantes de SP. Como todo bom jornalista, ele não se limita a escrever sobre o que viu e pronto. Ele pesquisa a origem dos lugares, levanta dados curiosos e se utiliza de uma linguagem muito bem-humorada, que beira a literatura sarcástica... mas sempre com muito bom gosto na escolha das palavras. Faço questão de falar desse site porque há muito tempo não encontro jornalistas com esse tipo de narração... muito cheia de estilo e personalidade. Assim, navegar pelo "Lugarzinho" não é somente interessante para descobrir lugares novos ou clássicos que merecem ser revisitados, como também ter contato com um texto delicioso de se ler. Selecionei um deles, sobre o bar Torto de Santos (que fica no prédio mais torto da cidade). Leiam e vejam se não dá vontade na hora de pegar a estrada e ir até lá.

Inconscientemente, talvez o tema tenha me chamado a atenção porque tb tenho "torto" no meu nome. Chueco, em espanhol, significa pessoa com pernas ou pés tortos ou pra fora. Coincidentemente eu mesma tenho pés "dez pras duas", sabe? Agora o site ganha quatro novas seções: Lojinha, Cult , Papo de  Bar e Sementes Urbanas. "Essa última  é voltada para projetos e iniciativas que busquem o melhor aproveitamento da cidade por seus moradores. São ações que visem a boa utilização e a melhoria de espaços públicos e programas especiais para fazer com os amigos, tenham eles duas ou quatro patas", diz. Bom... tá na cara que o Pedro é amigo dos peludos. Mais um jornalista entra para esse time que cresce sem parar. 

 Seção Sementes Urbanas dará dicas de locais para se entreter com amigos de duas ou quatro patas

 Leiam o texto do Pedro:

Se eu falasse tudo o que se há para falar sobre o Torto, provavelmente eu seria preso ou assassinado. Certas coisas não se conta por aí. Quem viu, viu e pronto. A noite foi feita para esquecer. E o resto é lenda.
Não é verdade, por exemplo, que quando Braz Cubas fundou Santos, o Torto já estava lá. Isso é exagero, apesar do grande interesse dos arqueólogos pelas mais diversas espécies de dinossauros encontrados ali dentro, em sua maioria vivos e bem tratados. Também é mentira que Isaac Newton não tenha reconhecido a prova, quando o público do Torto desmentiu sua máxima, provando que diversos corpos podem, sim, ocupar o mesmo lugar no espaço. Isso no Torto é comum.



O fato é que o Torto nasceu em 1984 da então já existente Banda Jornal do Brasil, formada pelo músico, jornalista e mito local Julinho Bittencourt, o Roberto Biela (que hoje também toca muito Chico Buarque no Roda Viva, em Sampa) e o  Luís Cláudio dos Santos, que, acompanhados do Alfredo, tio do Julinho, cismaram de montar um bar onde a própria banda e mais algumas outras pudessem tocar todas as noites.
O lugar escolhido era o mais improvável de todos: uma pequena loja no térreo de um imenso edifício de apartamentos que era um dos mais tortos da cidade, a ponto de ter sido interditado nos anos 70. Ali, na raça, eles mesmos ergueram paredes e correram atrás de fornecedores, de pessoal para trabalhar, da divulgação boca a boca e da definição do nome que, claro, não poderia ser outro.


Como em qualquer bar, há ali uma boa variedade de bebidas, da caipirinha aos mojitos, da água ao whisky, mas o calor sempre faz com que o público se direcione às cervejas. Também como em qualquer bar, há boas opções de porções – como a de isca de merluza, uma das preferidas – e de sanduíches – como o beirute de frango com catupiry, que já se tornou um clássico mata-larica da fauna noturna.

Mas o Torto não é um bar qualquer e, por isso, desde a sua inauguração, há quase três décadas, ele segue lotado.É claro que houveram períodos de baixa. Muita coisa rolou, o Alfredo saiu, depois o Luís, o Michel entrou, o Biela saiu, depois o próprio Julinho, mais gente chegou e por aí vai. Teve até períodos de pouquíssimo público, até com boatos de fechamento, mas todos foram rápidos e passageiros, pois o padrão é a lotação e assim deve ficar eternamente.A casa inaugurou com 600 pessoas que, sabe-se lá como, fizeram questão de entrar. Diz a lenda que muitos nunca mais saíram.


O que faz do Torto uma casa tão especial é uma coisa só: a música. O bar sempre foi dirigido por músicos e assim este sempre foi o centro de tudo. A seleção é eclética, com ritmos latinos, samba, reggae e afins, mas apoiada principalmente no rock e na velha e boa MPB, como indica o painel feito pelo Oswaldo, que mistura Beatles, Pixinguinha, Cartola e Jimi Hendrix num mesmo cenário. Por ali já passou muita gente boa, dos simpáticos garçons ao saudoso “Seo Zé”, que cuidava tanto da entrada quanto da saúde dos freqüentadores. No som, nem se fala. Além do próprio pessoal da Jornal do Brasil, o minúsculo palco da casa já foi habitado por sons tranqüilos para quem chegava cedo, com o Carlos Pontes ou o Adriano Branco; por bandas reggaeiras como o Arte Cínica, a Macaco Prego ou o Casa Rasta, que tinha o hoje repórter Abel Neto nos vocais; pela turma rockeira do Via Rock ou do Discover; por bluseiros como os Druidas, por bandas hoje já clássicas Carlos Bronson e Blasfêmia, do múltiplo João Maria; por gente que depois saiu cantando Brasil afora como o Murilo Lima e o pessoal do Charlie Brown e por um mundo de gente que sempre fez a noite santista musicalmente privilegiada.

Charlie Brown Jr tb esteve no Torto, afinal, Chorão era na Baixada Santista

E por ali ainda há de passar muita coisa boa, gerações e gerações da música de qualidade. A fiel multidão já sonha com as festas de 30 (que está próxima), 40 e 50 anos do Torto, de preferência com as mesmas bandas, o mesmo pessoal e a mesma lousa na entrada anunciando as atrações da noite.
Que o Torto siga firme e forte, mantendo seu grande e difícil mérito de dizer “não” ao sucesso fácil em prol da qualidade musical. Que siga cumprindo seu papel de “desencaminhar garotos e garotas fadados a uma vidinha careta” na cidade. Estaremos todos lá, afinal, somos muitos e todos tortos.

As empresas só têm a ganhar com equipes ecléticas

O mercado de trabalho é bastante fechado para profissionais que já passaram dos 50 anos de idade, mas as empresas (ainda raras!) que apostam...