quinta-feira, 16 de maio de 2013

TUDO GRATIS NOS MUSEUS DE SP



Museu do Café - Santos

O Dia Internacional dos Museus é comemorado em 18 de maio.
Com programação integrada em torno do tema “Museu MeUeSEU: de todo mundo”, exposições inéditas, instalações, palestras e oficinas apresentam o museu como um bem comum a ser usufruído pelos mais variados públicos. Além disso, os visitantes terão entrada gratuita em todos os sábados do mês: dias 4, 11, 18 e 25. “Nosso intuito é que a população se aproprie cada vez mais dos museus como espaço público, de cultura e lazer. Os resultados se expressam no aumento do número de visitantes em 2012, 19% a mais que 2011, atingindo quase 3 milhões de visitantes”, enfatiza Marcelo Araújo, Secretário de Estado da Cultura. 

Casa das Rosas SP

O programa inclui, em São Paulo, a Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida, Catavento, Museu Afro Brasil, Museu de Arte Sacra, Memorial da Resistência, Museu da Casa Brasileira, Museu da Imagem e do Som, Museu do Futebol, Museu da Língua Portuguesa, Paço das Artes, Pinacoteca e Estação Pinacoteca. No interior, participam da Semana o Museu Felícia Leirner (Campos do Jordão), Museu do Café (Santos), Museu Índia Vanuíre (Tupã) e Museu Casa de Portinari (Brodowski). Este último, mesmo fechado para restauro, fará programação na esplanada em frente ao museu. 

                                                   Museu Afro Brasil SP

Exposições
O Museu de Arte Sacra: a partir do dia 14, a mostra Coleção Grieco, que exibe parte de um rico acervo de prataria e arte sacra. Na mesma data, o Museu da Casa Brasileira exibe a Bienal Ibero-Americana de Design, com uma seleção de peças das três últimas edições da exposição que acontece em Madri, na Espanha. No Museu da Imagem e do Som acontece o projeto Maio Fotografia no MIS, que traz quatro exposições dedicadas à fotografia, incluindo retrospectivas dos brasileiros Chico Albuquerque e Carlos Ebert e do francês Willy Ronis.
                                                              Paço das Artes SP

No dia 18, o Museu Afro Brasil realiza a abertura da exposição Fela  Kuti - A gráfica dos discos, que exibe 41 capas de discos do músico nigeriano criadas pelo artista Leemi, revelando a Nigéria dos anos 70 e 80. No mesmo dia, o Museu Afro abre a mostra A imagem do preconceito, com objetos que convidam à reflexão sobre o preconceito mesmo 125 anos após a abolição da escravatura no país.

                                                     Museu da Casa Brasileira SP

Na Pinacoteca: a partir do dia 4, mostra Seis séculos de arte chinesa na coleção do Musée Cernuschi, um dos mais antigos e importantes museus de arte asiática da França. A exposição reúne 120 pinturas com os mais importantes artistas da China imperial e pintores chineses que depois da década de 1930 escolheram Paris como lugar de formação e espaço de criação. No dia 25, também na Pinacoteca, entra em cartaz a obra do artista português Alexandre Estrela, cujo trabalho tem como ponto de partida as práticas conceituais dos anos 70, visando a manipular a percepção do espectador frente aos objetos artísticos de sua criação.
                                                           Museu da Lingua Portuguesa

Atividades especiais
O Museu de Arte Sacra terá oficina que incita o uso de materiais recicláveis na produção escultórica e uma visita em que o público pode descobrir como é o dia-a-dia de uma obra quando não está exposta. 


                                                             Museu da Arte Sacra

No Museu do Café, em Santos, os visitantes serão convidados a compor uma instalação coletiva que representará a memória coletiva, utilizando fotografias de peças do acervo e balões de gás hélio.

Na Casa Guilherme de Almeida, haverá narração de histórias baseada em crônicas e poemas do poeta paulista, além de uma sessão de cinema especial que exibe o filme Fragmentos da vida (1929), de José Medina, com trilha sonora executada ao vivo por Anna Claudia Agazzi. 
                                                           Casa Guilherme de Almeida

Na programação oferecida pela Pinacoteca do Estado, destacam-se a visita ao acervo em libras e a palestra A função social dos museus, com Cristina Bruno. No MIS, oficinas de fotografia com câmera pinnhole e oficinas de light painting, em que os participantes utilizarão diferentes tipos de lanternas para criar desenhos e composições no espaço. O MIS oferece ainda oficina de vídeo em stop motion especialmente para professores.

Educadores serão contemplados com programação especial no Paço das Artes, onde haverá curso de formação para professor que tem como objetivo estimular o processo criativo através da fotografia, do vídeo e da animação. 


                                                                          Pinapoteca

O Museu da Língua Portuguesa realiza o passeio História à la carte, que acontece pelo Parque e Estação da Luz e fala sobre a relação de alimentos com a organização sociocultural brasileira. No interior do museu, crianças podem participar de diversas atividades, entre elas um jogo poético chamado “Chuva de Versos”, com música, fitas de cetim e muita poesia.

O Museu da Casa Brasileira oferece oficina de papietagem, técnica que consiste em sobrepor camadas de jornal criando uma estrutura a ser finalizada através de pintura.

O Museu do Futebol realizará contação de história sensorial e diversas atividades como a brincadeira “Com que roupa eu vou”, em que o visitante será convidado a montar as roupas contemporâneas e antigas utilizadas por torcedores, jogadores e juízes de futebol. 


                                                                        Museu do Futebol

O público infantil também pode ouvir contação de história na Casa das Rosas e no Museu Afro Brasil, que oferece, ainda, a oficina Brincar com arte: Bumba-meu-boi, meu brinquedo, a visita multissensorial Ver tocando, além das visitas temáticas Vozes da Abolição e O mundo do trabalho antes e depois da Abolição.

Por fim, o Catavento oferece uma visita histórica guiada pelo Palácio das Indústrias, construído nos anos de 1920. Os visitantes percorrerão a edificação, ao mesmo tempo em que serão informados sobre fatos históricos da cidade de São Paulo, com destaque para o final do século XIX e início do século XX. 

                                                                       Catavento

A programação completa da Semana Nacional de Museus pode ser vista no site www.culturasp.gov.br

SERVIÇO:

Casa das Rosas
Endereço: Av. Paulista, 37 - Bela Vista - São Paulo-SP
Tel.: (11) 3285-6986 | 3288-9447

Casa Guilherme de Almeida
Tel.: (11) 3673-1883 | 3672-1391
Endereço: R. Macapá, 187 - Pacaembu - São Paulo-SP

Catavento Cultural e Educacional
Endereço: Palácio das Indústrias – Parque Dom Pedro II, Centro – São Paulo/SP
Funcionamento: terça a domingo, das 9h às 17h. Bilheteria fecha às 16h.

Memorial da Resistência
Endereço: Largo General Osório, 66 - Luz - São Paulo-SP
Tel.: (11) 3335-4990
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 17h30

Museu Afro Brasil
Endereço: R. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Pavilhão Manoel da Nóbrega - Parque do Ibirapuera, portão 10 - São Paulo-SP
Estacionamento pelo portão 3
Tel.: (11) 5579-8542

Museu da Casa Brasileira
Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2,705 - Jardim Paulistano - São Paulo-SP
Tel.: (11) 3032-3727 / 3032-2564
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h

Museu da Imagem e do Som - MIS
Endereço: Av. Europa, 158 - Jardim Europa - São Paulo-SP
Tel.: (11) 2117-4777 
                                                                                 MIS

Museu da Língua Portuguesa
Endereço: Praça da Luz, s/nº - Luz - São Paulo-SP
Tel.: (11) 3326-0775
Funcionamento: de terça a domingo das 10h às 18h

Museu de Arte Sacra
Endereço: Av. Tiradentes, 676 - Luz - São Paulo-SP
Tel.: (11) 5627-5393
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h

Museu do Futebol
Endereço: Praça Charles Miller, s/nº - Estádio Paulo Machado de Carvalho - Pacaembu - São Paulo-SP
Tel.: (11) 3664-3848

Estação Pinacoteca
Largo General Osório, 66 - Centro - Tel. 11 3335-4990
Terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h

Paço das Artes
Endereço: Av. da Universidade, I - Cidade Universitária/USP - Butantã Tel.: (11) 3814-4832
Funcionamento: de terça a sexta, das 11h30 às 19h | sábados, domingos e feriados, das 12h30 às 17h30

Pinacoteca
Endereço: Praça da Luz, 2 - Luz - São Paulo-SP
Tel.: (11) 3324-1000
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 17h30

INTERIOR

Museu Índia Vanuíre - Tupã
Funcionamento: de terça a domingo, das 8h às 18h
Local: Rua Coroados, nº 521, Centro – Tupã/SP
Tel: (14) 3491-2333 

                                                           Museu India Vanuíre

Museu de Esculturas Felícia Leirner - Campos do Jordão
Funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h.
Local: Av. Dr. Arrobas Martins, 1880 - Campos do Jordão-SP
Fone: (12) 3662-2334

                                                               Museu Felicia Leiner

Museu do Café - Santos
Funcionamento: de terça a sábado, das 9h às 17h | domingo, das 10h às 17h
Local: R. XV de novembro, 95 - Centro - Santos-SP
Fone: (13) 3213-1750
                                                                         Portinari

Museu Casa de Portinari - Fica na cidade de Brodowski, interior paulista, a aproximadamente 330km da capital. O principal acesso é pela Rodovia Candido Portinari, entre Ribeirão Preto (23km) e Batatais (12km), no seguinte endereço: Praça Candido Portinari, nº 298 - centro 
(16) 3664-4284

terça-feira, 14 de maio de 2013

ANIMAIS EM EXTINÇÃO NO METRÔ BRÁS



A mostra "A Mata Atlântica é o bicho ", assinada pelo artista Gejo e promovida pela Fundação SOS Mata Atlântica, acontece na estação Brás até o dia 21 de maio

Em cartaz a partir de hoje, são oito painéis grafitados com animais que só existem na Mata Atlântica.O objetivo é sensibilizar o público para a importância da conservação dessas espécies e iniciar as comemorações para o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio).
No dia 23 de maio as peças seguirão para exposição na 9ª edição do Viva a Mata – Encontro Nacional pela Mata Atlântica. O evento, que este ano terá o tema Direitos e Deveres Ambientais, acontecerá de 24 a 26 de maio, das 9h às 18h, na Marquise do Parque Ibirapuera e no auditório do MAM (Museu de Arte Moderna), em São Paulo/SP.


Os oito animais:
Aranha-armadeira
Nome científico: Phoneutria bahiensis.
Mico-leão-dourado
Nome científico: Leontopithecus rosalia
Espécie corre perigo de extinção

Muriqui
Nome científico: Brachyteles hypoxanthus
Espécie criticamente em perigo de extinção

Sapo-cururu
Nome científico: Chaunus ictericus
Tucano-de-bico-verde
Nome científico: Ramphostos dicolorus
Soldadinho-de-araripe
Nome científico: Antilophia bokermanni
Espécie criticamente em perigo de extinção

Peixe anual
Nome científico: Austrolebias wolterstorffi
Espécie criticamente em perigo de extinção

Tartaruga-de-pente
Nome científico: Eretmochelys imbricata
Espécie corre perigo de extinção




Serviço
Quando: de 3 a 21 de maio
Onde: Espaço Cultural da Estação Brás do Metrô

Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica
Criada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização privada sem fins lucrativos, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência. Assim, estimula ações para o desenvolvimento sustentável, promove a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobiliza, capacita e incentiva o exercício da cidadania socioambiental. A Fundação desenvolve projetos de conservação ambiental, produção de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do bioma, campanhas, estratégias de ação na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado, desenvolvimento sustentável, proteção e manejo de ecossistemas.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

PALESTRA “FÍSICA QUÂNTICA E ESPIRITUALIDADE" GRATUITA




 DIA 13 DE MAIO, EM SÃO PAULO 

O executivo Daniel Kaltenbach, autor do livro "Sonhar é Magia da Vida", ministra palestra “Física Quântica e Espiritualidade”, na próxima segunda-feira, na Loja Maçônica do Estado de São Paulo - Hermes Trimegistus, bairro Luz, das 20h às 22h. Para participar, os interessados devem fazer reserva prévia pelo site www.danielkaltenbach.com. As vagas são limitadas. Segundo Kaltenbach, a ciência do século XXI esbarra em obstáculos que os grandes cientistas do século XX fizeram de tudo para evitar: a Física Quântica não se explica a partir dos dogmas da ciência tradicional e traz para o palco do conhecimento novas fronteiras como “A Influência da Consciência Sobre a Matéria”, o “Não Determinismo”, a “Não Materialidade dos Corpos”, a ”Comunicação Não Local – Ilusão do Espaço-Tempo”, entre outros fenômenos devidamente experimentados, que comprovam que a ciência do futuro não será escrita de outra forma que não “de braços dados com a espiritualidade”.

  Sobre o autor
Daniel Ribeiro Kaltenbach nasceu em 1972 na capital de São Paulo. É formado em direito pela Universidade de São Paulo (Largo São Francisco – USP) e por muitos anos teve o seu escritório próprio. Hoje é Diretor Jurídico do Banco BMG e Vice -Presidente das Empresas Não Financeiras do Grupo BMG. Ministrou aulas de Direito Civil e Direito Processual Civil para o exame da Ordem dos Advogados de São Paulo bem como para magistratura e procuradoria. Foi presidente do Rotary Clube Santa Cecília e permanece associado a outras entidades fraternais e espirituais. Atualmente também ministra palestras sobre motivação, empreendedorismo, ciência e espiritualidade.


Serviço:
Palestra: “Física Quântica e Espiritualidade”
Local: Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo - Hermes Trimegistus
Endereço: Rua Dr. Rodrigo de Barros, 127 - bairro Luz, em São Paulo



CONGRESSO GRATUITO ABORDA CARREIRA LITERÁRIA




Com o tema “Estórias – Como melhor contá-las, apresentá-las e vendê-las”, a Livraria Martins Fontes promoverá nesta sexta, dia 10 de maio, o 2º Congresso Luso-Brasileiro de Autores com James McSill & Convidados (em SP). O editor Silvio Alexandre e o especialista em livros eletrônicos Ednei Procópio representarão a editora Livrus como convidados no painel “A Gestão da Carreira Literária”. Temas bacanas para quem deseja publicar livros ou já tem obra publicada, mas precisa conhecer melhor o mercado literário. Os palestrantes falarão da questão do sucesso e tb de como transformar um livro em filme... Uhh! Já pensou, que delícia? O evento é totalmente gratuito e, para se inscrever, envie um e-mail com nome e telefone para story@mcsill.com. Fone (11) 2167-9900. Site www.mcsill.net/w3


Confira a programação:




10h00: Boas-vindas com James McSill, Ed. DVS, Noscilene Santos e Márcia Luz (autora de AGORA É PRA VALER)
Participação de Din Rose


10h35: Lançamento oficial do BOOK IN A BOX com Equipe McSill

11h00: Richard Krevolin: Como transformar seu livro em script para TV e cinema

12h15: Adriano Fregonesse: O que deve ser sempre real

12h45: Almoço (James McSill atenderá autores que pretendam se candidatar a assessoria privada)

14h00: Tony Correia: A arte ímpar de comunicar

15h00: Din Rose: Sucesso é por acaso?
Participação de Imran Akram - The One Agency, Inglaterra

15h30: Sílvio Alexandre e Ednei Procópio: A gestão da Carreira Literária

16h00 : M H Prado:A primeira versão de qualquer coisa é uma droga

16h30: INTERVALO (James McSill atenderá autores que pretendam se candidatar a assessoria privada)

16h45: Giuliana Castorino: Desmistificando o trabalho com ‘estórias prontas’ (Prêt-a-lire)

17h15: Camila Prietto: A técnica mutila a arte?

17h45: James McSill: O Divino Direito de Ser Publicado

18h45: Encerramento com James McSill, Branca Barão (autora de OITO OU OITENTA)
Participação de Din Rose

 

Serviço:
• Evento: 2º Congresso Luso-Brasileiro de Autores
• Local: Auditório Livraria Martins Fontes Paulista
• Avenida Paulista, 509 - Bela Vista - SP

terça-feira, 7 de maio de 2013

É PAU É PEDRA É FOGUETE CAINDO




                 O cachorro Treo serviu no Afeganistão, já se aposentou e vive hj como bicho de estimação

Uma breve reflexão sobre a GUERRA

A luta provavelmente está no DNA dos animais, incluindo o homem. Desde sempre lutou-se por comida, abrigo, território, fêmeas, poder... Isso vem desde o tempo das cavernas... talvez até antes.  Mesmo dentro do corpo da mãe, os espermatozoides lutam para sobreviver. Então existe “luta” mesmo antes da “vida” florescer. Mas o natural seria que a evolução nos afastasse das guerras e passássemos a vê-las como métodos antigos de conquistas diversas. Ocorre que, ao contrário, as guerras não desapareceram, apenas se sofisticaram. Do combate com paus e pedras passamos a usar arcos, lanças, espadas,  armas de fogo, bombas e foguetes. Por que?

Outra noite vi de relance o capítulo de uma novela em que um jovem militar está mega-entusiasmado com um treinamento com equipamentos de guerra: canhões e artilharia pesada. Ele telefona para o amigo e eufórico diz que “é pura adrenalina”. A cena me chamou a atenção pq fiquei pensando: “Não deve ter graça ficar lançando bomba de canhão como se fosse bomba em noite de São João, então a adrenalina deve ser acertar um alvo que, normalmente,  é um exército formado por pessoas que nenhum mal fizeram àquele militar. Claro que no treinamento não há alvos vivos, mas um dia pode ter e creio que então a adrenalina aumenta”. Por que?


Nesse momento, no mundo todo, deve ter muita, mas muita gente se perguntando por que as guerras ainda existem. A adrenalina em ferir, mutilar e matar o outro não é compreendida por muitas pessoas, mas mesmo assim as guerras persistem e causam cada vez mais danos, a quem é contra e tb a quem é a favor. Quando eu era pré-adolescente, por volta dos 10, 11 anos, participei de um concurso da Globo que pedia para as crianças darem soluções para a guerra. Escrevi que uma medida simples e sem grande derramamento de sangue seria retornar aos antigos “duelos”. Ao invés de colocar dois exércitos em combate, gastar dinheiro e sacrificar muitas vidas, apenas dois lutadores no ringue: os respectivos presidentes dos países em conflito. Quem assumisse a presidência assumiria tb esse compromisso de defender “sozinho”  o país numa luta de igual para igual, com ou sem armas, ao gosto dos fregueses.


Pode parecer ingênuo... bem, eu era uma menina cheia de sonhos que incluíam o fim da violência... mas hoje, analisando aquela solução que ficou entre as vencedoras do concurso, até que não me parece assim tão boba. Dá até para sofisticar um pouco mais  a ideia: ao invés dos presidentes, as nações poderiam colocar em combate um homem que tenha sido treinado, por livre e espontânea vontade, para enfrentar um inimigo. Uma arena, dois homens fortes e nenhum massacre. E eu acho que serviço militar não podia ser obrigatório.  Nem todo mundo quer “matar”, ainda mais levando-se em conta que o soldado do exército oposto não é exatamente um inimigo. É outro rapaz, com uma família, namorada, cachorro, gato... e alguns sonhos. Como alguém pode ter “prazer” em matar um jovem que é uma pessoa comum, que talvez nunca tenha feito mal a ninguém?


Ao meu ver, a questão da guerra é uma questão evolucionista... não na tecnologia, mas no avanço para uma consciência mais ampla e sábia. O vegetarianismo segue o mesmo destino. O normal é que as pessoas deixassem cada vez mais de comer carne já que não precisam mais dela. Mas ocorreu o contrário: o consumo de carne aumentou  ao passar dos séculos e os métodos para matar os animais se sofisticaram. Não lembra o processo da guerra?


Dizem que a Terra está num forte momento de transição. É uma espécie de guerra invisível, imperceptível, entre consciências que querem avançar e outras que se apegam a costumes e barbáries do passado. Só tem um jeito do consumo de carne terminar: é as pessoas perderem o interesse de comer carne. Sem ter quem coma, não haverá quem mate. Reparem que nos filmes futurísticos, escritos por escritores visionários, nunca existem refeições e muito menos com carne. A alimentação do futuro não inclui matadouros de nenhuma espécie. Mesma coisa para a guerra. Só termina se as pessoas se recusarem a ir para os campos de batalha mas daí... como tb vemos nos filmes, montam-se exércitos de robôs. Será que a guerra tem chance de acabar? Ou será impossível extrair do DNA humano o desejo de matar?

Reflexões de Fátima ChuEcco