quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Dia Mundial do Gato (17 de Fevereiro) - ESTRANHAS MANIAS FELINAS




“Daqui não saio, daqui ninguém me tira”. A frase, que é muito popular no Brasil, se encaixa direitinho em algumas situações protagonizadas pelos gatos. Afinal, quando eles escolhem um local da casa como o seu predileto, fica difícil convencê-los a desistir da ideia.

Devido ao calor emitido pelos aparelhos, alguns gatos escolhem o modem do computador ou da TV como a melhor “cama”. Outros selecionam uma almofada na sala ou a cesta de pães sobre a mesa da cozinha. Tem gato que troca qualquer cama luxuosa por uma caixa de sapato. Outros adoram descansar no alto: em cima de guarda-roupas, armários, estantes e geladeiras.  



Meu gato Bob, por exemplo, amava ficar entre livros:


Mas já viram gato brigar por uma simples cadeira? Pois é o que acontece na casa de Liudmila Rada, em São Paulo. A gatinha Lada resolveu que uma das cadeiras é “apenas dela”, no estilo “daqui não saio, daqui ninguém me tira”. “Ela é muito possessiva. A cadeira é dela e não deixa ninguém sentar. Nunca vi uma gata com personalidade tão forte”, diz a tutora.


Mas não é só de cadeiras que essa gatinha gosta. Ela também é apaixonada por caixas de papelão, como a maioria dos felinos. Vejam o vídeo dela:



E também tem mania de ficar na máquina de costura onde sua tutora passa várias horas do dia trabalhando. 


Inclusive, agora Lada conta com a companhia de Meggi, uma gatinha adotada depois e que tem seguido seus passos. Meggi também adotou a máquina de costura como seu lugar predileto.


 Como toda criatura viva sobre a face da Terra, os gatos também estão evoluindo... e rápido. Alguns tocam piano:



Todo mundo que tem gato deve ter uma mania para contar. Os felinos são realmente criativos, divertidos e estão cada dia mais conectados nas nossas tecnologias. Tem até aplicativo para os gatinhos brincarem no celular e computadores.

Texto Fátima ChuEcco
Fotos: Arquivo Pessoal

Fátima ChuEcco jornalista e escritora www.miaubookecia.com













segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

GATEIRA DE PRIMEIRA VIAGEM: "Meu gato não faz xixi e cocô na areia"


Como jornalista e gateira venho há muitos anos escrevendo sobre animais domésticos e, especialmente, sobre gatos. Por conta disso, faço parte de muitos grupos de gateiras/os onde vejo questões básicas sendo tratadas das formas mais absurdas, geralmente, por gateiras/os de primeira viagem. Então resolvi criar uma "série" de matérias  para abordar as dúvidas e queixas mais frequentes.

O tema de hoje é sobre gatos adultos e filhotes que não estão usando a caixa de areia. Os gatos, desde pequenininhos, seguem instintivamente para a areia ou terra para cobrirem seus dejetos. 

Isso não precisa ser ensinado... eles sabem fazer isso! É algo que está incutido no comportamento natural deles.

Portanto, se o gato não está usando a caixa de areia tem pelo menos dois principais motivos: vc está fazendo algo errado ou ele está com a saúde abalada.

Seu erro como tutora pode ser um desses:

1) Caixa de areia perto da comida. Os gatos são higiênicos demais e juntar o banheiro com a cozinha deles, definitivamente, é uma péssima ideia. Pote de ração e água devem ficar distantes da caixa de areia

2) Caixa com pouquíssima areia.  Não dá pra fazer economia no "banheiro" do bichano. Seria mais ou menos como vc usar somente metade do papel higiênico que costuma usar para se limpar. A caixa precisa ter areia suficiente para que o gato consiga cobrir suas fezes


3) Falta de limpeza da caixa de areia. Nenhum gato gosta de usar uma caixa de areia suja. Cada vez que vc percebe que tem cocô e xixi na caixa precisa limpar. Claro que se vc passa o dia todo fora não tem como fazer isso, mas então providencie duas caixas para que elas não fiquem tão abarrotadas de xixi

4) Banheiro "superlotado". Se tem dois gatos tenha duas caixas de areia. Três gatos, três caixas. Vc até pode usar três caixas se tiver o dobro de gatos (6), mas nesse caso precisa se dedicar mais à limpeza das mesmas

5) Cheiro forte de desinfetante na caixa. O olfato felino é muito desenvolvido, agora imagine ele ter que fazer as necessidades num local onde ele mal consegue respirar devido ao forte cheiro de, por exemplo, água sanitária. Inclusive, alguns desinfetantes são "veneno" para os gatos. Eles podem desenvolver asma e bronquite  se viverem num ambiente onde há exagero de desinfetantes e aerossóis. Aliás, sobre isso leia uma outra matéria minha acessando AQUI


6) Caixa pequena demais. O gato precisa de uma caixa de areia onde tenha condições de se movimentar e girar. Procure nas pet shops as caixas apropriadas. Uma caixa pequena, tipo uma caixa de sapato, ainda que cheia de areia, pode fazer o gato desistir de usá-la como banheiro

7) Caixa de areia perto do cachorro da casa. Nunca coloque o banheiro do gato, que é onde ele quer e precisa ficar relaxado, do lado, por exemplo, da cama do cachorro da casa, muito menos do lado da comida ou água do cachorro porque causa inibição e receio no gato

8) No caso de filhote é bem provável que, em alguns casos, ele entenda a caixa de areia como "playground" e queira brincar no local. Isso é normal, mas não impede que ele acabe usando a caixa como banheiro se vc seguir as orientações acima


9) Nunca, jamais e em hipótese alguma "puna" o gato caso ele faça xixi ou cocô fora da areia. Algumas pessoas ainda têm o péssimo, antigo e equivocado hábito de esfregar o focinho do gato no chão, na própria areia, enfim, qualquer ação desse tipo violenta e traumática. Outras gritam e esbravejam com o gato. Bem... ele não vai entender que a sua histeria é por causa dele ter feito fora da caixa, mas pode facilmente associar o ato de fazer xixi e cocô com bronca e surra. Como resultado vc terá um gato com "medo" de urinar e defecar cada vez que vc estiver em casa e, ainda por cima, sem saber onde fazer as necessidades porque, ao invés de educar, vc estará apenas confundindo-o

Se o problema for de saúde física ou emocional:

1) Gatos jovens e adultos podem começar a fazer suas necessidades fora da caixa de areia para demonstrar que estão doentes. Isso mesmo: eles se comunicam dessa forma também. E quase sempre o desconforto é urinário. Então, antes de achar que o gato é mal-educado, leve-o a um veterinário para fazer exames o mais rápido possível

2) Algumas vezes os gatos podem ser birrentos como as crianças. A chegada de um filhote, um novo animal ou um bebê humano na casa podem deixá-los um tanto chateados ou apreensivos. Mas isso passa se vc souber dobrar o carinho e a atenção com eles para que se sintam mais seguros e não jogados de lado. Afague o gato "chateado" na frente do animal novato para que ele sinta que não perdeu o espaço dele no seu coração


3) Caso vc adote um gato dominante, do tipo mandão, muito possivelmente o gatinho que vc já tinha em casa fique assustado e com medo de usar a caixa de areia. Isso porque o gato dominante pode ver seu gatinho como um mero brinquedo e começar a perseguí-lo pela casa. Esse estresse pode impedir seu gato de ir até a caixa de areia com medo de ser interceptado no caminho pelo "valentão". A solução aqui é trabalhar a proximidade dos dois para que reine o respeito entre ambos. Pode demorar um pouco, mas com calma vc consegue o equilíbrio. Florais e homeopatia ajudam bastante nesses casos

Agora analise bem a situação e veja em qual item seu gatinho e você se encaixam.

Fátima ChuEcco

Jornalista e Escritora, autora do clássico "MI-AU Book - Um Livro Pet-Solidário" e fundadora da Editora Virtual MI-AU Book & Cia, que cria fotolivros sob medida para os bichanos

Site www.miaubookecia.com 




quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Salva pelo gongo! Depois de 10 dias sumida GATA é encontrada presa em casa para alugar


A gatinha Kira já estava desaparecida há 9 dias quando sua tutora, Adriana Bueno, da Zona Leste de SP, buscou minha ajuda. Como jornalista especialista em comportamento felino e consultora sobre gatos perdidos vivo insistindo para as pessoas procurarem os gatos bem perto da onde se perderam por que, diferentes dos cães que são andarilhos por natureza, os gatos tendem a se esconder bem perto de casa, geralmente no mesmo quarteirão.

Quando Adriana me disse que já havia procurado em toda parte sem sucesso, perguntei se havia alguma casa vazia na vizinhança.

_ Tem uma casa para alugar, mas já estive lá, olhei e não vi nada!

Na mesma hora a orientei para  pedir à imobiliária que abrisse a casa para ela. Bingo! Era justamente onde a gatinha estava presa e, se não tivesse sido resgatada no décimo dia de seu desaparecimento (um dia após a consulta comigo), algo muito pior poderia ter acontecido. 

Adriana calcula que Kira adentrou a casa pelo forro do telhado, já que era a única maneira possível. Também alertei sobre a grande probabilidade da gatinha ter se enfiado em algum telhado da vizinhança já que escapou numa noite chuvosa e, em certa ocasião, já tinha se enfiado no forro do telhado da sua própria casa.


BUSCA ESTRATÉGICA

Meu trabalho na busca por gatos perdidos consiste em analisar a personalidade e hábitos do gato, as circunstâncias da fuga e perfil da vizinhança a fim de mapear os possíveis locais onde ele pode estar escondido ou preso. Complemento o estudo analisando fotos e vídeos da redondeza num raio de 100 a 300 metros porque, como dito acima, gato não sai andando pelo bairro - quem faz isso é cachorro.

Quando um gato vai parar longe de casa é porque alguém o levou embora ou ele entrou no motor de um veículo. Por isso é tão importante uma minuciosa busca nos imóveis mais próximos logo nos primeiros dias.

Além desse estudo para criar estratégias mais assertivas de busca, procuro interpretar os sonhos que por ventura os tutores tenham tido com seus gatinhos perdidos. No caso da Adriana, dois dias antes de encontrar a Kira, ela sonhou que achava a gatinha durante uma busca. 

O sonho foi na madrugada do dia 7. Ela falou comigo no dia 8 e no dia 9 de manhã fez exatamente o que pedi a ela: checar o interior da casa que estava para alugar.

No grupo que administro no Facebook "Gatos Perdido e Encontrados em SP" tem um "Guia" com várias dicas gerais e importantes para quem está com gato perdido. Acesse o Guia  no Menu da página. 

Já a minha consultoria é feita pelo zap 11 94682-6104 (para qualquer lugar do Brasil) e consiste num estudo minucioso e personalizado da situação. 😽😺


Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora 

Autora do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário" que reuniu cães e gatos do Brasil e exterior e teve em sua segunda edição a participação de Brigite Bardot. Jornalista ambientalista, de cultura e turismo, especializada em animais de estimação. Presta consultoria sobre gatos perdidos e desenvolve fotolivros literários com crianças e animais, além de atuar com numerologia alinhada ao Tarô dos Gatos e dos Cachorros.  Saiba mais no site www.miaubookecia.com  

Entrevista Internacional: Conheça J`accuse, o cãopanheiro de Lupin (Série Netflix)

Quem acompanha a série "Lupin" da Netflix já deve ter se encantado com o cachorrinho adotado pelo personagem Assane Diop, interpr...