terça-feira, 30 de abril de 2024

As empresas só têm a ganhar com equipes ecléticas


O mercado de trabalho é bastante fechado para profissionais que já passaram dos 50 anos de idade, mas as empresas (ainda raras!) que apostam em equipes ecléticas em gênero e idade só têm a ganhar com essa conduta. Isso porque os mais jovens aprendem com os mais velhos e estes também absorvem coisas novas dos mais jovens produzindo um ambiente muito mais produtivo em vários aspectos.

A gestão inteligente se baseia na "rica" troca de experiências que só se consegue com pessoas de diferentes idades, em diferentes fases da vida profissional/pessoal e, claro, que também se identificam com diferentes gêneros. Essa mistura, além de saudável para a própria equipe, é também um combustível bem interessante para os negócios.

Em minha trajetória como jornalista pude desfrutar de alguns ambientes bastante ecléticos como no SBT Repórter e alguns jornais diários, onde se valorizava o que cada profissional podia oferecer sem qualquer discriminação. Por outro lado, nos últimos anos, tem sido triste ver colegas de profissão e de outras áreas, com currículos brilhantes, mendigando trabalho apenas porque já estão beirando os 60 anos.

Recentemente, no entanto, tive uma GRATA surpresa ao passar três meses com uma equipe de profissionais de diversas áreas, bem-humorada e que assinou com eficiência um trabalho feito por pessoas de diferentes gerações. O vídeo abaixo, com fotos do Eder, eterniza esse episódio:


Texto: Fátima ChuEcco, jornalista e escritora 



domingo, 14 de abril de 2024

Penso, logo, existo e me expresso! Decifre o que eles estão sentindo!


Embora o filósofo Descartes tenha ficado mundialmente famoso com a frase "Penso, logo, existo" que na época foi associada apenas aos seres humanos, hoje sabemos que outros animais também podem "pensar, sentir e se expressar". Aliás, as expressões faciais em animais como cães e gatos revelam mais que mil miados ou latidos. Basta observar esses três cachorrinhos portugueses, maravilhosamente captados pelo fotógrafo, também português, Carlos Filipe Assunção.

De gravatinha azul temos o Joseph cujo olhar parece desconfiado, um tanto apreensivo. Ao centro, de gravatinha vermelha, temos o Jóia que parece curioso, interessado nos movimentos  do fotógrafo. De gravata amarela temos o Jura que expressa alegria, satisfação. Essa é Família "J" portuguesa que gentilmente cedeu essas imagens para a ilustração dessa matéria. 

Vou dar mais uma chance para decifrarem o que esses portuguesinhos estão "pensando" ou "sentindo":


Nessa segunda imagem o Joseph parece mais curioso que desconfiado? O que vocês acham? O Jóia parece fazer pose pra ficar "bem" na foto? O Jura está distraído? Talvez tentando descobrir se irão ganhar petisco depois desse trabalho artístico?

Reparem que não são apenas os olhos que "falam". Reparem nas orelhas e nas patinhas. Elas também dizem muito sobre como eles são e sentem. Patinha dobrada, por exemplo, está mais pra "relaxada". Dá pra arriscar dizer que o Jóia, cachorrinho do meio, está bem tranquilo e até curtindo.

O Carlos Filipe Assunção é especialista em fotografias de pets e também faz um belo trabalho fotográfico para ajudar animais deficientes a encontrarem um lar.  

Você pode conhecer o Projeto (Im) Perfeitos acessando o instagram AQUI ou lendo a matéria completa AQUI que traz também um vídeo do fotógrafo com o cachorrinho que inspirou seu trabalho. O site do fotógrafo é www.cfilipe.pt

Para saber mais sobre as emoções e expressões nos animais



O francês René Descartes, autor da famosa frase "Cogito, ergo sum" (Penso, logo existo), dizia que os animais não possuíam alma e, portanto, não podiam pensar e nem sentir - o que incentivou ainda mais o uso deles como cobaias no meio médico-científico. 

Cerca de 100 anos depois, outro francês, conhecido como Voltaire ( François-Marie Arouet), dedicou uma parte de seu  "Dicionário Filosófico" rebatendo os argumentos de Descartes. Ele escreveu:
“Animais têm suas faculdades organizadas como nós, recebem a vida como nós e a geram da mesma maneira. Eles iniciam o movimento da mesma forma e comunicam-no. Eles têm sentidos, sensações, ideias e memórias. Animais não são totalmente sem razão. Eles possuem uma proporcional acuidade de sentidos” - Lettres de Memmius à Cicéron  (Cartas de Gaius Memmius a Cícero) em 1772.

Charles Darwin, no livro "A expressão das emoções no homem e nos animais", comenta:

"Os gatos usam muito a voz como meio de expressão, e emitem, sob várias circunstâncias e emoções, pelo menos seis ou sete sons diferentes. Ações de todos os tipos, acompanhando regularmente algum estado de espírito, são de pronto reconhecidas como expressivas. Podem consistir de movimento de qualquer parte do corpo, como o abano da causa de um cão, o encolhimento dos ombros de um homem, o eriçamento de pelos, a exsudação de suor, o estado da circulação capilar, a respiração forçada e o uso de sons vocais ou produzidos por algum instrumento".

E acrescentou: "Até os insetos exprimem raiva, terror, ciúme e amor com sua estridulação".

Acesse a matéria completa clicando no link abaixo:

Texto: Fátima Chu🌍Ecco - jornalista, escritora, gatologista, diretora da BuscaCats e da editora Miaubook www.miaubookecia.com


quinta-feira, 11 de abril de 2024

Gatinha Pianista Nora morre aos 19 anos. Reveja seus ensaios musicais


Nora, a gatinha pianista que ficou mundialmente famosa, morreu nesta segunda-feira, dia 5 de fevereiro, aos 19 anos e meio. Crescida num ambiente onde se lecionava piano, Nora pegou gosto pelo instrumento e passou a arriscar suas patinhas no teclado. Com Betsy, sua tutora pianista, Nora logo evoluiu e foi até convidada para compor uma apresentação imperdível junto com uma orquestra que se chamou "Catconcerto".  Veja abaixo:


Quer ver mais? No vídeo abaixo Nora está com seus tutores e ao piano:


Na página  "Nora the piano cat" do Facebook, há uma despedida emotiva do marido da Betsy para essa gatinha genial:

"Com o coração partido, informo aos fãs de Nora The Piano Cat em todo o mundo que ela faleceu na manhã de segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024. Ela tinha 19 anos e meio. Nos últimos anos, ela estava sendo tratada de doença renal crônica e, exceto nas últimas duas semanas, ela conseguiu levar uma vida normal e feliz. 
Estamos muito gratos por ter passado quase 20 anos com este lindo e talentoso felino. Ela trouxe muita alegria para Betsy e eu, e através dela conhecemos tantas pessoas maravilhosas. Ao longo dos anos, Nora recebeu milhares de mensagens de amor de vocês, seus fãs e admiradores. 
Agradecemos a todos.
Nós a amávamos muito. Ela passou pacificamente em casa, em seu cobertor favorito e cercada por nós. Neste momento, não consigo imaginar um mundo sem ela".

 Acesse https://www.facebook.com/norathepianocatpage

Texto: Fátima ChuEcco jornalista e escritora





sábado, 6 de abril de 2024

PLANTAS PENSAM?



Se vc acha um absurdo "pensar" nisso sugiro continuar lendo. Em 1880 Charles Darwin já dizia que as raízes dos vegetais agem como o cérebro de animais inferiores (creio que ao usar o termo inferior Darwin se referia a animais menos evoluídos). Outros pesquisadores se debruçaram sobre essa questão e chegaram à conclusão que as plantas têm inteligência, definida como a capacidade de solucionar problemas. As plantas, segundo esses estudos recentes, teriam também formas próprias de linguagem e memória. Na veja.com tem uma nota sobre esse assunto: "O biólogo eslovaco Frantisek Baluska diz que há grande resistência a essas descobertas". Pudera... se grande parte da humanidade sequer admite que os animais pensam, que dirá as plantas.



"Parte da comunidade científica não aceita que as plantas possam ser descritas como dotadas de inteligência. Existe um bloqueio psicológico em reconhecer a existência de seres tão ou mais espertos do que nós", diz o biólogo. Bingo! É exatamente isso! No ano passado escrevi um artigo que trazia no título uma interrogação: "Seres Humanos, Seres Superiores?". Argumentei a respeito do ser humano ter uma forte resistência de aceitar a capacidade de raciocínio em outros seres vivos. Uma tendência a não descer do pedestal que o faz sentir-se como o único animal racional do planeta - como se isso fosse possível ou mesmo provável com bilhões de espécies espalhadas sobre a Terra.



Somente no final do século XX e agora no XXI é que cientistas começam a admitir que outros animais não-humanos também sentem e sofrem como nós... e, ufa!, finalmente enxergam que eles também "pensam". É difícil entender como algo tão óbvio custa a ser absorvido pelos humanos. Vamos partir do princípio básico: se o organismo de um animal reage ao frio e ao calor, obviamente reage  ao corte, à queimadura e à pancada... reage com dor. Não é preciso fazer experiências mirabolantes pra comprovar isso. É claro demais! E se esse mesmo animal expressa tristeza, alegria, raiva e medo... óbvio que é dotado de emoções. E se tem emoções, pensa a respeito do que lhe afeta, pensa a respeito do que existe a sua volta.


 Agora vamos transferir esse mesmo princípio básico as plantas: se elas reagem ao frio e ao calor também devem sentir dor. Será que cortar uma árvore, arrancar uma flor e puxar uma folha não causa incômodo? Será que sendo vegetarianos tb não estamos causando sofrimento a essas criaturas que tão pouco conhecemos e entendemos? 

Veja bem... isso não é uma crítica aos vegetarianos ou veganos. Mas talvez fosse bom a gente aceitar que em qualquer vida há o desejo latente de viver e, portanto, quando esse desejo é interrompido, pode sim haver algum tipo de sofrimento que varia em escalas dependendo da evolução do organismo (animal ou vegetal).

Talvez, para evitar qualquer dor, em qualquer espécie viva, seja necessário nos alimentarmos apenas de comida sintética. Aliás, já repararam nos filmes com temática futurística? Não vemos nesses filmes as pessoas almoçando, jantando ou fazendo um lanchinho. A alimentação é toda sintética ou o alimento é absorvido de maneiras que nem sequer conseguimos imaginar. E continuando com a reflexão... se as plantas sentem dor, talvez se comuniquem, tenham emoções e pensem.

DICA DE LEITURA: A Vida Secreta das Plantas – Peter TOMPKINS e Christopher BIRD
Texto: Fatima ChuEcco jornalista, escritora, consultora da @Buscacats e fundadora da @miaubookecia

Os gatos são muito expressivos e até Darwin notou isso

"Os gatos usam muito a voz como meio de expressão e emitem, sob várias circunstâncias e emoções, pelo menos seis ou sete sons diferente...