segunda-feira, 10 de junho de 2013

PALESTRA GRATUITA DIA 13: COMO PENSAR MENOS E AGIR MAIS




Instrutor internacional da Fundação Arte de Viver abordará técnicas de meditação e respiração que melhoram a concentração e as relações interpessoais  

 No dia 13 de junho,  quinta-feira, o instrutor da Fundação Arte de Viver Kamlesh Patel, fará em São Paulo uma palestra sobre a importância de agir mais e pensar menos. Nascido na Uganda, Patel foi criado na Índia e, mais tarde, mudou-se para Nova Iorque para estudar. Especializado em Sociologia Política, nos últimos 15 anos Patel  tem trabalhado como voluntário na Fundação Arte de Viver. O evento acontecerá em Perdizes (Rua João Ramalho, 1171), às 20h. Os ingressos devem ser adquiridos no local.
Durante os cursos que ministra em diferentes países pelo mundo, Kamlesh ensina técnicas de respiração, yoga e meditação que ajudam a lidar com os desafios do mundo moderno. Os principais benefícios do curso incluem o fortalecimento de habilidades de liderança, melhoria da memória e da concentração, melhoria das relações interpessoais, além da diminuição dos sintomas de estresse e ansiedade. A experiência de Kamlesh Patel inclui programas desenvolvidos para jovens de instituições de prestígio, como Massachusetts Institute of Technology (MIT), Cornell, e Columbia, nos EUA, e na Universidade de Oxford e da Escola de Economia de Londres, no Reino Unido. 

 
 Sobre a Arte de Viver
A Fundação Arte de Viver está presente no Brasil e em mais de 160 países, sendo a organização com maior número de voluntários do mundo. Seus cursos de respiração e meditação já foram feitos por mais de 30 milhões de pessoas. No Brasil, há sede no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Curitiba e em outras capitais, nas quais, além de oferecer os cursos, realiza seus projetos sociais. Para mais informações sobre meditação: http://www.youtube.com/watch?v=QRin3_bxPKs.

domingo, 9 de junho de 2013

CANSADA DE PASSAR AS NOITES DE SÁBADO SOZINHA EM CASA?



Vem aí a data que, estatisticamente, mais motiva rituais em todo o Brasil: o Dia de Santo Antônio, 13 de junho. Antonio na verdade se chamava Fernando , nasceu em Lisboa, nunca se casou e morreu bem jovem, com 36 anos. Foi franciscano e seus sermões eram muito apreciados pelas pessoas que frequentavam os cultos de sua igreja. Ele discursava bastante contra a pobreza, mas nada falava a respeito de casamentos.  Sua fama de “santo casamenteiro” vem da hipótese de ter ajudado várias moças que não conseguiam se casar por falta de dote – elemento fundamental na época para arranjar um marido. Aliás, isso não mudou muito nos dias de hoje, não é mesmo? Mulher linda, boa e inteligente, mas pobre, até hoje espanta marido. Mas voltando à Sto Antônio, diz a sabedoria popular, que ele ajudava as moças pobres a conseguirem dotes e a fazer os enxovais.  

 Ritual para o Dia 13 de Junho




Entre os rituais para atrair namorado e marido, alguns são realmente perversos. Arrancam o menino dos braços do santo, o colocam de cabeça pra baixo, afundam a imagem na água, amarram-no, cortam sua cabeça... nossa... todo tipo de tortura. Tudo bem que é só uma imagem, mas o ato em si, com dose de maldade, será que atrai mesmo algo de bom na vida das pessoas? Se a vibração em direção ao santo não é de amor, como é que se pode atrair amor? Já não está provado que atraímos aquilo que emitimos? Então, para quem acredita em rituais (mas do Bem) fica uma dica para ser feita no dia 13: nessa data beije uma pessoa do sexo oposto carinhosamente no rosto ou na boca. A pessoa não pode ser parente e deve ser solteira. Homossexuais podem beijar pessoas do mesmo sexo, desde que tb sejam solteiras e sem parentesco. Olha que fácil: só um beijo vibrando amor para vc e para o outro. 

Nota da jornalista: Confesso que já fiz e deu muito certo. Acabei ficando com o homem que beijei no dia 13. O namoro durou poucos meses, mas depois dele surgiram outros interessados, no mesmo ano. Pode ter sido coincidência... ou não.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

LINHA VERDE DO METRÔ NA VIRADA SUSTENTÁVEL




Quer desfrutar da Virada Sustentável utilizando somente a “sugestiva”Linha Verde  do metrô? Pois tem atrações até domingo, além de exposições que atravessam o mês. E um ciclo de bate-papos bem interessantes para quem se interessa por meio ambiente e quer fazer parte da trupe empenhada em melhorar (e até salvar) o planeta. Dá pra ir pulando de uma estação para outra, enchendo a mente de informações construtivas e aguçando a criatividade para ações transformadoras. Até na Horta do Ciclista da Av. Paulista vai rolar bate-papo. Virada Sustentável é para quem tem um pé no futuro e quer fazer a diferença num mundo contaminado pela individualidade e omissão. Ingrediente principal para ingressar no trajeto da Linha Verde: boa vontade e mente com fome de qualidade de vida levando em consideração o bem comum, a coletividade e todos os seres desse planeta. Tudo grátis. Veja a programação:


Instituto Cervantes – Avenida Paulista, 2439
Exposição |”Osso”, de Jaime Prades
O núcleo central da exposição é a instalação homônima, com três grandes esculturas
Compostas de madeira, plástico, ferro, terra, areia e carvão vegetal. Além de sete objetos de parede feitos com resíduos resgatados dos lixos e ruas da cidade, e uma grande pintura em acrílico sobre lona de caminhão usada, com acabamentos de madeira, ferro e chumbo. Nas outras atrações, os visitantes encontram, dentre outros trabalhos, um combinado com restos de lixo industrial, papelão e finalizados com tintas acrílicas.
Quando: Quinta (6), das 15h às 18h

Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073
Exposição | Natureza Viva
O artista e cenógrafo Silvio Galvão desenvolveu uma instalação que representa uma floresta tridimensional.  Quem abraça a árvore, por exemplo, ouve o canto de algumas aves em plena AvenidaPaulista.
Quando: Até 20/10 das 7h às 23h

Exposição |Água: Energia do Planeta Terra
A exposição idealizada pelo Museu da Energia de Itu em parceria com o site
Brazilcartoon reúne trabalhos de cartunistas brasileiros e estrangeiros de 26 países, que alertam para o uso consciente da água.
Quando: Até 10/06 das 7h às 23h


Estação Trianon
Exposição| Andy Singer no Brasil “Sem Saída”
Exposição de “cartoons” do ambientalista e ciclo-ativista americano Andy Singer. O
artista vem desenhando caricaturas e ilustrações há mais de 20 anos. Ele é famoso
pela coleção “No Exit”, com obras que abordam a temática da mobilidade urbana
sustentável.
Quando: Quinta(6) e Sexta(7) , das das04h40 às 01h00

Ciclo de bate-papos

O Conta Aí é uma série de rodas de conversa com quase uma centena de pessoas,
conhecidas ou não, que estão transformando a cara da cidade e a tornando
sustentável de uma maneira alegre e inspiradora. Será realizado em escolas e
equipamentos culturais, com falas breves de cada convidado sobre sua própria
experiência e uma roda de conversa com o público. Gratuito e aberto a
todos os interessados.

Escola São Paulo (ESP)
Endereço: Rua Augusta, 2074

Quinta (6), das 9h às 11h
Caco de Paula (Planeta Sustentável), Felipe Aragonez (CicloBR), José Bueno (Rios e
Ruas), Wellington Nogueira (Doutores da Alegria), Paulo Itacarambi (Instituto Ethos) e
Marcus Nakagawa (Abraps).

Quinta (6), das 15h às 18h
Leo Brant (Instituto Pensarte/Magma360), Ladislau Dowbor (PUC
(Árvores Vivas), Gustavo Godoy (BijaRi) e Bellô Monteiro (SOS Mata Atlântica).

Sexta (7), das 9h às 11h
Renato Guimarães (Purpose), Luiz de Campos (Rios e Ruas), Mar
(CEBDS – a confirmar), Marcos Lopes (Projeto Sonhar).

Sexta (7), das 15h às 18h
Denis Russo Burgieman (Superinteressante/Vida Simples), Eduardo Lyra (Gerando
Falcões), Fernanda Cabral (Imagina na Copa), Márcio Nigro (Caronetas) e Ricardo
Ferraz (Boa Praça/TV Cultura).


HUB São Paulo
Endereço: Rua Bela Cintra, 409. Tel: 11.3539

Quinta (6), das 9h às 11h
Natacha Costa (Cidade Escola Aprendiz), Matthew Shirts (NationalGeographic), Rebeca
Lerer (Instituto Igarapé), Ana Borboleta (Arte na Casa), Felipe Lavignatti (Arte Fora do
Museu) e Reinaldo Pamponet (ItsNoon).

Quinta (6), das 14h às 17h
Evelyn Araripe (oGangorra), Letícia Sabino (SampaPé), Nabil Bonduki (vereador), Helena Magozo (educadora ambiental) e Cláudia Mattos (ZYM).

Sexta (7), das 9h às 11h
Maria Alice Setubal (cenpec), Daniel Checchio (Rede Social do Centro), Mário Monzoni (GVCes) e Bahia (Movimento Nacional dos Catadores).

Sexta (7), das 15h às 18h
Ana Rosa Colhado (WalkingGallery), Carlos R.V. Sil Kellen Ribas (Abrelpe), Cyra Malta (Pedal Verde) e Kellen Ribas (Cicla Brasil).

Sexta (7), das 19h às 21h
Fábio Souza (Senhor Sustentável), Clodoaldo Cajado (Parque Santo Dias), Carolina
Costa (Minhas Plantas), Rodrigo Medeiros (Ação Educativa), Eric Thomas (Eco House),
Demétrio Portugal (Ecoação/Matilha Cultural).


Centro Cultural São Paulo(CCSP)
Endereço: RuaVergueiro, 409

Sexta (7), das 19h às 22h
Carolina Tarrio (Boa Praça), Marcelo Furtado (Greenpeace), Lincoln Paiva (Mobilidade
Verde), Ana Carla Fonseca (Garimpo de Soluções), Ricardo Guimarães (Thymus),
Monica Picavea (Oficina da Sustentabilidade), Patrícia Arakaki (BM&FBovespa)
Mendonça (Instituto Romã)
 


Horta do Ciclista – Av. Paulista
Endereço: Canteiro central da Avenida Paulista, esquina com Bela Cintra

Sábado (8), das 9h às 11h
Cláudia Visoni (Hortelões Urbanos) e Ariel Kogan (Rede Nossa São Paulo).

Instituto Cervantes – Auditório
AvenidaPaulista, 2439

Quinta (6), das 15h às 18h
Pablo Capilé (Fora do Eixo), Natália Garcia (Cidade para Pessoas), Élcio Torre
Azul), Evangelina Vormittag (Instituto Saúde e Sustentabilidade) e Fabrício Soler
(Felsberg e Associados).

Quinta (6), das 19h às 21h
Leonardo Sakamoto (ONG Repórter Brasil), Flávia Vivacqua (Nexo Cultural), Thiago
Arruda (Mude o Mundo), Erika Gartner (Parque Ibirapuera), Jaime Prades (artistaplástico) e TxaiBrasil(Músico)

5 DE JUNHO. DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE - SAIBA SE SEU ESTADO É CAMPEÃO DE DESMATAMENTO





Brasil perdeu cerca de 23 mil campos de futebol do bioma mais ameaçado do país

Comparação indica aumento de 29% no desmatamento de Mata Atlântica
 em relação ao período anterior

A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2011 a 2012. O estudo aponta total de supressão de vegetação nativa de 23.548 hectares (ha), ou 235 Km². Destes, 21.977 ha correspondem a desflorestamentos, 1.554 ha a supressão de vegetação de restinga e 17 ha a supressão de vegetação de mangue. Na comparação dos 10 Estados avaliados em todos os períodos (BA, ES, GO, MG, MS, PR, RJ, RS, SC e SP) o aumento foi de 29% em relação ao período anterior (2010-2011) e de 23% em relação aos três últimos anos (2008-2011).
A taxa anual de desmatamento é a maior desde 2008. No período 2008 a 2010, a taxa média anual foi de 15.183 hectares. No levantamento de 2010 a 2011, a taxa anual ficou em 14.090 ha.Com a inclusão do Piauí no levantamento e mapeamento de toda a área de aplicação da Lei da Mata Atlântica, a área original que resta do bioma é de 8,5% - a Mata Atlântica é o bioma mais ameaçado do Brasil. Até o levantamento anterior, sem o Piauí, esse dado era de 7,9%. Se forem considerados todos os pequenos fragmentos de floresta natural acima de 3 hectares, o índice chega a 12,5%.


Ranking do desmatamento
Minas Gerais, Bahia, Piauí e Paraná são os Estados com situação mais crítica. Minas é o campeão do desmatamento pela quarta vez consecutiva, sendo responsável pela metade da destruição da Mata Atlântica no período analisado, com total de 10.752 hectares do bioma perdidos – o aumento na taxa de desmate no Estado foi de 70% comparado com o período anterior. Em segundo lugar no ranking, a Bahia perdeu 4.516 hectares de floresta nativa. O Piauí, monitorado pela primeira vez, perdeu 2.658 hectares e já ficou com o terceiro lugar no ranking.

O Paraná, além de ser o quarto no ranking, com 2.011 hectares perdidos no período, é um destaque negativo por ter sido observado um aumento de 50% na taxa de desmatamento do Estado. Já os destaques positivos são Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, que tiveram redução de desmatamento de 93% e 92% respectivamente. Pernambuco foi o único Estado que perdeu área de manguezal: 17 hectares. Os manguezais funcionam como berçários marinhos e são áreas muito importantes para atividades como a pesca. Na Mata Atlântica, o total de vegetação de mangue corresponde a 224.954 ha, sendo que Bahia (61.478 ha), Paraná (33.422 ha), São Paulo (24.891 ha) e Sergipe (22.959 ha) são os Estados que possuem as maiores extensões.

Já o maior desmatamento na vegetação de restinga (observada ao longo do litoral) aconteceu em São João da Barra (RJ), com 937 hectares, para implantação do Superporto do Açu. O município foi também o campeão de desmatamento no período. Nessa região, porém, foi criado o Parque Estadual da Lagoa do Açu, em Campos dos Goitacazes e São João da Barra, com total de 8.252 ha, e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Caruara, em São João da Barra, com 3.844 ha.
A vegetação de restinga na Mata Atlântica equivale a 570.690 ha.

São Paulo possui a maior extensão (206.308 ha), seguido do Paraná (100.335 ha) e Santa Catarina (77.336 ha). Além do Rio de Janeiro, também foi observada a supressão de restinga na Bahia (32 ha), no Ceará (319 ha), em Santa Catarina (257 ha) e em Sergipe (10 ha). No país todo a restinga sofre com os empreendimentos, obras de infraestrutura e especulação imobiliária – as construções de casas, hotéis e resorts acabam retirando a vegetação para poder ficar com o "pé na areia".

Agora, os municípios com maior porcentagem de vegetação nativa estão no Piauí: Tamboril do Piauí e Guaribas mantêm 96% da área original de Mata Atlântica. Guaribas também é o município com a maior área de vegetação nativa: 176.794 hectares. A tabela a seguir indica os desflorestamentos/decrementos (dec.), em hectares, somente das florestas nativas (sem contar mangue e restinga), observados nos períodos de 2012, 2011-2012 e os comparativos com os desmatamentos observados em 2011 e 2010-2011.

Histórico do desmatamento
Nos últimos 27 anos, a Mata Atlântica perdeu 1.826.949 hectares, ou 18.269 km2 – o equivalente à área de 12 cidades de São Paulo.
Confira o total de desflorestamento na Mata Atlântica identificados pelo estudo em cada período:
Período 1985-1990: 536.480 ha
Período 1990-1995: 500.317 ha
Período 1995-2000: 445.952 ha
Período 2000-2005: 174.828 ha
Período 2005-2008: 102.938 ha
Período 2008-2010: 30.366 ha
Período 2010-2011: 14.090 ha
Período 2011-2012: 21.977 ha