Tributo às
Fátimas
Na revista
Meu Pet desse mês tem uma matéria com uma protetora chamada Fátima do Rio
Grande do Sul (vide foto). Parece que há Fátimas protegendo animais por todo
canto. No Facebook sou com frequência confundida com outras Fátimas porque são
muitas as envolvidas com a causa animal. Parece que quem ganha esse nome recebe
junto a missão de fazer alguma coisa pelos bichos ou outras criaturas
indefesas.
Na mesma
revista tem uma matéria sobre animais no ambiente de trabalho – o que pode ser
bastante inspirador e motivador. Depende muito da personalidade do bichinho. Do
MI-AU BOOK, por exemplo, já participou a Gatinha Skol, de Fortaleza, que ficava
na lan house de sua tutora o tempo todo. E vemos por aí outros casos. Em geral
são animais de índole mais calma, bastante sociáveis e numa fase da vida em que
já não querem correr atrás de tudo que se mexe.
Já na
Superinteressante o assunto foi o complexo mecanismo que alguns animais possuem
para ouvir, farejar, enxergar, entre outros. O olfato dos cães é um espetáculo
e a audição dos gatos inacreditável. Já pegou seu bichano debaixo do tanque
secando o cano que, aparentemente, nada tem de interessante? É que ele ouve
qualquer inseto que pode estar circulando lá dentro.
O ponto
curioso dessa matéria é abordar aquele velho discurso de que “os animais não se
reconhecem no espelho e por isso não têm consciência de si mesmos”. Acreditem:
era mito – lenda urbana messsmo. Ocorre
que a maneira de “ver” as coisas e de “ver” a si próprio difere de espécie para
espécie. Os cães identificam grande parte do que está ao seu redor pelos
cheiros e os gatos pelos sons. Assim, como o espelho é silencioso e inodoro, a
imagem nele é pouco perceptível para esses animais. E eles até podem se ver lá,
mas isso não causa surpresa ou interesse.
Conclusão:
cada um vê e sente a seu modo e isso não torna uns menos conscientes que outros.
Os grandes primatas, por serem muitos próximos dos humanos (biologicamente
falando) já possuem um reconhecimento no espelho imediato e tb interesse na
própria imagem. A gorila Koko se maquiava, passava batom, colocava fita no
cabelo e tudo isso se baseando pela imagem que via de si mesma no espelho. E
ela não é exceção... é regra no mundo dos primatas com relação a isso.
Boa
leitura!!!