terça-feira, 4 de março de 2014

GATINHA ADOTADA INSPIRA OBRA SOBRE O BUDISMO TIBETANO



A vida de uma gatinha estava por um fio quando foi salva, nada mais nada menos, por Dalai Lama – o maior representante do Budismo Tibetano. Maltratada quando filhote teve sequelas e andava desengonçada, mesmo assim, cativou monges, celebridades e moradores dos arredores do templo budista no Himalaia. Esse é o enredo da história contada por David Michie no livro “A Gata do Dalai Lama”, recém-lançado no Brasil pela editora Lúcida Letra. O melhor da obra é que a inspiração do autor partiu de uma gata por ele adotada. Nascido no Zimbábue e morador da Austrália, David adotou a gata  Wussik ao mesmo tempo em que aprendia sobre o budismo tibetano. Foi dessa maneira que ele teve a ideia de criar uma protagonista que também fosse uma gata retirada das ruas. Ah... você pensou que o personagem principal fosse Dalai Lama? Não!  Mas aposto que você vai amar a visão dessa felina vaidosa e curiosa a respeito da sociedade humana. Wussik morreu pouco antes do livro ser publicado aos 16 anos de idade.

                                                 Gata Wussik, adotada e que inspirou a obra

"Como um amante do gato fiquei intrigado quando soube que Sua Santidade já teve um gatinho também. Então comecei a imaginar que tipo de vida teria uma gata do Dalai Lama. Todas as celebridades interessantes que conheceria e as conversas fascinantes que ouviria. Imagine se ela pudesse falar! Esse foi o início de  'A gata do Dalai Lama', conta o autor. .A narração da pequena e inteligente gatinha transforma  o livro numa agradável viagem ao Budismo: ela aprende com seu mestre ensinamentos tocantes e os repassa para nós de uma maneira leve e divertida.


Alguns trechos são de um humor fantástico... diga-se de passagem, bem felino. E em meio as aventuras dessa gatinha que atravessa os muros do templo em busca de “novidades”, a filosofia budista se faz presente em pequenos episódios vivenciados pelos humanos. Vou confessar uma coisa: pela primeira vez tive vontade de conhecer melhor o budismo porque algumas passagens me tocaram. Vejam esse exemplo: “O propósito do budismo não é converter as pessoas. É dar a elas as ferramentas para que possam criar uma felicidade maior. Para que possam ser católicas mais felizes, ateus mais felizes, budistas mais felizes”. Gosto disso: de incluir todas as pessoas independente da religião que tenham e tb as que não seguem nenhuma”.

Mas o que mexeu comigo messsmo, num trecho do livro em que Dalai Explica à gatinha que todas as criaturas são iguais e têm direito igual à vida... foi: “Duas importantes causas da felicidade – primeiro, o desejo de fazer o outro feliz, o que os budistas definem como o AMOR. Segundo... o desejo de libertar o outro do descontentamento ou do sofrimento, que definimos como COMPAIXÃO”. E continua: “É útil pensar em outros seres como sendo exatamente como nós mesmos. Todo ser vivo luta pela felicidade. Todo ser quer evitar as formas de sofrimento. Eles não são apenas objetos ou coisas para serem usados para o nosso benefício. Mahatma Gandhi  disse que a grandeza de uma nação e o seu progresso moral podem ser julgados pela maneira que seus animais são tratados”.


Também gostei da “sinceridade” do personagem “Dalai Lama”. Ele não é vegetariano. Admite que come carne às vezes por indicação médica, mas que seria melhor que ninguém precisasse comer animais ou se alimentar de outras vidas, nem mesmo matar os menores seres que revestem as plantações para obter alimento apenas de origem vegetal.  David Michie assina best-sellers como “Budismo para pessoas ocupadas” e não poupou esforços para fazer da obra uma prazerosa viagem à filosofia dos lamas. “A Gata do Dalai Lama”, da Editora Lúcida Letra, tem preço sugerido de R$ 36 nas livrarias de todo o Brasil. Para saber mais sobre a gatinha Wussik acesse o site do autor www.davidmichie.com
Fátima ChuEcco – grata por ter tido acesso à essa obra


segunda-feira, 3 de março de 2014

ARTISTAS PET-SOLIDÁRIAS: PINTAM ANIMAIS E AJUDAM BICHINHOS CARENTES



Confesso que foi uma delícia fazer essa matéria porque mostrou artistas que, além de terem inspiração em cães e gatos (e os reproduzirem  de uma maneira belíssima), ainda destinam parte da venda de suas obras para ONGs ou protetoras independentes. Aqui cabe o slogan do MI-AU BOOK: "UMA PATA LAVA A OUTRA". Vicky Von Dorff já é muito conhecidas nas redes sociais com seus quadros de gatos e a perder de vista as vezes em que doou trabalhos para a causa animal. A inspiração está ao redor dela, pois, Vicky tem oito gatos e eles frequentam seu atelier. Apaixonada por felinos, decora também bolsas, pratos e outros artigos com eles. Tudo tão lindo!!!A Vana se inspira em cães. Ele retrata os animais a partir de fotos e fica uma "coisa de louco", ou seja, igualzinho ao modelo vivo. Nem é preciso dizer que ela AMA cães e também já ajudou muitos com seu trabalho. Aliás, ela mesma já retirou vários das ruas. Vana usa muita cor, trabalha muito o olhar e expressão dos cães. As duas estão em uma de minhas matérias para a revista Meu Pet de fevereiro... nas bancas! AGORA, DELICIE-SE ABAIXO com alguns dos trabalhos dessas artistas pet-solidárias.











domingo, 2 de março de 2014

SESSÃO NOSTALGIA - LANÇAMENTO MI-AU BOOK & CIA 2010


O lançamento foi na Saraiva MegaStore do Shopping Higienópolis com presença de cães e gatos... coquetel para humanos, caninos e bichanos... foi sensacional e agradeço a cada bichinho que participou da segunda edição (alguns deles presentes na primeira tb).

TÁ DIFÍCIL ARRANJAR EMPREGO? O ERRO PODE ESTAR NO SEU CV!


Quantas vezes vc não olha seu CV de cima a baixo, ponta-cabeça... tira isso e coloca aquilo... lê manuais para deixar o CV atraente e faz tudo direitinho... mas mesmo assim parece que uma nuvem negra acompanha seu miniportfólio digital... parece um bumerangue, vai e volta com uma rapidez inacreditável... e nada de arranjar um emprego de carteira assinada. Abaixo estão algumas dicas do Blog do Cout. Mesmo que vc esteja meio desanimado, dá uma lida pq às vezes um detalhe pode fazer uma grande diferença.



Apresentação: Escreva, no máximo, um parágrafo de apresentação com seus objetivos profissionais e função a qual está se candidatando. Todo cuidado é pouco com os erros de ortografia e gramática. Antes de imprimir ou enviar, distribua para alguns amigos darem uma olhada. Um olho destreinado sempre identifica mais coisas do que nós mesmos.

Dados pessoais: caiu em desuso preencher currículos com número de documentos, até por questões de segurança. A formatação ideal é nome, estado civil, naturalidade, data de nascimento, endereço, e-mail e telefones para contato.

Formação: Um dos campos mais importantes, onde você deve ser objetivo ao extremo. Relacione a instituição, a data de conclusão e o curso realizado. O mais importante: não invente, não afirme em um documento realidades inexistentes. Logo, logo a verdade aparece. Este detalhe é importante na hora do idioma. Vivemos hoje em uma economia global. Não deixa para avisar ao seu chefe que seu francês nãoé lá essas coisas com a passagem para o congresso já comprada.
Experiência profissional: outro campo importantíssimo e que deve ser preenchido de forma concisa e condizente com a verdade. Nada de exageros ou funções não exercidas pois lembre-se que seu atual ou antigo empregador está a um email de distância. 
Informações adicionais: É importante relacionar cursos paralelos e interesses pessoais. Este campo pode ser mais ou menos abrangente, de acordo com sua profissão e função pretendida. Para um jornalista, por exemplo, é válido relacionar os congressos, interesse por fotografia, livros lidos e/ou publicados etc. 


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

FORTES E HERBÍVOROS




As campanhas da Peta, que já contavam com participação de artistas e celebridades, ganharam há algum tempo mais um elemento bem interessante para fazer as pessoas perceberem como a carne pode ser dispensável, inclusive, na dieta de homens bem fortes e que praticam esportes de luta. Exemplos disso são os belos Mac Danzig e Jake Shields (logo abaixo) que fizeram cartazes onde mostram todos seus músculos declarando serem vegetarianos. Sem uso de imagens fortes onde as pessoas aparecem ensanguentadas simulando animais mortos para consumo (campanhas anteriores da Peta), essa nova forma de incentivar o vegetarianismo tem agradado o público por sua sutileza e exemplos concretos de homens que podem pesar mais de 100 quilos, como o simpático levantador de pesos Patrik Baboumian, sem colocar um pedacinho de carne na boca. Num dos cartazes Patrik diz que os animais mais fortes como gorillas, búfalos e elefantes são herbívoros.





Vale lembrar, para quem não está habituado com os termos, que vegetariano não come carne, mas ainda se alimenta de ovos, queijo e leite. Na verdade a denominação correta seria ovolactovegetariano. As pessoas que já não comem nada de origem animal são chamadas vegans. Tanto vegetarianos quanto vegans evitam o uso de roupas e acessórios de couro e pele. Também buscam cosméticos que não sejam testados em animais e, invariavelmente, estão sempre envolvidos com alguma causa animal seja por meio da sua profissão ou indo a campo em resgates e protestos. Minha materia completa sobre o assunto pode ser vista em http://www.anda.jor.br/05/03/2013/fortes-e-herbivoros

                                                                    Jon Fitch

Aaron Simpson


Nota da jornalista: Não sou fã de lutas. Entendo o interesse quase que natural de alguns homens por essa atividade (talvez originária do inconsciente coletivo que inclui a necessidade dos homens ancentrais e da Idade Média terem a luta como meio de vida), mas não acho empolgante ver duas pessoas se esbofeteando, arrancando sangue ou quebrando ossos uma da outra. Sou contra qualquer tipo de violência, exceto a aplicada em legítima defesa ou em defesa de quem não pode se defender sozinho. Mas respeito as modalidades. Acho até que seria bem interessante termos mais homens expressando sua agressividade nos ringues do que em casa machucando mulheres, crianças e bichos. Prefiro que os homens lutem entre si de forma esportiva do que extravasem agressividade em atividades onde os bichos indefesos é que são as vítimas como rodeios, rinhas e "caçadas".
Fátima ChuEcco

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

COMO DESPERTAR BEM

Essa minha matéria, publicada recentemente na revista Jardins Life Style, explica que para acordar bem e ter um dia produtivo, sem cansaço mental ou físico, basta seguir regrinhas práticas, que são originárias dos nossos mais remotos ancestrais. Explica também como a gente percebe quais são nossas reais necessidades e de que forma podemos fazer as pazes com nosso relógio biológico.


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

PAIXÃO POR ANIMAIS CARIMBADA NA PELE





                                    Marcelo e o cão Bob homenageado na perna de seu tutor

Marcelo Pereira da Costa, diretor de Proteção Animal da Secretaria de Meio Ambiente de Niteroi/RJ, tem cinco tatuagens sendo quatro de seus cães, todos com histórias de abandono e maus-tratos. “A última tatuagem fiz por conta do falecimento do Bob, que era um cãozinho muito especial pelo estado deplorável que o encontrei na rua e pela força de vontade que demonstrou durante sua recuperação”, conta. Ele escolheu a perna para três das “tatoos” porque foi corredor: "Foi a maneira que escolhi para levar meus filhos caninos sempre comigo durante as corridas. Funcionavam como um amuleto”.A paixão é tanta que Marcelo já cruzou os metros finais da linha de chegada de uma corrida carregando um de seus cães. As fotos dos seus bichos também decoram as paredes da casa. 

                                     Tatuagem do cãozinho Bob na perna de Marcelo Costa

Na revista Meu Pet de fevereiro, nas bancas, Marcelo e outras quatro pessoas contam por que decidiram registrar a paixão por seus bichos na própria pele. Um manifesto de amor eterno? Uma homenagem aos que já se foram? Marcelo diz que a reação das pessoas é variada. Algumas reprovam enquanto outras até pedem para tirar  fotografia das tatuagens. “Muitos me dão os parabéns pelo carinho que tenho com os animais e perguntam por que os tatuei. Então conto a história de cada um”.  Marcelo tem outros bichos e pretende, com o tempo, tatuar cada um deles: “Tenho uma amiga que diz que vou acabar parecendo uma revista de animais ambulante”.

                                                          Larissa e seus gatos

Larissa Caloi é apaixonada por seus gatos e também prestou sua homenagem... em tamanho grande!!! Ela optou por registrá-los no estilo "comics" e adorou o resultado. Renato Zuzarte cobriu as costas com o rosto de seus cães enquanto Daniela Galiano escolheu o ombro para tatuar a gatinha Susi... e nossa... ficou idêntico modelo vivo! Os 16 anos vividos ao lado de Nick fizeram Kamilla Martins tomar a decisão de carregá-lo para sempre no tornozelo. E vc? Já pensou em ter uma tatuagem do seu pet?

                                             Daniela e sua gatinha Susi



                                                 Kamilla e Nick

SÓ RESTAM 250 ONÇAS-PINTADAS NA MATA ATLÂNTICA

Olhem bem para este rosto. Agora gravem na memória pq é lá o único lugar onde vcs, em breve, poderão ver a onça-pintada...

O Repórter Eco deste domingo (23/2) traz um dado preocupante para toda a comunidade científica: restam apenas 250 onças-pintadas adultas na região da Mata Atlântica. A situação é ainda mais crítica quando se pensa na população efetiva que está se reproduzindo: cerca de 50 animais, divididos em oito populações. O programa vai ao ar às 17h30, na TV Cultura. O alerta foi feito através de uma carta redigida por um grupo de 13 pesquisadores brasileiros e publicada no final de 2013 pela revista científica Science. Integrante da lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente, a onça-pintada se tornou símbolo de ações de preservação. Contudo, a caça e o desmatamento persistiram, levando o maior felino do continente americano à situação atual.
 O número reduzido leva à consanguinidade, o que diminui a heterogeneidade do grupo, o que o torna mais vulnerável a doenças. Diante do risco real de extinção, o Brasil está próximo de uma marca nada almejada: ficar marcado como o primeiro país tropical a perder um grande predador, com impactos severos para o meio ambiente. 

O foco do documento é chamar a atenção da comunidade científica, sociedade e governantes para que, juntos, possam se movimentar rapidamente na tentativa de estancar o desmatamento e reduzir a caça a nível zero, para que a espécie tenha condições de se recuperar por ela mesma.Além da matéria sobre a onça-pintada, o programa traz uma esperança no campo da medicina: estudos da Unifesp (Universidade Federal  de São Paulo) indicam que as sementes da árvore “orelha de macaco”, integrante da flora brasileira, tem uma proteína que, no futuro, poderá ser usada no tratamento de seis tipos de câncer, entre eles, o de mama. O Repórter Eco, integrante do jornalismo da TV Cultura de São Paulo, é exibido aos domingos, às 17h30, com reexibição aos sábados, às 8h15.

TEXTO: Assessoria de Imprensa da TV Cultura