O Livro "Famílias Animais - Saiba como os filhotes vivem e se divertem", da Publifolha, não é novo, mas é sempre atual e muito, mas muito fofo mesmo. Com belíssimas fotos, mostra como pequenos macacos, pinguins, aves, elefantes e leões, entre outros, acompanham as mães e aprendem as lições de sobrevivência. Tem ainda algumas informações básicas de como cada espécie vive em liberdade. As fotos são acompanhadas por balões onde filhotes e suas mamães comentam a situação. Um livro que pode despertar o amor pelos bichos e o respeito pela natureza. Se vc é professor, leve para a sala de aula. Se tem filhos, netos ou sobrinhos... dê de presente para eles. Se ama bichos, compre para sua coleção. Dá vontade de ficar folheando o tempo todo.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
DICA DE LEITURA PARA CRIANÇAS E ADULTOS
O Livro "Famílias Animais - Saiba como os filhotes vivem e se divertem", da Publifolha, não é novo, mas é sempre atual e muito, mas muito fofo mesmo. Com belíssimas fotos, mostra como pequenos macacos, pinguins, aves, elefantes e leões, entre outros, acompanham as mães e aprendem as lições de sobrevivência. Tem ainda algumas informações básicas de como cada espécie vive em liberdade. As fotos são acompanhadas por balões onde filhotes e suas mamães comentam a situação. Um livro que pode despertar o amor pelos bichos e o respeito pela natureza. Se vc é professor, leve para a sala de aula. Se tem filhos, netos ou sobrinhos... dê de presente para eles. Se ama bichos, compre para sua coleção. Dá vontade de ficar folheando o tempo todo.
domingo, 24 de agosto de 2014
CONHEÇA OS MUTANTES QUE JÁ ESTÃO ENTRE NÓS!!!
Mas é bom esclarecer desde já que as
mutações não tornam ninguém “melhor” como pessoa. A natureza escolhe aleatoriamente
indivíduos que receberão diversas mutações para ir aprimorando ou adequando a
espécie a novas situações e estilo de vida. Se numa mesma família, pais, filhos
e netos começam a nascer com uma mesma mutação, aí sim podemos supor que se
trata de uma continuidade evolutiva passada geneticamente e que pode estar
gerando indivíduos mais bem preparados para o futuro e talvez melhores tb como pessoas.
É preciso esclarecer ainda que quando,
por exemplo, cito “ausência dos sisos” (tb conhecidos como dentes do juízo), me
refiro a pessoas que não têm esses dentes nem mesmo inclusos, ou seja, que
permaneceram dentro da gengiva sem força para nascer. Se a pessoa arrancou esses
dentes, também não pode dizer que não os teve. Inexistência dos sisos é o não
desenvolvimento desses dentes. Nossos ancestrais tinham os dentes do siso,
também chamados terceiros molares, para facilitar a mastigação. No tempo das
cavernas os alimentos eram muito mais duros e difíceis de serem mastigados.
Hoje em dia, com alimentos mais moles e pastosos, os sisos perderam sua função,
assim como os incisivos laterais, e a tendência é que deixem de nascer daqui
pra frente. Essa tendência é chamada de evolução genética.
A odontologista, Márcia Notaro,
de SP, explica: “Com relação aos incisivos, é como se a natureza começasse a entender
que não há necessidade de quatro dentes superiores para segurar e cortar os
alimentos. Só os incisivos centrais são suficientes”. Ela diz também que,
embora a ausência de todos os sisos ainda seja rara, a ausência dos incisivos
superiores e a formação de microdentes ao lado de incisivos centrais já é
bastante comum. E essa anomalia nos dá aquele aspecto meio “vampiresco” que
todo mundo corre no dentista pra consertar. Isso porque os incisivos laterais
ficam pontudinhos.
Além disso, podemos esperar que os nossos
dentes fiquem menores. Ao longo da evolução do homem, tem havido uma tendência
geral para dentes pequenos. Evidências mostram que nos últimos 100.000 anos,
nossos dentes reduziram pela metade em tamanho. Nossos maxilares também
encolheram. A tendência deve continuar, especialmente porque nossa comida é
cada vez mais facilmente digerível (trecho retirado do portal Nova Ciência).
Quatro dedos em cada pé
Antes dos humanos andarem eretos,
nossos dedos eram usados para a luta, assim como nossas mãos. Conforme
dependemos menos da escalada e mais de ficar de pé, nossos pés têm lentamente
se reduziram ao seu tamanho atual. A evolução agora caminha para livrar-nos do
nosso quinto dedo do pé, o menor. Em comparação com os dedos maiores que servem
para nos dar equilíbrio e andar, os pequenos não servem de nada, e podemos
sobreviver muito bem sem eles. Devido a isso, e por causa dos problemas que
surgem a partir de sua existência desnecessária – como serem frequentemente
esmagados em sapatos - podemos esperar que os humanos se tornem uma criatura de
quatro dedos (portal Nova Ciência).
Braços e dedos longos – sim, igualzinho o Et
Alguns
pesquisadores acreditam que devido ao fato de estarmos sempre teclando e
digitando em função das novas tecnologias, os nossos dedos irão se desenvolver
para reduzir a necessidade de chegar mais longe e as terminações nervosas
também tendem a crescer devido ao uso frequente de dispositivos eletrônicos
como os iPhones, que necessitam de coordenação mão/ olho. Os pediatras dizem
que já se notam os dedos mais compridos em crianças que nasceram nos últimos
tempos, comparativamente aos nossos antepassados.
Memória fraca e pouco cabelo
Para que memorizar coisas se as podemos achar facilmente na Internet? O antropólogo Chris Stringer, do natural History Museum, em Londres, explica que o nosso cérebro encolheu ao longo dos tempos porque não memorizamos tanto como os nossos antepassados já que os computadores e a internet nos permitem pesquisar tudo em segundos. Sem o devido exercício, a memória tende a se enfraquecer. E os pelos, que nossa espécie já perdeu muito, continuarão a sumir... em todas as partes do corpo, inclusive no alto da cabeça. Fazer o quê?
Nem homem nem mulher
Outra tendência é que os gêneros masculino e feminino fiquem cada vez mais próximos. A tal androgenia, que David Bowie já trabalhava desde os primórdios de sua carreira, pode se tornar uma aparência natural - humanos que lembram ao mesmo tempo homens e mulheres. Híbridos dos dois sexos. Um bom exemplo disso é o vocalista Bill Kaulitz da banda Tokio Hotel.
ANTECIPANDO O FUTURO
Muitas
pessoas já conseguem antever fatos de suas vidas ou da vida de pessoas próximas.
Algumas conseguem antever grandes catátrofes, acidentes, fatos marcantes. Elas
sonham com esses acontecimentos de forma muito nítida ou então conseguem “pressentir”
algum perigo ou situação dramática com dias ou horas de antecedência... até
menos minutos antes. Essas premonições não chegam a ser diárias e em grande
volume, mas ocorrem com frequência. Alguns pesquisadores chamam isso de “mutação”,
bem parecida com outras citadas acima, porém, em nível mental e não apenas “físico”
com mudanças no corpo humano. Antever fatos, especialmente ligados a situações
de perigo, seria um aprimoramento da espécie no sentido de desenvolver um
sistema mais sofisticado de auto-defesa.
Texto: Fátima Chuecco fascinada com o tema de janelas evolutivas
Texto: Fátima Chuecco fascinada com o tema de janelas evolutivas
Obs.:
Para compor esse artigo usei pequenos trechos de diversas pesquisas localizadas
na Internet
O MELHOR AMIGO DO GANGSTER - SÉRIE BACANA SOBRE PROTEÇÃO ANIMAL
Tem uma nova série no Animal Planet que eu chamaria de "bem sincera". Mostra um ex-mafioso, metido com drogas e violência no Brooklin (EUA), que depois de 20 anos resolveu abrir uma pet shop com a esposa e resgatar animais. Digo que a série é "sincera" pq vcs podem ver muitas situações que já viveram ou assistiram na proteção animal. O protagonista é muito autêntico... é um brutamontes que ama animais e que, se precisar, chama outros "amiguinhos" pra dar conta de alguém que maltrata bichos. Em casa ele tem maia dúzia de cães e alguns gatos. Lotação esgotada, mas no coração de Giuliani sempre cabe mais um. Passa aos sábados as 22h.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
JOÃO CACHOEIRA QUE DÁ NOME À RUA EM SP, GOSTAVA MESSSMO DE CACHOEIRA!!!
Em uma recente matéria que fiz para a revista Vila Nova Conceição & Itaim Bibi sobre o shopping a céu aberto da Rua João Cachoeira descobri que João gostava muito, mas muito mesmo, de uma cachoeira que havia na região muito tempo atrás. Ele era o responsável pela porteira de uma chácara no Itaim e quando não estava lá para atender os moradores ou visitantes, perguntavam: "Cadê o João?"... e a resposta era sempre a mesma: "João está na cachoeira!". Então o apelido pegou e virou nome de rua. E Itaim Bibi também não é por acaso não. O "Seu Bibi" também foi um personagem local que marcou época. A maior delícia dessa matéria foi, no entanto, conhecer a Dona Guiomar Schilaro (foto de abertura) - umas das moradoras mais antigas e extremamente simpática. Ela foi morar na Rua João Cachoeira quando ainda só havia terra e duas chácaras. Acompanhou todas as mudanças.
Guiomar e Ida Venâncio na Rua João Cachoeira em 1932
Outro conhecedor e defender do bairro é o jornalista Helcias Bernardo de Pádua, que muito contribuiu para a reportagem. Ele também viu muitas transformações na região e batalha para a preservação da história do Itaim.
CANSEI DE SER GATO VIROU UM DELICIOSO LIVRO!
As autoras, Amanda Nori e Stefany Guimarães, que aliás moram juntas, adotaram Chico em 2012. Ele estava cheio de pulgas, vermes e um pouco machucado. Inclusive, entrevistei a Amanda para uma matéria da revista Meu Pet onde falava sobre animais que ficaram famosos no facebook. Nas fotos Chico é travestido em diversas profissões, celebridades, situações, vira papa, fotógrafo e até sushi. Usa peruca, óculos, chapéu, fantasias... tudo muito simples e extremamente engraçado. O livro tem um formato quadradinho e capa macia que é uma delícia de apalpar. Ficou a "cara" do Chico! Busquem logo o seu nas livrarias. Minha intuição felina diz que vai esgotar!
AVES LIVRES - ASSIM QUE DEVE SER!!!
Estão abertas as inscrições para o
Concurso “Arte pela Liberdade das Aves do meu País”. Podem participar crianças e
jovens de todo o Brasil e tb do Exterior. Repassem pelo facebook para seus
amigos, família, vizinhos, professores e tb para colegas do face que vivem no
Exterior. Pássaro feliz é pássaro em liberdade. Podem ser participações
coletivas ou individuais. O regulamento também pode ser visto e traduzido para vários idiomas em:
http://artmica.blogspot.com/
Fotos tiradas no meu quintal e mostra frequentadores assíduos
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
IMAGEM QUE VALE POR MIL PALAVRAS
ESSA BELÍSSIMA FOTO É DO FOTÓGRAFO ALEXANDRE SEVERO MORTO NO ACIDENTE AÉREO DESSA SEMANA. FAZ PARTE DO ENSAIO "À FLOR DA PELE" QUE RETRATA IRMÃOS ABINOS NASCIDOS NUMA FAMÍLIA DE NEGROS. VEJAM A NARRAÇÃO: Nasceram sem cor, numa família de pretos. Três irmãos que sobrevivem fugindo da luz, procurando alegria no escuro. O mais novo diz que é branco vira-lata. Os insultos do colégio viraram identidade. A mãe cochicha que são anjinhos. Eles têm raça sim. São filhos de mãe negra. O pai é moreno. Estiraram língua para as estatísticas e, por um defeito genético, nasceram albinos. Negros de pele branca. A chance dos três nascerem assim na mesma família era de uma em um milhão. Nasceram. Dos cinco irmãos, apenas a mais nova é filha de outro pai. Esta é a história do contrário.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
INSPIRE-SE NESSAS PESSOAS
Convento de São Francisco em São Sebastião
O PROJETO TECENDO AS ÁGUAS, do Instituto Supereco, está completando um ano com atividades intensas no litoral norte de SP (São Sebastião e Caraguatatuba). São ações de educação ambiental, reflorestamento, saneamento básico (na cidade e no campo) e turismo sustentável. O Projeto visa envolver a comunidade nas ações ambientais fornecendo informação, suporte técnico e oficinas. Uma das metas é o plantio de 8, 5 mil árvores nativas na região. Conheça mais o Tecendo as Águas, inspire-se e participe. Acesse o site www.supereco.org.br
Implantação de fossa biodigestor em propriedade rural de Caraguatatuba
Plantio de árvores nativas por estudantes da região
domingo, 10 de agosto de 2014
MARIPOSA LEOPARDO BOTA OVOS AZUIS
UMA MARIPOSA LEOPARDO BOTOU DEZENAS DE OVOS AZUIS DEBAIXO DA JANELA DO MEU QUARTO. NÃO A VI SE MEXER DURANTE UNS TRÊS DIAS E, DE REPENTE, SURGIRAM MINÚSCULOS OVINHOS. ELA TEM ESSE NOME PORQUE LEMBRA UM LEOPARDO BRANCO E EXISTE UMA VARIAÇÃO DELA QUE É GIGANTE. NUNCA TINHA VISTO UMA. AGORA, SE TUDO DER CERTO, VEREI DEZENAS. AS FOTOS DO ACASALAMENTO E DOS OVOS SÃO MINHAS, AS DEMAIS SÃO DA INTERNET.
terça-feira, 5 de agosto de 2014
ATENÇÃO: SUAS NOTAS FISCAIS PODEM AJUDAR ONGS DE PROTEÇÃO ANIMAL
Saguis Cravo e Canela que vivem da sede do Mucky
É SIMPLES ASSIM: SEU CUPOM FISCAL AJUDA UM ANIMAL. Como sugestão, todos podem ajudar, por exemplo, ao Projeto Mucky, que há mais de 25 anos resgata, cuida e mantém saguis e bugios vítimas do tráfico, queimadas, maus-tratos e acidentes em sua sede em Itu, Interior de SP. São mais de 200 macaquinhos que precisam de alimentação, atendimento veterinário e abrigos de acordo com suas necessidades já que a maioria deles, devido as sequelas, não pode ser devolvida à natureza. EU CONHECI PESSOALMENTE o Projeto Mucky e pude conferir o trabalho sério e de pura dedicação que é feito lá.
Recentemente, o benefício de se obter créditos de ICMS
através da Nota Fiscal Paulista foi estendido a ONGs de Proteção e Defesa
Animal em todo o Estado de São Paulo.Para destinar estes créditos ao Projeto Mucky é MUITO FÁCIL. Basta que nas compras do dia a dia, vocês peçam o Cupom Fiscal. Mas
atenção!! Para que as notas possam ser creditadas à Instituição elas NÃO
DEVEM CONTER o CPF ou CNPJ do consumidor. Então na hora em que
perguntarem a vocês se querem o CPF na sua nota fiscal basta dizer Não!
Bugio Momôh, foto Rosa Verderame
Para que a ONG consiga um bom percentual de créditos serão
necessárias muitas notas fiscais. Vale lembrar que existem diferentes
alíquotas para cada tipo de produto, por exemplo: Notas ou Cupons Fiscais
de restaurantes, lanchonetes, lojas de perfumaria, comércio de vestuário,
calçados e cigarros possuem as maiores alíquotas, já outros produtos como
combustível, bebidas alcoólicas e refrigerantes possuem alíquota ZERO e não são
aproveitadas para cadastro.
Prazo das notas:
As Notas ou Cupons podem ser cadastrados até o dia 20 do mês seguinte, ou seja, as notas de junho, por exemplo, podem ser cadastradas somente até 20 de julho, então devem ser escaneadas e enviadas para a ONG antes dessa data pelo endereço abaixo:
Prazo das notas:
As Notas ou Cupons podem ser cadastrados até o dia 20 do mês seguinte, ou seja, as notas de junho, por exemplo, podem ser cadastradas somente até 20 de julho, então devem ser escaneadas e enviadas para a ONG antes dessa data pelo endereço abaixo:
Conheça melhor o Projeto Mucky e seus encantadores hóspedes acessando www.projetomucky.org.br
Sagui Fofox que vive no Mucky
domingo, 3 de agosto de 2014
COPA DOS REFUGIADOS - PELOS REFUGIADOS VALEU A PENA!
A animada turma do Togo com os palhaços do evento
Estive no último dia da Copa dos Refugiados com duas amigas.
Difícil não se envolver com tantas pessoas ávidas por conversar e travar
amizade com brasileiros ou com outros refugiados que passaram por dramas
semelhantes. Cheguei aflita para saber se a República Democrática do Congo
tinha vencido o jogo, pois, desenvolvi uma enorme simpatia por aquele povo
mergulhado há anos em conflitos e tendo que sobreviver aos ataques de pelo
menos três milícias diferentes.
Venho conhecendo alguns congoleses à distância desde 2007
quando abracei a causa dos gorilas das montanhas. Em 2009 tive autorização da
ONU/Pnuma para criar um hot site para o Ano Internacional do Gorila e à medida
que acompanhava a situação dos gorilas, tb tomava conhecimento das atrocidades
cometidas contra o povo congolês. Eu me apaixonei pelo trabalho dos guardas
florestais do Parque Nacional de Virunga e meu coração passou a bater um pouco
lá... esperançoso das coisas melhorarem... mas não foi assim.
Rapper Romeo G de Angola
Daí pra Copa... achei sensacional a ideia de uma
confraternização entre os refugiados tendo como pano de fundo o futebol e no
país que sediou a última Copa do Mundo (vide post abaixo). E queria ter braços
bem compridos (tipo sanduíche de metro) pra abraçar a todos, dar um pouco de conforto
e esperança. Conversei com o rapper Romeo Guslarine, de Angola, um dos autores
do Hino da Copa dos Refugiados (no post abaixo tem o link do Hino no you tube):
“Esse é um momento de ficarmos juntos sem política, sem guerra e com muito
respeito uns pelos outros. Eu vivia mais isolado, mas com esse evento pude
fazer várias amizades e conhecer pessoas que enfrentaram problemas como os que
enfrentei”.
O grupo do Togo estava animado. Perderam o jogo, mas estavam
felizes em participar do evento. Idissou Rawone está no Brasil há três meses,
arranha no português e está procurando trabalho como carpinteiro: “O Brasil é
uma oportunidade. Meus pais morreram e eu vim tentar a vida aqui. A Copa está sendo
muito boa para nós. Está tudo muito bem organizado”. Mas voltando aos
congoleses... ah sim... estavam numa roda criando seus próprios raps...
animados e comemorando o início de uma nova vida. Não ganharam o jogo, mas uma
porta se abriu para eles no Brasil graças aos trabalho do Caritas e do Acnur.
General no Campo dos Refugiados
Sou jornalista há 25 anos e já vi de tudo no meio da
imprensa. Como em qualquer outra profissão, há bons e maus jornalistas. Tem
assessor de imprensa que acolhe a mídia e outros que bancam o “dono do evento”.
Na Copa dos Refugiados havia uma assessora de imprensa da Caritas que parecia mais um “general
em campo de refugiados” e do jeito que ela abordou a mim e minhas acompanhantes
até nos sentimos um pouco refugiadas também. “Da onde vcs são?” – foi a pergunta
dela ao cortar bruscamente nossa conversa sem sequer se apresentar e explicar porque desejava saber a nossa “origem”.
Notando sua postura prepotente minha amiga respondeu que “somos
o que somos”. A general não se conformou e insistiu na
pergunta por três vezes. Então, pra tranquilizá-la, respondi que era
jornalista, voluntária das ações em defesa dos gorilas do Congo, simpatizante dos congoleses e que tinha convidado minhas amigas pra apreciar o evento porque achei a ideia muito bacana. Sem qualquer meio-tom, ela foi dizendo que
não podíamos ter falado ou fotografado ninguém sem pedir permissão e ainda
acrescentou que o evento era “fechado”.
Em toda a imprensa saiu que se tratava de um evento aberto e
gratuito. Eu recebi release da assessoria de imprensa com a mesma informação.
Divulguei o evento no intuito de ajudar os refugiados a interagirem com os
brasileiros, afinal, é assim que podem surgir oportunidades de trabalho e
outros tipos de ajuda. Fiz isso com o maior carinho e com total
profissionalismo (vide post abaixo) e, de repente, estava diante de uma general
afirmando que até a Globo tinha noticiado errado e que não é porque a porta do
campo estava aberta que podíamos entrar. Acreditam nisso? Eu e minhas amigas
fomos hostilizadas num evento que justamente combate hostilização de estrangeiros.
As pessoas que fotografei permitiram e quiserem ser fotografadas.
Ficamos de trocar fotos pela internet. Tudo absolutamente normal. Eu e minhas
amigas, como creio q outras pessoas ali presentes, queriam conversar com os
refugiados, se aproximar e ajudar. Afinal, podemos conhecer alguém que precisa
de um carpinteiro, pedreiro, cozinheiro e até mesmo ter um amigo dono de bar ou
locutor de rádio que pode abrir espaço para rappers e cantores refugiados.
Dou curso de assessoria de imprensa e uma coisa
que sempre recomento é: não sejam prepotentes, não se sintam donos dos eventos
e muito menos pensem que estão prestando um favor aos jornalistas atuantes em
mídia. O assessor deve facilitar o contato com a fonte... assessor é “ponte” de
contato e deve fazer isso da maneira mais fluída possível. Mas na Copa me
deparei com uma assessora que simplesmente estava ali interrompendo o fluxo...
um fluxo que seria benéfico aos próprios refugiados e que, além de grosseira, foi
tb debochada.
Pena que não sei o nome dela, pois, como disse no início,
ela nos abordou grosseiramente sem nem sequer se identificar. Ficamos tão
desapontadas com o tratamento da “general sem nome” que fomos embora antes do
final da Copa. Fomos pra lá com o coração aberto, dispostas a conhecer e ajudar
pessoas, a divulgar uma causa, a incentivar outras pessoas a acolherem os
refugiados... mas acabamos nos sentindo as próprias refugiadas, absolutamente
hostilizadas por uma pessoa que não tem qualquer bom senso ou postura pra atuar
num evento como esse. Mas como eu disse no título: valeu... só pelos refugiados.
OBS.: ESSE é um case que será abordado em meus próximos cursos de assessoria de imprensa. Reparem que sobre o evento escrevi quatro parágrafos e sobre a hostilização que sofri com minhas amigas escrevi seis. Uma falha na assessoria do evento me fez ir embora mais cedo e ter menos conteúdo para escrever sobre a Copa. Tem assessores fabulosos, que encurtam o caminho do jornalista e ajudam de verdade a construir uma matéria... mas outros tratam os colegas da mídia como inimigos e com isso só prejudicam os clientes, os eventos e a si mesmos.
Fui ao evento pelo meu blog, mas tb atuo nas revistas Moema&Campo Belo, Jardins Life Style, Perdizes, Higienópolis, Vila Nova Conceição e Meu Pet
Fui ao evento pelo meu blog, mas tb atuo nas revistas Moema&Campo Belo, Jardins Life Style, Perdizes, Higienópolis, Vila Nova Conceição e Meu Pet
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