quinta-feira, 9 de abril de 2015

4º ENCONTRO VEGANO ACONTECE NO DOMINGO, DIA 12 DE ABRIL


 
 
4º Encontro Vegano acontece dia 12 de abril em São Paulo

A JMA J´adore mes amis, marca ativista de camisetas e cosméticos veganos, promove no dia 12 de abril a quarta edição do Encontro Vegano JMA  na Rua Joaquim Távora, 605 (Vila Mariana) das 12h às 20h, com entrada franca. O objetivo é promover o Veganismo por meio da gastronomia, vestuário, arte e cultura.

O evento reúne produtos e serviços veganos, ou seja, livres de exploração animal, não testados em animais e sem ingredientes de origem animal. Muitas delícias veganas como feijoada, estrogonofe, pizza, coxinha, bolos, tortas, doces e salgados costumam fazer a área gastronômica “ferver” no período integral dos Encontros.


O evento conta, em média, com 60 expositores entre pequenos empreendedores nos ramos de alimentação, vestuário, acessórios, cosméticos e serviços, e ONGs que também vendem produtos ou utilizam o espaço para divulgar seu trabalho. Nessa edição, da Feira de Adoção, participam os protetores independentes da Adoção de Cães e Gatos de SP que há dez anos resgata animais da rua e atualmente possuem 70 cães e 30 gatos. Quem comparece ao encontro pode também doar ração, jornal, medicamento, fralda, tapete higiênico, roupinhas e outros produtos para os animais resgatados.

Tem ainda Yoga, Meditação e Palestras gratuitas de conscientização e informação sobre Direitos Animais, Alimentação Saudável, Veganismo, Educação Ambiental, Gastronomia Vegana e Ativismo Nacional e Internacional com os ícones do mundo vegano como Paulo Fradinho, André Cantú, Eduardo Corassa, Silvana Andrade, Tamara Bale, Alessandra Ribeiro e Fábio Futema.
 
 
Como começou o Encontro

 “Tudo começou com a Marie, uma gatinha que resgatei de um atropelamento em 2013, em uma avenida de São Paulo. Ela teve várias fraturas e fez duas cirurgias grandes na região da bacia. Essa gatinha, tão frágil e pequenina, foi a responsável pela criação do Encontro Vegano JMA J’adore mes amis. Com os custos veterinários elevados surgiu a ideia de se realizar um evento para ajudar a arcar com o tratamento dela. No início era apenas um evento de arrecadação de fundos, mas tornou-se um grande evento VEGANO, com um importante papel de difundir e divulgar o veganismo, a paz, o amor e o respeito pelos animais, pelas pessoas e pelo planeta”, explica Rosana Tsibana, idealizadora do Encontro.

Marie faleceu uma semana antes de completar um ano do seu resgate, e exatamente no dia do Encontro Vegano de Natal. “Hoje não tenho dúvida que aquele pedido de socorro no asfalto quente não era só de uma gatinha atropelada. Era também o pedido de socorro de milhões de animais explorados, escravizados e mortos todos dias pelo ser humano”, diz Rosana.
 
 

EXPOSITORES:

Taioba Nativa Gastronomia Orgânica, Gorilla  Vegan Burger, Gordice Vegan, Sojelados, Le Bidou Cosméticos Veganos, Sojelados, Vegão Queijo Artesanal Vegano, SP Veg,  Vegan 4 You Cook & Travel, Delights Delícias Veganas, SOB Será O Benedito, Casa da Coxinha Vegana, Arte Vegan, Veggie Life Store, Natural e Eco, Lila Prasada, Artmanha, Restaurante Vegano Panda, Torteria da Ka, Boutique do Corpo, La Vie Vegan, Organic A Panela Ecológica, Delicioso Bandejão Vegano, Mosnter Cat, Nicole Bustamante, JMA J’adore mes amis, Emporium Vida, Lush Cosméticos Feito a Mão, Mirai, Toya Vegan, Pepper Mint, Alfácil, Moringa Olífera, Jaca Verde, C&W Lanches, Rancho dos Gnomos, Projeto Mucky, Quintal de São Francisco, Tribuna Animal, Não Mate, União SRD, Natureza em Forma, Veganos pela Abolição,Libertação Animal Front, entre outros, além de ONGs e grupos voltados para a defesa dos Direitos Animais.
 
 

Fotos anexas:

Vários do 3º Encontro Vegano JMA J’adore mes amis (2014),Fundadores do Rancho dos Gnomos com seus cup cakes, Gatinha Marie e Rosana Tsibana e o cão Lucky que estará no Encontro para adoção
 
 

Serviço:

Data: 12/04 (Domingo)

Horário: Das 12h às 20h

Endereço: Rua Joaquim Távora, 605 – Vila Mariana – SP – próximo da estação Ana Rosa do Metrô

Entrada FRANCA

 Para mais informações:


AJUDE O SANTUÁRIO ECOLÓGICO E TENHA SEU NOME ETERNIZADO EM MURAL


 
A partir de R$ 10,00 o contribuinte compra um metro quadrado do novo terreno e ganha homenagem num memorial

O Santuário Ecológico Ranchos dos Gnomos, localizado em Cotia (SP) e que atualmente abriga cerca de 230 animais entre selvagens, silvestres, exóticos e domésticos, vítimas de tráfico, circo, queimadas, desmatamentos, rinhas e abandono, precisa urgente de uma nova sede. A atual enfrenta problemas sérios com o avanço da cidade e um novo local, de preservação ambiental, já foi escolhido no município de Gonçalves, em Minas Gerais.

Porém, o Rancho só pode realizar esse sonho com a ajuda de pessoas do Brasil todo. Por isso, uma gigantesca e ousada campanha está sendo iniciada em abril para arrecadar pouco mais de um milhão de reais em dois meses – o suficiente para a compra da área. Trata-se de uma “corajosa cruzada” que busca envolver um grande número de amantes de animais na maior campanha de crowdfunding já realizada no Brasil, nesse caso, dirigida pela empresa Kickante pelo link www.santuarioanimal.com.br  e com apoio da ONG Ampara Animal, Instituto Luisa Mell e do Grupo Porta dos Fundos.
 
 

O Rancho dos Gnomos atua há 24 anos no resgate e manutenção de animais das mais variadas espécies, incluindo 12 leões. Inclusive, um deles, o Bartô, é o grande felino veterano do Santuário fundado pelo casal de veganos Silvia e Marcos Pompeu, em 1991. Em 1996, Bartô foi apreendido na casa de um fotógrafo que tinha comprado o leão ainda bebê de um circo para tirar fotos junto de crianças. Para protelar seu crescimento, a alimentação de Bartô consistia de apenas um copo de leite por dia, o que culminou em grave raquitismo.

São tantas as histórias do Rancho que não caberiam num livro. Em cada cantinho bate um coração agradecido

Em 2003 chegaram ao Rancho, por meio da Polícia Militar Ambiental, duas leoas, Agna e Kiara. Elas foram abandonadas dentro de uma gaiola totalmente lacrada por solda e jogada no meio de um matagal na cidade de Jundiaí-SP. Hoje elas vivem com Baguá e Timbo (filhos de um casal de leões oriundos do Bwana Park do Rio – fechado quando constatada a situação trágica em que viviam os animais, morrendo de fome e de doenças). As leoas Biná e Hera foram vítimas de maus-tratos em circos com garras amputadas e queimaduras pelo corpo. Biná teve dente serrado e, decorrente disso, uma grave infecção na boca. Por pouco as duas não morreram.
 
 
Cerca de 10 mil animais já passaram pelo Rancho

O Santuário tem ainda 6 onças-parda, 12 bugios, 6 macacos prego, 4 preguiças, 5 veados catingueiro, 4 emas, 1 lontra, 1 quati e cães, gatos, araras, papagaios, gansos, burrinho, galinha d'angola... (Ufa! De perder o fôlego!). Uma infinidade de espécies. Uma verdadeira Arca de Noé com animais que enfrentaram um dilúvio, só que de maus-tratos. E sobreviveram... graças à pequena, mas dedicada equipe do Rancho entre funcionários e voluntários. O Santuário oferece suporte 24 horas por dia aos órgãos oficiais brasileiros como o IBAMA, Polícia Militar Ambiental, Polícia Federal, Defesa Civil e Secretarias do Meio Ambiente no acolhimento desses animais. Realiza ainda um completo programa de educação ambiental pelo qual já passaram cerca de 25 mil crianças e jovens da rede de ensino.

De peito aberto!

“Sabemos que esta empreitada será um grande desafio, mas já vivenciamos desafios há 24 anos. Sou grato por esta missão de vida onde o aprendizado da compaixão, paciência, humildade e respeito a todas as formas de vida são constantes. Estamos vivendo um momento único e queremos dar continuidade ao nosso trabalho. Temos enorme gratidão por Cotia/SP, mas precisamos ir adiante. O primeiro passo é a compra da propriedade e, para isso, estamos contando com todos os amigos dos animais para juntar forças e levantar o capital necessário”, explica Marcos.

Gonçalves (em MG) foi escolhida pelo casal Pompeu por estar afastada do “agito” de São Paulo: são 204 km pelas Rodovias Ayton Senna/Carvalho Pinto, com boas estradas de acesso, localizado na Serra da Mantiqueira, com abundante natureza e pouco mais de 4 mil habitantes, com picos que chegam a 2.100 m de altitude. Trata-se de uma propriedade com 18 hectares e nascentes de água potável. Ou seja, condições muito melhores que as enfrentadas pelos animais do Rancho atualmente com falta de água, poluição do ar e sonora.

“O Rancho do Gnomos é o maior presente que recebi de Deus e sou eternamente grata por esta oportunidade que me permite caminhar ao lado desses seres incríveis e que chamo de irmãos. Ao longo desses 24 anos dedicados a eles, um profundo vínculo foi estabelecido e me fez conhecer o verdadeiro significado da palavra Amor”, declara Silvia.



Além de tudo, o Rancho é “Verde”

Algumas boas práticas são aplicadas no Rancho, por exemplo: permacultura  (no tratamento a seco de dejetos dos grandes felinos, transformando-os em adubo) e fossa biodigestora (no tratamento dos dejetos de outros animais transformando-os em biogás e energia). E ainda tem tratamento de águas cinzas (residuais de pias e ralos), bioconstrução com telhado verde, compostagem e horta orgânica.

Todas as informações pertinentes à Campanha “Santuário Animal” estão no site do Kickante que pode ser acessado pelo link http://www.santuarioanimal.com.br (redirecionador) ou https://www.kickante.com.br/campanhas/santuario-animal (link direto)

quarta-feira, 25 de março de 2015

PROTEÇÃO ANIMAL COMEÇA NA INFÂNCIA


INSPIREM-SE E REPASSEM POR FAVOR ESSA MINHA MATÉRIA DE HOJE NA ANDA, PORQUE SÃO AS CRIANÇAS A GRANDE ESPERANÇA DOS ANIMAIS TEREM UMA VIDA FUTURA MAIS DIGNA, LIVRE DA ESCRAVIDÃO E MAUS-TRATOS. A matéria faz parte de uma série de reportagens que mostrarão alguns exemplos de Educação Infantil que inclui Respeito e Amor aos Animais. A iniciativa da primeira matéria é com as crianças da Comunidade do Sapo, onde há necessidade de gde sensibilização dos moradores para não maltratarem animais domésticos e silvestres. Pais, tios, educadores, protetores e simpatizantes... todo mundo deve motivar as crianças no sentido de protegerem os bichos. Só assim vamos vencer essa batalha. ACESSE http://www.anda.jor.br/…/20…/protecao-animal-comeca-infância

 

quarta-feira, 18 de março de 2015

HEROIS DOS ANIMAIS


Fiz esse vídeo em homenagem as pessoas que lutam pelos direitos dos animais. São heróis de verdade arriscando a vida em resgates, se dedicando aos animais carentes ou que sofreram abuso e fazendo a diferença na vida de muitos deles. As fotos do vídeo tirei em algumas manifestações de SP e reúnem boa parte dos ativistas do Estado. Mas a homenagem é para todos que defendem os animais.

DIA MUNDIAL DA ÁGUA E DA FLORESTA





22 de Março é Dia Mundial da Água. Um dia antes, 21 de março, é Dia Mundial da Floresta. A foto acima tirei em São Sebastião, litoral norte de SP, onde o Projeto Tecendo as Águas, do Instituto Supereco, atua. Como é bom trabalhar com a preservação da natureza! Leiam minha matéria no site do Supereco onde tem mais fotos minhas desse paraíso http://www.supereco.org.br/siteNews/953.av

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

TODOS PODEM AJUDAR OS GORILAS DAS MONTANHAS. VEJAM COMO!


 
Confira emocionantes depoimentos de Leonardo Di Caprio, da jornalista que conseguiu provas contra empresa petrolífera, do diretor do filme Virunga e dos guardas florestais que convivem diariamente com os gorilas das montanhas

Fátima ChuEcco

Do Congo para o tapete vermelho e do tapete vermelho para o mundo. Virunga, que concorreu ao Oscar de melhor documentário no no dia 22 de fevereiro, não levou a estatueta, mas é graças a esse filme que pessoas do mundo todo estão tendo ciência do perigo de extinção que correm os gorilas das montanhas. Só restam cerca de 800 gorilas dessa espécie no planeta e todos habitam as Montanhas de Virunga numa área fronteiriça entre Ruanda, Uganda e República Democrática do Congo (RDC), sendo nesse último país a maior concentração deles. Para se ter uma dimensão da gravidade da situação imagine que o prédio onde você trabalha ou estuda, possivelmente tem mais mais gente que gorilas no mundo.

Virunga não levou o Oscar, mas já recebeu três prêmios em festivais de cinema internacionais. O documentário mostra a mais recente ameaça aos gorilas na RDC: a SOCO International, uma empresa britânica ávida para explorar petróleo justamente no Parque Nacional de Virunga, declarado oficialmente Patrimônio da Humanidade. Caçadores, agricultores e rebeldes (o país vive mergulhado em violenta guerra civil há décadas) já tornam a sobrevivência dos gorilas das montanhas um verdadeiro milagre, mas agora o inimigo chega de forma mais ameçadora ainda porque pode destruir o último refúgio dessa espécie que, ao contrário do que muitos pensam, é totalmente pacífica e, inclusive, vegetariana.
 
Andre Bauma com a jornalista Melaine
 
No filme estão personagens reais, ou seja, pessoas de fato envolvidas com os gorilas como os corajosos guardas florestais. Para a festa de entrega do Oscar a escolha não poderia ser mais justa: passaram pelo tapete vermelho Andre Bauma (foto de abertura), um carismático congolês que cuida noite e dia dos gorilas orfãos, e Rodrigue Katembo, gerente do Parque Nacional de Virunga que foi capturado e torturado por 17 dias, mas sobreviveu. Aliás, desde que as investigações em cima da empresa SOCO começaram, os defensores dos gorilas também passaram a ser alvo de violência. O diretor do Parque, Emmanuel De Merode, levou vários tiros em abril do ano passado e quase morreu.

            Equipe do filme coma jornalista vestida de preto, Rodrigue à esquerda dela

Você deve justificar porque está nessa terra

Andre e Rodrigue, merecidamente, levaram até o evento de cinema mais importante do mundo, um pouco de suas vidas, na verdade, missões que abraçaram. “Você deve justificar por que está nesta terra. Gorilas justificam porque estou aqui. Eles são a minha vida", diz Andre Bauma que protagoniza algumas das cenas mais encantadoras do filme ao lado de seus “meninos” ou gorilas orfãos, sendo dois deles, Ndakasi e Ndeze, sobreviventes de um massacre ocorrido em 2007, quando uma família inteira de gorilas foi executada na RDC.
 
Virunga é uma força vital para a esperança no Congo. O Parque oferece as comunidades a possibilidade de paz e prosperidade por meio do turismo, da pesca e agricultura sustentáveis. Não podemos deixar que este símbolo de esperança caia em face de interesses petrolíferos. Peço que todos se juntem a nós e tomem atitudes para defender o Parque para as futuras gerações”, declarou Rodrigue Katembo.

Leonardo Di Caprio se encantou com a causa

Virunga é uma história narrada de forma tão emocionante que não deixa ninguém indiferente à trágica situação que enfrentam hoje os gorilas, os ambientalistas e a população da RDC – país que, inclusive, muita gente sequer sabe que existe. Na produção executiva do documentário, idealizado e dirigido por Orlando von Einsiedel (da Grain Media), tem as mãos de Leonardo Di Caprio. "Ficamos muito orgulhosos por esta nomeação ao Oscar. Esse filme conta a história de  incríveis guardas que protegem o Parque Nacional de Virunga. O trabalho que eles fazem é verdadeiramente heróico e a indicação ao Oscar é um reconhecimento, uma saudação a sua bravura", comentou o ator.

 
A destemida jornalista que gravou tudo!!!

A jovem jornalista Melaine Gouby foi para a RDC disposta a fazer algo grande para a sua carreira, mas acabou fazendo algo muito grande para os congoleses, para os gorilas e até para o planeta. Ela conseguiu isso gravando entrevistas com câmera escondida. Falou com gerentes da SOCO e descobriu corrupção e claros propósitos de não se poupar a vida selvagem. Esse material inspirou o diretor do filme e foi levado para autoridades britânicas, internacionais e para inúmeras entidades preocupadas com o meio ambiente. Uma faísca que virou uma fogueira e tem, até agora, impedido o avanço da SOCO no Parque.
 
Porém, é necessário ressaltar que o futuro de Virunga ainda é muito questionável, até mesmo frágil, e a proposta do filme é manter a pressão para garantir que as reais intenções da empresa SOCO não sejam esquecidas. “Meu grande medo é que as pessoas sigam com suas vidas e nada seja feito a respeito disso tudo que há no filme”, disse Melaine. "O Parque pertence a todos, então minha esperança é que o documentário mostre ao mundo inteiro as ameaças que esse lugar enfrenta e que nos ajude a encontrar uma solução para melhor protegê-lo. Então, para mim, o documentário é uma fonte de esperança", salientou Orlando.



Todos podem ajudar Virunga!

Existe uma campanha para que as pessoas ajudem Virunga. É possível, por exemplo, fazer uma doação para os gorilas orfãos. Também é possível apoiar uma iniciativa fantástica que treina cães farejadores para rastrear os caçadores e proteger os guardas florestais. Mas divulgar o filme (que só pode ser visto no NetFlix), compartilhar essa matéria, o que acontece na RDC e especialmenmte o risco de extinção que correm os gorilas das montanhas é também uma ajuda muito importante. Para saber como agir basta acessar




 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

ÁGHATA DIVULGA MEUS LIVROS



Ela topou, mesmo sem comissão, ser a garota propaganda dos últimos lançamentos dos quais participei. No livro "Somos Todos Animais", organizado por Silvana Andrade (fundadora do portal Anda) e Ulisses Tavares, participo com uma pesquisa que fiz sobre psicopatas que começaram torturando e matando animais. O estudo rendeu uma série no portal de cinco capítulos nos quais abordei casos no Brasil e exterior, alguns famosos como da cachorrinha York Shire que foi espancada por uma enfermeira e o caso dalva que matou centenas de animais, especialmente gatos jovens, com injeção letal. Também falo das crianças perversas com animais e vários tipos de psicopatas que, muitas vezes, não dão nenhum sinal do perigo que representam. Acesse o portal www.anda.jor.br e veja como adquirir o livro.



No livro "O Direito dos Animais e Deveres do Homens", de Rodrigo Tavares (aliás, que coincidência dois Tavares nos livros q participo) tem um artigo meu também decorrente de uma pesquisa que fiz internacional para descobrir leis que protegem os animais em diversos países. Em alguns as leis são rígidas, enquanto que em outros sequer existem, como na China. É um apanhado geral que pode inspirar a confecção de leis brasileiras. E por falar em Brasil, também comento nossos avanços como a extinção do sacrifício de animais saudáveis nos CCZs (pelo menos em grande parte deles). A coletânea trata também de zoológicos, rodeios e outras situações degradantes que envolvem animais. Pode ser adquirido somente pelo site www.clubedosautores.com.br

                                P.S. A Dianna, assim como a Aghata, tb topou divulgar de graça

O RANCHO PRECISA MUITO DE AJUDA!


Doenças NEM SEMPRE são desequilíbrios energéticos


 
De uns tempos pra cá começou-se a falar, mais precisamente “impor”, que todas as doenças são fruto de desequilíbrios energéticos desprezando-se totalmente outros fatores como DNA (fragilidades orgânicas pessoais) e ações do meio ambiente.

Claro que há muitas doenças geradas ou agravadas por vibrações energéticas (sentimentos, emoções, pensamentos, intenções), mas nem tudo é de responsabilidade dessas vibrações. Cada pessoa tem um complexo organismo com suas próprias fragilidades e potencialidades. 
Todo corpo um dia padece e por isso mesmo tem que haver uma causa “natural” e orgânica... e incluem-se aí muitas doenças crônicas, agudas e degenerativas. O corpo adoece e morre independente da ação energética. Como uma outra máquina qualquer, começa a apresentar defeitos e uma hora pifa de vez, exceto se for vítima de acidentes, desastres naturais ou morte violenta.


“Ah... mas tem bastante gente que morre bem idosa e dormindo”... salientam alguns. E será que não dói, que não sofrem nesses derradeiros momentos? Quem morre idoso e dormindo é uma pessoa boa e energeticamente equilibrada? Um homem cruel não pode tb morrer dormindo em avançada idade? 
Como disse no início, as doenças podem ser consequência de desequilíbrios energéticos, mas tb podem não ser e é importante entender isso ao invés de “culpar” as pessoas por suas enfermidades. Dizer a uma pessoa que ela está doente por “culpa” de seus pensamentos e emoções não ajuda em nada. Só causa sentimento de culpa, que é mais uma energia negativa e faz a pessoa se sentir ainda mais impotente perante seu estado. Fragiliza-se assim mais ainda quem já está frágil.
 

Manter o equilíbrio energético é excelente para a saúde. Mas não é um escudo instransponível para doenças, especialmente as transmitidas por vírus. É importante entender que também somos “matéria” e estamos sujeitos a ação do meio em que vivemos. Matéria agindo sobre matéria. Somos energia e... matéria. É natural sofrermos ação do meio ambiente “físico” e do meio emocional. É um conjunto de fatores: corpo físico, o meio, o emocional e o espiritual.

Um vírus pode matar uma pessoa energeticamente equilibrada e não afetar outra que vive um período de pleno desequilíbrio. Tem gente que pega dengue três, quatro vezes. Tem gente que pega uma vez e morre. Existe algum levantamento para saber se os recordistas de dengue são “pessoas equilibradas” e as que padecem na primeira contaminação são desequilibradas? Não existe. É uma suposição. E fútil.

O que mais provavelmente acontece nesses casos são reações orgânicas à dengue. Alguns corpos estão mais preparados para certos “ataques”. É uma resposta “material”, orgânica. Uma resposta que não tem muito a ver com equilíbrio energético. No entanto, a vibração positiva pode sim contribuir, e muito, para uma recuperação no caso da pessoa não ter uma defesa “natural” em seu organismo.


Nossas almas, espíritos ou energia (como quiserem chamar) estão presos nesse invólucro que é nosso corpo material e isso não é por acaso. Para viver nesse mundo da Terra precisamos desse corpo material que, por sua vez, precisa ser alimentado com mais “matéria”. Dependemos desse corpo para existir e interagir nesse “plano material”, caso contrário, seríamos feitos de outra coisa. E cada corpo material tem sua própria vibração e tendências de acordo com o que herdou geneticamente e com o que estará absorvendo em vida como os alimentos que ingere e as químicas as quais é exposto. Não podemos jogar a responsabilidade de tudo em “vibrações energéticas”.

Gostaria de salientar que acredito muito na força e interferência das energias pessoais, cósmicas e espirituais. Já tive experiências que me provaram isso. Certa ocasião, em um mês de visualização, homeopatia e florais, consegui me livrar de um problema de saúde que podia ter progredido muito. Mas sumiu! Acho que as terapias que adotei na ocasião eliminaram o problema, mas tb acho que meu organismo, minha parte física, estava “preparada” para absorver esse tipo de tratamento.

Posso dizer que tb já passei por uma cirurgia espiritual durante o sono. Eu vi a operação e ouvi o comentário dos médicos. E assim tb desapareceu um outro problema que eu tinha na época. Então acredito que energia sutil pode nos ajudar demais... demais mesmo. Mas as pessoas precisam estar abertas para esse tratamento e ele faz efeito quando ainda não é a hora de partir.
 

Fico bastante irritada com essa “mania” de dizer que câncer é doença energética... que é gerada por raiva, mágoa etc. Não é. As emoções podem desencadear e agravar um câncer (assim como podem fazer com qualquer outra doença), mas um câncer pode se desenvolver em qualquer pessoa “equilibrada” e feliz, desde que ela não morra de doença crônica, acidente ou morte violenta. Terapeutas florais, reikianos, gente que passa a vida fazendo yoga, freiras dedicadas à humanidade e pessoas extremamente bondosas tb morrem de câncer.

Certa vez vi um documentário que falava de uma pesquisadora que sondou os corpos de pessoas mortas com idade bem avançada e que aparentavam ter boa saúde. Os laudos apontavam enfarto ou falência múltipla de orgãos. No entanto, elas tinham vários tumores malignos no corpo. Tinham câncer assintomático ou com sintomas brandos que conseguiam lidar com medicação comum. A pesquisadora conclui que câncer é doença degenerativa e muito, mas muito comum a todo ser humano. É uma maneira muito usual de um corpo humano sucumbir caso não morra antes de outras causas do mundo moderno como (repito): acidentes, morte violenta, catástrofes e doenças crônicas que se complicaram.

Não é justo “acusar” ninguém de ser “responsável” pela doença que enfrenta. Isso é cruel. Correto é dizer que a pessoa pode ser responsável por sua cura caso mergulhe em tratamentos nos quais acredita, caso consiga trabalhar seu estado emocional etc e tal. E ainda assim  tudo também dependerá tb da resposta “material”, orgânica e do tem que ainda tem de vida.
 
Essa relação de vibração energética com doenças é interessante analisar tb nos bichos. Todos animais ficam doentes e morrem pq nenhum organismo da Terra está programado para viver para sempre. Acho improvável existirem estudos sobre isso, mas certamente cada espécie tem suas fragilidades e potencialidades e cada indivíduo, de cada espécie, como nós, tem um sistema único que responderá as doenças a sua maneira. Os animais adoecem independente de vibrações energéticas.  Claro que os domésticos acabam pegando doenças urbanas e geradas por uma alimentação inadequada. Ficam diabéticos e adquirem outras doenças mais comuns em humanos, inclusive depressão. Mas e os selvagens? Eles tb morrem de doenças caso não virem comida de outro animal. Adoecer, padecer... isso é natural em qualquer criatura viva, independente das vibrações energéticas.

 

TODOS APRENDEM VENDO OUTROS FAZEREM ALGO...TODOS


Por que quando uma criança aprende imitando os pais as pessoas dizem que ela é inteligente, mas quando é um chimpanzé que aprende alguma coisa dizem que é "ades...tramento"?
Estudos antigos comprovaram que chimpanzés aprendem até no limite de uma criança de oito anos de idade. Mas levando-se em consideração que hoje em dia as crianças de 8 anos sabem muito mais coisas que as de antigamente nessa idade, podemos dizer que os chimpanzés tb sabem mais. Todas as criaturas evoluem e se tornam cada vez mais inteligentes, especialmente quando estimuladas a aprender.


 Mas ainda existe uma resistência grande dos humanos em aceitarem que não são os únicos serem "pensantes". Se a criança aprende é pq tem raciocínio, mas se o chimpanzé aprende exatamente a mesma coisa e, muitas vezes, até mais rápido, dizem que não passa de instinto.
Grandes primatas como chimpanzés e orangotangos sabem mexer no computador de uma forma espantosa. Reconhecem-se no espelho e uns aos outros por fotografia.Assim como os índios, em seus primeiros contatos com o homem branco, os chimpanzés se encantam com as coisas do mundo dos humanos... AMAM roupas, chapéus, colares...


 Comunicam-se pela linguagem de gestos, folheiam livros e revistas, criam utensílios, pintam e se lhes derem tambores aposto que farão música. O que mais os grandes primatas precisam fazer pra serem reconhecidos como criaturas racionais e com plena consciência de si mesmas?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

GORILLAS DAS MONTANHAS NO OSCAR 2015


 
 
Documentário produzido por Leonardo Di Caprio concorre ao Oscar no dia 22 de fevereiro

Filmado na República Democrática do Congo, “Virunga” não tem atores, mas os próprios ambientalistas e guardas florestais envolvidos na defesa da única “casa” dos gorilas das montanhas

VIRUNGA é um filme forte e comovente que não utiliza atores e nem efeitos especiais. Um  de seus produtores executivos é Leonardo Di Caprio que já demonstrou publicamente uma grande preocupação com os gorilas das montanhas. Virunga concorre ao Oscar de melhor documentário no dia 22 de fevereiro e mostra a dura realidade de gente muito corajosa que defende o Parque Nacional de Virunga,na República Democrática do Congo (RDC) e onde vive a maior parte dos últimos 800 gorilas das montanhas – em menor número eles estão também em Ruanda e Uganda, na área que faz fronteira com a RDC. O documentário traz à tona os problemas de um país que é praticamente esquecido pelos noticiários. Um país que muita gente sequer sabe que existe. Um país repleto de riquezas naturais, mas que vive sob imensa pobreza e violência há décadas.

É nesse clima hostil de guerra civil, onde estão em atividade pelo menos três grupos de rebeldes, que um grupo de pessoas arrisca a própria vida para defender a fauna da Floresta e das Montanhas de Virunga. Entre essas pessoas estão um príncipe da Bélgica ( diretor do Parque há sete anos), um dedicado congolês que cuida noite e dia de gorilas orfãos (e as cenas gravadas com ele e os gorilas são realmente encantadoras), um ex-soldado que foi obrigado a servir aos rebeldes quando criança e uma jovem jornalista que se infiltra em uma empresa que pretende explorar petróleo no habitat de centenas de animais selvagens.
 
 

O Parque Nacional de Virunga é oficalmente Patrimônio da Humanidade, mas sofre com a ação de milícias fortemente armadas, caçadores e empresas estrangeiras interessadas em explorar seus recursos naturais como a SOCO International (que motivou o documentário). A SOCO tem um projeto de explorações minerais bem no “coração” da Floresta de Virunga devido a uma antiga autorização dada pelo próprio governo congolês numa época em que ainda não se tinha dimensão da riqueza da fauna e flora de Virunga, nem de quanto era importante sua preservação.

Denunciada na Europa e para seus grandes acionistas, a empresa disse que retiraria suas máquinas e equipe do local, mas isso ainda não aconteceu. Tem havido pressão do governo britânico, de entidades ambientalistas de peso e da Unesco, mas há temores de que a empresa reinicie suas obras já que concluiu um levantamento sobre como poderia lucrar economicamente com o Parque. O site do filme (virungamovie.com) exibe a seguinte declaração: "Nós estamos pedindo à SOCO para fazer um compromisso por escrito com o governo da República Democrática do Congo para nunca mais trabalhar dentro das fronteiras do Parque Nacional de Virunga."
 
 

Por conta das denúncias e todo o movimento contrário à instalação da SOCO, Emmanuel De Merode, diretor do Parque, foi gravemente baleado numa emboscada no ano passado e quase morreu. Um gerente do Parque foi capturado e torturado, mas também sobreviveu. "O fato é que o contrato inicial com a SOCO, assinado em 2007, diz claramente que eles têm que respeitar as leis de conservação. Mesmo assim eles escolheram adentrar o Parque e essa decisão é ilegal. Com ou sem uma vitória em Los Angeles, durante o Oscar, Virunga certamente tem se tornado um nome na boca de todos e estamos extremamente gratos por todo o apoio contínuo. Nós nunca teríamos chegado tão longe sem esse documentário”, declarou De Merode.
O Parque

O Parque Nacional de Virunga foi fundado em 1925 e é o mais antigo parque nacional da África e, com cerca de dois milhões de hectares, é um dos mais biologicamente diversos lugares da Terra - contém mais espécies de mamíferos, aves e répteis do que qualquer outra área protegida no continente Africano. Foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade em 1979 -190 países concordaram que merecia proteção especial do mundo. Vale ressaltar a miséria e sofrimento do povo da República Democrática do Congo. Os conflitos e a instabilidade persistem hà décadas e afetam especialmente as populações que vivem nas fronteiras com o Parque. Estima-se que cinco milhões de pessoas pereceram desses conflitos ao longo dos últimos 15 anos. Já morreram também 130 guardas florestais.
 
 

O diretor do filme

O diretor do filme, Orlando Von Einsiedel, acredita que “a paz duradoura só virá quando houver uma alternativa melhor: o desenvolvimento econômico que beneficia a muitos, não poucos. Tivemos conhecimento de um plano de desenvolvimento focado em sustentabilidade e incluindo a comunidade local, no qual o próprio diretor do Parque está envolvido e que tem mostrado progressos impressionantes. Assim, quando ouvimos falar de um investidor de fora, alegando que desta vez vai ser diferente e o povo vai se beneficiar das riquezas do seu país, entramos em desacordo. O cenário mais provável é que apenas um punhado de gente fique rica com as atividades da SOCO. A grande maioria dos congoleses continuará sofrendo e o mundo será cúmplice ao permitir que uns poucos lucrem com um Patrimônio Mundial.

Segundo ele, os 190 países - incluindo a República Democrática do Congo - que se comprometeram a aderir às Convenções de Patrimônio Mundial têm a obrigação de fazer cumprir o compromisso assumido há 35 anos para proteger Virunga, uma "fonte insubstituível de vida e inspiração que pertence a todos os povos do mundo. "
 

Curiosidades sobre gorilas das montanhas

São vegetarianos e, apesar do tamanho, são pacíficos. Quando perturbado, um gorila primeiro bate no peito (para exibiur força) e quebra galhos a fim de afugentar o inimigo. Nunca parte pra luta corporal de imediato. É por isso que são facilmente mortos por caçadores.

Eles não copulam com parentes. As jovens fêmeas deixam a família na fase adulta, por volta dos 10 ou 11 anos de idade e buscam abrigo em outro grupo. Pais, filhos, irmãos não copulam entre si.

Todas as famílias de gorilas das montanhas de RDC têm nome e cada um de seus membros também. Os guardas florestais reconhecem cada gorila pelo nariz. Cada um deles tem um nariz diferente.

O filme só pode ser visto no NetFlix. Veja o trailer e saiba mais em