sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
Você odeia as segundas-feiras? Essa assassina também!
Você odeia
as segundas-feiras? Brenda Spencer também e por isso ela matou duas pessoas e
feriu outras oito numa segunda-feira de 1979 quando tinha apenas 16 anos. Da
janela de sua casa Brenda atirou contra o pátio de uma escola. Diretor e
zelador foram atingidos e morreram no local tentando proteger as crianças.
Brenda foi
julgada como adulta e pegou prisão perpétua. Nunca se arrependeu. Aliás, na
ocasião do crime ela disse a um repórter que “foi como atirar em patos num lago”
– veja matéria com depoimentos dela em http://pasdemasque.blogspot.com.br/2013/04/brenda-spencer-i-dont-like-mondays.html ´
Ela também
disse que odiava as segundas-feiras e que atirar nas crianças foi “divertido”,
uma forma de interromper o tédio da segunda-feira que, para ela, era um dia
insuportável. Brenda ganhou a arma do pai de aniversário e conseguiu deter a
polícia por longas sete horas na porta de sua casa antes de se entregar.
Solitária,
presa e sem família, Brenda fará 55 anos em abril. Vale ressaltar que Brenda
não foge à regra do padrão de psicopatas. Além dos patos, nos quais ela também
costumava atirar, houve relatos de que ela procurava gatos nas redondezas da
sua casa para torturá-los. Em quase 100% dos casos, os psicopatas começam
matando animais.
A história
de Brenda inspirou a música “I don`t like mondays” que fez sucesso com uma
banda típica dos Anos 80.
Veja o clip
domingo, 7 de janeiro de 2018
DICAS VALIOSAS PARA CAIXA DE AREIA DE GATO FUNCIONAR MUITO BEM
Vários gatos fazem coco e xixi fora da caixa de areia por um
motivo bem simples: sujeira. O gato é higiênico demais para sentar numa areia
suja, daí, quando começa a fazer fora da caixinha algumas tutoras reclamam,
batem no gato e até o abandonam. Vejam como deve ser uma caixa de areia e, por
favor, repassem para as gateiras de primeira viagem ou para aquelas pessoas que
não pensam duas vezes antes de dar um pontapé no bichano e jogá-lo na rua.
1 1) Caixa de areia tem que ser compatível com o tamanho
do gato de modo que ele possa se mexer nela e ter espaço para cobrir com areia
o coco e xixi
2 2) Tenha número de caixas de areia de acordo com
número de gatos. Claro que se forem muitos, não dá para lotar a casa de caixas,
mas se são 3 a cinco gatos na casa, tenha pelo menos três caixas
3 3) Misture um pouco de farinha de mandioca na areia
porque ajuda a tirar o cheiro e tb na absorção do xixi. E não precisa comprar
areia cara. Tem pacotes de 4 kg que custam R$ 4,50. Basta usar com sabedoria e
higiene
4 4) Forre a caixa com duas a 4 folhas de jornal pq
ajuda bastante na absorção do xixi e gera economia de areia. Troque o jornal
todos os dias
5 5) Não precisa colocar o saco inteiro de 4 kg na
caixa. Use por volta de 1 kg misturado com a farinha de mandioca. Todo dia
recolha xixi e coco com pazinha e acrescente um pouco de areia nova para recompor
a caixa
6 6)Nunca deixe a caixa de areia próxima da comida ou
água do gato. Quem é que gosta de fazer suas refeições no banheiro? A cama dele
tb não pode ser colocada ao lado da areia
7) ATENÇÃO: XIXI FORA DA CAIXINHA PODE SER
PROBLEMA DE SAÚDE. Um gato doente tende a fazer suas necessidades fora da caixa
justamente para chamar a atenção para sua doença. Não menospreza essa atitude dele.
É a forma que os gatos têm para pedir socorro para algum desconforto. Se está
tudo bem com a caixa de areia então leve-o ao veterinário para checar a saúde.
8) MEDO E ESTRESSE LEVAM OS GATOS A URINAREM FORA
DA CAIXINHA. Um gato repreendido duramente e muitas vezes por fazer xixi em
local errado pode ficar tão traumatizado que não conseguirá mais acertar o
local onde deve fazer suas necessidades. Ele ficará confuso, sem entender a atitude
agressiva dos tutores e num processo de medo de apanhar, começará a fazer xixi
ou coco em qualquer lugar ou lugares escondidos. Ciúmes de um animal novo na
casa também pode gerar um comportamento assim. Em ambos os caso é preciso redobrar o carinho com o gatinho fazendo-o se sentir amado e especialmente seguro.
9) LAVE APENAS COM ÁGUA E SABÃO -nada de lavar as caixas com desinfetante, cândida, etc... o olfato dos gatos é muito sensível. Uns podem até não ligar, mas tem gato que rejeita caixa de areia com cheiro de desinfetante
10) SEM PERFUME - no seu banheiro pode ser muito agradável odor de rosas, jasmim, lavanda etc, mas o gato gosta de sentir o cheiro dele mesmo em seu banheiro. Não coloque perfume e desodorantes na caixa de areia
9) LAVE APENAS COM ÁGUA E SABÃO -nada de lavar as caixas com desinfetante, cândida, etc... o olfato dos gatos é muito sensível. Uns podem até não ligar, mas tem gato que rejeita caixa de areia com cheiro de desinfetante
10) SEM PERFUME - no seu banheiro pode ser muito agradável odor de rosas, jasmim, lavanda etc, mas o gato gosta de sentir o cheiro dele mesmo em seu banheiro. Não coloque perfume e desodorantes na caixa de areia
Foto: Emília - A Pequena Notável, que é personagem do livro "Ághata Borralheira & Amigos - Tocando Corações", à venda para todo o Brasil e Exterior pelo facebook https://www.facebook.com/aghataborralheirabook/
sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
COMECE O ANO FOCANDO BOAS VIBRAÇÕES PARA VC E SEU BICHINHO
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
Unicamp se compromete a conhecer métodos de ensino que não utilizam cobaias
Na Unicamp,
por exemplo, os alunos de Medicina ainda treinam em porcos e coelhos
procedimentos de drenagem de tórax, suturas de alças intestinais, abordagem de
órgãos retroperitoniais para contenção de sangramentos e janela cardíaca para
controle de ferimentos graves.
Os deputados
da CPI de Maus-Tratos Contra Animais da Assembleia Legislativa de SP ouviram
hoje o professor Wagner Fávaro, do Instituto de Biologia da Unicamp, convocado
para falar sobre o uso de animais naquela instituição que, junto com a USP e a
Unesp, entregaram ofício ao governador alegando que não existem métodos
substitutivos para todos os procedimentos usados no ensino.
O deputado
estadual Feliciano Filho considerou a reunião bastante produtiva: “O professor
respondeu todos os nossos questionamentos e explicou que a Unicamp ainda mantém
quatro procedimentos feitos com animais no ensino da Medicina. No entanto, a
professora Odete Miranda, também
presente à reunião, demonstrou que a Faculdade de Medicina do ABC, onde ela
atua, já usa cadáveres eticamente
adquiridos para todos os procedimentos apontados pela Unicamp”.
Segundo o
deputado, o professor Fávaro se mostrou propenso a conhecer novos métodos de
ensino que poupam a vida de milhares de cobaias. Na Unicamp, por exemplo, os
alunos de Medicina ainda treinam em porcos e coelhos procedimentos de drenagem
de tórax, suturas de alças intestinais, abordagem de órgãos retroperitoniais
para contenção de sangramentos e janela cardíaca para controle de ferimentos
graves.
“Os
cadáveres de animais adquiridos de hospitais veterinários dão conta de todos
esses processos. A professora Júlia Matera, da USP, inclusive, aprimorou essa
técnica e os cadáveres podem sangrar e duram até seis meses. Outra vantagem é
que os alunos podem treinar também fora da aula e não sofrem dissensibilização
ao assistirem tantos animais sendo arrastados para as aulas práticas. Os
animais sabem que vão morrer”, explica a professora.
Diante da
exposição da professora Odete, que é também cardiologista, Fávaro disse que
pretende ir à Faculdade de Medicina do ABC para conhecer a técnica com
cadáveres. O professor disse ainda que nenhum outro curso da Unicamp utiliza
cobaias e que o biotério da faculdade cria ratos e camundongos destinados
apenas para a pesquisa.
Feliciano
Filho ressaltou que os deputados da CPI ouvirão técnicos e formularão relatório
a ser encaminhado ao Ministério Público: “Havendo método substitutivo, segundo
a Lei 9.605, o uso de animais no ensino é crime. Por isso, peço humildade as
maiores universidades de SP para que aceitem que podem melhorar seu ensino sem
o uso de cobaias e aceitem a transição para um aprendizado muito mais eficiente
e sem sofrimento”.
Além da
Unicamp, a CPI de Maus-Tratos Contra Animais já ouviu também a USP. A
convocação da Unesp, na data de ontem, não foi proveitosa porque o professor
escolhido para representar a instituição alegou não ter conhecimento técnico
para falar de métodos substitutivos no ensino. Os deputados pretendem convocar
o reitor da Unesp para uma próxima reunião ainda sem data marcada. Outro tema
da CPI é a caça ao javali, cuja investigação continua em andamento.
domingo, 3 de dezembro de 2017
Ativistas lotam CPI de Maus-Tratos que tratou do uso de cobaias no ensino
Com o auditório Teotônio Vilela lotado de protetores, ativistas e alguns ícones da da causa animal como Nina Rosa, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) de Maus-Tratos contra Animais da Alesp – Assembleia Legislativa de SP ouviu no dia 28 de novembro o diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, José Antonio Visintin, sobre o uso de animais na universidade.
A convocação se deu por conta de um RI-Requerimento de Informação enviado à USP pelo presidente da CPI, o deputado estadual Feliciano Filho (PSC), solicitando relação dos animais mantidos pela instituição e dos procedimentos neles realizados dentro do campo do ensino.
A resposta evasiva, assinada pelo diretor Visintin, mencionava pouco mais de 10 mil animais, mas não descrevia os procedimentos aos quais os mesmos eram submetidos. A USP possui biotério para pesquisa, mas não pode utilizar cobaias no ensino, pois, segundo a Lei federal 9.605, havendo métodos substitutivos, é crime o uso de animais mesmo que para fins didáticos.
Já existem modelos anatômicos e simuladores de bovinos, equinos e outros animais. Tem até simulador de parto (foto)
Interrogado pelos deputados, Visintin afirmou que na faculdade de Veterinária e Zootecnia da USP, não se comete nenhum abuso contra animais e que os alunos aprendem com pacientes reais do hospital veterinário, mas que há pelo menos dois procedimentos, a inseminação artificial e a transferência de embriões, que não podem ser realizados sem o modelo do animal vivo. Disse também que cada vaca da fazenda onde os alunos de zootecnia recebem aulas práticas, pode ser palpada por três estudantes em média. A plateia reagiu com vaias diante dessa e de outras revelações do diretor da USP.
Para o toque retal, em que um braço humano inteiro é introduzido na vaca, já existem métodos substitutivos há muito tempo. A inseminação artificial e a manipulação de embriões também podem ser treinadas em modelos sintéticos antes de se realizar o procedimento num animal que de fato precisará passar por isso. Os aparatos substitutivos foram mostrados e explicados pelo biólogo Sérgio Greif que é um pesquisador dessa área.
Leia mais em
https://www.anda.jor.br/2017/11/ativistas-ouvem-diretor-de-veterinaria-da-usp-na-cpi-de-maus-tratos-contra-animais-de-sp/sábado, 2 de dezembro de 2017
A frágil vida de cães e gatos num país contraditório
Animais mortos em câmaras de gás e com injeção letal. Século
XXI - mas nem parece. Nos EUA, um país do primeiro mundo e um dos mais ricos do
planeta – mas nem parece. Segundo dados de 2016, cerca de 2,7 milhões de cães e
3,2 milhões de gatos são ainda mortos porque os abrigos (municipais e de
entidades) estão muito cheios. A captura e entrega espontânea desses animais
por parte de seus próprios tutores é grande, mas a adoção é pequena.
Cerca de 56% dos cães e 71% dos gatos que entram em abrigos
de animais dos EUA são induzidos à morte mesmo estando plenamente saudáveis. Filhotes
de todas as raças, com toda uma vida pela frente, não escapam do corredor da
morte. Geralmente são cachorrinhos comprados para presentear crianças e que, quando começam a sujar ou bagunçar a casa, são entregues nos canis. A matança de gatos é maior porque a maioria deles chega aos abrigos sem
qualquer identificação, impossibilitando a devolução ao tutor, caso esteja
apenas perdido e não abandonado.
Os gritos dos cachorros arrastados até a morte podem ser
ouvidos em toda a vizinhança. Eles percebem que irão morrer e lutam o máximo
que podem contra a crueldade legalizada e que, estranhamente, persiste num país
tão desenvolvido economicamente. Alguns desses animais têm convulsão provocada
pelo medo. Vários choram como crianças e a maioria tem diarreia ou urina
durante o percurso até a sala da morte.
Os corpos são colocados em sacos de lixo – o mesmo
tratamento dado a qualquer material descartável. Se havia vida, esperança e amor
dentro de cada um daqueles corpinhos pouco importa. Agora são apenas pacotes para o caminhão de lixo levar embora.
E a pergunta que fica é: como pode um país onde existem
duras penas para quem maltrata animais, matar milhares deles todos os dias? Até
mesmo o FBI investiga e monitora matadores de animais porque, segundo
estatísticas, mais de 80% dos psicopatas começa a carreira torturando e
matando animais. Como pode esse mesmo país que, de forma correta e justa, coloca na cadeia quem espanca um
cãozinho, induzir diariamente milhares de vidas à morte e ainda por cima com
arcaicas câmaras de gás? As injeções letais são usadas em algumas cidades, mas
muitos canis, principalmente de zonas mais rurais, ainda usam o gás.
Vários grupos tentam salvar os animais nos EUA levando-os de um abrigo a outro para evitar que sejam mortos e em algumas grandes cidades essa prática cruel já foi abolida mas, mesmo assim, o país executa sumariamente 4 milhões de cães e gatos todos os anos sendo 25% deles de raça (conforme diz o cartaz acima).
Quatro milhões de animais tem seu direito à vida confiscado todos os anos num país que, contraditoriamente, não deixa impune pessoas que maltratam animais. Infelizmente, essa situação não é só nos EUA. Na Europa e em quase todo o mundo a população e os governantes ainda não se
mexeram o suficiente para acabar com essa covardia, com essa atrocidade que ainda
segue os padrões de extermínio aplicados pelo Nazismo.
Obs.: As fotos são de canis dos EUA
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Os animais precisam, mais do que nunca, dos ativistas. É um momento único!
Atenção: SP pode estar bem perto do fim de uma das maiores atrocidades contra os animais: a vivissecção no ensino, ou seja, em salas de aula (não na pesquisa). Essa pode ser a última chance de cães, gatos, porcos, coelhos, ratos e outros animais serem libertados das torturas em diversas universidades.
Por isso, protetores, ativistas, professores, estudantes e amantes dos animais em geral precisam comparecer em peso na próxima reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) de Maus-tratos Contra Animais da Assembleia Legislativa do Estado de SP (ALESP) dia 28 de novembro, às 14h, no auditório Teotônio Vilela (1º andar), Av Pedro Álvares Cabral, 201no Parque Ibirapuera.
A pressão social tem se mostrado extremamente importante em questões como essa e no dia 28, em que os deputados estarão ouvindo professores contrários e a favor ao uso de cobaias no ensino, a causa animal precisa demonstrar sua força. Os animais precisam estar representados pela sociedade no dia 28.
A CPI convocou para essa data o diretor da Faculdade de Veterinária da USP, Prof. Dr. José Antonio Visintin, para responder perguntas sobre a utilização de animais no ensino na condição de cobaias, já que o aprendizado mediante pacientes reais é uma prática ética e já usada por muitas universidades no Brasil e no resto do mundo.
Segundo o deputado Feliciano Filho, presidente da CPI, a USP tem se recusado a explicar se realiza ou não práticas proibidas pela lei de crimes ambientais e já estaria até sendo investigada pelo Ministério Público. “Fiz dois Requerimentos de Informação à USP, solicitando a descrição dos procedimentos que utilizam cobaias e quais deles não possuem métodos substitutivos – pois a legislação veda o uso de animais se houver substituição. Um foi respondido superficialmente e o outro, ratificando o pedido, foi simplesmente ignorado”.
No mesmo requerimento, mais seis profissionais – médicas, veterinárias, biólogo e promotora de Justiça – foram convidados para comparecer à CPI no dia 28 e oferecer suporte ao questionamento. Os professores contarão suas próprias experiências no ensino sem o uso de cobaias.
“Não vamos desistir de salvar esses animais que tanto sofrem nas universidades. Eles passam os dias, às vezes semanas ou meses, olhando para paredes brancas e, quando um ser humano se aproxima deles, não é para dar carinho e algum conforto, mas para causar dor por meio de algum procedimento em sala de aula totalmente ultrapassado”.
Importante ressaltar que, embora a Lei Anticobaias no ensino tenha sido vetada recentemente pelo governador de SP, a CPI dos Maus-Tratos pode inverter essa situação e ajudar a libertar milhares de vidas. Mas é a sociedade que tem o maior poder de fazer esse sonho se tornar realidade.
Esse cão foi cobaia em uma universidade de Santa Maria (RS) em 2012. Junto com outros 12 cães teve suas mandíbulas quebradas
Panorama mundial e brasileiro
Várias universidades no Brasil já deixaram de usar cobaias no ensino como a Faculdade de Medicina do ABC, FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), Anhembi-Morumbi, FAM (Faculdade das Américas), Universidade de Guarulhos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Tocantins, Faculdade
Metropolitana de Manaus e Universidade Federal de Pernambuco.
Metropolitana de Manaus e Universidade Federal de Pernambuco.
Segundo o Comitê de Médicos para a Medicina Responsável (com sede em Washington e 12 mil médicos associados em todo o mundo), das 202 faculdades médicas existentes nos EUA e Canadá, mais nenhuma usa cobaias em aulas práticas desde 2016. No QS World University Rankings 2016-2017, que mede anualmente a qualidade do ensino universitário no mundo, as três primeiras colocações são MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), Stanford e Harvard – universidades americanas que não fazem uso de cobaias em seus cursos de Medicina.
Site reúne tudo sobre animais no ensino
Para quem deseja se aprofundar no assunto, o site www.animaisnoensino.com.br reúne reportagens, vídeos e depoimentos sobre tudo o que existe de mais moderno para substituir o uso de cobaias em cursos de Medicina, Veterinária, Biologia, Farmacologia e muitos outros. É uma ferramenta crucial para professores e alunos que desejam um ensino mais ético e eficiente, além de alinhado as tendências do século XXI.
Outros temas serão debatidos pela CPI, que é a primeira instituída na Alesp de SP, como a caça aos javalis, a matança de capivaras em condomínios e maus-tratos de animais em zoológicos e exibições. A CPI é composta por nove deputados: Célia Leão (PSDB), Ana do Carmo (PT), Caio França (PSB), Feliciano Filho (PSC), Gil Lancaster (DEM), Léo Oliveira (PMDB), Pedro Kaká (PODE), Roberto Tripoli (PV) e Wellington Moura (PRB).
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Comissão de Justiça aprova PL pelo fim dos cães de aluguel em SP
A Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia
Legislativa de SP aprovou no dia 25 de outubro o Projeto de Lei - PL 371/2015
do deputado estadual Feliciano Filho, que proíbe a prestação de serviços de
segurança e vigilância patrimonial por cães de guarda. Agora o PL precisa
passar pela Comissão de Meio Ambiente e pela de Finanças antes de ser votado
em plenário e seguir para sanção do
governador do Estado.
O deputado explica que muitas empresas exercem essa
atividade de forma negligente, improvisada e até mesmo inconsequente. E destaca
que o mercado de cães
de guarda é prejudicial tanto para os animais quanto para os humanos: “Muitas
empresas abandonam esses animais a própria sorte e os obrigam a trabalhar como
máquinas, sem direito a afeto e muitas vezes sem comida e água, correndo ainda
o risco de serem envenenados. Mas também acontecem acidentes com crianças que
pulam muros em busca de uma bola, por exemplo, e acabam atacadas por esses
cães”.
Os cães de aluguel já são proibidos por lei em quatro Estados:
no Paraná desde 2009, no Rio Grande do Sul desde 2013, no Rio de Janeiro desde
2015 e em Santa Catarina desde o ano passado. Em todos esses Estados a
proibição da atividade gerou polêmica, mas tanto a sociedade quanto os governos
acabaram por entender a necessidade de se acabar com essa crueldade.
O deputado ressaltou ainda que a atividade tira o emprego de
pessoas que poderiam estar sustentando suas famílias com os serviços de
vigilância: “Caso a intenção
de atuar no ramo de segurança patrimonial permaneça, essas empresas poderão contratar
mão de obra de indivíduos profissionais devidamente treinados e aptos ao
exercício dessa atividade. Ou seja, ao mesmo tempo em que o PL busca poupar
cães de guarda do tratamento indigno e de maus-tratos e evita tragédias
envolvendo crianças, também contribui significativamente para o aumento da
empregabilidade neste setor”, conclui.
O PL 371 concede
um ano para que as empresas promovam o encerramento de suas atividades e
estabelece multa no valor de 500 (quinhentas) UFESPs – Unidades Fiscais do Estado de São
Paulo – por animal em atividade. Para conhecer a íntegra
do PL 371 acesse http://felicianofilho.com.br/leis/projeto-de-lei-3712015-dispoe-sobre-a-proibicao-da-prestacao-de-servicos-de-seguranca-e-vigilancia-patrimonial-por-caes-de-guarda-no-ambito-do-estado-de-sao-paulo/
Eleita presidência da primeira CPI de Maus-Tratos Contra Animais da Assembleia Legislativa de SP
No dia 17 de outubro, o deputado
estadual Feliciano Filho (PSC) foi eleito presidente da primeira CPI (Comissão
Parlamentar de Inquérito) de Maus-Tratos Contra Animais da história da
Alesp. A CPI foi instalada por
iniciativa do próprio deputado no dia 11 de outubro. O deputado Gil Lancaster
(DEM) foi eleito vice-presidente e o deputado Pedro Kaka (Podemos)
relator. Também fazem parte da comissão
os deputados Leo Oliveira (PMDB), Célia Leão (PSDB), Caio Franca (PSB), Roberto
Tripoli (PV), Ana do Carmo (PT) e Wellington Moura (PRB).
“A CPI terá
o objetivo de, nos próximos 120 dias, apurar e investigar a extensão dos casos
de crueldade contra animais em todo o Estado, bem como a situação do bem-estar
animal em entidades públicas e privadas, como universidades, centros de
controle de zoonoses, canis municipais, indústrias, criadouros e abatedouros de
SP,” afirmou Feliciano Filho.
O deputado Gil
Lancaster agradeceu a oportunidade de fazer parte da comissão. Wellington Moura
salientou que maus-tratos a animais é algo que merece investigação. Ana do
Carmo acrescentou que é muito importante apurar também casos de maus-tratos e
caça a animais silvestres.
“Vamos fazer de tudo
para entregar um relatório de alto nível ao Ministério Público. A causa animal
é uma luta constante e, por isso, nossa intenção será punir, mas também indicar
caminhos e políticas públicas. Será um trabalho intenso para criar um roteiro
de trabalho e chamar as pessoas aqui para serem ouvidas e, com isso, minimizar
o sofrimento dos animais”, comentou Feliciano.
As CPIs são uma forma de
o Poder Legislativo exercer sua função fiscalizadora. Têm poderes de
investigação como autoridades judiciais e podem determinar diligências, ouvir
indiciados e inquirir testemunhas, requisitar informações e documentos de
órgãos e entidades da administração pública, inclusive concessionários de
serviços, requerer audiências, determinar a quebra de sigilo bancário, fiscal e
telefônico, tomar depoimentos e requisitar serviços de autoridades, inclusive
policiais.
No entanto, a CPI não
julga e nem tem competência de punição. Ela investiga e propõe soluções,
encaminhando suas conclusões ao Ministério Público, à Defensoria Pública, ao
Poder Executivo, à Comissões Permanentes da ALESP e ao Tribunal de Contas do
Estado. O trabalho de 120 dias é prorrogável por mais 60.
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