Nada melhor que estudar o
lugar onde se vive tendo uma visão mais ampla e recheada de informações sobre a
história da ocupação humana, os empreendimentos instalados na região, os rios,
a vegetação e as condições atuais do meio ambiente. Melhor ainda se for uma
visão do mar para a terra! Pois 23 participantes do curso de Biomapas, promovido
pelo Instituto Supereco (como parte integrante do Projeto Tecendo as Águas), tiveram recentemente uma
aula a céu aberto na escuna do Projeto Visão Costeira da prefeitura de São
Sebastião.
Hipólito disse que mais de
1300 alunos da rede pública já participaram das navegações do Projeto Visão
Costeira. Vejam que exemplo! Ele acredita que passar informações relevantes
sobre a região a partir de uma visão do mar para a costa, ajuda a entender
melhor os aspectos naturais e urbanos, além de motivar a conservação: “A
vegetação litorânea Jundú, por exemplo, voltou recentemente a algumas praias
graças a um trabalho que estamos fazendo de manejo da espécie. A maioria pensa
que é só mato, mas na verdade é uma vegetação nativa e muito importante para o
ecossistema. Vamos reconquistar uma vegetação que desapareceu desde a década de
50”.
Vale lembrar que o Jundú é protegido por lei. É uma vegetação fundamental para a fixação da areia e ajuda a combater a erosão costeira, além de servir como abrigo e fonte de alimento para a fauna nativa. A ação do manejo conta com o apoio da Seadre (Secretaria das Administrações Regionais) e do Viveiro Municipal.
“O curso de Biomapas provoca
uma reflexão e desperta o olhar das pessoas para seu território buscando
identificar não só os problemas, mas também as potencialidades. O curso motiva
os participantes a buscar soluções individuais e coletivas. E a navegação pela
costa ajuda a reconhecer o desenho da bacia hidrográfica, local onde estão inseridas
as casas dessas pessoas”, disse a educadora ambiental do Supereco Gleice Máira
Fernandes.
Fotos: todas minhas
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