A morte de Bob, que ficou famoso por fazer companhia a um
músico de rua e dependente de drogas de Londres, foi anunciada no dia 16, mas
nada foi mencionado sobre o atropelamento que lhe tirou a vida. Imediatamente
milhares de fãs em todo o mundo se emocionaram com a despedida repentina do
gatinho que protagonizou o best seller “Um gato de rua chamado Bob”. Ele motivou
James Bowen a largar o vício e ainda o tornou rico. Os dois viajaram muitas
vezes juntos para lançar o livro em diversos países. Bob estava com cerca de 14 anos de idade.
Somente na manhã do dia 20, James publicou o relato abaixo
na página do Facebook de Bob explicando o que ocorreu com o gatinho:
"Não me sentia pronto para falar sobre as
circunstâncias da morte de Bob no início desta semana. Foi muito perturbador,
não apenas para mim, mas também para seus milhões de fãs em todo o mundo. Mas lamento
ter que confirmar que Bob morreu devido a ferimentos sofridos quando foi
atropelado por um carro perto de nossa casa na segunda-feira à tarde. Ele
desapareceu dois dias antes e, apesar dos apelos e buscas locais, foi
descoberto a menos de 800 metros de casa e levado a um veterinário local que me
contatou. Não posso descrever a dor que sinto. Estou totalmente desprovido. Bob
tinha doença renal em estágio dois, mas estávamos administrando bem sua
condição e acho que ele teria vivido por mais um ano ou dois. Estou tão triste
que ele não foi capaz de aproveitar sua aposentadoria por completo. Sinto muita
falta dele. Obrigado por todas as suas incríveis palavras de apoio e pelos
tributos que você pagou a Bob nos últimos dias. Eles significaram o mundo para
mim enquanto eu lutava para passar por esse período inacreditavelmente difícil.
Todo meu amor. James" - veja o relato original em inglês no Facebook do Bob (e que já tem 15 mil comentários) acessando AQUI
Eu sei que as opiniões irão se dividir. Muita gente vai dizer que não se deixa um gato idoso e com problemas renais ter acesso à rua - no que concordo plenamente, mas se fosse no Brasil. Porém, precisamos lembrar que essa "cultura" de telar as casas e apartamentos para impedir que os gatos saiam é tipicamente brasileira. Reparem nos filmes feitos nos EUA e em alguns países da Europa... os gatos normalmente são criados soltos porque nem mesmo as casas têm portões ou muros.
Inclusive, várias casas têm aquela portinhola basculante para permitir entrada e saída dos animais de estimação. E na Inglaterra, inclusive, os tutores de gatos enfrentam problemas porque os bichanos muitas vezes caçam passarinhos nas árvores das ruas.
Aliás, é por essa razão também que a grande maioria dos gatos recolhidos das ruas pelas prefeituras de cidades americanas e europeias estão perdidos ou "passeando", mas não são gatos de rua. E o destino é ainda mais trágico porque em grande parte dessas cidades ainda existe câmara de gás e outros métodos para matar os animais apreendidos que não são procurados pelos tutores.
Agora... talvez o Bob, por já estar idoso, tivesse que contar com uma maior vigilância... Mas como podemos julgar se não sabemos ao certo o que houve? Tem outra hipótese. Leia abaixo:
Nossos guardiães na Terra
Há uma espécie de "conhecimento popular" de que os gatos são nossos "guardiães" e muitas vezes somem de casa propositalmente carregando consigo uma doença e até mesmo a morte que poderia aplacar seu tutor. Eles absorvem o mal e se distanciam... às vezes voltam, noutras vezes não.
Eu mesma vi algo assim. Quando minha mãe ficou muito doente de câncer, nosso gatinho desapareceu - na época tb não era cultura telar casas no Brasil. Procurei muito, mas nem sinal. Depois de umas semanas encontrei um gato muito semelhante deitado numa calçada perto de casa. Estava desmaiado. Era puro pele e osso, sujo... não era possível nem reconhecer se era nosso gato. Levei no veterinário e foi constatado que estava em coma. Houve uma tentativa de reanimá-lo, mas era muito remota a chance dele viver e ele morreu. Minha mãe, na época, foi se recuperando aos poucos. Ela não está mais viva, mas naquela ocasião ela teve uma melhora.
Leia também esse outro artigo que contém mais detalhes da história de Bob e James e trailer do encantador filme do qual o próprio Bob participa. Acesse AQUI
SEU GATO TAMBÉM PODE TER UM LIVRO SÓ DELE:
A Editora "MI-AU Book & Cia" cria fotolivros com histórias exclusivas inspiradas nas fotos de seu gatinho. São conteúdos bem-humorados em páginas coloridas e de alta qualidade em que seu gatinho é o personagem principal. Um produto único e inesquecível. Veja alguns fotolivros que já foram feitos e depoimento de tutores que já fizeram fotolivros para seus gatinhos acessando o SITE AQUI
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Inclusive, várias casas têm aquela portinhola basculante para permitir entrada e saída dos animais de estimação. E na Inglaterra, inclusive, os tutores de gatos enfrentam problemas porque os bichanos muitas vezes caçam passarinhos nas árvores das ruas.
Aliás, é por essa razão também que a grande maioria dos gatos recolhidos das ruas pelas prefeituras de cidades americanas e europeias estão perdidos ou "passeando", mas não são gatos de rua. E o destino é ainda mais trágico porque em grande parte dessas cidades ainda existe câmara de gás e outros métodos para matar os animais apreendidos que não são procurados pelos tutores.
Agora... talvez o Bob, por já estar idoso, tivesse que contar com uma maior vigilância... Mas como podemos julgar se não sabemos ao certo o que houve? Tem outra hipótese. Leia abaixo:
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Eu mesma vi algo assim. Quando minha mãe ficou muito doente de câncer, nosso gatinho desapareceu - na época tb não era cultura telar casas no Brasil. Procurei muito, mas nem sinal. Depois de umas semanas encontrei um gato muito semelhante deitado numa calçada perto de casa. Estava desmaiado. Era puro pele e osso, sujo... não era possível nem reconhecer se era nosso gato. Levei no veterinário e foi constatado que estava em coma. Houve uma tentativa de reanimá-lo, mas era muito remota a chance dele viver e ele morreu. Minha mãe, na época, foi se recuperando aos poucos. Ela não está mais viva, mas naquela ocasião ela teve uma melhora.
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Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora
Não podemos julgar mesmo, porque as casas nesses países não têm muros altos como aqui, nem garagem com cobertura ou portões, a frente e os fundos das casas são todos abertos. O pobre rapaz com certeza está devastado, não podemos julgar para não sermos julgados ou pagar com o mesmo sofrimento no futuro. Melhor orar por eles e por nós mesmos!Ninguém pode proteger ninguém 100%, nem filhos, nem cônjuges!
ResponderExcluirAinda bem que no Brasil temos o hábito de telar tudo para que os queridos não tenham acesso as ruas. As minhas sobrinhas vivem em um apartamento todo telado e vivem muito bem.
ExcluirMeu coração está partido...Qdo é algo esperado vms nos preparando mas assim de repente a dor é imensa..Sofro em imaginar ele sendo atropelado e tb de imaginar a dor do James����
ResponderExcluirTriste, muito triste. Torço que James fique bem e siga na sua jornada.
ResponderExcluirDescanse em paz Bob
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNão julgo jamais! E fora que a tradução não me deixou entender direito o que houve. Se Bob fugiu por dois dias e nesse período foi atropelado e levado para o veterinário por um estranho ou se o gatinho estava com James na hora do acidente. Com toda certeza ninguém mais no mundo está sofrendo a perda do Bob do que James. E nesse momento, o que ele menos precisa é do julgamento das pessoas.
ResponderExcluirNo relato James deixa claro que não estava com Bob quando ele foi atropelado. Bob estava sumido e foi o veterinário que socorreu Bob que ligou para James... ele diz isso no depoimento e tem o link do depoimento em inglês na matéria
ExcluirMeus sentimentos.
ResponderExcluirLamentei demais.Li o livro e me emocionei muito. Quando Juliana, minha filha, foi para Londres na Olimpíada, enviei o livro para ser autografado pelo James e pelo Bob, mas eles estavam em outras cidades fazendo a divulgação. Enviei mensagem para James e ele me respondeu. Já li muitos livros sobre histórias de gatos muito especiais, mas Bob era muito mais que especial. Nunca houve um gato como Bob A Streetcat Named Bob. Quem ainda não leu esse livro e gosta de histórias sobre animais que tocam muito nossa emoção, não deve deixar de ler.
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