quinta-feira, 31 de julho de 2025

No dia do "Vira-Lata" veja filme estrelado por cachorro de abrigo e que foi adotado por ator


Não canso de indicar o filme "Dezessete", da Netflix, que é muito gostoso de ver e, especialmente nesse Dia do Vira-Lata, é uma excelente opção. Não é lançamento mas vale muito a pena ver. A temática envolvendo um delinquente juvenil inclui também a história de um cachorro que, tanto no filme quanto na vida real, vivia num abrigo da Espanha, onde se passa o filme. E olha que legal: dentro e fora do filme o ator principal, Biel Montoro, se apaixonou pelo cão batizado Oveja (ovelha em português) adotando-o logo após as gravações.

O diretor Daniel Sánchez Arévalo não queria cães treinados para atuarem em "Dezessete" e por isso visitou abrigos. "Quando encontrei Oveja, foi amor à primeira vista e o mesmo aconteceu com Curro, o cão de três patas" - disse o diretor em entrevistas a sites estrangeiros. Sim... o filme conta com a participação de um vira-lata de três patas que também foi adotado. O diretor disse também que os cães não obedeceram a comandos ou se submeteram a ordens. Eles foram autênticos, filmados em suas reações naturais.

Veja o trailer legendado:



A adoção dos cães participantes do filme foi um acordo firmado entre o diretor e o abrigo espanhol. Achei essa iniciativa genial.  Talvez, sem o filme, esses animais passassem a vida toda em abrigos. Por isso, a gente tem que pensar bem quando critica filmes com animais de verdade. É possível trabalhar com cães e gatos de abrigos utilizando cenas naturais dos animais, sem qualquer tipo de abuso e, além do mais, nessas filmagens sempre tem pessoas do abrigo acompanhando tudo!

Em "Dezessete" até mesmo um cãozinho com leishmaniose ganhou a chance de ter um a família e um tratamento médico. Ele aparece num ferro velho dentro de um carro. Oveja virou astro da noite pro dia. Acompanhou a comitiva do filme em festivais, festas e é supermimado na casa de Biel. 

O ator até gravou um vídeo mostrando a nova vida de Oveja. Veja abaixo:

E, voltando ao filme, eu só tenho mais uma coisa a dizer: assistam! Tem drama e comédia... emoção... e "nota dez" para a avó de Hector (jovem interpretado por Biel). A vovozinha acamada acompanhada o neto pra cima e pra baixo e adivinhem quem passa a cuidar dela? O cãozinho de três patas! Não é uma graça?!

Na internet rolou até uma busca intensa pra saber a tradução da única palavra dita pela vovozinha durante o filme todo: tarapara. O que será isso??? O diretor diz que inventou a palavra para expressar tudo o que a vovozinha sentia. Esse é um daqueles filmes de humor inocente, cheio de mensagens positivas e que dá gosto de ver, ainda mais sabendo que o elenco canino foi todo adotado.  


Texto: Fátima Chu🌎Ecco, jornalista especializada em pets 🐶, escritora e gatóloga 😸. Editora da www.miaubookecia.com (especializada em fotolivros sobre animais e crianças) e consultora da http://buscacats.blogspot.com (única consultoria especializada em gatos perdidos). 
Autora do clássico "Mi-AU Book - Um Livro Pet-Solidário" que teve participação da Brigitte Bardot em sua segunda edição e do livro "Ághata Borralheira (Cat) e Amigos tocando corações" com participação de bichinhos brasileiros e estrangeiros. Participante de várias coletâneas literárias sobre animais. 😻🐶🐒🐦🐞
Atuou com os Gorilas das Montanhas da República Democrática do Congo, Rancho dos Gnomos (Brasil) e foi por 11 anos colaboradora da Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais, além de colunista das Revista Meu Pet e do portal português Miaumagazine. No SBT Repórter foi editora e produtora do programa "Bichos" que destacou animais de moradores de rua. Veja trajetória completa no lado direito do blog 🐱🐶🐵🐰🐭🐾🐾🐾





terça-feira, 29 de julho de 2025

Perdida, Charlotte adotou forro de telhado como abrigo. Fica o alerta!

A gatinha comunitária Charlotte protagonizou uma história que confirma um dos locais preferidos de gatos perdidos: forro de telhado. Foi adotada, mas fugiu. Sem saber onde se abrigar a quilômetros de distância do lugar onde era cuidada por voluntários, Charlotte descobriu uma casa vazia, cheia de tralhas velhas e com as telhas quebradas, o que dava acesso a um forro protegido da chuva e de pessoas estranhas.

Vejam o local e a primeira tentativa de pegá-la (essa série de vídeos curtinhos servem de alerta par tutores lembrarem de procurar gatos perdidos em forros):

E mais uma segunda tentativa:


E a terceira tentativa:


Charlotte não fugiu e aceitou comida, mas não se deixou pegar. Ela se escondeu ainda mais no fundo do forro como que dizendo: "Não vem que não tem. Daqui não saio, daqui ninguém me tira".

É muito comum um gato perdido, ainda que seja encontrado por seus tutores ou cuidadores, não ceder ao contato. Eles ficam traumatizados e desconfiados depois de uma temporada num ambiente hostil, cheio de outros gatos que defendem seu território.

Casos assim podem ser resolvidos com a ajuda de uma gatoeira (armadilha para pegar gatos sem machucá-los). Para esse trabalho, que precisa ser muito bem executado, foi então chamado o Eduardo Pedroso, veterano na captura de gatos, inclusive, de grandes colônias de SP e em outros estados.

Na manhã seguinte Eduardo já estava colocando a armadilha na casa vazia. Vejam o resultado:

Eduardo com Charlotte

Foi rápido, indolor e eficiente! Ufa!

Vanusa, Mariana e Eduardo com Charlotte

Mas antes de ser "descoberta" e finalmente resgatada por meio de gatoeira, passaram-se 30 longos dias! Os cuidadores da gatinha fizeram de tudo: checaram câmeras de vídeo, espalharam cartazes, colocaram post nas redes sociais, fizeram mutirões de buscas e rezaram. 

Mas havia nas ações uma falha que é muito comum ocorrer: a busca pelo bairro e pouco foco no entorno da onde a gata escapou.

Quando o caso chegou até mim já haviam se passado 25 dias de sumiço da gata, sem qualquer pista da onde ela poderia estar. Foi quando insisti que toda a busca se concentrasse no trecho mais provável de suas andanças e não por ruas mais distantes. Havia muitos locais para a gatinha se esconder e, inclusive, ficar presa acidentalmente. Além disso, havia muitos gatos vivendo soltos na região e a tendência do gato perdido é tentar se aproximar de outros gatos.

Inclusive, Charlotte usava um localizador e a última posição dela detectada era justamente nesse trecho repleto dos mais variados esconderijos.

Minha estratégia incluiu pontos de alimentação, checagem de imóveis vazios e cartinhas de sensibilização da vizinhança. 

O primeiro resultado da estratégia foi uma moradora local receber a cartinha e avisar que uma gatinha como Charlotte estava indo comer ração do seu cachorro e da sua gata. Charlotte é mansa, mas também muito assustada e, por isso, a moradora não conseguia se aproximar dela. 

As voluntárias Vanusa e Mariana então se dirigiram para uma casa vazia que fica nos fundos da onde Charlotte estava sendo vista. Foi quando ela surgiu no forro (conforme vídeos acima). Nossa... que alívio! 


Meu trabalho, por meio da consultoria sobre gatos perdidos na @BuscaCats teve início na sexta à noite (dia 25 de julho) e final feliz na terça-feira (29 de julho) - apenas cinco dias depois.

E Charlotte merecia esse desfecho. Hoje, com pouco mais de um ano de idade, ela já passou por muitas dificuldades. Teve filhotes quando ainda era muito nova. Sem beira nem eira acabou acolhida por voluntários que já cuidavam do Tito.

Depoimento da Vanusa Castro:

"O Tito é o amor da vida da Charlotte. Estou muito grata à Fátima ChuEcco por toda a orientação, pois, foi através da estratégia que ela criou que localizamos a Charlotte. Ela e o Eduardo Pedroso são pessoas iluminadas! Devolveram a alegria para a Charlotte e também para nós que a amamos tanto".

 Vejam os dois juntos assim que Charlotte voltou. Tito ainda um pouco desconfiado porque Charlotte devia estar cheirando qualquer coisa, menos ela mesma:


Querem mais cenas de romance? Segue:


Contato do Eduardo Pedroso (profissional em resgate): Whats app 11 94701-1776
Contato da @BuscaCats/Fátima ChuEcco: Whats app 11 94682-6104

Texto: Fátima ChuEcco, jornalista ambientalista e atuante na causa animal, consultora e fundadora da @BuscaCats e da editora de fotolivro www.miaubookecia.com
Fotos e Vídeos: Vanusa e Mariana






segunda-feira, 28 de julho de 2025

Gatinha perdida viveu aventura "vintage" até ser encontrada


A gatinha Nuvem, ao escapar de casa e se perder  na zonal sul de SP, foi parar dentro de uma "perua" kombi antiga estacionada na garagem de um vizinho próximo. A aventura, embora tenha um charme "vintage", quase custou a vida da gatinha. Ela ficou nove dias trancada e para sobreviver devorou bandejas de quindins e de doces de leite que estavam na garagem. 

O único morador da casa viajou no mesmo dia em que ela, provavelmente, se enfiou na casa dele. E quando ele voltou reparou em pequenas pegadas no chão. 


"Eu tinha deixado uma cartinha na porta dele avisando que minha gata poderia estar escondida ou presa na casa. Então, quando ele viu as patinhas ligou os fatos", conta a tutora Bruna Medeiros Passos.

Curiosamente, na primeira noite depois do sumiço da Nuvem, a Bruna sonhou que ela estava em cima de um telhado: "Depois que achei a Nuvem, uma vizinha me contou que a viu sobre o telhado dessa casa em que ela ficou presa exatamente na noite em que ela sumiu", explica.

Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, Nuvem não tem vida livre. Sua casa é toda telada, mas seus tutores ficam na calçada por alguns minutos com ela e  com Jurema, a outra gatinha da família para um breve passeio. Depois todo mundo entra. Por isso, Bruna acredita que, quando seu marido foi colocar o lixo para fora à noite, não percebeu Nuvem saindo pela porta.

E vejam que interessante: Jurema (foto abaixo) fez duas tentativas de apontar onde Nuvem estava.

"Em duas ocasiões que ficamos um pouquinho com a Jurema na calçada, ela se dirigiu exatamente para a casa da esquina e até subiu num telhadinho que dá acesso ao imóvel. Porém, só depois de achar a Nuvem é que deduzimos que Jurema tentou nos ajudar", diz Bruna.

De fato, outros animais que vivem na mesma casa, às vezes conseguem apontar algum local, mas os tutores, sem preparo para entender esses sinais sutis, acabam não percebendo. 

Já acompanhei um caso em que um gato ficava olhando para a fresta de um telhado que dava para uma vilinha cheia de casinhas onde, dias depois, descobriu-se que a outra gatinha da família estava presa. Ela deve ter entrado por alguma janela e o morador a trancou acidentalmente quando saiu de viagem.

Quando a Bruna me procurou para obter orientação sobre as buscas, insisti que focasse a vizinhança mais próxima e não locais distantes. Quando um gato entra no motor de um carro pode parar em qualquer bairro e cidade, mas caso isso não aconteça, a tendência é se enfiar no local mais perto possível onde se sinta seguro, ou seja, geralmente garagens, forros de telhado e casas vazias, entre outras opções - lembrando que gato se enfia nos locais mais apertados e inusitados.

Vibração:

Além das instruções de como envolver os vizinhos na busca e locais que deveriam ser bem checados, também pedi que Bruna fizesse uma arte com a imagem da Nuvem e colocasse na entrada de casa como uma forma de "vibrar" sua volta. Aurora, enteada de Bruna, ajudou:


E Nuvem carimbou o "retrato" quando voltou:



Best Friends

Todo o esforço, as buscas de campo, as ações estratégicas e a fé contribuíram para que Nuvem fosse encontrada antes que o pior acontecesse. O vizinho comentou que já estava de saída de novo. Já imaginaram se ele não tivesse voltado de viagem? Ou se não tivesse visto a cartinha da Bruna?

Então foi maravilhoso ele acionar a Bruna. Ela flagrou Nuvem em seu momento mais "vintage" e ao mesmo tempo mais arriscado de toda a sua vida.

Fotomontagem

Depoimento da Bruna:

"O trabalho da Fátima ChuEcco da @BuscaCats foi fundamental para que eu encontrasse a Nuvem depois de 9 dias de desaparecimento! Sem dúvida foram alguns dos piores dias da minha vida. Em menos de 48 horas que a Nuvem tinha sumido eu já tinha colado cartazes no entorno de casa, em  comércios e divulgado o triste apelo `Procura-se` em grupos do bairro e de animais perdidos do Facebook. Já tinha chorado muito e perdido a noção do que mais era necessário fazer, além de ter feito coisas ineficientes como sair sacudindo um potinho de ração chamando pela Nuvem".

E atenção para esse ALERTA de GOLPE no qual a Bruna foi vítima:

"Nesse período também sofri um golpe violento de um homem que fingiu ter encontrado minha gata e ameaçou minha família de morte caso eu não pagasse pela entrega da gata. Por isso, a dica é manter suas redes sociais privadas, para que golpistas não tenham acesso as suas vidas pessoais, detalhes sobre suas famílias, enquanto vocês buscam por um gato perdido. Deixem apenas o contato do zap nos posts e desconfiem de ligações desse tipo".

"No dia seguinte desse golpe, uma vizinha me falou do trabalho da Fátima e passei a ela todos os detalhes sobre o perfil da Nuvem e da fuga. Com uma escuta atenta aos mínimos detalhes, ela logo me ajudou a traçar as primeiras estratégias. Assim, consegui estabelecer uma rotina de ações as quais ia relatando diariamente e que salvaram a vida da Nuvem. A Fátima desconfiava que a Nuvem estava bem perto da minha casa e ela acertou!".

"Felizmente Nuvem estava bem, apesar de assustada. Quando cheguei na garagem do vizinho, ela estava escondida embaixo dos bancos da Kombi. Embora os doces que ela comeu não sejam a alimentação adequada, eles garantiram a sobrevivência dela. Mas sem a cartinha que escrevi sob orientação da @BuscaCats, o vizinho poderia simplesmente ter feito a Nuvem correr pra rua. Sou profundamente grata a todo trabalho desenvolvido pela Fátima e recomendo demais seus serviços precisos e certeiros sobre como procurar um gatinho perdido".

Mas por que Nuvem tem esse nome? Segundo a Bruna é porque, em primeiro lugar, ela é filha de uma gata chamada Pipa e, em segundo lugar, ela está sempre no alto. Gosta de subir e escalar. Mas depois dessa aventura "doce" (com quindim) e ao mesmo tempo amarga, daqui pra frente, patinhas bem firmes no chão e longe dos telhados.

Texto: Fátima ChuEcco, jornalista ambientalista e atuante na causa animal, fundadora e consultora da @BuscaCats e da editora de fotolivros miaubookecia.com

Fotos: arquivo pessoal Bruna Medeiros - Montagem com Kombi de Fátima ChuEcco




















quarta-feira, 23 de julho de 2025

Incrível: Gatinho sumido há 39 dias é encontrado "vivo" trancado em casa vazia


Ele se chama Gohan e não parece mera coincidência ter os mesmos poderes de força e resistência que o personagem da série Dragon Ball, afinal, depois de 39 dias desaparecido, esse gatinho foi encontrado trancado no cômodo de uma casa vazia onde não tinha sequer acesso à agua. Sua história é incrível. Acompanhem!

Fernando Fujii, de São Paulo, tutor de Gohan, passou pela aflição de perder seu gatinho por duas vezes. Na primeira ocasião o gatinho ficou três dias sumido e foi visto na área de lazer de um prédio perto de casa:

"Espantaram ele e então Gohan conseguiu voltar para casa. Na segunda vez que ele desapareceu imaginei que teria ido parar em algum prédio novamente. Cheguei a ouvir um miado que parecia o dele num prédio de alto padrão, mas não o achei. Pensei comigo que talvez um morador de lá o tivesse adotado já que ele é manso e, nesse caso, talvez estivesse bem".


Apesar das buscas nas redondezas e pelas redes sociais, Fernando não encontrou nenhuma pista de Gohan, até que uma noite, 39 dias depois do sumiço do gato, teve uma grande surpresa: 

"Ladrões entraram numa casa desocupada  e roubaram a torneira da área de serviço. Vi durante uns cinco dias a água correndo pra calçada, mas ninguém sabia quem era o dono da casa e não havia placa de imobiliária. Até que uma noite, voltando para casa e ouvindo aquele barulho insistente de água correndo decidi tomar uma providência".

Fernando foi até sua casa e pegou um tampão de cano para pôr fim ao vazamento. Pegou uma escada, entrou na parte externa do imóvel e enquanto resolvia o problema da torneira ouviu um miado vindo de dentro da casa:

"Pensei... será que é ele? Não é possível pois já se passaram 39 dias! Deve ser outro gato!"

Mas com a dúvida martelando na cabeça, Fernando achou melhor estourar um cadeado que estava na porta com uma alavanca:

"Era ele! Não parava em pé de tão magro e fraco. Não sei dizer como sobreviveu, pois estava trancado num cômodo sem nenhum tipo de abertura e onde não chove. E ele é um gato que toma muita água normalmente, mas muita mesmo. Chega a ficar quase 5 minutos bebendo na torneira. Então como resistiu sem comer e beber?!".


Para Fernando, só existe uma coisa que pode explicar a inusitada situação:

"Por mais que a gente pense não se chega a uma explicação. Então, por eu crer em Deus, acredito que somente por meio dele meu gato conseguiu sobreviver. Creio que fui guiado pelo espírito santo para aquela casa naquela noite. Eu podia ter deixado o problema do vazamento pra lá como os demais vizinhos fizeram, mas algo me fez entrar naquela casa".

Embora, Gohan seja personagem da série Dragon Ball, como dito no início dessa matéria, o nome escolhido teve outro motivo:

"Batizamos de Gohan por ele ser branco, magro (fino como um grão de arroz) e por estar em todos os lugares que nós vamos (como arroz na comida brasileira). Gohan significa arroz cozido em Japonês. Morei seis anos no Japão". 

De volta para casa Gohan foi acolhido por sua mãe Fumaça (foto) e até já engordou.


Fotos: Arquivo Pessoal Fernando Fujii

Que sirva de exemplo

Como consultora sobre gatos perdidos e administradora do grupo Gatos Perdidos e Encontrados Brasil do facebook, insisto bastante para que as pessoas procurem seus "filhos felinos" bem perto de casa e especialmente em imóveis vazios (abandonados, para alugar ou vender). Casas em reforma e prédios em construção são outros locais onde gatos perdidos escolhem se esconder e até viver.

Acesse o grupo AQUI onde além de postar seu gatinho perdido vc pode ver muitas postagens de gatos encontrados (e um deles pode ser o seu!). No album de fotos desse grupo tem tb uma série de dicas para encontrar os gatinhos.

É muito importante espalhar cartazes, distribuir flyers e postar nas redes sociais, mas nada disso funciona se o gatinho estiver preso em algum lugar longe do alcance visual das pessoas. Tem que procurar!

Ouço muitos relatos de gatos que foram encontrados na "casa de trás", na "casa do lado", "no bueiro da rua de casa", "numa casa vazia do quarteirão" etc. 

Minha gata  Rebecca Selvagem, que foi quem me motivou a ajudar pessoas a encontrarem seus gatos perdidos, quase igual a Gohan, ficou 37 dias sumida. 

Quando a resgatei ela estava limpinha... não tinha nenhuma pulga, mas estava "pele e osso" e faltava pelo nas duas laterais do abdômen o que sugere que em algum momento ela ficou  presa, talvez até imobilizada em algum lugar limpo e do qual só conseguiu sair ao emagrecer o suficiente para passar por alguma fresta.

Conto a história dela nesse fotolivro:





Texto: Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora 

Instagram @miaubookecia

Autora do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário" que reuniu cães e gatos do Brasil e exterior e teve em sua segunda edição a participação de Brigite Bardot. Jornalista ambientalista, de cultura e turismo, especializada em animais de estimação. Presta consultoria sobre gatos perdidos e desenvolve fotolivros literários com crianças e animais.  Seu cãozinho ou gatinho também pode ter um fotolivro MI-AU Book todinho inspirado nele. Saiba mais no site www.miaubookecia.com 

terça-feira, 22 de julho de 2025

PLANTAS PENSAM?



Se vc acha um absurdo "pensar" nisso sugiro continuar lendo. Em 1880 Charles Darwin já dizia que as raízes dos vegetais agem como o cérebro de animais inferiores (creio que ao usar o termo inferior Darwin se referia a animais menos evoluídos). Outros pesquisadores se debruçaram sobre essa questão e chegaram à conclusão que as plantas têm inteligência, definida como a capacidade de solucionar problemas. As plantas, segundo esses estudos recentes, teriam também formas próprias de linguagem e memória. Na veja.com tem uma nota sobre esse assunto: "O biólogo eslovaco Frantisek Baluska diz que há grande resistência a essas descobertas". Pudera... se grande parte da humanidade sequer admite que os animais pensam, que dirá as plantas.



"Parte da comunidade científica não aceita que as plantas possam ser descritas como dotadas de inteligência. Existe um bloqueio psicológico em reconhecer a existência de seres tão ou mais espertos do que nós", diz o biólogo. Bingo! É exatamente isso! No ano passado escrevi um artigo que trazia no título uma interrogação: "Seres Humanos, Seres Superiores?". Argumentei a respeito do ser humano ter uma forte resistência de aceitar a capacidade de raciocínio em outros seres vivos. Uma tendência a não descer do pedestal que o faz sentir-se como o único animal racional do planeta - como se isso fosse possível ou mesmo provável com bilhões de espécies espalhadas sobre a Terra.



Somente no final do século XX e agora no XXI é que cientistas começam a admitir que outros animais não-humanos também sentem e sofrem como nós... e, ufa!, finalmente enxergam que eles também "pensam". É difícil entender como algo tão óbvio custa a ser absorvido pelos humanos. Vamos partir do princípio básico: se o organismo de um animal reage ao frio e ao calor, obviamente reage  ao corte, à queimadura e à pancada... reage com dor. Não é preciso fazer experiências mirabolantes pra comprovar isso. É claro demais! E se esse mesmo animal expressa tristeza, alegria, raiva e medo... óbvio que é dotado de emoções. E se tem emoções, pensa a respeito do que lhe afeta, pensa a respeito do que existe a sua volta.


 Agora vamos transferir esse mesmo princípio básico as plantas: se elas reagem ao frio e ao calor também devem sentir dor. Será que cortar uma árvore, arrancar uma flor e puxar uma folha não causa incômodo? Será que sendo vegetarianos tb não estamos causando sofrimento a essas criaturas que tão pouco conhecemos e entendemos? 

Veja bem... isso não é uma crítica aos vegetarianos ou veganos. Inclusive eu não como carne. Mas talvez fosse bom a gente aceitar que em qualquer vida há o desejo latente de viver e, portanto, quando esse desejo é interrompido, pode sim haver algum tipo de sofrimento que varia em escalas dependendo da evolução do organismo (animal ou vegetal).

Talvez, para evitar qualquer dor, em qualquer espécie viva, seja necessário nos alimentarmos apenas de comida sintética. Aliás, já repararam nos filmes com temática futurística? Não vemos nesses filmes as pessoas almoçando, jantando ou fazendo um lanchinho. A alimentação é toda sintética ou o alimento é absorvido de maneiras que nem sequer conseguimos imaginar. E continuando com a reflexão... se as plantas sentem dor, talvez se comuniquem, tenham emoções e pensem.

DICA DE LEITURA: A Vida Secreta das Plantas – Peter TOMPKINS e Christopher BIRD
Texto: Fatima ChuEcco jornalista ambientalista e atuante na causa animal, escritora, consultora da @Buscacats e fundadora da @miaubookecia

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Veja vídeo de filme de James Gunn que aborda cobaias. O melhor de sua carreira!

O novo filme de Superman encanta por conta do cãozinho Kripto, inspirado no próprio cão que o diretor James Gunn adotou em condições muitos precárias (veja matéria neste blog acessando AQUI). No entanto, na minha opinião, a obra-prima de Gunn é "Guardiões da Galáxia Volume 3". Isso porque o filme aborda, com incrível sensibilidade, o horror vivido pelas cobaias nos laboratórios de pesquisa. 

O vídeo abaixo mostra várias cenas desse contexto que deu ao filme um "propósito".


De todas as atrocidades que os humanos fazem com outros animais, a vivissecção é uma das mais longas e dolorosas porque a tortura pode durar meses e até anos. Se você se interessa por esse tema, leia também minha mais recente matéria, com a tutora de Grace - uma beagle que passou 18 meses num laboratório dos EUA quando ainda era filhote. Acesse AQUI e siga o instagram @grace_is_free_ para ajudar essa cachorrinha em campanhas contra o uso de cobaias.

Texto e pesquisa: Fátima ChuEcco, jornalista ambientalista, escritora e atuante na causa animal







De adoção de animais à crueldade com cobaias, James Gunn dá propósito ao Cinema


Muita gente foi ou ainda irá assistir Superman por conta do cachorrinho que deixa o filme bem mais carismático. Gunn aproveitou a inclusão do cãozinho Kripto (digitalizado e não interpretado por um cão de verdade), inspirado em seu próprio cão chamado Ozu, para promover campanhas de adoção. Ozu vivia com outros 60 cães em condições precárias quando foi adotado pelo diretor. O resultado das campanhas tem sido magnífico com centenas de cães sendo adotados!

O Superman original de fato tem um cãozinho com superpoderes chamado Kripto (criado em 1955) e que era o cão da família em seu planeta de origem, mas nessa versão de Gunn o público descobre, no final do filme, uma história meio diferente do cachorrinho que abre espaço para uma continuação do filme. Claro que não vou contar.

Aliás, fica a dica: não levantem da poltrona até o último letreiro porque, como é de praxe, os filmes de super-heróis nunca terminam nas cenas finais. Sempre tem uns 2 ou 3 trechinhos curtos entre os créditos. E vale ressaltar a música que coroa o encerramento do filme: Punkrocker, lindamente interpretada por Igyy Pop junto com a banda Teddybears. Veja abaixo com legenda da letra:



Kripto cumpre direitinho seu papel de herói atrapalhado (e põe atrapalhado nisso) e o filme ainda tem minúsculas cenas em que Superman salva outros animais. 

Insuperável até o momento:

Anteriormente, Gunn fez uma obra-prima da causa animal assinando o terceiro filme de "Guardiões da Galáxia" onde o tema foi vivissecção ou experimentos com animais. Não se poupou cenas para mostrar o horror vivido por animais testados em laboratórios e um desfecho feliz que fez muita gente mergulhar em prantos nos cinemas.

Também escrevi sobre os Guardiões em matéria que pode ser acessada clicando AQUI 

Vejam abaixo o vídeo onde aparecem cenas dos bichinhos feitos de cobaias. Melhor filme de Gunn de todos os tempos:


Texto e pesquisa: Fátima ChuEcco jornalista ambientalista e atuante na causa animal e que torce por um mundo sem cobaias inocentes porque de todos os horrores que os humanos cometem com os animais, a vivissecção é a forma mais longa e dolorosa de tortura animal













 

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Belíssimo filme sobre o gorila Ivan baseado em fatos reais

 

Esse é um daqueles filmes em que, ao final, muita gente agradece por ter assistido. Embora seja uma produção da Disney e isso nos leve automaticamente a pensar que se trata de um roteiro infantil e absolutamente fantasioso,  o filme "O Único Ivan" é na verdade uma crítica bem contundente ao confinamento e exploração de animais selvagens.

Por isso não espere ver um bando de animais felizes em trabalhar num circo. Os personagens demonstram tristeza e desejam a liberdade que lhes foi roubada. Eles até planejam uma fuga. 

Talvez por isso deva ser um filme importante para as crianças e adolescentes assistirem... porque mostra o lado oposto ao glamour que o picadeiro tenta passar. E como é na infância que muitos dos nossos conceitos se formam, quem sabe as novas gerações aprendam a tratar os animais com mais respeito assistindo a vida do gorila Ivan. 

Além disso, o filme tem uma menina como personagem que entende Ivan e na qual outras crianças podem se inspirar.

Angelinea Jolie é uma das produtoras e o ator Sam Rockwell interpreta com perfeição o gorila que existiu de verdade, passou 27 anos como atração de um shopping center nos EUA e morreu aos 50 num zoo onde finalmente pôde contar com área verde e outros de sua espécie (conforme retrata foto na abertura deste artigo).

Todos os animais do filme são fruto da mais avançada computação gráfica. Nota mil para todos os personagens e performances técnicas!

E uma curiosidade: são três graciosos finais. Assim como já foi padrão nos filmes da Marvel o filme continuar mais um pouco depois dos letreiros, em "Ivan" isso também acontece. 

Então preste atenção: depois dos primeiros letreiros vem mais um final. Daí novos letreiros e, de repente, um terceiro finalzinho lindo!

Outro ponto interessante do filme: no final mostra fotos e vídeos reais do Ivan junto com o resumo de sua história - um recurso raro em filmes da Disney.

Veja o trailer:


Ivan  é um espetáculo de expressões faciais

Em 2020, o ator que interpreta Ivan disse em uma entrevista:

“É um ótimo roteiro e uma ótima história. Thea Sharrock é uma diretora incrível porque ela vem do teatro. Tivemos uma conversa no início, onde falamos que era uma história profunda. Não é apenas para crianças. Não é apenas uma brincadeira. Há muita potência emocional nisso. ”

E acrescentou: “Eu amo todos aqueles filmes do Planeta dos Macacos e Livro da Selva e sou obcecado por King Kong desde que era pequeno. Sempre que vou ao zoológico, vou direto aos gorilas. Quando consegui esse emprego e fui conhecer Thea, fui ao zoológico de Londres. Portanto, gorilas têm sido um tema em toda a minha vida. Eu amo sua qualidade estóica. Eu amo que eles são solitários e há algo muito trágico sobre eles para mim. Quando esse trabalho surgiu, fiquei animado para interpretar Ivan. Ele está tendo uma chance no filme de se tornar um herói".

Leia a matéria completa (em inglês) AQUI 

Conheça a verdadeira história de Ivan

Primeiro Ivan foi arrancado da sua família na República Democrática do Congo e entregue a um casal que o criou até os cinco anos de idade junto com o filho humano.

Ivan sentava na mesa, dormia na cama com seus pais adotivos e até frequentava o balanço de um parquinho infantil, mas ao se tornar mais forte e começar a quebrar tudo na casa, como reflexo de seu desenvolvimento, foi lançado numa jaula de um centro comercial nos EUA para virar atração principal.

No shopping ofereciam a ele cigarros e hambúrgueres (lembrando que gorilas são vegetarianos por natureza). Ele também podia assistir uma TV em preto e branco.

Os gorilas são 98% parecidos com os humanos. Eles são geneticamente mais parecidos com humanos do que com chimpanzés. É por isso que Ivan, da espécie “gorila da planície”, podia pintar e desenhar com lápis de cera - aliás, a única forma que ele tinha para expressar sua tristeza.



Tudo era motivo para atrair clientes e, de fato, Ivan logo ganhou milhares de fãs que o assistiam por meio de vidros que cercavam sua jaula.

Ivan não tomava sol e jamais respirava ar puro. Numa ocasião lhe deram um tapete verde supondo que assim ele se sentiria mais próximo da selva. 

Em 1991, o National Geographic Explorer lançou o documentário "The Urban Gorilla" narrado por Glenn Close e que motivou manifestações pedindo a libertação de Ivan. 

Recomendo assistir o vídeo abaixo (The Urban Gorilla) que mostra Ivan no ambiente frio onde foi obrigado a ficar por 27 anos, abandonado pela família que o fez se sentir por algum tempo amado.


Ele terminou seus dias no Zoo Atlanta, na Geórgia, onde passou 18 anos (de 1994 a 2012) e morreu devido a um tumor no peito. Embora se tratasse de um zoo, o ambiente era imensamente melhor que o shopping porque Ivan vivia solto numa minifloresta com outros gorilas. 

Veja vídeos de Ivan no zoo:





Ivan era um "dorso prateado" que, no mundo dos gorilas, significa ser um líder natural que geralmente chefia um grupo e tem muitas fêmeas. No entanto, mesmo estando com outros de sua espécie por 18 anos, Ivan não teve filhos. 

Abaixo Ivan no Zoo onde passou seus últimos anos.


Fátima ChuEcco jornalista e escritora

Site www.miaubookecia.com



segunda-feira, 14 de julho de 2025

Grace conheceu o Inferno num laboratório ainda filhote. Mas foi salva!

Essa é a Grace, que passou 18 meses em laboratório sob terríveis condições quando ainda era filhote. Convém contar sua comovente história nesse momento em que temos no Brasil o projeto de lei 3062/2022 que proíbe o uso de animais em testes de cosméticos, perfumes, ingredientes ou produtos de higiene pessoal, aprovado pela Câmara de Deputados no dia 9 deste mês e aguardando sanção do presidente. 

O doloroso drama da Grace foi também o de outros 4 mil beagles confinados num laboratório do estado de Virgínia nos EUA. Foram libertados em 2022 graças a investigações secretas feitas por organizações em defesa dos animais. 

Vídeo curtinho do resgate pela Humane World for Animals:


Grace foi adotada pela Jenna, com quem conversei e que, gentilmente, me enviou o texto abaixo contando a trajetória da cachorrinha que hoje tem um movimentado instagram onde, além de desfilar looks fofíssimos, também alavanca campanhas para terminar com os testes em animais. Visite o instagram dessa heroína @grace_is_free_ (Grace está livre) 🐶

Depoimento da Jenna:

"Prezada Fátima,

Conforme solicitado, compartilharei a história dela e seu resgate com você para que possa utilizá-la em seus artigos, periódicos ou onde desejar. Antecedentes de Grace: Grace nasceu em janeiro de 2022 em um centro de criação de animais para pesquisa localizado em Cumberland, Virgínia. O centro se chamava "Envigo". Grace nasceu com um propósito, ou seja, nasceu e passou a existir com a única intenção de que Envigo a enviasse a um laboratório para experimentos cruéis.

Algumas beagles fêmeas em Envigo são usadas para procriar filhotes, que são enviados para laboratórios; mas quase todos os beagles em Envigo, incluindo as fêmeas e os machos reprodutores, são eventualmente enviados para laboratórios nos Estados Unidos e no mundo para experimentos cruéis.

Beagles de Envigo (agora chamados de "INOTIV", em empresa ainda em operação em outros locais) foram vendidos a laboratórios para serem usados em uma variedade de experimentos diferentes, desde testes de drogas e produtos químicos, até empresas farmacêuticas, universidades, etc.

Como a maioria dos beagles criados para experimentos, os beagles de Envigo foram forçados a passar por "testes de toxicidade", "gavagem oral" (alimentação líquida forçada por meio de tubo inserido pela boca ou nariz), injeções de produtos químicos, etc., assim que chegaram aos laboratórios.

                                            Vídeo dos beagles resgatados a caminho da liberdade

Grace foi aprisionada junto com aproximadamente 4 mil outros beagles em Envigo. As condições de vida lá eram horríveis e cruéis. Os beagles eram confinados em pequenos canis, onde nunca tinham acesso ao exterior e nunca tocavam, cheiravam ou sentiam grama. Não tinham cama, apenas piso de gaiola. Não havia aquecimento ou ar condicionado, então, durante o inverno, muitos beagles morriam congelados e, durante o verão, muitos morriam devido às temperaturas insuportáveis (gravado por investigadores disfarçados a uma temperatura próxima a 35°C).

Os cães, incluindo Grace, eram forçados a viver onde defecavam e urinavam. Os funcionários abandonavam os cães por várias horas todos os dias, e a limpeza das gaiolas incluía o uso de mangueiras de alta pressão industriais, que não só aterrorizavam e machucavam os beagles, como também faziam com que a comida deles desenvolvesse mofo.

Após uma inspeção realizada durante uma investigação secreta, descobriu-se que a comida dos beagles de Envigo continha mofo, moscas e larvas. De forma devastadora, Grace e os outros beagles de Envigo foram forçados a comer essa comida horrível ou morrer de fome.

Essa marcação era feita em vários beagles, mas Grace foi marcada na orelha

Após várias investigações secretas realizadas por diversos grupos de direitos dos animais muito conhecidos e de grande porte, e apelos ao governo federal, bem como a políticos locais, ao longo de vários anos, a instalação de Envigo em Cumberland, Virgínia, foi forçada a fechar devido a diversas violações de bem-estar animal, bem como à poluição ambiental causada pelos dejetos dos cães.
A Humane Society, a PETA, o Beagle Freedom Project e vários outros grupos conseguiram, juntos, libertar aproximadamente 3.776 beagles (incluindo Grace) e enviá-los para grupos de resgate e abrigos nos Estados Unidos até o final de agosto de 2022. Gracie tinha pouco menos de 8 meses de idade. Ela conseguiu, com força e coragem, sobreviver a um inverno extremamente frio em Envigo e a um verão escaldante... forçada a comer comida mofada e infestada de larvas e a viver em seus próprios dejetos, entre outros horrores. Um dos grupos de resgate que recebeu um grande lote de beagles de Envigo foi a Michigan Humane Society, e eu adotei Grace de lá. Ela comemorou seu terceiro aniversário comigo em janeiro deste ano e agora está saudável, feliz e próspera!"



Grace vive com outros dois cães: Dora Jean, de 15 anos,
resgatada de uma organização chamada "Happy Days Dogs and Cats" e Faith, de 11 anos.


E sobre os looks fashion da Grace?


"Quanto às roupas, eu mesma escolho todas elas. Comecei uma tendência para Grace, na qual ela usa principalmente pérolas, porque seu nome do meio é Pearl, e também porque a pérola, em seu significado espiritual, simboliza pureza, sabedoria e, o mais importante, transformação! Escolhemos Grace como nome dela porque o nome está conectado ao conceito religioso da graça divina e essa graça é concedida gratuitamente àqueles que seguem a Deus! Muito obrigada por considerar a história dela para publicação; é uma grande honra. Atenciosamente, Jenna e Gracie"

Atenção:
Ao seguir o instagram @grace_is_free_ 🐶você verá lindos vídeos de Grace, mas também estará contribuindo para com as campanhas que a cachorrinha protagoniza pelo fim do uso de animais em testes de cosméticos, pesquisas, ensino etc. Clique AQUI

"Esse tipo de crueldade parece aceitável para você? Quem no mundo consegue trabalhar nesta indústria e fazer isso com animais inocentes todos os dias? Em que tipo de mundo distorcido, perturbado, pervertido e ganancioso vivemos? Seja uma voz para os que não têm voz. Experimentadores animais não estão salvando vidas humanas. Eles são monstros perturbados e malignos", diz Jenna em um dos posts do instagram da Grace.

Pesquisa e texto: Fátima ChuEcco, jornalista ambientalista e atuante na causa animal
Fotos: Cedidas pela tutora da Grace e copiadas de seu instagram @grace_is_free_ 🐶






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