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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Tá chegando nos 60 anos ou já passou? Tomara que você não precise de emprego!


Nosso mercado de trabalho é extremamente etarista, ou seja, coloca a idade da pessoa na frente de qualquer outra coisa, talento ou experiência. Por que nos formulários de vagas perguntam a idade? Por que mesmo tendo todos os quesitos necessários para inúmeras vagas, as pessoas nessa faixa etária sequer são chamadas para entrevistas? A resposta é uma só: "passou da idade".

Para exemplificar, tenho a experiência de uma vizinha de 60 anos durante uma entrevista para a empresa Atento, famosa por  seus serviços de callcenter a grandes clientes. A primeira pergunta que a entrevistadora fez aos candidatos foi a idade deles. Ela contou toda sua habilidade de lidar com o público em vários empregos que teve, mas isso não contou a seu favor. Apenas uma hora depois da entrevista recebeu um email dizendo que seu perfil não era compatível com a vaga. 

Curiosamente, num teste aplicado pela agência Gupy para essa mesma vaga, antes da entrevista, a pontuação dela foi muito boa: 80 sendo o máximo 100. Detalhe: foram abertas centenas de vagas, mas minha vizinha foi descartada. 


Noutra empresa, uma colega jornalista, embora tenha acertado quase 100% do teste psicotécnico, tenha tido ótimo resultado em seu teste de personalidade (com perfil colaborativo, criativo e responsável) e feito uma redação que a própria encarregada do RH elogiou... ao final da entrevista também foi descartada inclusive na frente das demais pessoas que participavam da mesma seleção... todas bem mais jovens que ela, claro. A vaga? Balconista.

Recentemente uma amiga protetora de animais viu um aviso de vaga de atendente na pet shop Yes Pet bem perto de sua casa e onde ela inclusive é cliente. Perguntou se podia se candidatar mesmo tendo 60 anos. Ela passou a vida toda cuidando de bichos e adoraria trabalhar numa pet shop. Gaguejando, a gerente respondeu que a vaga era masculina, embora no aviso na porta da loja não tivesse essa informação. 

Ela desabafou: "Quando passei dos 50 anos fiquei meio invisível, mas quando cheguei nos 60 desapareci de vez para o mercado de trabalho".

Linda repórter, mas sentiu o peso da idade!

Vale mencionar a jornalista Maria Cândida com quem trabalhei no SBT Repórter. Embora linda e famosa (passou pela Record e Globo) também sentiu o peso da idade na profissão quando passou dos 40. Eu disse 40. Imagine as demais mortais não famosas passando dos 50 e 60 anos!

Mas Maria Cândida, como diz o ditado, fez do limão uma limonada e explorou sua situação de forma inteligente dando dicas de como envelhecer bem, questões da menopausa, trabalho, saúde, beleza e outros temas que esbarram diretamente na mulher madura. Também lançou livros. Seu instagram @mariacandidatv tem mais de 430 mil seguidores.

As possíveis saídas


Então, quem chega aos 60 e ainda não se aposentou ou não ganha o suficiente para seus gastos com a aposentadoria, tem que "tentar" trabalhar por conta própria ou viver com ajuda dos outros (se puder). Por isso se vê tanta mulher aos 60 ou um pouco antes disso vendendo marmitex, doce, salgado, bolo, artesanato, entregando folheto nos faróis. E tanto homem nessa idade sendo motorista de uber ou entregador de moto ou ainda fazendo alguns pequenos bicos de eletricidade, encanamento etc. Não tem emprego formal para 99% das pessoas nessa faixa etária.

Quando você vê algum senhor bem idoso numa portaria de prédio ou uma recepcionista de clínica também mais velha, acredite... é um caso raro... mas bem raro mesmo. Pode ter certeza que essas pessoas não conseguiram esse emprego agora, mas são funcionários antigos. Ou então tiveram a sorte de conseguir o emprego por meio de um parente, amigo ou político. Essa é a realidade.

Por isso que eu digo que quem chegou aos 60 não arranja emprego nem de balconista na Cracolândia. Fica invisível! Para se ter um sistema de aposentadoria por idade como no Brasil, deveria ter também um sistema empregatício para as pessoas com mais de 50, 60 anos.

Cotas para os 60+

Cada vez mais a gente vê as empresas privadas e os concursos públicos separando cotas para negros, indígenas, deficientes físicos e, mais recentemente, pessoas transgênero. Está correto. Ajuda no quesito inclusão. Mas deveria ter também cotas para pessoas com mais de 60 porque a essas são vedadas todas as chances de emprego, dos mais simples.

Vale lembrar que já existem umas poucas agências de emprego especializadas em ajudar pessoas depois dos 50, mas as vagas que mais aparecem são destinadas a profissionais com pós-graduação, experiência em gestão e por aí vai. Outros tipos de vaga, mais simples, são beeeeem raros.

Concurso Correios

Em meio a esse mercado que despreza por completo pessoas mais velhas, muitos tentam concursos públicos cujo objetivo maior é o volume de arrecadação porque nada justifica o valor que se cobra pelas provas. Sem falar que, das vagas disponíveis, geralmente boa parte é para banco de reserva. 

E em muitos concursos as vagas são bem específicas. No concurso dos Correios, por exemplo, saiba que: a maior parte das vagas, para quem tem ensino médio, é para a função de carteiro (e quem sabe umas poucas carteiras). Tem que ter condicionamento físico adequado para carregar sacolas pesadas e andar bastante. Por isso tem teste de aptidão física.

Uma pessoa de 60 anos, com escoliose, problema na coluna, no quadril, no joelho ou que não pode carregar peso, entre outros fatores naturais nessa idade, obviamente não será aprovada nem que tire nota máxima na prova escrita. As demais vagas são para engenheiro, arquiteto, arquivista, assistente social... então mesmo com 60, mas formado nessas áreas, talvez valha a pena você tentar.

A verdade é que, se lá no passado, quando você ainda era jovem, não quis prestar concurso pra seguir carreira pública e se aposentar nessa função, agora o sonho de emprego público vai ficar mais difícil.  As provas condensam grandes volumes de itens/leis/conhecimentos a serem decorados. Quantas pessoas na faixa dos 60 conseguem armazenar tanta coisa? Você pode ser muito inteligente, mas a idade também desgasta um pouco o poder de memorização.

Quando se chega ao fundo do poço, ainda dá pra descer mais um pouco

Se você tem quem te ajude financeiramente nessa situação de ausência total de emprego aos 60 levante as mãos para os céus e agradeça. Se não tem ninguém, mas consegue vender comida, artesanato ou trabalhar de uber/motoboy (entre outros serviços como autônomo)... levante as mãos para os céus e agradeça também. 

Mas se não tem nada disso, você está autorizado a chorar enquanto pensa numa saída porque quando se chega no fundo do poço, as vezes ainda dá pra descer mais um pouco. Então chore, mas reaja... afinal, enquanto há vida há esperança. 

Inspire-se em filmes e também em casos reais em que as pessoas superaram grandes desafios. Mergulhe nesses relatos de gente com problemas que pareciam intransponíveis. Talvez esse exercício ilumine suas ideias, como na música dos Titãs:

"As ideias estão no chão, você tropeça e acha a solução"

Se gostou desse texto, leia também esses outros que abordam o mesmo tema:

https://jornalistafatima.blogspot.com/2023/11/a-mulher-que-passa-dos-5060-vira-cinzas.html

https://jornalistafatima.blogspot.com/2021/08/se-o-mercado-de-trabalho-despreza-sua.html

Texto: Fátima ChuEcco, jornalista e escritora


quinta-feira, 17 de outubro de 2024

A mulher que passa dos 50/60 vira cinzas mesmo ainda estando viva. Dá pra mudar isso?


Merece um prêmio a atual campanha da Renner que motiva mulheres que já passaram dos 50, 60 e 70 anos a terem coragem de recomeçar. A personagem do vídeo "Liberdade Feminina", com 71 anos, passa pelas várias etapas da vida e supera o medo e a vergonha para recuperar sua essência e trazê-la à tona.

O texto diz: "Quando a idade chega você se pergunta se ainda é capaz, se sua melhor versão realmente ficou no passado e se é loucura demais pensar num recomeço".

Certamente esse trecho cai como uma luva na vida de muitas mulheres que envelheceram e sentiram uma rejeição praticamente generalizada na sociedade, no mercado de trabalho e no campo amoroso. Vejam a campanha:


Não tem como negar que muitas portas (talvez a maioria delas) se fecham, especialmente nos empregos formais, diante dessa mulher por mais que ela seja inteligente, criativa e esforçada. As exceções ficam para aquelas que trabalham com a família, que estão em cargos públicos vitalícios ou que há muitos anos trabalham num mesmo lugar e aguardam a aposentadoria com certa tranquilidade.

Mas como estão sobrevivendo as mulheres que não se aposentaram ainda e que precisam trabalhar para sobreviver?

Claro que a Campanha da Renner está focada na autoestima, mas é bem difícil manter o entusiasmo quando não se é sequer chamada para entrevistas de emprego mesmo tendo todos os quesitos necessários. E isso não é nenhum enigma. Basta olhar sua identidade para encontrar a razão de você ter se tornado invisível no mercado de trabalho. Tudo de melhor que essa mulher já fez na trajetória profissional  dela vira fumaça.

Sem falar que essa mulher é vista como uma pessoa na menopausa que não se enquadrará no ritmo das empresas e que em breve irá se aposentar por tempo de serviço ou idade. Para grande parte dos empregadores essa mulher está na idade de cuidar dos netinhos ou de seus bichinhos. O lado produtivo dela é descartado em função da sua  idade (preconceito chamado de etarismo).

E embora seja proibido negar emprego a pessoas com mais de 50 anos, essa rejeição é real, embora se mantenha "velada". Quantas empresas possuem funcionárias perto dos 60 ou 70 anos? E das que possuem, quantas delas fazem parte da equipe? Talvez uma entre 20 ou 30 funcionários?

E isso nada tem a ver com pessimismo, falta de confiança, negativismo. Você não coloca o Brasil dentro de SP. Da mesma forma não coloca milhões de mulheres com mais de 50 anos para trabalhar em meia de dúzia de empresas que contratam pessoas nessa faixa etária.

Mas adianta lamentar? Adianta  se fechar como uma concha diante de uma sociedade preconceituosa? Adianta se deprimir diante de um sistema de aposentadoria que obriga essas mulheres a trabalharem até os 62 anos embora desde os 50 elas já comecem a ser descartadas?

A campanha da Renner procura fazer com que essa mulher erga a cabeça e não se anule diante de um cenário que a exclui. Procura dizer a essa mulher para criar novos caminhos tendo como base quem ela "é" e não quem ela "foi" porque nossa essência continua dentro de nós intacta em qualquer fase da vida.

Essa propaganda da Renner me faz lembrar muito da Brigitte Bardot, que à medida que foi envelhecendo, foi também deixando de ser respeitada apesar de toda fama que conquistou na juventude enquanto era uma das atrizes mais belas do mundo.


Bardot se tornou uma ativista em defesa dos animais. Injetou toda sua fortuna em santuários animais, mas passou a ser vista pela sociedade apenas como mais uma "senhora de idade" salvando bichos.

Nunca esqueço de uma ocasião em que ela tentou falar pessoalmente com o primeiro ministro do Canadá sobre a matança de focas e ele mandou dizer que não iria recebê-la. Ela na porta da sede do governo e o ministro, lá dentro, se recusando a falar com ela.

Nunca esqueci dessa cena que consta de um documentário.  A Bardot atriz, respeitada, talentosa, famosa... tinha virado cinzas. Mas ela nunca desistiu e continua até hoje extremamente ativa na causa animal.

Sugestão para a Renner e outras empresas

Já que a Renner teve a maravilhosa iniciativa de trazer à tona esse mundo nem sempre confortável da mulher que passa dos 50, 60, 70 e 80... fica uma sugestão: Renner contrate mais mulheres maduras. Quantas existem em seu quadro de funcionários? Valorize a mulher experiente!

E você, que se identifica com o que foi dito nesse artigo, deixe um comentário ou escreva uma mensagem no instagram da Renner clicando AQUI ou https://www.instagram.com/lojasrenner/

SE VOCÊ SE IDENTIFICOU COM ESSE ARTIGO LEIA TAMBÉM

"Se o mercado de trabalho despreza sua bagagem, faça você mesma bom uso dela" acessando AQUI

Trechos do artigo:

Você já chegou à casa dos 50 e sentiu que, por causa da idade, não foi chamada para uma entrevista de emprego que tinha "a sua cara"? Nesse caso é possível que tenha sido vítima do "Etarismo" ou preconceito pela idade ou faixa etária.  

Qual a solução?

Se o mercado de trabalho não valoriza sua bagagem faça vc mesmo bom uso dela

A solução, curiosamente, não é a "entrada", mas a "saída" do mercado de trabalho para não depender de "emprego", principalmente se a pessoa ainda não pode se aposentar e precisa ter renda própria para sobreviver. 

Navegar contra a corrente é desgastante, gera baixa autoestima e esse sentimento de impotência no mercado de trabalho se junta ao tratamento preconceituoso que a pessoa também já enfrenta no seu dia a dia, no lugar onde vive e nos lugares que frequenta.

Leia na íntegra acessando AQUI

Texto: Fátima ChuEcco jornalista e escritora

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Se o mercado de trabalho despreza sua bagagem, faça vc mesmo bom uso dela


Pessoas com mais de 50 sofrem os mesmos preconceitos que as com mais de 60, revela pesquisa

Você já chegou à casa dos 50 e sentiu que, por causa da idade, não foi chamado para uma entrevista de emprego que tinha "a sua cara"? Nesse caso é possível que tenha sido vítima do "Etarismo" ou preconceito pela idade ou faixa etária.  

Ao contrário do que muita gente pensa, essa triste conduta, muito forte no mercado de trabalho, já não é mais dirigida apenas as pessoas com mais de 60 ou 65 anos, mas também a quem ainda não chegou na terceira idade, conforme mostra pesquisa muito bem relatada na matéria do UOL que pode ser acessada AQUI

Na pesquisa com pessoas na faixa dos 50 ficou claro que muitas são alvo de falta de respeito, agressões e humilhações por serem consideradas "velhas", apesar de terem muita disposição e conhecimento para o trabalho e inúmeras atividades.

Caso você esteja trabalhando fora de casa faça um exercício simples: observe seus colegas de trabalho. Quantos tem mais de 50 anos? A discriminação nem sequer é discreta. Muitos anúncios de vagas pedem que os candidatos sejam "jovens". 

Quantos profissionais experientes, com um belo e consistente currículo, não param diante do espelho e se perguntam: mas por que não fui chamado se tenho todos os quesitos da vaga?

E é do mesmo espelho que vem a resposta, afinal, a imagem refletida não é de uma pessoa que a sociedade considera "apta" para o mercado de trabalho, salvo raras exceções (raras messsmo) quando a empresa valoriza profissionais maduros.


Qual a solução?

Se o mercado de trabalho não valoriza sua bagagem faça vc mesmo bom uso dela

A solução, curiosamente, não é a "entrada", mas a "saída" do mercado de trabalho para não depender de "emprego", principalmente se a pessoa ainda não pode se aposentar e precisa ter renda própria para sobreviver. 

Navegar contra a corrente é desgastante, gera baixa autoestima e esse sentimento de impotência no mercado de trabalho se junta ao tratamento preconceituoso que a pessoa também já enfrenta no seu dia a dia no lugar onde vive e nos lugares que frequenta.

Por isso que cada vez mais cresce o número de microempreendedores individuais, os chamados "MEIs". Assim, quem conhece bem um assunto pode se tornar um palestrante ou consultor independente ou vender ebook  baseado na área que domina. Quem tem algum hobby ligado à artes ou artesanato pode transformar isso em fonte de renda. Alguns aprendem novas profissões onde também podem atuar como autônomos. Quem cozinha bem passa a vender comida e  etc etc etc...

As pessoas com mais de 50 precisam se reinventar para criar formas de trabalhar por conta própria e, além disso, devem fortalecer seu lado espiritual  para viver de cabeça erguida perante tanto preconceito. 

E menciono tudo isso sem esbarrar na questão do "gênero" porque daria muito pano pra outra manga. Basta lembrar que homem grisalho é visto "culturalmente" como charmoso, mas a mulher que não pinta seus cabelos brancos não é vista como "atraente".

Então fixando neste texto a questão da idade apenas no campo profissional a sugestão é: 

Não fique batendo a cabeça num campo de batalha onde seus talentos, conhecimentos e experiência contam menos pontos que sua idade. Não precisa desistir de buscar emprego (vai que uma hora dá certo!), mas não estacione na ideia de que vc só pode sobreviver (e vencer) sendo funcionário.

Olhe para dentro de si mesmo. Qual a luzinha bem lá no fundo do seu ser que nunca se apaga? 

Tem algo que te emociona fazer, que é sua paixão, que é seu desejo desenvolver desde sempre? Quem sabe não é chegada a hora de transformar essa luzinha num "clarão"?

SE VOCÊ SE IDENTIFICOU COM ESSE ARTIGO LEIA TAMBÉM:

"A mulher que passa dos 50/60 vira cinzas mesmo ainda estando viva. Dá pra mudar isso?"

clique AQUI e Leia


Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora 

Autora do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário" que reuniu cães e gatos do Brasil e exterior e teve em sua segunda edição a participação de Brigite Bardot. Jornalista ambientalista, especializada em animais de estimação e, principalmente, em GATOS!
Desenvolve fotolivros literários com crianças e animais. Seu bichinho também pode ter um Mi-Au Book  todinho inspirado nele. Saiba mais no site www.miaubookecia.com  










terça-feira, 27 de agosto de 2024

Dia do Voluntariado: uma ajuda de mão dupla


Em 28 de Agosto comemora-se o Dia Nacional do Voluntariado. Todo mundo já escutou o ditado popular “quem trabalha de graça é relógio”. Mas a verdade é que trabalho voluntário gera respeito pelo profissional e isso geralmente abre portas no mercado de trabalho, além de um retorno pessoal impagável. Todo mundo tem uma paixão que traz desde a infância ou que adquiriu em algum momento da vida. Algo que está adormecido ou esquecido e esperando uma “oportunidade” de ser colocado em prática. Pois vale a pena investir nessa paixão, ainda que seja de forma não remunerada.

Você pode usar sua profissão ou qualquer coisa que saiba e goste de fazer para ajudar ONGs, causas sociais e/ou ambientais com as quais se identifique ou que tenham relação com suas paixões mais íntimas. Isso será mais um ingrediente para abrilhantar sua carreira e fazer os selecionadores prestarem mais atenção em sua trajetória profissional.  Você ganhará respeito dos colegas de trabalho e uma imensurável sensação de “cumprir com um belo propósito de vida”, além de possibilidades de trabalho remunerado.

Como muita gente ainda torce o nariz para o exercício voluntário, muitas vezes alegando que isso provoca desvalorização profissional e que se deve cobrar pelo menos “alguma coisa” mesmo para quem está em grandes dificuldades, resolvi destacar uma experiência em minha própria carreira para provar como o voluntariado pode dar bons frutos, inclusive, frutos inesperados.

Vale lembrar que estou falando do trabalho voluntário genuíno, cuja intenção é de fato ajudar o próximo, pois, quando se pratica voluntariado visando benefícios próprios e algum tipo de retorno a situação é diferente e, embora também possa gerar frutos, quase sempre não são frutos duradouros porque a ajuda prestada não foi “verdadeira”, não partiu do coração. No caso de "troca" de benefícios encare a atividade como "parceria" - o que pode ser bastante válido para ambos os lados também.

 CASE 1



Em 2007 fiquei muito afetada com a notícia do massacre de uma família inteira de gorilas-das-montanhas na República Democrática do Congo (África). Como jornalista ambientalista, o fato me abalou bastante e resolvi contribuir espalhando os motivos e consequências de tamanha crueldade, além de mostrar como ajudar as pessoas que tentavam salvar os demais gorilas daquele país.

Fiz um trabalho de assessoria de imprensa confeccionando releases sobre o ocorrido e divulgando meios de ajudar a ONG Gorillas CD. Mandei para toda a imprensa e vários veículos no Brasil acataram a pauta usando fotos que consegui com os guardas florestais que mantinham contato direto com esses gorilas. Também abri uma seção no portal ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais para falar com mais frequência dos gorilas e de sua frágil situação.

Então a ONU instituiu 2009 como o Ano Internacional do Gorila com várias ações voltadas para a preservação da espécie. Eu solicitei autorização para criar um hotsite sobre o assunto e a ONU não só atendeu minha solicitação como também destacou meu trabalho em seu boletim dando o link para o meu site. Fiquei muito contente, mas a melhor notícia viria a seguir.



Por conta desse meu esforço em contar aos brasileiros sobre o perigo da extinção dos gorilas-das-montanhas, o Projeto Mucky, uma ONG com 30 anos de estrada que resgata saguis e bugios (macacos naturais do Brasil), me convidou para coordenar uma trilogia literária em comemoração aos seus 25 anos de atuação, completados em 2010. Tive então a oportunidade de trabalhar em três livros dando ideias, inserindo material e sendo remunerada por esse trabalho já que a ONG conseguiu um patrocinador para essa ação.

 CASE 2

Cerca de um ano depois, um novo fruto. Uma entidade chamada Humaniversidade, ligada à ONU, me contratou como assessora de imprensa levando em consideração meu trabalho que já tinha sido reconhecido e divulgado pelo Pnuma/ONU. 

CASE 3

Outro fruto viria em 2014, quando novamente fui contratada por uma ONG, o Instituto Supereco, para ser assessora de imprensa do Projeto Tecendo as Águas, patrocinado pela Petrobrás e pela Chevrolet, sendo novamente remunerada e atuando em um trabalho muito agradável com várias ações no litoral norte de SP para proteger os recursos hídricos.


Nunca imaginei que ajudar os gorilas-das-montanhas resultaria nesses trabalhos remunerados. Abracei a causa de coração, cedendo meu trabalho como jornalista e os frutos foram surgindo de forma inesperada, inclusive, junto a ONGs que acabaram por enriquecer ainda mais a minha carreira.

Foto de abertura: ImaArtist/Pixabay Free

Texto: 

Fátima Chu🌎Ecco, jornalista especializada em pets 🐶, escritora e gatóloga 😸. Fundadora da www.miaubookecia.com (especializada em fotolivros sobre animais e crianças) e  da http://buscacats.blogspot.com (única consultoria especializada em gatos perdidos). Ministra a palestra "O Poder Curativo dos Gatos", em breve em formato de livro e faz numerologia associada ao Tarô dos Gatos e dos Cachorros. 😸😻😺🐕🐈

Autora do clássico "Mi-AU Book - Um Livro Pet-Solidário" que teve participação da Brigitte Bardot em sua segunda edição e do livro "Ághata Borralheira (Cat) e Amigos tocando corações" com participação de bichinhos brasileiros e estrangeiros. Participante de várias coletâneas literárias sobre animais. 😻🐶🐒🐦🐞
Atuou com os Gorilas das Montanhas da República Democrática do Congo, Rancho dos Gnomos (Brasil) e foi por 11 anos colaboradora da Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais, além de colunista das Revista Meu Pet e 7 Dias com Você, e do portal português Miaumagazine. No SBT Repórter editou e produziu o programa "Bichos" que destacou animais de moradores de rua. Veja trajetória completa no lado direito do blog 🐱🐶🐵🐰🐭🐾🐾🐾

Site www.miaubookecia.com



terça-feira, 30 de abril de 2024

As empresas só têm a ganhar com equipes ecléticas


O mercado de trabalho é bastante fechado para profissionais que já passaram dos 50 anos de idade, mas as empresas (ainda raras!) que apostam em equipes ecléticas em gênero e idade só têm a ganhar com essa conduta. Isso porque os mais jovens aprendem com os mais velhos e estes também absorvem coisas novas dos mais jovens produzindo um ambiente muito mais produtivo em vários aspectos.

A gestão inteligente se baseia na "rica" troca de experiências que só se consegue com pessoas de diferentes idades, em diferentes fases da vida profissional/pessoal e, claro, que também se identificam com diferentes gêneros. Essa mistura, além de saudável para a própria equipe, é também um combustível bem interessante para os negócios.

Em minha trajetória como jornalista pude desfrutar de alguns ambientes bastante ecléticos como no SBT Repórter e alguns jornais diários, onde se valorizava o que cada profissional podia oferecer sem qualquer discriminação. Por outro lado, nos últimos anos, tem sido triste ver colegas de profissão e de outras áreas, com currículos brilhantes, mendigando trabalho apenas porque já estão beirando os 60 anos.

Recentemente, no entanto, tive uma GRATA surpresa ao passar três meses com uma equipe de profissionais de diversas áreas, bem-humorada e que assinou com eficiência um trabalho feito por pessoas de diferentes gerações. O vídeo abaixo, com fotos do Eder, eterniza esse episódio:


Texto: Fátima ChuEcco, jornalista e escritora 



terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Como viver até os 100... viver bem. Assista a série que vai te surpreender!


A maioria das pessoas gostaria de viver até os 100 anos ou mais desde que pudesse ter uma vida saudável, livre de dores, doenças ou abandono. E será que isso é possível? Um pesquisador visitou 5 cidades no planeta sendo uma no Japão e as demais na Itália, Grécia, Estados Unidos e Costa Rica que ele chamou de "zonas azuis". Nesses locais muitas pessoas passam dos 90, várias chegam aos 100 e mais algumas ultrapassam um século de vida em boas condições de saúde física e mental.

Mas como elas conseguem? Comem bem? Frequentam academia? Fazem uso de ervas milagrosas? Nada disso. A receita é tão simples que nem parece real de tão óbvia.

É o que mostra o documentário "Como viver até os 100 - Os segredos das zonas azuis" , do pesquisador Dan Buettner, que curiosamente reparem: todas as cenas foram construídas para terem objetos azuis ou as pessoas vestindo azul. Interessante!

São principalmente CINCO  fatores:

1) Convivem com a família, em comunidades ou com amigos/vizinhos. Participam frequentemente de atividades em grupo e não só daquelas reuniões em datas comemorativas como Natal e Páscoa.

2) Elas fazem exercícios diários, mas cuidando do jardim, da horta e limpando a casa.

3) Elas comem mais verduras, legumes e frutas que qualquer outra coisa e comem moderadamente.

4) Elas se envolvem com serviços voluntários para ajudar os mais necessitados (carentes no plano material ou emocional). Saber que alguém as aguarda, aprecia e, por vezes até necessita da companhia delas é um grande ativador da longevidade.

5) E todas, independente da religião ou mesmo se não possuírem nenhuma, cultivam a fé e, de alguma forma, exercitam a conexão com o divino.

A série  tem relatos incríveis e histórias surpreendentes. Vale citar a de um senhor de 100 anos que mora sozinho num local isolado e vai todo dia até a cidade falar e jogar com os amigos da mesma idade. Dada a energia dele, o pesquisador foi até o cartório da cidade para confirmar sua idade.

Outro senhor teve um diagnóstico trágico aos 65 anos. Os médicos lhe deram 6 meses de vida devido a uma doença. Ele fez as malas e se mudou para um vilarejo onde, na época da reportagem, já vivia há 35 anos... ou seja, chegou aos 100.

Vejam o trailer:


Propaganda da Renner "Liberdade Feminina" está de parabéns!!!

Em geral, as propagandas não mostram pessoas idosas como normais e sim como seres bonitinhos, fofinhos e engraçadinhos se estiverem fazendo algo que os mais jovens fazem tipo namorar, dançar, participar de campeonatos esportivos etc.

Ou então, em geral, idosos aparecem nas propagandas cercados de netinhos em comemorações do Natal, Páscoa e outras datas de apelo familiar. Não se vê, por exemplo, propaganda sobre moda com pessoas que já passaram dos 50 ou 60.

Mas a Renner lançou recentemente uma propaganda excelente que merecia um prêmio. O vídeo acompanha a vida de uma mulher que envelhece, mas continua uma mulher "normal" e não aquela grosseira e erroneamente "interpretada" pela sociedade e pelo mercado de trabalho.

Inclusive, a propaganda tem um texto lindo, chamando as mulheres para resgatarem a essência que continua viva dentro delas em qualquer idade. Resgate sua criança!


A única coisa que eu mudaria nessa propaganda é o título. No lugar de  Dos 8 aos 80 eu colocaria dos 8 aos 100... ou mais.

Se você ainda não viu veja abaixo:


Fátima ChuEcco - jornalista e escritora


quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Robôs já substituem redatores e continuarão fazendo isso cada vez mais


Matéria de André Rosa publicada pelo portal Comunique-se provoca  "Afinal, robôs vão substituir jornalistas?". Muito bem composta, a matéria explica como a AI - Inteligência Artificial já substituiu jornalistas em algumas redações e como deve continuar derrubando humanos que ganham a vida escrevendo as notícias. 

Embora, num primeiro momento, o tema assuste e cause um frio na barriga por conta de um mercado de trabalho incapaz de absorver todos os jornalistas formados (ou não), a matéria também suaviza a notícia explicando que o discernimento humano ainda não pode ser substituído pelo robô. Ou seja, a reflexão e a emoção ainda dependem do humano para serem inseridas num texto.

Sendo assim, creio que o mais correto seria dizer que os robôs devem substituir os "redatores" que não necessariamente são jornalistas ou fazem reportagens

Hoje em dia, milhares de portais de notícias apenas fazem um "mix" do que já foi publicado por outros jornais. Pegam um pouquinho daqui, outra coisinha dali, criam um novo texto e, muitas vezes, assinam pesquisas e entrevistas que não fizeram, apenas copiaram.

Nesse sentido, me parece bem provável que robôs possam fazer esse trabalho com mais rapidez e eficiência, compondo um texto novo a partir de outros. Mas isso é redação e nem toda redação é jornalística em sua essência.

A pesquisa exaustiva de dados para comparação ou atualização de estudos, a investigação sobre determinados fatos, a entrevista com fontes primordiais para uma reportagem... isso já é um trabalho jornalístico e, ao meu ver, exige um coração pulsando que olhe nos olhos do entrevistado, que sinta sua respiração, que pesque sua inspiração ou desejo de contar algo novo, seja terrível ou agradável para os leitores.

O jornalista se envolve no que faz. Ele capta fatos, mas também sentimentos. Ele traduz a esperança ou o medo de um povo... Ele dá voz a quem não está visível no google para uma pesquisa mecanizada. Ele muitas vezes busca a verdade (ou a notícia) com seu próprio corpo visitando locais, pessoas ou narrando suas experiências pessoais em determinado assunto.

O jornalista "humaniza" o texto apresentando personagens reais com os quais conversa ou investiga. E mesmo tendo que também colher dados, estatísticas e fatos numa apuração pela internet (assim como um robô), só ele (pelo menos por enquanto) é capaz de dar à matéria esse "plus" emocional que é o que cativa os leitores e, especialmente, os faz refletir.

         Essa sou eu no último ano de faculdade com o jornal
              que idealizei e publiquei reunindo amigos e colegas de classe

Quando eu decidi cursar jornalismo não tinha em mente mergulhar num mundo de textos da internet só para reescrevê-los, feito um robô. Eu queria me lançar dentro de histórias reais, mergulhar em universos bem diferentes do meu, e transmitir essa "apuração" para outras pessoas. Mais que isso, eu queria melhorar um pouquinho o mundo com minhas reportagens... por isso enveredei, dentro do jornalismo, pelo campo do meio ambiente e causa animal. Escolhi o jornalismo porque essa área tem o poder de pequenas a grandes mudanças.

No meu caso particular, eu já tinha um pouco de jornalismo no DNA. Quando aprendi a escrever, uma de minhas redações aos 7/8 anos de idade, foi sobre a inundação da casa de uma tia minha. A redação falava dos prejuízos e sofrimento com essa perda por conta das chuvas. Lembro direitinho da professora perguntar para minha mãe se eu mesma tinha feito a redação. 

Aos 13 anos pedi para um jornal do meu bairro publicar um pequeno artigo meu sobre a caça as baleias, que ainda era permitida no litoral do Brasil. Publicaram na íntegra, mas não sem colocar no final um parecer sarcástico, do próprio jornal, desmerecendo minha preocupação com as baleias já que havia tanta criança passando fome - mas isso ainda era bem normal no comecinho dos anos 80 quando eu era uma adolescente começando a lutar pelo meio ambiente.

Então... meu desejo não era apenas escrever, mas investigar e motivar mudanças positivas como uma jornalista e não como uma robô. Creio que boa parte das pessoas que optaram por fazer jornalismo também tem essa "luzinha" dentro de si que nunca se paga, não importa a idade: uma luzinha que pede para contribuir para com um mundo melhor. Será possível essa "missão" do jornalismo ser executada por um robô?

Leiam o artigo do Comunique-se e tirem suas próprias conclusões acessando AQUI

Fátima ChuEcco jornalista/escritora


 

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Dia 6/Maio Av Paulista - Curso "Feedback da jornalista para assessores de imprensa"



Na Livraria Martins Fontes da Av Paulista (metrô Brigadeiro)
Dia 06 de maio das 19h às 21h30
Pagamento em dinheiro na hora do curso

Investimento = R$ 80 
A partir de duas pessoas da mesma agência, faculdade ou amigas tem desconto:
Duas pessoas = R$ 75 cada
Três pessoas = R$ 70 cada

Nesse curso estarei dando uma série de dicas para que os releases atinjam seus objetivos. Em 28 anos de carreira sempre atuei nos “dois lados da moeda”, ou seja, em redações de jornais, revistas, portais e TV, e também como assessora de imprensa nas mais diversas áreas: saúde, produtos alimentícios e de beleza, cultura, turismo, educação, meio ambiente, pets, esporte, política e eventos. 

Tenho cases de sucesso em AI com Kraft Foods/Lacta, Consulado da Austrália, Embaixada da Suécia, Copa do Mundo no Brasil, Automóvel Clube Brasil e Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, dentre outros que serão apresentados no curso.

Essa consistente experiência nas duas atividades, como repórter/editora e assessora de imprensa, quase sempre exercidas simultaneamente, me permite dar um feedback sobre os releases que recebo diariamente há anos, apontando os principais erros que muitas vezes ficam imperceptíveis aos assessores.

Público Alvo:
Para quem está começando na carreira, já atua há algum tempo no mercado e deseja se reciclar, e para quem deseja trabalhar em AI por conta própria

1) Se você é estudante ou recém-formado, ingresse no mercado de assessoria de imprensa já munido de dicas que te ajudarão a abrir portas

2) Se você já atua em agência de AI mostre ao seu coordenador a importância de participar de um curso ministrado por profissional que sempre atuou e continua atuando nos dois lados da moeda, ou seja, como repórter e como assessora de imprensa
3) Se você já tem experiência em AI, mas está com dificuldade de retornar ao mercado de trabalho, saiba como dar o pontapé inicial para uma carreira solo
4) Se você já atua por conta própria em sistema, por exemplo, de home office, descubra dicas para conquistar novos clientes e abrir seu leque de atuação
5) Se você tem uma agência, o curso é uma oportunidade de reciclagem ouvindo cases de sucesso e feedback de uma jornalista acostumada a receber centenas de releases há anos

Conteúdo:
Bater na porta funciona ou é método ultrapassado na busca de trabalho?
Você deve "vestir a camisa"? Mas exatamente de qual "time"?
Onde Jornalismo e Assessoria de Imprensa se fundem? E qual a importância de aproveitar esses aspectos em AI?
Como fazer um release atraente e, principalmente, útil aos jornalistas?
Quais os principais erros cometidos por assessores de imprensa em geral em releases, no envio de fotos e na abordagem dos assuntos?
Como se faz Assessoria de Imprensa Política?
Como montar um mailing eficiente?




Cases de sucesso assinados pela palestrante mostrados no curso:
Kraft Foods - case sobre Páscoa da Lacta que revoluciou antigo comportamento de uma agência de comunicação
Consulado da Austrália - case sobre Feiras de Negócios, Turismo e Educação daquele país que perdurou por anos e abriu portas para a divulgação na Copa do Mundo 
Automóvel Clube do Brasil - case sobre evento que se transformou numa imensa cobertura televisiva com o acréscimo de criatividade e ousadia
Embaixada da Suécia - case sobre participação de designers suecos na Bienal de SP
Cases de sucesso com associações médicas e campanhas de saúde entre outros

Palestrante Fátima ChuEcco:


Formada pela Metodista e com 28 anos de carreira. Passagens pelo Diário de SP, SBT Repórter, jornais de Santa Catarina, Correio Popular de Campinas, jornais de bairro e empresarias, revistas, portais e agências de notícias. Como assessora de imprensa atuou em diversos eventos de grande porte como Copa do Mundo, no Sebrae (especialmente em feiras de negócios), Consulado da Austrália (por seis anos) e na divulgação de projetos ecológicos. Autora de três livros e participante de quatro coletâneas literárias. 


Atividades atuais: repórter especial da ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais (há 10 anos no portal) e do portal Miau Magazine de Portugal, além de atuar em literatura e ministrar cursos e palestras.

Veja currículo completo em http://fatimachueccowork.blogspot.com/ 
Coletânea de seus trabalhos na área ambiental em https://jornalistafatima4.wixsite.com/sosterra 

Local: 
A aconchegante Livraria Martins Fontes da Av Paulista é também um rico universo de livros de todos os gêneros e com um simpático café



Taxas de participação:

Investimento Curso  Feedback da jornalista= R$ 80 
A partir de duas pessoas da mesma agência, faculdade ou amigas tem desconto:
Duas pessoas = R$ 75 cada
Três pessoas = R$ 70 cada

Obrigada!



terça-feira, 23 de setembro de 2014

PASSOU DOS 40 E NÃO ENCONTRA EMPREGO? COMPARTILHE SUA EXPERIÊNCIA E/OU SEJA UM EMPREENDEDOR VIRTUAL



 
Em determinados momentos da vida, trabalhar em casa pode ser bom para a carreira, família, saúde, coração e bolso.
 
Apesar da bagagem e experiência, muitos profissionais com mais de 40 anos, não conseguem se recolocar no mercado de trabalho. O frenesi por profissionais jovens leva muitas empresas a cometerem o drástico erro de terem uma equipe que domina novas tecnologias, porém sem maturidade profissional e conhecimento suficiente (técnico, prático e emocional) para fazer uma empresa crescer e, principalmente, manter o crescimento. Mas não é só a tendência em contratar jovens que afasta os profissionais mais velhos do mercado tradicional empregatício. Desconforto com rotina puxada (comum na maior parte das empresas), falta de motivação e perspectiva, pouco tempo para a família ou vida pessoal e insatisfação com cargo e salário também são fatores que fortalecem a ideia de continuação da carreira por conta própria e utilizando as ferramentas digitais ou até mesmo a mudança de carreira. Se antes a ousadia de arriscar e trilhar novos caminhos era "marca" da Geração Y, agora já faz parte da vida dos profissionais com mais de 40.
 
 
A carreira digital, que valoriza o conhecimento, já virou uma grande opção para os mais sêniores. “Aos 40, a pessoa tem muito mais experiências profissionais e pessoais e isso é preciosíssimo no empreendedorismo digital. Com tamanha bagagem, a pessoa pode desenvolver um infoproduto, escrever e-books, dar palestras e treinamentos, tudo isso através da internet”, explica Alan Pakes, um dos maiores especialistas no assunto no Brasil e fundador do CONAED (Congresso Nacional de Empreendedorismo Digital, que terá a terceira edição em outubro). Segundo ele, as pessoas hoje ganham muito dinheiro no empreendedorismo digital contando suas próprias histórias e transmitindo conhecimento.
 
 
“Vamos pegar como exemplo um homem casado por mais de 20 anos. Nesse tempo, depois de alguns erros e muitos acertos, ele certamente teve muitos aprendizados. Então, se ele listar cinco coisas que aprendeu e faz até hoje para manter o seu casamento feliz, pode montar um e-book ou um treinamento para casais.” De acordo com Pakes, as vantagens do online se sobrepõem até ao medo de começar uma nova carreira, do zero. “As pessoas hoje em dia estão cada vez mais buscando qualidade de vida. Elas querem ficar próximas da família, ter mais tempo para viajar e poder trabalhar de qualquer lugar do mundo. Para quem já está um pouco cansado do mundo corporativo, do trabalho formal, o empreendedorismo digital cai como uma luva.”
 

MEU EXEMPLO: como jornalista já passei por muitos veículos de comunicação e só tinha tempo para o trabalho. Foi quando comecei a trabalhar em home office que encontrei tempo para projetos pessoais e novos caminhos. Foi quando, por exemplo, consegui publicar meus dois livros "MI-AU BOOK Um Livro Pet-Solidário" e "MI-AUBOOK e Cia"... e tb foi quando comecei a ministrar palestras e cursos sobre jornalismo e assessoria de imprensa - uma atividade que me encantou... e tudo isso, tudo mesmo, fiz pela internet usando as redes sociais. Fátima ChuEcco
 
Sobre Alan Pakes
Alan Pakes, 36 anos, é Engenheiro de Computação, formado pela USP em 2002. É empreendedor e já fundou três companhias: a agência de intercâmbio Invista em Você, a empresa de tecnologia Atrians e a de marketing digital, Digital Summit. Com esta última, organizou o CONAED (Congresso Nacional de Empreendedorismo Digital).
 
FIQUE LIGADO!!!
O CONAED foi o primeiro congresso online do Brasil e teve sua primeira edição em setembro de 2013. Em outubro de 2014, será realizada a terceira edição. A proposta é ajudar pessoas a alavancar um negócio existente ou a criar um negócio do zero com o poder da internet.
Alan ensina empreendedorismo e é expert em Marketing Digital. Adicionalmente ao CONAED, ele já fez diversos lançamentos de produtos digitais pela internet.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

CURSOFICINA ASSESSORIA DE IMPRENSA + FEEDBACK DO JORNALISTA




Pocket curso e exercícios para desenvolver um trabalho de assessoria de imprensa assertivo, dinâmico e criativo....  Com certificado.

Fátima Chuecco, que atua dos dois lados da moeda há 23 anos, isto é, trabalhando na mídia e também em assessoria de imprensa, mostra estratégias de divulgação em AI ilustradas com seus próprios cases de sucesso junto ao Consulado da Austrália, Embaixada da Suécia, entidades de classe e multinacionais como Aon, LG e Kraft Foods. Explica como deixar o release mais envolvente e o envio mais eficaz. Aponta os erros mais comuns dos assessores ao confeccionarem seus textos e alguns cuidados que podem favorecer bastante a divulgação. O curso já foi oferecido durante cinco meses consecutivos na Livraria Martins Fontes da Av Paulista no ano passado e este ano já foi ministrado no Espaço CrerSerMais - Desenvolvimento Humano (Rua Teixeira da Silva, 329 cj 81). Vem acompanhado de oficina para fixar algumas dicas importantes.

Pode ser ministrado dentro das agências de comunicação 

Mais informações jornalistafatima@r7.com


Conteúdo:
Repórter e assessor de imprensa: mais semelhanças que diferenças. Como manter a essência jornalística em assessoria de imprensa. Um detalhe que faz uma grande diferença: vende a pauta e estreita contato com a mídia
Ferramentas em AI: Releases, press kit, fotos e relacionamento com clientes e jornalistas. Como fazer tudo fluir da maneira mais assertiva possível. Cases de sucesso
Nem frila nem autônomo- quando vale a pena ser dono do próprio nariz e ter home office. Dicas para lidar com o mercado e possíveis clientes.
OFICINA - para trabalhar case de AI e fixar dicas da parte expositiva  

Carreira de Fátima ChuEcco:
Formada pela Metodista em Jornalismo Impresso, Rádio e TV, começou em jornalismo corporativo (Eletropaulo e Itaú) quando ainda era estudante e depois passou por jornais de bairro seguindo para a grande mídia. Foi editora do programa de TV SBT Repórter, editora do Caderno de Empregos e repórter de Cidades do Diário de SP, colunista social e repórter de moda, gastronomia, decoração e cultura do Correio Popular de Campinas e repórter especial do jornal A Notícia de SC onde manteve colunas sobre Meio Ambiente e Moda. Em assessoria de imprensa trabalhou durante seis anos para o Consulado da Austrália e atuou com a Embaixada da Suécia, além de jobs para multinacionais como Kraft Foods e LG. Foi assessora de imprensa do Sebrae e da Aon, maior corretora de seguros do mundo. Autora dos livros Mi-Au Book, Mi-Au Book & Cia e Amigos Importantes. Atualmente escreve para as revistas Moema&Campo Belo, Perdizes, Higienópolis, Vila Nova Conceição&Itaim, Jardins Life Style e Meu Pet, assessora o Consulado da Austrália na Copa 2014 e ministra cursos de jornalismo e AI.

 Abaixo perfil da jornalista na Revista Imprensa.



domingo, 19 de janeiro de 2014

FILME E LIVRO PRODUZIDOS POR INDIGENAS - DIA 22 - EVENTO GRATUITO


No dia 22 de janeiro, haverá programação especial  no Museu da casa Brasileira com lançamento de livro e apresentações de cultura indígena. O livro de fotos "Rojapo ta'angaa - Fazendo Imagens" e o documentário "Ka'a'i - O ritual da erva-mate" são resultado de oficinas realizadas pelo Centro de Trabalho Indigenista (CTI) em um Ponto de Cultura, do Ministério da Cultura, sediado na aldeia guarani Ribeirão Silveira, no litoral de São Paulo. A partir das 19h do dia 22 de janeiro, haverá a exibição do filme e o lançamento do livro de fotos produzidos pelos indígenas. Para iniciar o evento, que contará com coquetel de comidas típicas, serão apresentados cantos e danças tradicionais guarani.

Além da programação especial com os guarani, o público poderá acompanhar na noite de 22 de janeiro as mostras temporárias em cartaz e além das coleções exibidas pelo museu. Com encerramento em 26 de janeiro, a mostra "27º Prêmio Design MCB" reúne cerca de 80 trabalhos, entre produtos, publicações e protótipos, premiados e finalistas, além dos cartazes selecionados e a peça gráfica vencedora deste ano. A mostra traz o resultado final da avaliação do júri sobre mais de 800 trabalhos inscritos, com base em critérios como originalidade, concepção formal, inovação tecnológica, adequação ao mercado, viabilidade industrial, segurança e proteção ambiental.

"Patrimônio Paulista: a caminho do Oeste e patrimônio escolar", que fica em cartaz até 16 de fevereiro, é fruto da pesquisa elaborada para terceiro e o quarto volumes da coleção Patrimônio Paulista, respectivamente "A caminho do oeste paulista" e "Patrimônio escolar: uma saga republicana", com textos da escritora e cientista social Margarida Cintra Gordinho e fotografias de Iatã Cannabrava, Malu Teodoro e Vinícius Assencio. A mostra aborda aspectos da ocupação do interior paulista e a formação de seu patrimônio cultural, revelando também a expressividade das edificações escolares construídas em São Paulo entre 1890 e 1930.

Em paralelo ao 27º Prêmio Design, o MCB apresenta uma proposta de relembrar a trajetória dos "Pioneiros do design brasileiro". Com visitação até 26 de janeiro, está em cartaz painel sobre o criador de objetos, gravuras e joias Fábio Alvim, que notabilizou-se pelo design de luminárias como a "Concha", catalogada pelo MoMA (Nova York). A peça está exposta junto com textos e imagens de outros trabalhos feitos pelo designer na área de iluminação. Com esta iniciativa, o museu pretende relembrar, em paralelo às edições anuais do Prêmio Design, trajetórias individuais marcantes na história do design nacional.

Também simultaneamente ao Prêmio Design, um painel expositivo revela o resultado do trabalho de 2013 do Programa Inclusão MCB na parceria com o Centro de Convivência e Cooperativa - CECCO Eduardo Leite - Bacuri, que atua com assistência psicossocial. Além da exposição de protótipos de dois objetos desenvolvidos pelo grupo, o processo de trabalho é contado na história em quadrinhos: Os 9 desafios do Cecco em busca da autonomia. Os objetos desenhados pelo grupo, criadas a partir de questões sobre autonomia propostas aos participantes e que podem ser vistos no museu, são o guarda-chuvas com Iluminação especial e um cão-guia de brinquedo que funciona como sensor acoplado a bengalas.

Os visitantes poderão conhecer também as mostras de longa duração "Coleção MCB", com móveis e utensílios da casa brasileira dos séculos 17 ao 21, e "A Casa e a Cidade - Coleção Crespi-Prado", que retrata um importante capítulo do desenvolvimento paulistano entre o final do século 19 e meados do século 20 a partir do cotidiano e da trajetória dos moradores originais da casa que hoje abriga o MCB: o casal Fábio Prado e Renata Crespi.

Em todas as aberturas noturnas, o Museu da Casa Brasileira atende ao público espontâneo e a grupos agendados. Os interessados em realizar visitas educativas podem ligar para (11) 3032-2499 e saber mais detalhes sobre esta iniciativa e as atrações em cartaz.

Sobre o Museu da Casa Brasileira
O Museu da Casa Brasileira se dedica às questões da cultura material da casa brasileira. É o único do país especializado em design e arquitetura, tendo se tornado uma referência nacional e internacional nesses temas. Dentre suas inúmeras iniciativas, destaca-se o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, realizado desde 1986, e que comemora em 2014 sua 28ª edição.

Sobre o Centro de Trabalho Indigenista (CTI)
O CTI é uma organização não governamental constituída juridicamente como associação sem fins lucrativos, fundada em março de 1979 por antropólogos e indigenistas que já trabalhavam com alguns grupos indígenas do Brasil. O Centro tem como marca de sua identidade a atuação direta em terras indígenas, contribuindo para que os povos indígenas assumam o controle efetivo de seus territórios, esclarecendo-lhes sobre o papel do Estado na proteção e garantia de seus direitos constitucionais.

O CTI atua em terras indígenas inseridas nos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, por meio de projetos elaborados a partir de demandas locais identificadas em conjunto com os índios, repassando-lhes assessoria técnica e informações. Mais do que beneficiários, os índios são coautores e coexecutores dos projetos, em uma proposta de trabalho que viabiliza a conquista ou a manutenção da autonomia econômica e política dos povos indígenas a partir de seus próprios parâmetros socioculturais.


SERVIÇO:

Visitas Noturnas 2013
Data: 22 de janeiro
Horário: das 18h às 22h - Gratuito

Lançamento do livro Rojapo ta'angaa - Fazendo Imagens e
do documentário Ka'a'i - O ritual da erva-mate
22 de janeiro às 19h - Entrada Gratuita

Local: Museu da Casa Brasileira
Av. Faria Lima, 2.705 - Jd. Paulistano
Tel.: (11) 3032-3727

VISITAÇÃO
De terça a domingo, das 10h às 18h
Ingressos: R$ 4 e R$2 (meia-entrada)
Gratuito aos domingos e feriados

Acesso a pessoas com deficiência / Bicicletário com 20 vagas
Estacionamento pago no local

Visitas orientadas: (11) 3032-2564 / agendamento@mcb.org.br
www.mcb.org.br 

Todos têm a fé instalada, mas é preciso acioná-la para funcionar

Se tem uma palavra conhecida em todo o mundo e que é também a base de toda religião, doutrina ou seita, essa palavra é a Fé.  E mesmo quem n...