domingo, 2 de março de 2014

TÁ DIFÍCIL ARRANJAR EMPREGO? O ERRO PODE ESTAR NO SEU CV!


Quantas vezes vc não olha seu CV de cima a baixo, ponta-cabeça... tira isso e coloca aquilo... lê manuais para deixar o CV atraente e faz tudo direitinho... mas mesmo assim parece que uma nuvem negra acompanha seu miniportfólio digital... parece um bumerangue, vai e volta com uma rapidez inacreditável... e nada de arranjar um emprego de carteira assinada. Abaixo estão algumas dicas do Blog do Cout. Mesmo que vc esteja meio desanimado, dá uma lida pq às vezes um detalhe pode fazer uma grande diferença.



Apresentação: Escreva, no máximo, um parágrafo de apresentação com seus objetivos profissionais e função a qual está se candidatando. Todo cuidado é pouco com os erros de ortografia e gramática. Antes de imprimir ou enviar, distribua para alguns amigos darem uma olhada. Um olho destreinado sempre identifica mais coisas do que nós mesmos.

Dados pessoais: caiu em desuso preencher currículos com número de documentos, até por questões de segurança. A formatação ideal é nome, estado civil, naturalidade, data de nascimento, endereço, e-mail e telefones para contato.

Formação: Um dos campos mais importantes, onde você deve ser objetivo ao extremo. Relacione a instituição, a data de conclusão e o curso realizado. O mais importante: não invente, não afirme em um documento realidades inexistentes. Logo, logo a verdade aparece. Este detalhe é importante na hora do idioma. Vivemos hoje em uma economia global. Não deixa para avisar ao seu chefe que seu francês nãoé lá essas coisas com a passagem para o congresso já comprada.
Experiência profissional: outro campo importantíssimo e que deve ser preenchido de forma concisa e condizente com a verdade. Nada de exageros ou funções não exercidas pois lembre-se que seu atual ou antigo empregador está a um email de distância. 
Informações adicionais: É importante relacionar cursos paralelos e interesses pessoais. Este campo pode ser mais ou menos abrangente, de acordo com sua profissão e função pretendida. Para um jornalista, por exemplo, é válido relacionar os congressos, interesse por fotografia, livros lidos e/ou publicados etc. 


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

FORTES E HERBÍVOROS




As campanhas da Peta, que já contavam com participação de artistas e celebridades, ganharam há algum tempo mais um elemento bem interessante para fazer as pessoas perceberem como a carne pode ser dispensável, inclusive, na dieta de homens bem fortes e que praticam esportes de luta. Exemplos disso são os belos Mac Danzig e Jake Shields (logo abaixo) que fizeram cartazes onde mostram todos seus músculos declarando serem vegetarianos. Sem uso de imagens fortes onde as pessoas aparecem ensanguentadas simulando animais mortos para consumo (campanhas anteriores da Peta), essa nova forma de incentivar o vegetarianismo tem agradado o público por sua sutileza e exemplos concretos de homens que podem pesar mais de 100 quilos, como o simpático levantador de pesos Patrik Baboumian, sem colocar um pedacinho de carne na boca. Num dos cartazes Patrik diz que os animais mais fortes como gorillas, búfalos e elefantes são herbívoros.





Vale lembrar, para quem não está habituado com os termos, que vegetariano não come carne, mas ainda se alimenta de ovos, queijo e leite. Na verdade a denominação correta seria ovolactovegetariano. As pessoas que já não comem nada de origem animal são chamadas vegans. Tanto vegetarianos quanto vegans evitam o uso de roupas e acessórios de couro e pele. Também buscam cosméticos que não sejam testados em animais e, invariavelmente, estão sempre envolvidos com alguma causa animal seja por meio da sua profissão ou indo a campo em resgates e protestos. Minha materia completa sobre o assunto pode ser vista em http://www.anda.jor.br/05/03/2013/fortes-e-herbivoros

                                                                    Jon Fitch

Aaron Simpson


Nota da jornalista: Não sou fã de lutas. Entendo o interesse quase que natural de alguns homens por essa atividade (talvez originária do inconsciente coletivo que inclui a necessidade dos homens ancentrais e da Idade Média terem a luta como meio de vida), mas não acho empolgante ver duas pessoas se esbofeteando, arrancando sangue ou quebrando ossos uma da outra. Sou contra qualquer tipo de violência, exceto a aplicada em legítima defesa ou em defesa de quem não pode se defender sozinho. Mas respeito as modalidades. Acho até que seria bem interessante termos mais homens expressando sua agressividade nos ringues do que em casa machucando mulheres, crianças e bichos. Prefiro que os homens lutem entre si de forma esportiva do que extravasem agressividade em atividades onde os bichos indefesos é que são as vítimas como rodeios, rinhas e "caçadas".
Fátima ChuEcco

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

COMO DESPERTAR BEM

Essa minha matéria, publicada recentemente na revista Jardins Life Style, explica que para acordar bem e ter um dia produtivo, sem cansaço mental ou físico, basta seguir regrinhas práticas, que são originárias dos nossos mais remotos ancestrais. Explica também como a gente percebe quais são nossas reais necessidades e de que forma podemos fazer as pazes com nosso relógio biológico.


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

PAIXÃO POR ANIMAIS CARIMBADA NA PELE





                                    Marcelo e o cão Bob homenageado na perna de seu tutor

Marcelo Pereira da Costa, diretor de Proteção Animal da Secretaria de Meio Ambiente de Niteroi/RJ, tem cinco tatuagens sendo quatro de seus cães, todos com histórias de abandono e maus-tratos. “A última tatuagem fiz por conta do falecimento do Bob, que era um cãozinho muito especial pelo estado deplorável que o encontrei na rua e pela força de vontade que demonstrou durante sua recuperação”, conta. Ele escolheu a perna para três das “tatoos” porque foi corredor: "Foi a maneira que escolhi para levar meus filhos caninos sempre comigo durante as corridas. Funcionavam como um amuleto”.A paixão é tanta que Marcelo já cruzou os metros finais da linha de chegada de uma corrida carregando um de seus cães. As fotos dos seus bichos também decoram as paredes da casa. 

                                     Tatuagem do cãozinho Bob na perna de Marcelo Costa

Na revista Meu Pet de fevereiro, nas bancas, Marcelo e outras quatro pessoas contam por que decidiram registrar a paixão por seus bichos na própria pele. Um manifesto de amor eterno? Uma homenagem aos que já se foram? Marcelo diz que a reação das pessoas é variada. Algumas reprovam enquanto outras até pedem para tirar  fotografia das tatuagens. “Muitos me dão os parabéns pelo carinho que tenho com os animais e perguntam por que os tatuei. Então conto a história de cada um”.  Marcelo tem outros bichos e pretende, com o tempo, tatuar cada um deles: “Tenho uma amiga que diz que vou acabar parecendo uma revista de animais ambulante”.

                                                          Larissa e seus gatos

Larissa Caloi é apaixonada por seus gatos e também prestou sua homenagem... em tamanho grande!!! Ela optou por registrá-los no estilo "comics" e adorou o resultado. Renato Zuzarte cobriu as costas com o rosto de seus cães enquanto Daniela Galiano escolheu o ombro para tatuar a gatinha Susi... e nossa... ficou idêntico modelo vivo! Os 16 anos vividos ao lado de Nick fizeram Kamilla Martins tomar a decisão de carregá-lo para sempre no tornozelo. E vc? Já pensou em ter uma tatuagem do seu pet?

                                             Daniela e sua gatinha Susi



                                                 Kamilla e Nick

SÓ RESTAM 250 ONÇAS-PINTADAS NA MATA ATLÂNTICA

Olhem bem para este rosto. Agora gravem na memória pq é lá o único lugar onde vcs, em breve, poderão ver a onça-pintada...

O Repórter Eco deste domingo (23/2) traz um dado preocupante para toda a comunidade científica: restam apenas 250 onças-pintadas adultas na região da Mata Atlântica. A situação é ainda mais crítica quando se pensa na população efetiva que está se reproduzindo: cerca de 50 animais, divididos em oito populações. O programa vai ao ar às 17h30, na TV Cultura. O alerta foi feito através de uma carta redigida por um grupo de 13 pesquisadores brasileiros e publicada no final de 2013 pela revista científica Science. Integrante da lista vermelha de espécies ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente, a onça-pintada se tornou símbolo de ações de preservação. Contudo, a caça e o desmatamento persistiram, levando o maior felino do continente americano à situação atual.
 O número reduzido leva à consanguinidade, o que diminui a heterogeneidade do grupo, o que o torna mais vulnerável a doenças. Diante do risco real de extinção, o Brasil está próximo de uma marca nada almejada: ficar marcado como o primeiro país tropical a perder um grande predador, com impactos severos para o meio ambiente. 

O foco do documento é chamar a atenção da comunidade científica, sociedade e governantes para que, juntos, possam se movimentar rapidamente na tentativa de estancar o desmatamento e reduzir a caça a nível zero, para que a espécie tenha condições de se recuperar por ela mesma.Além da matéria sobre a onça-pintada, o programa traz uma esperança no campo da medicina: estudos da Unifesp (Universidade Federal  de São Paulo) indicam que as sementes da árvore “orelha de macaco”, integrante da flora brasileira, tem uma proteína que, no futuro, poderá ser usada no tratamento de seis tipos de câncer, entre eles, o de mama. O Repórter Eco, integrante do jornalismo da TV Cultura de São Paulo, é exibido aos domingos, às 17h30, com reexibição aos sábados, às 8h15.

TEXTO: Assessoria de Imprensa da TV Cultura

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

PARQUE INDEPENDÊNCIA – O PARQUE DOS “TOQUINHOS”




O belo Museu Paulista, mais conhecido como o Museu do Ipiranga, está cercado de “toquinhos” ou o que restou de árvores que vem sendo cortadas, de forma discreta, há cerca de dois anos. Recentemente uma palmeira leque de 60 anos e 30 m de altura “entrou na faca” e outra de (pasmem!) 89 anos continua no “corredor da morte”. Se continuar desse jeito, daqui a pouco haverá muitos “banquinhos” feitos dos troncos, mas nenhuma sombra de árvore para o desfrute dos usuários do Parque Independência – isso sem falar na lesão ao patrimônio histórico, pois, tanto o prédio do Museu quanto sua vegetação são “tombados”. A Secretaria do Verde marcou reunião na tarde do dia 17, justamente para discutir essa questão com a população, mas cancelou o encontro. E mais uma vez os moradores ficaram sem uma resposta pra isso: afinal por que cortar tantas árvores, algumas bem antigas, de um dos parques mais importantes do Brasil? 

                        Árvore gigante, de mais de 80 anos, que abrigava ninhos de diversos pássaros foi uma das vítimas

Celso Henriques, do Cades Ipiranga, tem se esforçado para evitar o corte de cerca de 30 árvores de diversas espécies como tipuana, jacarandá mimoso, palmeira leque, canelona e pitangueira.  “Pedi laudo a respeito das que foram autorizadas para corte à engenheira agrônoma responsável e a alegação para todas é sempre a mesma, ou seja, risco de queda. Mas onde fica o trabalho de manutenção dessas árvores, de cuidado com a saúde delas? Há casos em que uma poda de manutenção, rebaixamento e adequação podem evitar a queda. Muitas das arvores que são cortadas abrigam dezenas de espécies de pássaros”, conta. Celso insiste que a análise das árvores em questão seja feita também por órgãos como Condephaaat, Conpresp e Iphan.

                                                                 Casal de quero-quero no Pq da Independência

“Não encontrei justificativa que leve à supressão desses 30 exemplares. Quais danos permanentes que eles vêm causando ao patrimônio público, se durante os seis anos que venho atuando como conselheiro, nunca houve qualquer tipo de reclamação? Esses exemplares já fazem parte da história do Museu Paulista”, continua o conselheiro. 

IMPORTANTE DESTACAR:  segundo Celso, há autorização para o corte das seguintes árvores:
1) Uma PALMEIRA de 89 anos – outra de 60 já foi cortada e o “toco” está lá
2) Corte de VINTE árvores num raio de 20 m em torno do transformador do parque
3) TREZE exemplares de árvores centenárias dentro da área do almoxarifado que, aliás, estão sufocados pelo cimento num claro desrespeito as necessidades básicas dessa vegetação
4) SEIS árvores em torno do refeitório sob a alegação de que “estão no lugar errado” – como assim? Parque não é lugar de árvore?
AGORA a SENTENÇA de MORTE
Despacho 5/14 do Depave 5 dita:
1) Supressão de 10 exemplares arbóreos de várias espécies na área interna do Parque Independência e plantio de dez novos exemplares “padrão” Depave. – mais uma vez cabe perguntar... como assim “padrão”?
Despacho 7/14 do Depave 5 dita:
2) Transplante de dois exemplares arbóreos – cabe perguntar... pra onde?

                                                                                       Sagui no Pq Independência

Celso tem procurado sensibilizar ativistas da região, associações, políticos, moradores e mídia no sentido de defenderem as árvores do Pq Independência. Interessados na causa podem contatá-lo pelo email celsohenriques@gmail.com


 
Todas a fotos por Fátima ChuEcco com exceção da que mostra um dos "toquinhos" (acima) que é do Celso Henriques