domingo, 7 de janeiro de 2018

DICAS VALIOSAS PARA CAIXA DE AREIA DE GATO FUNCIONAR MUITO BEM


Vários gatos fazem coco e xixi fora da caixa de areia por um motivo bem simples: sujeira. O gato é higiênico demais para sentar numa areia suja, daí, quando começa a fazer fora da caixinha algumas tutoras reclamam, batem no gato e até o abandonam. Vejam como deve ser uma caixa de areia e, por favor, repassem para as gateiras de primeira viagem ou para aquelas pessoas que não pensam duas vezes antes de dar um pontapé no bichano e jogá-lo na rua.

1  1) Caixa de areia tem que ser compatível com o tamanho do gato de modo que ele possa se mexer nela e ter espaço para cobrir com areia o coco e xixi
2   2) Tenha número de caixas de areia de acordo com número de gatos. Claro que se forem muitos, não dá para lotar a casa de caixas, mas se são 3 a cinco gatos na casa, tenha pelo menos três caixas
3   3)  Misture um pouco de farinha de mandioca na areia porque ajuda a tirar o cheiro e tb na absorção do xixi. E não precisa comprar areia cara. Tem pacotes de 4 kg que custam R$ 4,50. Basta usar com sabedoria e higiene
4   4)  Forre a caixa com duas a 4 folhas de jornal pq ajuda bastante na absorção do xixi e gera economia de areia. Troque o jornal todos os dias
5    5)   Não precisa colocar o saco inteiro de 4 kg na caixa. Use por volta de 1 kg misturado com a farinha de mandioca. Todo dia recolha xixi e coco com pazinha e acrescente um pouco de areia nova para recompor a caixa
6     6)Nunca deixe a caixa de areia próxima da comida ou água do gato. Quem é que gosta de fazer suas refeições no banheiro? A cama dele tb não pode ser colocada ao lado da areia

7) ATENÇÃO: XIXI FORA DA CAIXINHA PODE SER PROBLEMA DE SAÚDE. Um gato doente tende a fazer suas necessidades fora da caixa justamente para chamar a atenção para sua doença. Não menospreza essa atitude dele. É a forma que os gatos têm para pedir socorro para algum desconforto. Se está tudo bem com a caixa de areia então leve-o ao veterinário para checar a saúde.

8) MEDO E ESTRESSE LEVAM OS GATOS A URINAREM FORA DA CAIXINHA. Um gato repreendido duramente e muitas vezes por fazer xixi em local errado pode ficar tão traumatizado que não conseguirá mais acertar o local onde deve fazer suas necessidades. Ele ficará confuso, sem entender a atitude agressiva dos tutores e num processo de medo de apanhar, começará a fazer xixi ou coco em qualquer lugar ou lugares escondidos. Ciúmes de um animal novo na casa também pode gerar um comportamento assim. Em ambos os caso é preciso redobrar o carinho com o gatinho fazendo-o se sentir amado e especialmente seguro.

9) LAVE APENAS COM ÁGUA E SABÃO -nada de lavar as caixas com desinfetante, cândida, etc... o olfato dos gatos é muito sensível. Uns podem até não ligar, mas tem gato que rejeita caixa de areia com cheiro de desinfetante

10) SEM PERFUME - no seu banheiro pode ser muito agradável odor de rosas, jasmim, lavanda etc, mas o gato gosta de sentir o cheiro dele mesmo em seu banheiro. Não coloque perfume e desodorantes na caixa de areia

Foto: Emília - A Pequena Notável, que é personagem do livro "Ághata Borralheira & Amigos - Tocando Corações", à venda para todo o Brasil e Exterior pelo facebook https://www.facebook.com/aghataborralheirabook/ 

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

COMECE O ANO FOCANDO BOAS VIBRAÇÕES PARA VC E SEU BICHINHO


O texto abaixo ensina como vc pode meditar buscando equilíbrio físico e emocional para vc e seu bichinho. As orientações são do veterinário holístico Ricardo Gaé que, aliás, ministra diversos cursos nesse campo de conhecimento incluindo reiki e florais. Ele disponibiliza gratuitamente um ebook sobre "Os Chakras dos Animais". Acesse seu site www.reikiveterinario.com.br 


sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Delegacia Eletrônica de Proteção Animal completa um ano


Unicamp se compromete a conhecer métodos de ensino que não utilizam cobaias




Na Unicamp, por exemplo, os alunos de Medicina ainda treinam em porcos e coelhos procedimentos de drenagem de tórax, suturas de alças intestinais, abordagem de órgãos retroperitoniais para contenção de sangramentos e janela cardíaca para controle de ferimentos graves.

Os deputados da CPI de Maus-Tratos Contra Animais da Assembleia Legislativa de SP ouviram hoje o professor Wagner Fávaro, do Instituto de Biologia da Unicamp, convocado para falar sobre o uso de animais naquela instituição que, junto com a USP e a Unesp, entregaram ofício ao governador alegando que não existem métodos substitutivos para todos os procedimentos usados no ensino.

O deputado estadual Feliciano Filho considerou a reunião bastante produtiva: “O professor respondeu todos os nossos questionamentos e explicou que a Unicamp ainda mantém quatro procedimentos feitos com animais no ensino da Medicina. No entanto, a professora Odete Miranda,  também presente à reunião, demonstrou que a Faculdade de Medicina do ABC, onde ela atua,  já usa cadáveres eticamente adquiridos para todos os procedimentos apontados pela Unicamp”.



Segundo o deputado, o professor Fávaro se mostrou propenso a conhecer novos métodos de ensino que poupam a vida de milhares de cobaias. Na Unicamp, por exemplo, os alunos de Medicina ainda treinam em porcos e coelhos procedimentos de drenagem de tórax, suturas de alças intestinais, abordagem de órgãos retroperitoniais para contenção de sangramentos e janela cardíaca para controle de ferimentos graves.

“Os cadáveres de animais adquiridos de hospitais veterinários dão conta de todos esses processos. A professora Júlia Matera, da USP, inclusive, aprimorou essa técnica e os cadáveres podem sangrar e duram até seis meses. Outra vantagem é que os alunos podem treinar também fora da aula e não sofrem dissensibilização ao assistirem tantos animais sendo arrastados para as aulas práticas. Os animais sabem que vão morrer”, explica a professora.

Diante da exposição da professora Odete, que é também cardiologista, Fávaro disse que pretende ir à Faculdade de Medicina do ABC para conhecer a técnica com cadáveres. O professor disse ainda que nenhum outro curso da Unicamp utiliza cobaias e que o biotério da faculdade cria ratos e camundongos destinados apenas para a pesquisa.



Feliciano Filho ressaltou que os deputados da CPI ouvirão técnicos e formularão relatório a ser encaminhado ao Ministério Público: “Havendo método substitutivo, segundo a Lei 9.605, o uso de animais no ensino é crime. Por isso, peço humildade as maiores universidades de SP para que aceitem que podem melhorar seu ensino sem o uso de cobaias e aceitem a transição para um aprendizado muito mais eficiente e sem sofrimento”.

Além da Unicamp, a CPI de Maus-Tratos Contra Animais já ouviu também a USP. A convocação da Unesp, na data de ontem, não foi proveitosa porque o professor escolhido para representar a instituição alegou não ter conhecimento técnico para falar de métodos substitutivos no ensino. Os deputados pretendem convocar o reitor da Unesp para uma próxima reunião ainda sem data marcada. Outro tema da CPI é a caça ao javali, cuja investigação continua em andamento.


domingo, 3 de dezembro de 2017

Ativistas lotam CPI de Maus-Tratos que tratou do uso de cobaias no ensino



Com o auditório Teotônio Vilela lotado de protetores, ativistas e alguns ícones da da causa animal como Nina Rosa, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) de Maus-Tratos contra Animais da Alesp – Assembleia Legislativa de SP ouviu no dia 28 de novembro o diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, José Antonio Visintin, sobre o uso de animais na universidade.

A convocação se deu por conta de um RI-Requerimento de Informação enviado à USP pelo presidente da CPI, o deputado estadual Feliciano Filho (PSC), solicitando relação dos animais mantidos pela instituição e dos procedimentos neles realizados dentro do campo do ensino.
A resposta evasiva, assinada pelo diretor Visintin, mencionava pouco mais de 10 mil animais, mas não descrevia os procedimentos aos quais os mesmos eram submetidos. A USP possui biotério para pesquisa, mas não pode utilizar cobaias no ensino, pois, segundo a Lei federal 9.605, havendo métodos substitutivos, é crime o uso de animais mesmo que para fins didáticos.

Já existem modelos anatômicos e simuladores de bovinos, equinos e outros animais. Tem até simulador de parto (foto)
Interrogado pelos deputados, Visintin afirmou que na faculdade de Veterinária e Zootecnia da USP, não se comete nenhum abuso contra animais e que os alunos aprendem com pacientes reais do hospital veterinário, mas que há pelo menos dois procedimentos, a inseminação artificial e a transferência de embriões, que não podem ser realizados sem o modelo do animal vivo. Disse também que cada vaca da fazenda onde os alunos de zootecnia recebem aulas práticas, pode ser palpada por três estudantes em média. A plateia reagiu com vaias diante dessa e de outras revelações do diretor da USP.
Para o toque retal, em que um braço humano inteiro é introduzido na vaca, já existem métodos substitutivos há muito tempo. A inseminação artificial e a manipulação de embriões também podem ser treinadas em modelos sintéticos antes de se realizar o procedimento num animal que de fato precisará passar por isso. Os aparatos substitutivos foram mostrados e explicados pelo biólogo Sérgio Greif que é um pesquisador dessa área.
Leia mais em
https://www.anda.jor.br/2017/11/ativistas-ouvem-diretor-de-veterinaria-da-usp-na-cpi-de-maus-tratos-contra-animais-de-sp/

sábado, 2 de dezembro de 2017

A frágil vida de cães e gatos num país contraditório



Animais mortos em câmaras de gás e com injeção letal. Século XXI - mas nem parece. Nos EUA, um país do primeiro mundo e um dos mais ricos do planeta – mas nem parece. Segundo dados de 2016, cerca de 2,7 milhões de cães e 3,2 milhões de gatos são ainda mortos porque os abrigos (municipais e de entidades) estão muito cheios. A captura e entrega espontânea desses animais por parte de seus próprios tutores é grande, mas a adoção é pequena.

Cerca de 56% dos cães e 71% dos gatos que entram em abrigos de animais dos EUA são induzidos à morte mesmo estando plenamente saudáveis. Filhotes de todas as raças, com toda uma vida pela frente, não escapam do corredor da morte. Geralmente são cachorrinhos comprados para presentear crianças e que, quando começam a sujar ou bagunçar a casa, são entregues nos canis. A matança de gatos é maior porque a maioria deles chega aos abrigos sem qualquer identificação, impossibilitando a devolução ao tutor, caso esteja apenas perdido e não abandonado.



Os gritos dos cachorros arrastados até a morte podem ser ouvidos em toda a vizinhança. Eles percebem que irão morrer e lutam o máximo que podem contra a crueldade legalizada e que, estranhamente, persiste num país tão desenvolvido economicamente. Alguns desses animais têm convulsão provocada pelo medo. Vários choram como crianças e a maioria tem diarreia ou urina durante o percurso até a sala da morte.



Os corpos são colocados em sacos de lixo – o mesmo tratamento dado a qualquer material descartável. Se havia vida, esperança e amor dentro de cada um daqueles corpinhos pouco importa. Agora são apenas pacotes para o caminhão de lixo levar embora.



E a pergunta que fica é: como pode um país onde existem duras penas para quem maltrata animais, matar milhares deles todos os dias? Até mesmo o FBI investiga e monitora matadores de animais porque, segundo estatísticas, mais de 80% dos psicopatas começa a carreira torturando e matando animais. Como pode esse mesmo país que, de forma correta e justa, coloca na cadeia quem espanca um cãozinho, induzir diariamente milhares de vidas à morte e ainda por cima com arcaicas câmaras de gás? As injeções letais são usadas em algumas cidades, mas muitos canis, principalmente de zonas mais rurais, ainda usam o gás.  


Vários grupos tentam salvar os animais nos EUA levando-os de um abrigo a outro para evitar que sejam mortos e em algumas grandes cidades essa prática cruel já foi abolida mas, mesmo assim, o país executa sumariamente 4 milhões de cães e gatos todos os anos sendo 25% deles de raça (conforme diz o cartaz acima). 

Quatro milhões de animais tem seu direito à vida confiscado todos os anos num país que, contraditoriamente,  não deixa impune pessoas que maltratam animais. Infelizmente, essa situação não é só nos EUA. Na Europa e em quase todo o mundo a população e os governantes ainda não se mexeram o suficiente para acabar com essa covardia, com essa atrocidade que ainda segue os padrões de extermínio aplicados pelo Nazismo.

Obs.: As fotos são de canis dos EUA

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Os animais precisam, mais do que nunca, dos ativistas. É um momento único!

Atenção: SP pode estar bem perto do fim de uma das maiores atrocidades contra os animais: a vivissecção no ensino, ou seja, em salas de aula (não na pesquisa). Essa pode ser a última chance de cães, gatos, porcos, coelhos, ratos e outros animais serem libertados das torturas em diversas universidades.
Por isso, protetores, ativistas, professores, estudantes e amantes dos animais em geral precisam comparecer em peso na próxima reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) de Maus-tratos Contra Animais da Assembleia Legislativa do Estado de SP (ALESP) dia 28 de novembro, às 14h, no auditório Teotônio Vilela (1º andar), Av Pedro Álvares Cabral, 201no Parque Ibirapuera.
A pressão social tem se mostrado extremamente importante em questões como essa e no dia 28, em que os deputados estarão ouvindo professores contrários e a favor ao uso de cobaias no ensino, a causa animal precisa demonstrar sua força. Os animais precisam estar representados pela sociedade no dia 28.
A CPI convocou para essa data o diretor da Faculdade de Veterinária da USP, Prof. Dr. José Antonio Visintin, para responder perguntas sobre a utilização de animais no ensino na condição de cobaias, já que o aprendizado mediante pacientes reais é uma prática ética e já usada por muitas universidades no Brasil e no resto do mundo.
Segundo o deputado Feliciano Filho, presidente da CPI, a USP tem se recusado a explicar se realiza ou não práticas proibidas pela lei de crimes ambientais e já estaria até sendo investigada pelo Ministério Público. “Fiz dois Requerimentos de Informação à USP, solicitando a descrição dos procedimentos que utilizam cobaias e quais deles não possuem métodos substitutivos – pois a legislação veda o uso de animais se houver substituição. Um foi respondido superficialmente e o outro, ratificando o pedido, foi simplesmente ignorado”.
No mesmo requerimento, mais seis profissionais – médicas, veterinárias, biólogo e promotora de Justiça – foram convidados para comparecer à CPI no dia 28 e oferecer suporte ao questionamento. Os professores contarão suas próprias experiências no ensino sem o uso de cobaias.
“Não vamos desistir de salvar esses animais que tanto sofrem nas universidades. Eles passam os dias, às vezes semanas ou meses, olhando para paredes brancas e, quando um ser humano se aproxima deles, não é para dar carinho e algum conforto, mas para causar dor por meio de algum procedimento em sala de aula totalmente ultrapassado”.
Importante ressaltar que, embora a Lei Anticobaias no ensino tenha sido vetada recentemente pelo governador de SP, a CPI dos Maus-Tratos pode inverter essa situação e ajudar a libertar milhares de vidas. Mas é a sociedade que tem o maior poder de fazer esse sonho se tornar realidade.
Esse cão foi cobaia em uma universidade de Santa Maria (RS) em 2012. Junto com outros 12 cães teve suas mandíbulas quebradas
Panorama mundial e brasileiro
Várias universidades no Brasil já deixaram de usar cobaias no ensino como a Faculdade de Medicina do ABC, FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), Anhembi-Morumbi, FAM (Faculdade das Américas), Universidade de Guarulhos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Tocantins, Faculdade
Metropolitana de Manaus e Universidade Federal de Pernambuco.
Segundo o Comitê de Médicos para a Medicina Responsável (com sede em Washington e 12 mil médicos associados em todo o mundo), das 202 faculdades médicas existentes nos EUA e Canadá, mais nenhuma usa cobaias em aulas práticas desde 2016. No QS World University Rankings 2016-2017, que mede anualmente a qualidade do ensino universitário no mundo, as três primeiras colocações são MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), Stanford e Harvard – universidades americanas que não fazem uso de cobaias em seus cursos de Medicina.
Site reúne tudo sobre animais no ensino
Para quem deseja se aprofundar no assunto, o site www.animaisnoensino.com.br reúne reportagens, vídeos e depoimentos sobre tudo o que existe de mais moderno para substituir o uso de cobaias em cursos de Medicina, Veterinária, Biologia, Farmacologia e muitos outros. É uma ferramenta crucial para professores e alunos que desejam um ensino mais ético e eficiente, além de alinhado as tendências do século XXI.
Outros temas serão debatidos pela CPI, que é a primeira instituída na Alesp de SP, como a caça aos javalis, a matança de capivaras em condomínios e maus-tratos de animais em zoológicos e exibições. A CPI é composta por nove deputados: Célia Leão (PSDB), Ana do Carmo (PT), Caio França (PSB), Feliciano Filho (PSC), Gil Lancaster (DEM), Léo Oliveira (PMDB), Pedro Kaká (PODE), Roberto Tripoli (PV) e Wellington Moura (PRB).

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Comissão de Justiça aprova PL pelo fim dos cães de aluguel em SP



A Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa de SP aprovou no dia 25 de outubro o Projeto de Lei - PL 371/2015 do deputado estadual Feliciano Filho, que proíbe a prestação de serviços de segurança e vigilância patrimonial por cães de guarda. Agora o PL precisa passar pela Comissão de Meio Ambiente e pela de Finanças antes de ser votado em  plenário e seguir para sanção do governador do Estado.

O deputado explica que muitas empresas exercem essa atividade de forma negligente, improvisada e até mesmo inconsequente. E destaca que o mercado de cães de guarda é prejudicial tanto para os animais quanto para os humanos: “Muitas empresas abandonam esses animais a própria sorte e os obrigam a trabalhar como máquinas, sem direito a afeto e muitas vezes sem comida e água, correndo ainda o risco de serem envenenados. Mas também acontecem acidentes com crianças que pulam muros em busca de uma bola, por exemplo, e acabam atacadas por esses cães”.

Os cães de aluguel já são proibidos por lei em quatro Estados: no Paraná desde 2009, no Rio Grande do Sul desde 2013, no Rio de Janeiro desde 2015 e em Santa Catarina desde o ano passado. Em todos esses Estados a proibição da atividade gerou polêmica, mas tanto a sociedade quanto os governos acabaram por entender a necessidade de se acabar com essa crueldade.

O deputado ressaltou ainda que a atividade tira o emprego de pessoas que poderiam estar sustentando suas famílias com os serviços de vigilância: “Caso a intenção de atuar no ramo de segurança patrimonial permaneça, essas empresas poderão contratar mão de obra de indivíduos profissionais devidamente treinados e aptos ao exercício dessa atividade. Ou seja, ao mesmo tempo em que o PL busca poupar cães de guarda do tratamento indigno e de maus-tratos e evita tragédias envolvendo crianças, também contribui significativamente para o aumento da empregabilidade neste setor”, conclui.


O PL 371 concede um ano para que as empresas promovam o encerramento de suas atividades e estabelece multa no valor de 500 (quinhentas) UFESPs – Unidades Fiscais do Estado de São Paulo – por animal em atividade. Para conhecer a íntegra do PL 371 acesse http://felicianofilho.com.br/leis/projeto-de-lei-3712015-dispoe-sobre-a-proibicao-da-prestacao-de-servicos-de-seguranca-e-vigilancia-patrimonial-por-caes-de-guarda-no-ambito-do-estado-de-sao-paulo/

Eleita presidência da primeira CPI de Maus-Tratos Contra Animais da Assembleia Legislativa de SP


No dia 17 de outubro, o deputado estadual Feliciano Filho (PSC) foi eleito presidente da primeira CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) de Maus-Tratos Contra Animais da história da Alesp.  A CPI foi instalada por iniciativa do próprio deputado no dia 11 de outubro. O deputado Gil Lancaster (DEM) foi eleito vice-presidente e o deputado Pedro Kaka (Podemos) relator.  Também fazem parte da comissão os deputados Leo Oliveira (PMDB), Célia Leão (PSDB), Caio Franca (PSB), Roberto Tripoli (PV), Ana do Carmo (PT) e Wellington Moura (PRB).
 “A CPI terá o objetivo de, nos próximos 120 dias, apurar e investigar a extensão dos casos de crueldade contra animais em todo o Estado, bem como a situação do bem-estar animal em entidades públicas e privadas, como universidades, centros de controle de zoonoses, canis municipais, indústrias, criadouros e abatedouros de SP,” afirmou Feliciano Filho.

O deputado Gil Lancaster agradeceu a oportunidade de fazer parte da comissão. Wellington Moura salientou que maus-tratos a animais é algo que merece investigação. Ana do Carmo acrescentou que é muito importante apurar também casos de maus-tratos e caça a animais silvestres.
“Vamos fazer de tudo para entregar um relatório de alto nível ao Ministério Público. A causa animal é uma luta constante e, por isso, nossa intenção será punir, mas também indicar caminhos e políticas públicas. Será um trabalho intenso para criar um roteiro de trabalho e chamar as pessoas aqui para serem ouvidas e, com isso, minimizar o sofrimento dos animais”, comentou Feliciano.

As CPIs são uma forma de o Poder Legislativo exercer sua função fiscalizadora. Têm poderes de investigação como autoridades judiciais e podem determinar diligências, ouvir indiciados e inquirir testemunhas, requisitar informações e documentos de órgãos e entidades da administração pública, inclusive concessionários de serviços, requerer audiências, determinar a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico, tomar depoimentos e requisitar serviços de autoridades, inclusive policiais.

No entanto, a CPI não julga e nem tem competência de punição. Ela investiga e propõe soluções, encaminhando suas conclusões ao Ministério Público, à Defensoria Pública, ao Poder Executivo, à Comissões Permanentes da ALESP e ao Tribunal de Contas do Estado. O trabalho de 120 dias é prorrogável por mais 60.

Site reúne reportagens e entrevistas sobre métodos que substituem COBAIAS no ensino



O site WWW.animaisnoensino.com.br é uma fonte de informação fundamental para quem deseja entender melhor do assunto ou queira contribuir de alguma forma, já que as pessoas podem interagir com o conteúdo registrando seus conhecimentos, experiências e opiniões. Para isso, existe uma página no facebook vinculada ao site aberta para essa interatividade.

Dinâmico e repleto de fotos mostrando o que há de mais moderno no ensino, o site foi desenvolvido pela equipe do deputado com o propósito de reunir um vasto conteúdo sobre métodos substitutivos citando, entre outras coisas, universidades nacionais e estrangeiras que já aboliram o uso de cobaias. Conta com depoimentos de professores, médicos, veterinários, pesquisadores e juristas, além de apresentar reportagens e vídeos sobre o assunto, servindo de fonte de informação para todos os interessados no tema.



O propósito é esclarecer quais os procedimentos feitos com animais em salas de aula e que já contam com métodos substitutivos adotados pelas maiores universidades do mundo como MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), Stanford e Harvard e também por várias instituições do Brasil como Faculdade de Medicina do ABC (há dez anos sem cobaias e entre as melhores do Brasil segundo o MEC), Uninove, FMU, PUC-Campinas, Anhembi-Morumbi e Universidade de Medicina de Santos, entre outras. Também mostra quais universidades insistem no uso de cobaias e casos conhecidos de abusos.

                                             Boneco realístico

Silvana Andrade, fundadora e diretora da ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais, apoia a iniciativa: “Não existem justificativas éticas ou do ponto de vista tecnológico para que as escolas e universidades continuem usando ou, eu diria, abusando de animais em salas de aula. Já há bastante tempo temos métodos substitutivos para 100% dos procedimentos feitos pelas universidades. São métodos mais eficazes e que não desumanizam os alunos. Não precisamos de médicos, veterinários, biólogos, enfim, de qualquer profissional desumanizado. E isso é tendência. Já é realizada nas maiores universidades do mundo inteiro a abolição do uso de animais”.


                                                Simulador humano

Ela também comenta o veto ao Projeto de Lei - PL 706, do deputado estadual Feliciano Filho, que propõe o fim do uso dos animais no ensino: “Fico muito triste que SP esteja ainda no tempo do obscurantismo, insistindo nesses métodos que além de não formar do modo mais ético e com a qualidade que a gente espera dos profissionais, vai na contramão de tudo que está acontecendo no mundo. E o governador Alckmin, de uma forma autoritária, não ouviu o clamor da nossa sociedade. Se ele tivesse a sensibilidade de um governante que tem a responsabilidade de atender aos anseios da população,  ele teria aprovado esse projeto que pode contribuir não só para SP, como também para o Brasil. Parabéns ao deputado Feliciano”.

No momento o deputado trabalha pela derrubada do veto dentro da Assembleia Legislativa de SP (SP). Vale lembrar que o PL 706 não diz respeito ao uso de cobaias na pesquisa científica, onde se procura a descoberta de vacinas e tratamentos para diversas doenças, mas restringe o isso de animais em procedimentos que já foram exaustivamente registrados em vídeos e para os quais já existem métodos bem mais eficazes como sofisticados simuladores que até sangram.


                                      Por uma sociedade livre de cobaias!!!




domingo, 29 de outubro de 2017

PLANETA DOS MACACOS NO NOW - SHOW DE FILME!



Excelente e Belíssimo Filme! Quem perdeu O Planeta dos Macacos – A Guerra no cinema pode ver no Now da Net. Megarecomendo. Assisti ontem e adorei o filme sob vários aspectos: história, cenário, maquiagem, atores, trilha sonora... tudo. Já tinha me impressionado com O Planeta dos Macacos – A Origem e O Confronto e esse terceiro filme da série para o cinema tem ainda mais elementos para elogiar.



O diretor tomou o cuidado de respeitar o Planeta dos Macacos Original, na sua essência, e tratou de explicar melhor o que aconteceu com a humanidade e como se deu a tomada do planeta pelos macacos. E fez isso de uma forma muito inteligente. Lembram que na série antiga havia uma sociedade humana sob a terra que tinha sido afetada por um vírus que não fazia mal aos chimpanzés? Mas havia outros humanos, saudáveis, que eram caçados pelos macacos. Na versão nova aparece uma explicação muito convincente.

Também existe um “link” com a série antiga introduzindo dois personagens: Cornelius (que é um dos símios que defendem os humanos no filme original) e Nova (a humana belíssima capturada junto com os astronautas). Só que nessa versão eles ainda são muito jovens. Achei bárbara a ideia de lincar a versão atual com a antiga por meio de personagens.





Tem ainda um novo personagem, o Bad Ape ou Macaco Mau, que passou a vida num zoo. A interpretação é nota DEZ assim como a do líder CESAR que aperfeiçoou ainda mais as expressões faciais. Tem emoção do começo ao fim. Quem gosta de primatas vai vibrar o tempo todo porque muitas são as reviravoltas. E vale ressaltar o enredo. Perfeito! Rico em detalhes. Show de atores. Show de filme.



Não sei se a intenção é de fazer um quarto filme dando continuidade à história ou se a introdução de Corneluis e Nova teve apenas o objetivo de “homenagear” a séria antiga que, aliás, foi também muito marcante. Assisti quando adolescente na TV. E uma cena que jamais esqueci é a do astronauta (Charleston Heston) com Nova num cavalo, se deparando com a estátua da Liberdade soterrada quase que por completo. Não lembro nem o que comi ontem, mas lembro com perfeição da belíssima cena e do rosto dos atores.



A Origem, O Confronto e A Guerra (os três filmes da nova versão) têm também cenas memoráveis e uma sofisticação na comunicação dos símios (por expressões, fala e linguagem de sinais) que merece um prêmio! Eu daria o Oscar!

E o mais incrível é que, embora seja uma ficção, nem é tão ficção assim nos dias de hoje. Pra começo de conversa, vários chimpanzés, gorilas e orangotangos já dominam a linguagem dos sinais. São expressivos, emotivos, muito inteligentes e em plena evolução. Se vivessem conosco nas cidades já estariam escrevendo e lendo (mesmo que apenas por sinais). Já estariam fazendo música e outras formas de arte. Usar computador muitos deles já sabem. Basta só um empurrãozinho e eles se tornam gente. Mas não preciso esperar esse dia, pois, nunca tive dúvidas. Pra mim, macacos sempre foram e continuam sendo pessoas.