quarta-feira, 15 de abril de 2020

NÃO CULTIVE O ÓDIO CONTRA JORNALISTAS - eles estão na linha de frente dessa pandemia



JORNALISTAS são profissionais da linha de frente dessa pandemia, arriscando a própria vida para manter a população informada sobre o que se passa nas ruas, nos hospitais e disseminar as orientações passadas pelo Ministério e Secretarias de Saúde. No entanto, vejo jornalistas sendo hostilizados por razões políticas, num desrespeito total a esses corajosos e "essenciais" profissionais. 

Escolha a emissora que você mais gosta, leia o jornal com o qual você mais se identifica, mas não hostilize nem atrapalhe as pessoas que estão trabalhando duro pra fazer as informações do mundo todo chegarem até você. Não estimule um clima de ódio num momento em que a solidariedade e o respeito fazem parte do combate ao coronavírus. 

Ninguém está inventando número de casos ou mortos. Os dados são os mesmos em todos os jornais porque são dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Ninguém está inventando um cenário de urgência, em que isolamento se faz necessário e uso de máscaras mais ainda. 

Se você discorda de algumas medidas ou não acredita no que as TVs estão mostrando não ataque os jornalistas. Vá pessoalmente até os pronto-socorros e assista o desespero de pacientes, médicos e enfermeiros. E aproveite para canalizar sua revolta contra a mídia para o bem: ajude a recolher cestas básicas, leve comida a quem precisa, ajude os protetores de animais, faça máscaras e distribua... enfim, torne sua revolta produtiva e se fizer questão de continuar com sua vida normalmente, ao menos use máscara porque você pode ser uma pessoa assintomática e colocar em risco a vida de pessoas mais vulneráveis. 

Cientificamente está provado que duas pessoas próximas sem máscara oferecem altíssimo risco de contaminação. Só uma das pessoas usando a máscara o risco é alto, mas se as 2 pessoas estiverem de máscara o risco é baixo. 

Foto meramente ilustrativa de Neven Divkovic/Pixabay
Texto Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

NESSA PANDEMIA ESCOLHA O LADO CERTO DA FORÇA



Mesmo quem não acompanhou a saga "Star Wars" sabe que a força tem uma lado LUMINOSO e outro SOMBRIO. E na pandemia da covid-19 essa "guerra" de forças está cada dia mais feroz, infelizmente. O lado luminoso faz as pessoas colaborarem umas com as outras, apoiarem o isolamento e as medidas de prevenção porque elas sabem que esse é o único caminho comprovadamente eficiente contra o novo coronavírus. Já o lado sombrio prega discórdia, ataca a ciência, a medicina e nega as notícias buscando encobrir a dura realidade em benefício próprio. O lado luminoso cria ações de solidariedade. O lado sombrio se encolhe numa nuvem de ódio e cruza os braços num momento em que todos deveriam estar se unindo. Os hospitais de SP estão quase totalmente lotados. Além dos pacientes de covid-19 há pessoas que precisam dos leitos devido a outras doenças e acidentes. Quantas pessoas não poderão morrer por falta de médicos e UTIs? Isso é REAL. Por outro lado, SURREAL é existir um grupo de pessoas que alega ser uma leviana farsa essa dor imensa de pacientes, familiares, médicos e enfermeiros. Nem overdose de ópio leva a tamanha e perigosa alucinação. ESCOLHA O LADO CERTO DA FORÇA. E "QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊ".

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

Será que os vírus são de outros planetas? Há vida em MARTE e ela será trazida para cá!

                                               Wikilmages/Pixabay

Um sonho que tive em 2019 mostra, em detalhes, uma pandemia ainda pior que a da covid-19. Serão de outros planetas os vírus que enfrentamos hoje ou que ainda enfrentaremos futuramente em decorrência da exploração espacial? Penso que toda vez que lançamos algo no espaço e trazemos de volta estamos sujeitos a trazer algum vírus ou bactéria mortal.

Sonhei que uma sonda retornou de Marte e trouxe um tipo de bactéria que rapidamente se instalou nas pessoas entrando pelas vias aéreas. Invisíveis e desesperadas por sobreviver num planeta estranho, essas bactérias tentaram a sorte nas pessoas.  Algumas horas depois de serem "respiradas" elas aniquilavam todo os sistema digestivo e também o sistema nervoso.

Então o primeiro sintoma era o infectado ter um jato violento de vômito. Depois disso ficava apático... quase um zumbi. As pessoas infectadas deixavam de comer, beber, falar e apenas vagavam pelas ruas ou sentavam em algum canto até morrerem uns dois a três dias depois por falência múltipla dos orgãos.

No sonho eu pude entender exatamente do que se tratava. Na verdade, essa reação não era boa nem mesmo para os microorganismos invasores que lucrariam muito mais com um corpo onde pudessem viver por muitos anos ou até a morte natural do hospedeiro. Mais ou menos o que acontece com as bactérias que existem em nosso corpo mas não nos fazem mal. Nosso corpo é "casa" de muitos microorganismos que não são uma ameaça.

Provavelmente os microorganismos de Marte também não eram uma ameaça para a civilização de lá. Talvez convivessem bem. Mas uma vez na Terra, com outro ambiente físico, essas bactérias sofreriam as consequências de "entrar" em corpos incapazes de suportá-las por muito tempo - nós e talvez demais mamíferos ou outros animais.

                                                     Foto Hany Alashkar/Pixabay

No sonho eu vi nitidamente as pessoas com aspecto de zumbi... pálidas ou bem amareladas (por conta do ataque primário ao fígado)... elas se tornavam apenas corpos andando pra lá e pra cá... não pareciam mais ter consciência de si mesmas. Às vezes andavam em dupla talvez por alguma leve lembrança de parentesco. E sucumbiam aos final de dois ou três dias.

A diferença dos infectados do meu sonho com os zumbis dos filmes é que eles não atacavam pessoas sadias. Não buscavam sangue. Apenas definhavam. Mas num processo adaptativo talvez essas bactérias conseguissem algum tipo de manobra nos infectados fazendo-os buscar algum "alimento" para manter o corpo vivo por mais tempo... talvez sangue. Uma manobra de sobrevivência das bactérias para poder "morar" nos corpos por mais tempo. Só uma hipótese que me ocorre.

E isso tudo não é lunático... absurdo. Imagine nossos microorganismos indo para outros planetas e fazendo um ataque parecido na civilização nativa. Aquilo que para nós é normal, que não nos deixa doente, certamente poderia aniquilar rapidamente toda uma outra civilização.

Sabe aqueles lactobacilos que as pessoas adoram tomar porque faz bem ao intestino? Poderiam matar outras civilizações.

Por isso que digo que tem vida em MARTE e essa vida já veio pra cá ou em breve será trazida para a Terra com consequências inimagináveis. 

E me ocorre também que, supondo que algum tipo de vida (talvez humanóide) em Marte tenha sido extinta, pode ter sido justamente em decorrência da exploração espacial... talvez os marcianos também tenham enfrentado uma bactéria que não existia no planeta deles.  E hoje, os microorganismos que lá restaram estão famintos em busca de novos hospedeiros.

MAS ESSE SONHO SERIA POSSÍVEL?

Uma  matéria do UOL que pode ser lida acessando AQUI  fala que nos anos 70 houve uma experiência para saber se havia vida em Marte. Uma sonda depositou nutrientes no solo do chamado "Planeta Vermelho" para ver se eram consumidos. Foram! Mas numa segunda experiência não houve consumo e a NASA resolveu esquecer o assunto.

Não devia, pois, até mesmo uma vida invisível aos nossos olhos pode causar grande impacto na nossa civilização se for trazida para cá por uma sonda espacial, por exemplo. Isso porque nosso organismo pode ser destruído por micróbios, bactérias ou vidas minúsculas de outros planetas.

                                                   Wikilmages/Pixabay

Quem assistiu Guardiães da Galáxia vai entender o que estou dizendo.

Logo no início do filme o protagonista chega a um planeta onde visualmente não se detecta nada. Mas ele tem uma lanterna que uma vez acesa mostra pessoas indo e vindo, toda uma cidade habitada. Os nativos também não podem vê-lo. Mais ou menos assim: para vermos dentro do nosso corpo é preciso um Raio X. Daí podemos ver pulmão e outros orgãos. Mas a olho nu não é possível ver o que existe dentro da gente.

                                                   Foto: Alexander Antropov/Pixabay

BEM PROVAVELMENTE EXISTEM SERES EM OUTROS PLANETAS QUE NÃO PODEM SER VISTOS A OLHO NU. 

Aliás, é praticamente certo que assim seja. Somente com um aparelho especial (tipo a lanterna do Guardiães da Galáxia) talvez seja possível visualizar outras civilizações. E algumas delas podem ser minúsculas, até microscópicas para nosso campo de visão.

                                                Foto:  Stefan Keller/Pixabay

Por isso a NASA nunca deveria ter ignorado seja lá o que for que consumiu os nutrientes deixados em Marte nos anos 70. Isso sem falar que, de volta à Terra, uma sonda dessas, que teve contato com o solo de Marte, poderia facilmente trazer para cá microrganismos talvez fatais para nós, como virus ou bactérias para os quais não temos defesas naturais.

Os Zumbis são PURA ficção?


                                                   Foto: Ahmadreza heidaripoor/Pixabay


A partir do sonho narrado acima, entendi melhor porque tem tem tanto filme mostrando os zumbis como uma doença do futuro... e talvez um futuro breve. São muitos esses filmes em que a humanidade se torna toda zumbi... seriados como Walking Dead e longa-metragens como Guerra Mundial Z. Por que? Estarão os cineastas intuindo o mesmo destino aos humanos? Talvez sim... esperamos que não.


                                            Micróbios de solo - Foto Malucero/Pixabay


Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora








O melhor e o pior de cada um se vê nas pandemias





Nos piores momentos que a humanidade já passou, sempre foi possível ver a essência das pessoas. Enquanto alguns mergulham em atitudes egoístas, outros exercitam a compaixão. Essa pandemia tem sido uma grande vitrine para ver o coração das pessoas. Na matéria do Jornal Hoje (que pode ser acessada AQUI)  Seu Severino Brito, pintor, se emociona e até chora ao levar o pouco que tem as pessoas que estão na fila desde cedo tentando regularizar o CPF. Ele diz na reportagem: "Aqui tem café, pão, mortadela...".

A ajuda do Seu Severino vai o Seu Raimundo, mestre de obras, que também se emociona e divide a doação com outras pessoas da fila. Gente que não tem quase nada dividindo o pouco que tem. Outros exemplos tem sido mostrado pelos telejornais. Gente muito carente fazendo máscaras para distribuir nas comunidades, outras arrecadando cestas básicas, grupos doando comida e itens de higiene para moradores de rua, protetores alimentando cães e gatos sem lar... tanta coisa bacana e muito, mas muito emocionante.

A pandemia mostra o melhor e o pior das pessoas. Uns se ajudam mesmo tendo pouquíssimos recursos para isso, enquanto outros mergulham em ataques contra a mídia e autoridades que tentam mostrar a importância do isolamento, do cuidado e respeito à saúde do próximo. Esse é o pior lado da pandemia: as pessoas que além de não ajudarem quem mais precisa, ainda atrapalham semeando ódio e pregando contra as medidas de prevenção.

Todo mundo tem como ajudar. Alguns ajudam financeiramente familiares, vizinhos, amigos, instituições de caridade ou protetores de animais. Outros cedem a mão de obra no preparo de refeições ou na entrega de cestas básicas. Há quem ajude os idosos fazendo compra para eles. Tem vários estudantes e empresários desenvolvendo ventiladores e máscaras para não dependermos da China e da Coreia.

Cada pessoa tem algum meio de ajudar. Até mesmo na frente do computador, em casa, as pessoas podem colaborar divulgando meios de ajudar quem precisa ou ressaltando a importância de ficar ao máximo em casa e usar máscara ao sair. As redes sociais também são um importante meio de incentivar as pessoas a colaborarem umas com as outras.

A pandemia é claramente uma chance das pessoas evoluírem espiritualmente praticando a união e a solidariedade. Seu Severino e Seu Raimundo, mostrados no Jornal Hoje, sabem instintivamente disso.

Foto Leroy Skalstad/Pixabay

Texto Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

Isolamento não é uma medida política, mas médico-científica



O que adianta liberar todo mundo para o trabalho fora de casa se boa parte dessas pessoas vai contrair o corona e ganhar dinheiro apenas para pagar o caixão? Gente morta não produz nem compra... gente morta não movimenta a economia do país. Quem gostaria de ir parar num hospital de campanha? Quem gostaria de, num leito de hospital, ter que assistir um médico decidindo a quem destinará um único respirador? Em SP os leitos de UTI já estão lotados ou quase lotados. O Hospital São Paulo está fazendo apelo público para doação de máscaras - alguma vez na vida vcs viram uma situação hospitalar assim dramática? Médicos e enfermeiros morrendo ou sendo afastados. 

E esse caos ainda pode piorar a exemplo do que temos visto em Nova York, Itália e Espanha porque SP também é um epicentro da covid-19. Você consegue se colocar no lugar dessas pessoas sendo internadas em hospitais lotados ou daquelas perdendo seus entes queridos sem sequer ter a chance de se despedir? Faça esse exercício e pense no seguinte: quanto mais a gente se isolar e usar máscara quando tiver de sair de casa, mais estaremos protegendo a nós mesmos e aos outros. Todos têm o "direito de ir e vir", mas nosso direito termina quando começa o direito do outro e o direito do outro, acima de tudo, é viver. 

Foto Engin Akyurt/Pixabay
Texto Fátima ChuEcco

terça-feira, 14 de abril de 2020

Entenda por que as máscaras são tão essenciais durante as pandemias


Durante a letal Gripe Espanhola até os cães e gatos usaram máscara. Veja por que você precisa usar!

         
                                            Foto Christo Anestev/Pixabay

Além de ficar em casa o máximo que puder, sempre use máscara ao sair. Cientificamente está provado que 2 pessoas próximas sem máscara oferecem altíssimo risco de contaminação. Quando uma delas está de máscara o risco é alto, mas quando as 2 estão de máscara o risco é baixo. Não existe risco zero, mas se todo muito usar máscara o risco será bem menor. Você se protege e protege os outros. 

Claro que outras medidas não podem ser descartadas como a lavagem frequente das mãos com sabão ou álcool gel e, principalmente, sempre retirar a máscara pelos elásticos, jogar imediatamente fora as descartáveis e colocar para lavar as de pano. E mesmo as descartáveis não se deve misturar com lixo comum. Colocar num saquinho plástico e depois no lixo do banheiro, por exemplo.

A questão da máscara é tão forte e tão urgente que conseguiu até a proeza de unir três bancos concorrentes numa mesma campanha. O Movimento #HeroisUsamMascaras conta com um belíssimo vídeo que reúne imagens gravadas pelas próprias pessoas com seus celulares. São pessoas comuns de todas as idades com uma variedade imensa de máscaras caseiras, algumas personalizadas... muito emocionante o vídeo. Veja Abaixo:


Eu tenho usado máscara para ir ao mercado ou farmácia, mas  muitas pessoas ainda não se deram conta da responsabilidade que exercem sobre a vida do outro. Em dois locais que entrei tinha pessoas espirrando e tossindo sem máscaras, incluindo clientes e funcionários. Ou seja, embora muitas pessoas façam a sua parte usando máscara, se os outros também não adotam a mesma medida, a proteção fica ameaçada.
E é uma coisa tão simples de fazer!!!

Por isso acho totalmente correto alguns países e cidades obrigarem o uso de máscara em locais públicos. Alguns obrigam o uso de luvas também. A Argentina decretou a obrigatoriedade de máscara a partir do dia 15 de abril. São Paulo é o epicentro da covid-19 no Brasil. As pessoas precisam sair as ruas com proteção. 

                                                 Foto Orna Wachman/Pixabay

Existem milhões de assintomáticos (de todas as idades) que sem máscara podem contaminar outras pessoas que, infelizmente, talvez sejam bem mais vulneráveis. Proteger a saúde coletiva é um dever de todos. 

Para entender a necessidade da máscara basta voltarmos no tempo... exatos 100 anos atrás. Na pandemia da gripe espanhola que matou 50 milhões de pessoas, até os cães e gatos usavam máscara revelando o quanto muita gente se preocupava até mesmo com seus “entes” queridos de quatro patas.


                                          Foto histórica de 1919 - Domínio público

Fotos da época registraram famílias inteiras protegendo com máscaras também seus animais domésticos. O tradicional “retrato da família” não deixou de ser feito, mas ganhou elementos novos: as máscaras, para todos os membros, incluindo cães e gatos. 

E até mesmo durante os cuidados veterinários, como se pode ver em outra foto, os animais usavam máscaras contra a temida gripe.

                                               Foto histórica de 1919 - Domínio público

VALE LEMBRAR: que nessa pandemia da covid-19 não precisamos usar máscaras nos animais, apenas higienizar as patinhas dos cães que precisam ser levados à rua para fazer suas necessidades. Isso porque, ao contrário da época da gripe espanhola, já sabemos que cães e gatos não transmitem a covid-19 segundo a Organização Mundial de Saúde e associações internacionais de veterinários.

A gripe espanhola matou um quarto da população mundial da época entre 1918 e 1919.
Embora a letal doença tenha sido batizada de “gripe espanhola”, na verdade nem se sabe onde ela começou. Alguns estudiosos dizem que foi no norte da China e transportada para a Europa por trabalhadores chineses – numa situação muito semelhante da covid-19. Outros dizem que o chamado “paciente zero” era de uma base militar britânica na França e há quem diga que a origem foi no Kansas (EUA), onde alguns dos primeiros casos foram registrados no início de 1918.

                                              Foto histórica de 1919 - Domínio público

A gripe recebeu a “nacionalidade” espanhola porque o governo da Espanha foi o mais transparente, divulgando rapidamente que a pandemia assolava o país, enquanto outras nações fizeram tudo que foi possível para omitir mortes e expansão da doença. Mas a verdade é que a gripe alcançou até pontos remotos da Terra como regiões cobertas de neve. O dado oficial é de 50 milhões de mortos, mas há fontes que citam 100 milhões.

INCRÍVEL COINCIDÊNCIA... OU NÃO SE TRATA DE COINCIDÊNCIA?

O filme "Contágio", de 2011, curiosamente mostra uma pandemia muito semelhante à covid-19 e que também teve início na China. Inclusive no filme se fala muito da questão do contágio rápido por meio das mucosas da boca e nariz.  Logo  no início do trailer (abaixo) a médica comenta sobre isso. Para quem achar interessante, o filme pode ser encontrado no youtube. Tem ótimos atores também.  Eu, particularmente, achei um retrato muito próximo da pandemia de agora mas já imaginado 10 an os atrás. Vale a pena ver ao menos o trailer:



Texto e pesquisa: Fátima ChuEcco

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Zé do Caixão comemorou 50 anos de carreira no meu desfile dos 100 Anos do Museu do Ipiranga



Tchau Zé... e obrigada por ter abrilhantado o desfile dos 100 Anos do Museu do Ipiranga

Eu nasci no Ipiranga, mesmo bairro onde Zé do Caixão passou boa parte de sua vida. Aliás, ele tinha um escritório na Rua Silva Bueno onde fui procurá-lo para que participasse de um desfile que eu havia criado para comemorar os 100 Anos do Museu do Ipiranga, no Parque Independência, onde D. Pedro proclamou a Independência do Brasil.

Embora o Zé do Caixão tivesse uma trajetória de glória como diretor de um cinema “único” de terror que ele mesmo criou, naquela época em que o procurei as coisas não estavam bem para ele.  Faltava trabalho e entusiasmo. Ele aceitou o convite mesmo não havendo qualquer remuneração. Eu não tinha verba e tudo que consegui foi por meio de permuta.


Eu tinha acabado de voltar de Campinas (Interior de SP) onde havia trabalhado como colunista social e depois me aventurado em desfiles de moda. Por lá fiz dois, um com looks para o Natal e Ano Novo, e outro inspirado em estrelas do cinema. Chegando em SP percebi a feliz coincidência: o Museu do Ipiranga estava fazendo 100 anos e Zé do Caixão 50 anos de carreira.

Lembro direitinho que faltava apenas um mês para o aniversário do Museu. Um mês. Eu não tinha nem telefone e precisei usar do meu amigo e vizinho. Morava com meu pai que era então um recém-viúvo. E desde que vislumbrei a possibilidade de uma comemoração conjunta do Museu com o Zé, não parei mais de pensar nisso.

Então convidei oito estilistas ainda em início de carreira, mas já com alguma fama, como Heitor Werneck e Lourenzo Merlino, para desenvolverem looks inspirados na história do Brasil. Tudo sem qualquer colaboração em dinheiro, nem minha, nem deles. No Museu pedi para falar com a diretoria. Na época era uma japonesinha que adorou a iniciativa, mas ficou temerosa porque simplesmente nunca tinha sido feito um desfile de moda dentro do Museu, apenas na parte externa... e eu queria lá dentro, com as modelos descendo a bela escada daquele patrimônio histórico.



Tinha pressa e pedi uma resposta breve. Minha proposta foi aceita e então contatei a atriz e diretora Carla Camurati que havia dirigido o filme “Carlota Joaquina – Princesa do Brasil”. Pedi o figurino e ela, gentilmente, do próprio bolso, me enviou pelo correio. Os trajes abriram o desfile que contou com a cobertura de toda a imprensa televisiva e escrita. Todos os telejornais mostraram o desfile e encerraram suas edições com imagens do evento, especialmente da Xica da Silva e Marquesa de Santos que foram as que mais fizeram sucesso.

A Marquesa usou um belo vestido rodado estampado com o rosto de D. Pedro I. Na época, por outra feliz coincidência, uma estilista que estava fazendo as réplicas de vestidos de noiva da época da realeza portuguesa me procurou interessada em participar. Foi lindo! Inesquecível! Os vestidos eram deslumbrantes!


Também convidei algumas grifes: Dudalina, Madame X e Ellus. Tudo sem gastar um tostão. Procurei a Coca-Cola para ver se podiam ceder copos de água aos convidados e também deu certo. Ganhei a iluminação, o som e até as cadeiras para os convidados. Tudo em permuta. 

Coloquei todos esses colaboradores num convite bem amador, bem simples, que eu mesma fiz. Na portaria recebendo os cerca de 500 convidados ficou meu amigo Edinho, que também emprestou a casa e o telefone. Teve ajuda de todo lado e foi um sucesso!





O Zé do Caixão fez interferências triunfais, entre um e outro desfile de moda, ao lado de uma de suas filhas

Meu amigo DJ Tonny, que ficou famoso pela Baladas Anos 80, se encarregou do som e para o Zé do Caixão caprichou numa trilha gótica. A iluminação contou com apoio do então Turco Loko – bem conhecido no Ipiranga e no cenário político de SP. Eu assinei toda a direção do evento e também fiz sozinha toda a divulgação para a mídia.

          Revista VEJA

Foi um belo sonho transformado em realidade e que, sem dúvida, foi muito abrilhantado com as performances do Zé do Caixão. Depois do evento, inclusive, ele voltou à cena artística. Se não me engano teve um programa na MTV e outro na Record. Começou a ser chamado de novo para eventos e projetos artísticos. E eu adorei saber que o desfile no Museu o ajudou na ressuscitação de seu personagem tão único.

Bastidores

Mas teve algumas coisas de bastidores que vale recordar também. Antes de fechar com o Museu e com os convidados, eu expus minha ideia durante um almoço na casa da minha irmã Rose. Eu queria testar, digamos, a opinião pública e ter uma ideia se era muito delírio fazer o tal desfile de 100 anos do Museu faltando só um mês para a data comemorativa.... e sem verba.

“A ideia é boa” – lembro direitinho do meu cunhado Dante largando o garfo, olhando nos meus olhos e dizendo “A ideia é boa”. Engraçado como tem coisas que nos marcam, né? A frase dele me marcou... talvez porque eu estivesse muito necessitada de alguém acenando positivamente para o meu projeto. Mas ele certamente não se lembra disso.


Também me marcou um sonho que minha outra irmã, a Vera, teve e do qual acredito que ela também não se lembra. Pouco tempo antes do desfile, quando eu já estava a pleno vapor na produção, ela sonhou com minha mãe falecida. Junto com outras pessoas (que não me lembro se era o restante da família ou desconhecidos) ela girava em torno do Museu, flutuava ao redor do Museu. Eles formavam uma roda abraçando o Museu. Era uma espécie de sinal de proteção. E realmente tudo que precisei para realizar o desfile eu consegui em pouquíssimo tempo.

Meu amigo Edinho, que foi meu grande companheiro nessa empreitada, já faleceu, mas também me marcou muito ele contando que a tal japonesinha que era diretora do Museu passou o evento todo segurando os quadros nas paredes com medo de caírem ou roubarem. Ele contou isso umas mil vezes rindo da situação... rindo dela correndo pra lá e pra cá tentando proteger os quadros, já que deu muito mais gente do que o previsto e era a primeira vez de um evento desse tipo lá dentro. E ele também descreveu meu pai, que foi todo “arrumadinho” e parecia orgulhoso. Meu pai morreu no ano seguinte.


Enfim... foi tudo perfeito, feito com muito amor e uma coragem que não sei se ainda tenho. Mas dentro de mim nunca morrerá uma gratidão imensa a todos que ajudaram esse sonho virar realidade.



Fátima ChuEcco em 19/02/2020 - em gratidão ao Zé do Caixão falecido nesta data aos 83 anos

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

MOLDURA DE PLANTAS. TEM DECORAÇÃO MAIS BONITA?

Ornamentar casas com plantas é apostar numa decoração "viva" e que encanta.






MISTURA DE ESTAMPAS. QUEM AMA LEVANTA A MÃO!

Editorial de moda da revista Elle de uns anos atrás... mas pra mim, sempre atual... amo mistura de estampas. É um look transgressor... mistura clássico com contemporâneo, cores que a maioria das pessoas jamais ousaria usar juntas, várias texturas e tecidos... uma moda com "um quê" de Arte.



quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

AFASTE-SE DE PESSOAS TÓXICAS

Perdoar é preciso. Faz parte da evolução. É bem difícil, mas preciso. No entanto, quando se trata de pessoas tóxicas, perdoar só não basta... é preciso também distanciamento. Uma coisa é alguém te fazer mal sem querer ou mesmo por querer e se arrepender ou ainda errar com você mas ser uma pessoa com qualidades, algumas até melhores que as suas. Outra coisa é uma pessoa ser tóxica que é o mesmo que ser maldosa, vingativa e falsa. Ou então aquela pessoa que só reclama, que só fala de si mesma e não te ouve nem pretende ouvir.
Tem que compreender o momento dessa pessoa e perdoar, mas não precisa continuar convivendo de perto porque a toxidade se espalha fácil. Ninguém é obrigado a ingerir veneno. Mas e quando não tem jeito de criar uma distância? Quando se trata de um vizinho ou de um colega de trabalho? Nesses casos a distância deve ser mental... olhar para a pessoa como se vivesse noutro mundo bem diferente do dela (o que aliás é meio verdade) e desejar que ela mude para melhor porque de veneno esse mundo já tá  cheio.


QUERO VER VOCÊ NÃO SE ARREPENDER...

O Natal já passou, mas um dos jingles mais famosos dessa época do ano tem refrão que vale para o ano inteiro e combina com essa foto da Revista Cláudia de agosto/2017, O jingle é de 1975 e assinado pelo compositor Passarinho.:

Quero ver você não chorar, não olhar pra trás nem se arrepender do que faz...