Essa hipótese me ocorreu ao ler o que o médico, físico e matemático Eduardo Mussad disse numa excelente entrevista dada à Monica Manir da BBC Brasil. Pelo comportamento do vírus, provocando sintomas muito distintos nas pessoas, estou intuindo que o covid-19 faz parte de um "ensaio" antes de um verdadeiro ataque em massa letal.
Mussad também fala em "ensaio" na entrevista.
Ele comenta que, mesmo chegando ou ultrapassando um milhão de mortos em todo o planeta, a covid-19, embora trágica, ainda não é a grande epidemia que deve reduzir em muito a humanidade, mas pode ser uma espécie de "sondagem" para uma verdadeira peste futura - uma catástrofe como foi, por exemplo, a peste bubônica.
O covid-19 é extremamente mutável e se adapta facilmente a diferentes climas e DNAs humanos. Não é um vírus de frio, de calor, de umidade, de negros, brancos ou asiáticos. Ele se desenvolve bem em qualquer lugar independente do clima e da etnia. Cada vez que migra para um novo ambiente ele sobrevive e se espalha graças as mutações.
E, embora pareça que é letal principalmente para os mais idosos, isso é apenas um processo natural que se repete com qualquer outra doença transmissível por secreções ou pelo ar. São sempre os mais idosos e os mais frágeis que morrem num primeiro momento. Mas num segundo momento qualquer um pode se tornar uma vítima fatal. É como uma onda gigante que varre primeiro quem está na beira da água, mas em seguida varre o resto que está na areia da praia.
Porém, o que me faz imaginar que
o novo coronavírus parece estar "estudando" a humanidade (seus hospedeiros escolhidos) é o fato dos sintomas serem muitos diversificados. Cada pessoa reage de uma forma diferente.
Foto Frauke Riether/Pixabay
Embora tenha se definido como sintomas principais a febre, tosse e dificuldade para respirar, existem muitas pessoas que sequer passam por esses sintomas, mas devolvem outros como dores pelo corpo, perda do olfato e paladar.
Com essa variedade imensa de sintomas, os tratamentos teriam que ser personalizados. Digo "teriam" porque num sistema de saúde lotado, onde faltam médicos, enfermeiros, medicamentos e equipamentos fica impossível um atendimento/tratamento individualizado.
O vírus parece sondar as fraquezas físicas de cada organismo que invade e então ataca fortemente justamente esses pontos fracos.
Como uma espécie de padrão tem a insuficiência respiratória grave nos casos que evoluem. Na ponta da infecção é possível detectar esse padrão, mas antes disso é tudo muito aleatório.
Mussad acredita que uma grande epidemia futura vai também atacar os pulmões dos humanos, mas de forma muito mais articulada... quem sabe aprendida com essas epidemias anteriores, como esses "ensaios" como o covid-19.
Outra coisa que o pesquisador diz é que, ao que parece, ter covid-19 não significa ficar imune à doença no futuro. Várias pessoas criam imunidade depois de infectadas, mas outras não. Vi uma matéria em que são relatados casos de pessoas que foram infectadas duas vezes pelo covid-19 na China. Então esse fato é mais um duro ataque a nossa defesa natural.
Mas e os MORCEGOS E OUTROS ANIMAIS CONSUMIDOS NA CHINA???
Sabiamente, Mussad alinhava que essa e qualquer outra grande epidemia tem origem no consumo de animais... alinhava... mas há quem afirme isso, afinal, muitas doenças e gripes anteriores tiveram essa origem: vieram do consumo da vaca, do porco, da galinha, do morcego... e por aí vai.
Só que isso não descarta o fato do vírus ter origem fora do planeta. Supondo (apenas supondo) que seja um vírus para sondar as fragilidades do corpo humano, ele precisa de um vetor, de um organismo que dê início ao contágio e, de preferência, num país bem populoso.
Foto Syaibatul Hamdi/Pixabay
VÍRUS ALIENÍGENA???
Supondo se tratar de um "vírus alienígena", talvez tenha sido desenvolvido para estudar as formas mais eficientes de exterminar a humanidade e deixar o planeta livre do único animal que o destrói e escraviza outras espécies.
Ressalto que essa hipótese não é de Mussad. Sou eu mesma que estou levantando mais essa possibilidade diante do que ele fala na entrevista à BBC. Afinal, aquela coisa violenta e com total desperdício de recursos tipo "Guerra nas Estrelas", para conquistar novos planetas, já deve fazer parte do passado remoto de povos mais evoluídos.
Certamente, a conquista de um novo planeta se faz com armas sutis e invisíveis, mas terrivelmente mortais como, por exemplo, por meio de um vírus. Pensem bem: se alienígenas quisessem tomar a Terra por que eliminariam os outros animais e toda a natureza que há nela? Eles focariam em tirar do caminho a única espécie que não respeita nenhuma outra, que polui tudo e está levando o planeta a um cruel fim. E para isso bastaria introduzirem uma doença fatal somente para os humanos.
Leiam a entrevista com Mussad... muito boa mesmo.
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E se vc gosta do tema ou pesquisa sobre extraterrestres, precisa ler es
se outro artigo
"Será que os vírus são de outros planetas? Há vida em Marte e ela será trazida para cá". Toda vez que lançamos algo no espaço e trazemos de volta, seja espaçonave ou sonda espacial, estamos sujeitos a trazer algum vírus ou bactéria fatal.
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Foto de abertura Stefan Keller/Pixabay
Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora