sábado, 16 de maio de 2020

TUTORES DE GATOS TOLERAM MAIS FACILMENTE A COVID-19, diz médica que observou 100 pacientes da Espanha




Podem os gatos ter um papel positivo nessa pandemia?
”Por via de regra, pessoas que possuem cães e gatos toleram o coronavírus mais fácil ou de forma completamente assintomática. Sabe-se que os gatos podem ter a forma de coronavírus felino, que não infecta as pessoas. Portanto, é possível que pessoas que tenham contato diário próximo com gatos desenvolvam anticorpos para o vírus felino que também podem destruir o vírus humano”, é o que relata Sabina Olex-Condor, médica polonesa que trabalha na emergência de uma clínica em Madri, na Espanha.

"Os pacientes ou familiares de pacientes foram questionados sobre animais de estimação para darmos informações sobre como realizar o isolamento em casa. E houve o que chamou minha atenção: a maioria não tinha animais de estimação, alguns alegavam ter cães, mas quase nenhum tinha gatos. Mas é claro, o teste é muito pequeno e eu não fiz estatísticas. Quando for possível, tentarei produzir estatísticas mais confiáveis", me respondeu pelo Facebook, a médica que conversou com 100 pacientes de covid-19.

“Isso é chamado de reação cruzada e existe na natureza. Os anticorpos contra um vírus também destroem outro semelhante. Sabe-se que essa proteção não é 100% porque nem todo gato entra em contato com coronavírus felino e nem todas as pessoas desenvolvem imunidade da mesma maneira. Obviamente, para confirmar minhas suposições, seriam necessárias pesquisas e estatísticas aprofundadas, mas há uma suposição de que podemos lidar com maior imunidade devido ao contato com coronavírus específicos para animais de estimação e um sistema imunológico mais eficiente”, complementa.

Ela notou também que vários colegas de trabalho que não tinham animais em casa estavam de licença médica, enquanto os que tinham gatos permaneciam saudáveis e continuavam a trabalhar. A hipótese levantada por Sabina é de que o convívio com a saliva e pelos dos animais domésticos pode reforçar a imunidade das pessoas contra o vírus. Ela disse que gostaria de contar com a ajuda de um virólogo ou imunologista para ampliar o estudo e ter uma base mais sólida para sua teoria.

A doutora Sabina, ainda pelo Facebook agradeceu essa matéria:

"Obrigado por escrever sobre o assunto! Estou muito preocupada com o fato de tantas pessoas abandonarem seus animais de estimação por medo do vírus, sem saber que eles não apenas não os infectam (o que já foi comprovado), mas também podem protegê-los".

ATENÇÃO: A intenção da matéria é mostrar que os gatos podem ter um papel positivo nessa pandemia ao contrário de várias notícias na mídia que têm destacado que eles podem pegar covid-19, sem esclarecer detalhes extremamente importantes para não gerar maus-tratos e abandono. Mas gostaria de ressaltar que a própria médica assinala que trata-se de um estudo pequeno e, portanto, precisa ser ampliado. A matéria está com mais de 173 mil visualizações, centenas de comentários nas redes sociais e vejo muita gente contente com a hipótese apresentada, mas ainda é uma suposição. Além disso, como a médica explica, nem todo gato tem contato com o corona felino e, portanto, nem todo gato tem anticorpos para coronavírus que poderiam ser passados a seus tutores. Por isso pedi relatos de pessoas que tem gatos e pegaram a covid... pra gente ver se essa hipótese, que muita gente está vendo como uma esperança, procede aqui no Brasil.


                                                Gato de Sabina Olex-Condor/ Facebook

Matéria da Veja Saúde com o veterinário Mário Marcondes


"Ao contaminar os seres humanos, o novo coronavírus utiliza um receptor denominado ECA2 para entrar na célula. O que se sabe é que os felinos possuem um receptor ECA2 muito semelhante ao dos humanos e diferente daquele dos cães.

Portanto, teoricamente seria esperado que os felinos pudessem ser mais suscetíveis a uma infecção quando comparados aos cachorros, por exemplo. E muito provavelmente essa é a razão de podermos observar gatos com anticorpos para o Sars- CoV-2 na China" - veja matéria na íntegra AQUI 
                                                         Foto Fátima ChuEcco

Enquanto isso, nos EUA...

Infelizmente, gatos foram feitos de cobaia e infectados propositalmente por covid-19. 

Essa semana vários jornais noticiaram um experimento feito com gatos nos EUA para saber se eles poderiam adquirir a covid-19. Em primeiro lugar, é preciso deixar bem claro que esses gatos não pegaram covid-19 de humanos. Três gatos foram "induzidos" ao contágio com altas doses do vírus em laboratório - uma situação artificial em que praticamente todo ser vivo teria sido infectado. Ao final de dois ou três dias todos tinham sido contaminados e mais tarde, em contato com outros gatos saudáveis, também os infectaram. 

MAS... nenhum deles demonstrou sintomas da doença, nem mesmo os mais leves, o que pode levar a crer que possuem uma defesa natural contra o covid-19.

A experiência foi liderada por Yoshihiro Kawaoka, professor de ciências patobiológicas da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Wisconsin, nos EUA, que deseja saber se os gatos podem ser transmissores.

NO ENTANTO... Não há nenhum caso registrado até o momento de transmissão de gato para humanos. Há  somente casos raros em que humanos contagiaram gatos ou grandes felinos, como aconteceu no zoo de Bronx, nos EUA, onde um tigre apresentou resultado positivo para o covid-19 após ter tosse seca e diminuição do apetite. Três outros tigres e três leões do mesmo zoo também testaram positivo e acredita-se que o transmissor foi um funcionário. Todos os animais passam bem.

A Dra. Ann Hohenhaus, médica interna e veterinária de pequenos animais do Animal Medical Center da cidade de Nova York, disse à CBS News: “Existem milhões de pessoas em todo o mundo infectadas com Covid-19, mas apenas um pequeno número de relatos de gatos. Os gatos podem pegar o vírus de humanos, mas podem não ser capazes de transmiti-lo de volta a eles”.

                                                   Foto Adriana Voicu/Pixabay

Veja trechos da reportagem da CBS News:

"O vírus chega ao seu corpo e, em seguida, suas células precisam ter um receptor no qual o vírus se conecta, e então esse receptor arrasta o vírus para dentro das células. Então, os gatos claramente têm um receptor que corresponde ao vírus, mas podem não replicar o vírus em suas células tão bem quanto os humanos”

“Quando as pessoas têm uma carga viral alta em seus corpos, elas parecem ficar mais doentes com o Covid-19 do que as pessoas com níveis virais mais baixos. Então, como os gatos não parecem ficar muito doentes, talvez eles não tenham um nível muito alto de vírus. E, portanto, eles não produzem vírus suficiente em suas células para deixar as pessoas doentes "

Ela disse ao jornal que o experimento feito nos EUA não altera a postura dos veterinários:
"Não muda nossa recomendação de que, se você estiver doente, distancie-se socialmente de seus animais de estimação para proteger a todos da família, incluindo os animais. E se você tem Covid-19 e seu animal de estimação está agindo mal, ligue para o seu veterinário e fale sobre o que está acontecendo"

Foto Daga Roszkowska/Pixabay

Gato da Espanha não morreu de covid-19

Outra notícia que correu as manchetes recentemente foi sobre um gato que teria pego covid-19 de sua tutora na Espanha. “O gato tinha uma doença cardíaca genética conhecida como cardiomiopatia hipertrófica, que pode levar à morte súbita. Nenhum dos problemas encontrados no gato era compatível com uma infecção por covid-19. Em outras palavras, o vírus não teve nenhum impacto em sua saúde, segundo os veterinários", disse matéria do “El País”.


Nos exames foi encontrada uma carga "MUITO BAIXA" de covid-19, incapaz de causar a morte do animal. Já se sabe que o contato próximo entre pessoas infectadas e animais domésticos pode levar a uma contaminação pelo "contato", mas não ao desenvolvimento da doença. 

Víctor Briones, professor de saúde animal da Universidade Complutense de Madri disse: "O Covid-19 é uma doença humana, como visto por milhões de casos, enquanto o número de casos de animais pode ser contado em duas mãos. As pessoas precisam deixar claro que, em pouquíssimos casos conhecidos, o gato sempre foi o receptor da transmissão, mas não há evidências de que possa transmiti-la a uma pessoa".
Leia a matéria completa AQUI

VOCÊ TEM UM  RELATO?
Estou vendo muitos relatos nos grupos do Facebook onde essa matéria foi compartilhada. Pessoas que tiveram forma leve da covid-19 ou que conseguiram se recuperar e possuem gatos. Caso você tenha algo para contar nesse sentido deixe seu comentário aqui, ao final da matéria. Pretendo repassar à Dra Sabina. Obrigada!

Foto de abertura  da matéria: Facebook de Sabina Olex-Condor

Fontes de pesquisa dessa matéria:

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

sexta-feira, 15 de maio de 2020

É bom dar ração úmida para os gatos e usar potinho alto. Veja dicas de consumo!




Já se imaginou comendo a vida toda somente ração seca? Pedrinhas de manhã, no almoço e na janta... pedrinhas o dia todo. Embora as rações secas já sejam produzidas de forma a oferecer os nutrientes necessários, dar todo dia um pouco de ração úmida é bom também.

“Os alimentos úmidos melhoram a ingestão hídrica diária dos gatos, favorecendo uma boa saúde do seu trato urinário inferior” explica a médica veterinária especialista em felinos Lina Sanz, parceira da Mars Petcare no Brasil. Segundo ela, pela sua quantidade de água, de 60 a 90% da composição, esse tipo de alimento auxilia na prevenção de problemas de saúde que acometem muitos felinos, além de ser mais palatável para os animais.

“Os alimentos úmidos, sachês ou enlatados, durante muitos anos foram considerados petiscos por veterinários e tutores, mas o crescente interesse pelos úmidos no Brasil vem desmistificando esse conceito equivocado e a indicação desse alimento completo e balanceado tem sido mais frequente”, complementa.


“Gatos são animais exigentes e extremamente curiosos, que exploram e observam o mundo ao seu redor e isso também deve ser refletido em sua alimentação. Por ser feito basicamente de proteína e água, os alimentos úmidos não possuem conservantes, nem aromas artificiais, entregando mais sabor e benefícios para os felinos” conta Eduardo Lima, diretor da Mars Petcare.   

MAS ATENÇÃO:
O ideal é oferecer o alimento seco separado do úmido, cada um num pratinho. Misturar as duas rações pode significar prejuízo porque, as vezes, o gato não come tudo e, além disso, o que fica no pratinho estraga. Daí o gatinho pode querer comer de novo mais tarde e terá acesso a uma comida que já não está mais em condições ara ser consumida.

Dica de consumo
Eu faço assim com minhas gatas: pela manhã, logo que a gente acorda, abro um sachê e divido entre elas. Geralmente as carnes vem em pedaços meio grandes e por isso a grande maioria dos gatos só lambe o caldinho e não come a parte sólida. Então eu corto as carnes em minúsculos pedacinhos antes de dar a elas.Cada uma come meio sachê. Do lado do sachê tem um potinho de ração seca porque uma de minhas gatas gosta de alternar a comida úmida com a seca. Elas só comem o sachê pela manhã.



Potinho alto é mais confortável e também ajuda na digestão

Em primeiro lugar é bom lembrar que potinhos de comida para gatos nunca devem ser deixados ao lado da caixa de areia. Os gatos são muitos higiênicos e não gostam de misturar “banheiro” com “cozinha”.

Às vezes os gatos começam a fazer suas necessidades fora das caixas de areia e seus tutores acham que é mau comportamento. Mas se os potinhos de comida estão ao lado da areia o motivo é esse.

E quanto aos potinhos? Devem ser baixos ou altos? 

Segundo Luana Sartori, veterinária da Nutrire, “devemos analisar os felinos por sua ancestralidade”.
Ela explica: “Observando o gato anatomicamente percebemos que não é confortável alimentar-se ou tomar água com a barriga encostando no chão – que é como eles comem com os potinhos baixos. Ocorre uma compressão do estômago, o que faz com que comam menos ou recusem o alimento.
Vômitos ou refluxos frequentes podem ser consequência do desconforto estomacal na hora da alimentação, visto que pode ser até doloroso comer em pé – o que alguns gatos fazem com os potinhos no chão”.

E complementa: “Os potinhos, tanto de comida quanto de água, devem ficar na posição que ocasione mais bem-estar ao felino. Tudo indica que o ideal é o comedouro na altura do peito do gato (ou do cotovelo). Se o tutor não tiver condições de comprar um comedouro novo, pode elevar a vasilha com uma caixa, pois o efeito é o mesmo”.

Dica de compra
Além de ser mais alto garantindo maior conforto para os gatinhos se alimentarem, o potinho Mr Bigode (foto acima), que vende em algumas pet shops, é antiformigas e tem o pratinho côncavo. Assim, a ração fica sempre no meio e não é jogada para fora já que os gatos têm por hábito ir lambendo e afastando a comida, seca ou úmida, para as laterais dos pratinhos. O design do comedouro evita ainda o contato dos bigodes com as bordas do pratinho. Depois que eu passei a usar esses potinhos nunca mais usei outros porque percebi que minhas gatas aprovaram. 

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Estamos perto do primeiro GRANDE CONTATO? Ufólogos e Chico Xavier descrevem a NOVA ERA.


Contagem regressiva para os que sempre acreditaram em vida fora da Terra. Em abril deste ano, em meio à pandemia que assola a humanidade, a NASA finalmente admitiu a visita de OVNIs a nosso planeta. Ao mesmo tempo, inúmeros relatos de avistamentos de OVNIs e de contatos diretos ou indiretos com extraterrestres inundam as redes sociais. Não parece coincidência, principalmente se relembrarmos uma entrevista de Chico Xavier ao repórter Saulo Gomes, em 1971, no program Pinga Fogo e que foi um sucesso de audiência.

Chico falou claramente de civilizações avançadas vivendo em outros planetas e preocupadas com uma grande terceira guerra mundial na Terra. A preocupação tem bastante lógica, pois, com a fabricação de bombas nucleares pelos humanos todo o sistema solar corre risco. A energia nuclear é uma poderosa arma capaz de afetar o eixo da Terra causando danos imensos a outros planetas. 




Aliás, vale mencionar que Chico previu que haveria água na lua e apenas 40 anos depois foi encontrada uma cratera lunar com 4 bilhões de litros de água.A capacidade de Chico é conhecida por alguns estudiosos como "mediunidade pré-ciência".

Quando o homem pisou na lua pela primeira vez, em 20 de julho de 1969, segundo Chico, houve uma reunião entre potências planetárias sobre o risco que a humanidade representava para outras civilizações e foi dado um prazo de 50 anos para a Terra evitar uma terceira guerra mundial e seguir o caminho da paz entre as nações.

Se isso se concretizasse os extraterrestres poderiam então se apresentar aos humanos e oferecer avanços em diversas áreas, especialmente médica e tecnológica, para ajudar a Terra a evoluir e entrar para a comunidade planetária.


O prazo terminou em 29 de julho de 2019 sem terceira guerra mundial, mas muitos conflitos regionais em todos os continentes. Dois ou três meses depois a covid-19 deu seus primeiros sinais na China, vindo a ser reconhecida de fato em meados de janeiro como uma epidemia e, mais tarde, no mundo todo, como uma pandemia para a qual nosso mundo não estava preparado e cujo desfecho ainda é uma incógnita. O covid-19 é um vírus altamente mutável, capaz de se desenvolver em qualquer ambiente e com reações muito diversificadas nas pessoas.

E quais as perguntas que surgem diante de uma "onda" de OVNIs nos dias atuais e da chamada "Data Limite" narrada por Chico Xavier?



Muitas análises interessantes estão no documentário "Data Limite segundo Chico Xavier", de 2014,  com estudiosos, espíritas e o ufólogo Ademar Gevaerd (foto acima).

O vídeo, que se tornou mais atual do que nunca, passa de 9 milhões de visualizações e mais de 15 mil comentários, sendo muitos deles recentes. O filme reúne cenas da bombástica entrevista de Chico Xavier.

VALE MUITO a PENA VER o vídeo inteirinho, ABAIXO:




No vídeo é explicado que discos voadores e extraterrestres já estão na Terra há muito tempo, mas essas "visitas" se intensificaram quando os humanos começaram a construir bombas nucleares.  E que, inclusive, nos locais onde estão mísseis e onde é realizada a produção de energia nuclear, existem extraterrestres vigiando o material o tempo todo. Eles interferem na finalização ou lançamento de alguns equipamentos danificando peças para as quais os humanos não encontram mais conserto.

Vale ressaltar que há neste momento, 6 a 7 mil ogivas nucleares "autorizadas" no planeta. Isto é... cuja produção foi "permitida" e outras milhares de produção clandestina.



O ufólogo Ademar Gevaerd comenta no vídeo que o contato direto com extraterrestres é tão certo e está tão perto que já foram realizadas algumas reuniões, inclusive, na ONU, para discutir como as nações devem reagir a um primeiro contato.

O ufólogo define esse momento que está por vir como o início de uma "NOVA ERA". Mesma definição que Chico Xavier dá a um novo ciclo de evolução com a ajuda de "nossos irmãos" planetários.

Gevaerd  acredita que esse encontro "oficial" entre extraterrestres e terráqueos deverá mudar por completo nossa vida nos campos sociais, religiosos, econômicos, tecnológicos... enfim... o humano passará a enxergar que faz parte de um universo civilizatório muito maior que a Terra e o que faz aqui pode afetar drasticamente outros planetas.


Presume-se que a comunicação que já vem sido estabelecida  com humanos há séculos é telepática e que algumas pessoas têm facilidade para atravessar as 3 dimensões que envolvem nossa existência material e chegar até a 4ª dimensão, numa espécie de viagem astral (ou espacial), onde então tem contato visual, praticamente presencial, com civilizações mais adiantadas do nosso sistema solar. Esse portal pode ser aberto durante o sono, em meditações profundas e até mesmo em estado consciente/alerta. Relatos sobre outros mundos e seres aumentaram consideravelmente na última década.



Mas o que a pandemia tem a ver com isso tudo?

Seria uma espécie de "prova" para que a humanidade mostre que é capaz de "cooperação", de esquecer as diferenças e se ajudar nesse momento tão delicado, com perda de tantas vidas? Havendo a cooperação entre os homens, haverá também ajuda interplanetária para vencer as doenças com soluções tecnológicas nunca antes vistas ou testadas por aqui?

Ou... numa visão mais pessimista, o covid-19 pode ser uma espécie de "ensaio" para explorar as fraquezas físicas dos humanos e, futuramente, se criar um vírus ainda mais letal capaz de destruir apenas as pessoas, mas preservar os demais animais e toda a rica natureza da Terra? Afinal, certamente a Terra interessa a outras civilizações e o humano é a única criatura disposta e em condições de destruir seu próprio lar . Sobre isso leia mais AQUI 



Arrisco afirmar uma coisa: estamos sendo vigiados e cada vez mais de perto. E acredito num contato amplo e mais direto muito em breve.

Vale lembrar ainda que um foguete chinês de 20 toneladas caiu na Terra no dia 11 de maio. Já tinha sido usado e transformado em lixo espacial, mas entrou na atmosfera inesperadamente. Ficou todo despedaçado e queimado, com os detritos caindo em algumas regiões da África. É o maior volume de lixo espacial a cair na Terra em três décadas. Coincidência?

Fotos tiradas do documentário citado na matéria.
Documentário dirigido por Fábio Medeiros, com produção de Daniela e Rebeca Casagrande e Juliano Pozati. Narração de Marcelo Meirelles.

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

domingo, 10 de maio de 2020

GATO NÃO MORREU DE COVID-19 NA ESPANHA, ATESTAM VETERINÁRIOS




AVISO importante para amantes de gatos: NÃO MORREU de covid-19, há uma semana, o gato que vivia com uma família infectada pela doença na Espanha. 

Publicação do dia 8 de maio no jornal "El País" diz : 

"O gato tinha uma doença cardíaca genética conhecida como cardiomiopatia hipertrófica, que pode levar à morte súbita. Nenhum dos problemas encontrados no gato era compatível com uma infecção por covid-19. Em outras palavras, o vírus não teve nenhum impacto em sua saúde, segundo os veterinários". Leia a matéria completa AQUI 

Estou fazendo esse alerta antes que essa notícia comece a pipocar em vários portais no Brasil de forma equivocada e irresponsável dizendo que o gato morreu de covid. Não foi.

O corpo do gato foi analisado no Centro de Pesquisa em Saúde Animal (Cresa), em Barcelona. Ele tinha quatro anos de idade, se chamava Negrito e sofria de insuficiência cardíaca. Foi levado ao veterinário porque estava com dificuldade para respirar. Devido à gravidade do estado os veterinários optaram por induzí-lo à morte.

Nos exames foi encontrada uma carga "MUITO BAIXA" de covid-19, incapaz de causar a morte do animal. Já se sabe que o contato próximo entre pessoas infectadas e animais domésticos pode levar a uma contaminação pelo "contato", mas não ao desenvolvimento da doença. 

                                                     Foto Gitti Lohr/Pixabay

A reportagem cita a conclusão dos veterinários: 

"Esses são achados incidentais e não há evidências de que os gatos possam adoecer ou morrer de coronavírus"

Destaco ainda da matéria do "El País": 

Víctor Briones, professor de saúde animal da Universidade Complutense de Madri disse: "O Covid-19 é uma doença humana, como visto por milhões de casos, enquanto o número de casos de animais pode ser contado em duas mãos. As pessoas precisam deixar claro que, em pouquíssimos casos conhecidos, o gato sempre foi o receptor da transmissão, não há evidências de que possa transmiti-la a uma pessoa".

Valentina Aybar, presidente do grupo de especialistas em felinos da Associação Veterinária de Especialistas em Animais Pequenos, acrescentou: “Temos que enviar uma mensagem de calma a todos que possuem gatos. Esses são achados incidentais e não há evidências de que os gatos possam adoecer ou morrer de covid-19".

ATENÇÃO: Sabemos que basta uma informação errada ou mal explicada para causar enorme prejuízo aos animais. Os gatos, em particular, já sofrem bastante preconceito. Então guardem bem as conclusões acima sobre o gatinho que morreu na Espanha para passar a informação correta dos fatos. 

Vale ressaltar que cães só podem contrair o coronavírus canino e os gatos o felino. Nenhum deles é transmissível aos humanos.

Foto de abertura Valeria Janno/Pixabay (meramente ilustrativa - não é o gato espanhol)

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora


NASCE BEBÊ GORILA DA MONTANHA EM UGANDA. No mundo todo só existem mil gorilas dessa espécie


No começo de maio a população de gorilas-das-montanhas ganhou mais um membro. Ele nasceu no grupo Nshongi que vive em Uganda. A mãe se chama Kabagyenyi e o pai Bweza (um silverback ou chefe do grupo). Essa é uma grande notícia porque só existem pouco mais de mil gorilas-das-montanhas no mundo (não chegam a 1.100) vivendo na fronteira entre Uganda, Ruanda e República Democrática do Congo. São chamados "gorilas-das-montanhas" por viverem nas Montanhas de Virunga, um lugar protegido pela ONU, porém frequentemente invadido por caçadores e grupos rebeldes.

A imagem é  da Autoridade da Vida Selvagem de Uganda (UWA) -  uma agência governamental criada em 1996 semi-autônoma, que conserva e gerencia a vida selvagem do país. Os desafios enfrentados pela UWA incluem caça furtiva, conflitos entre seres humanos e crimes contra a fauna. Com a pandemia da covid-19 a atividade turística de observação das famílias de gorilas foi suspensa, mas é uma das formas de garantir a proteção da espécie no país.

Apesar do tamanho, os gorilas não são carnívoros. A alimentação é por meio de uma quantidade grande de folhas, brotos, raízes e frutos. Eventualmente comem cupins das árvores. Também não são agressivos, salvo quando são atacados mas, mesmo nesse caso, o silverback (líder) nunca parte para o confronto corpo a corpo de imediato. Ele costuma bater as mãos com força no peito, urrar e quebrar galhos para espantar o inimigo. A luta corporal é sua última opção. No entanto, enquanto cumpre com esse ritual é morto pelas armas dos caçadores. Esse é um dos fatores que faz o número de gorilas-das-montanhas ser tão pequeno.

Outra razão de beirarem a extinção é a reprodução. As gorilas só dão à luz a um bebê por vez e a gestação leva o mesmo tempo que a gravidez humana. Além disso, os gorilas não se reproduzem com parentes. As jovens, ao atingirem por volta de 12 anos de idade, deixam a família e buscam serem aceitas em outro grupo. Nessa busca elas podem ser atacadas por animais selvagens ou cair em armadilhas feitas pelos humanos.


Na República Democrático do Congo a situação tem sido muito dura. Recentemente publiquei a triste notícia da morte de 12 guardas florestais que protegiam os gorilas. Foi um violento ataque armado de um dos grupos guerrilheiros que transitam no país. Você pode ver a notícia AQUI

Na foto acima, da instituição Virunga.org, registro de bebê nascido na República Democrática do Congo recentemente.

Para conhecer melhor o trabalho do UWA acesse o FACE da ONG AQUI 

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora








sexta-feira, 8 de maio de 2020

O covid-19 seria um vírus alienígena estudando nossas fragilidades para um futuro extermínio da humanidade?


Essa hipótese me ocorreu  ao ler o que o médico, físico e matemático Eduardo Mussad disse numa excelente entrevista dada à Monica Manir da BBC Brasil. Pelo comportamento do vírus, provocando sintomas muito distintos nas pessoas, estou intuindo que o covid-19 faz parte de um "ensaio" antes de um verdadeiro ataque em massa letal.

Mussad também fala em "ensaio" na entrevista. 
Ele comenta que, mesmo chegando ou ultrapassando um milhão de mortos em todo o planeta, a covid-19, embora trágica, ainda não é a grande epidemia que deve reduzir em muito a humanidade, mas pode ser uma espécie de "sondagem" para uma verdadeira peste futura - uma catástrofe como foi, por exemplo, a peste bubônica.

O covid-19 é extremamente mutável e se adapta facilmente a diferentes climas e DNAs humanos. Não é um vírus de frio, de calor, de umidade, de negros, brancos ou asiáticos. Ele se desenvolve bem em qualquer lugar independente do clima e da etnia. Cada vez que migra para um novo ambiente ele sobrevive e se espalha graças as mutações.

E, embora pareça que é letal principalmente para os mais idosos, isso é apenas um processo natural que se repete com qualquer outra doença transmissível por secreções ou pelo ar. São sempre os mais idosos e os mais frágeis que morrem num primeiro momento. Mas num segundo momento qualquer um pode se tornar uma vítima fatal. É como uma onda gigante que varre primeiro quem está na beira da água, mas em seguida varre o resto que está na areia da praia.

Porém, o que me faz imaginar que o novo coronavírus parece estar "estudando" a humanidade (seus hospedeiros escolhidos) é o fato dos sintomas serem muitos diversificados. Cada pessoa reage de uma forma diferente.

                                                       Foto Frauke Riether/Pixabay

Embora tenha se definido como sintomas principais a febre, tosse e dificuldade para respirar, existem muitas pessoas que sequer passam por esses sintomas, mas devolvem outros como dores pelo corpo, perda do olfato e paladar.

Com essa variedade imensa de sintomas, os tratamentos teriam que ser personalizados. Digo "teriam" porque num sistema de saúde lotado, onde faltam médicos, enfermeiros, medicamentos e equipamentos fica impossível um  atendimento/tratamento individualizado.

O vírus parece sondar as fraquezas físicas de cada organismo que invade e então ataca fortemente justamente esses pontos fracos.

Como uma espécie de padrão tem a insuficiência respiratória grave nos casos que evoluem. Na ponta da infecção é possível detectar esse padrão, mas antes disso é tudo muito aleatório.

Mussad acredita que uma grande epidemia futura vai também atacar os pulmões dos humanos, mas de forma muito mais articulada... quem sabe aprendida com essas epidemias anteriores, como esses "ensaios" como o covid-19.

Outra coisa que o pesquisador diz é que, ao que parece, ter covid-19 não significa ficar imune à doença no futuro. Várias pessoas criam imunidade depois de infectadas, mas outras não. Vi uma matéria em que são relatados casos de pessoas que foram infectadas duas vezes pelo covid-19 na China. Então esse fato é mais um duro ataque a nossa defesa natural.

Mas e os MORCEGOS E OUTROS ANIMAIS CONSUMIDOS NA CHINA???

Sabiamente, Mussad alinhava que essa e qualquer outra grande epidemia tem origem no consumo de animais... alinhava... mas há quem afirme isso, afinal, muitas doenças e gripes anteriores tiveram essa origem: vieram do consumo da vaca, do porco, da galinha, do morcego... e por aí vai.

Só que isso não descarta o fato do vírus ter origem fora do planeta. Supondo (apenas supondo) que seja um vírus para sondar as fragilidades do corpo humano, ele precisa de um vetor, de um organismo que dê início ao contágio e, de preferência, num país bem populoso.


                                                Foto Syaibatul Hamdi/Pixabay

VÍRUS ALIENÍGENA???

Supondo se tratar de um "vírus alienígena", talvez tenha sido desenvolvido para estudar as formas mais eficientes de exterminar a humanidade e deixar o planeta livre do único animal que o destrói e escraviza outras espécies.

Ressalto que essa hipótese não é de Mussad. Sou eu mesma que estou levantando mais essa possibilidade diante do que ele fala na entrevista à BBC. Afinal, aquela coisa violenta e com total desperdício de recursos tipo "Guerra nas Estrelas", para conquistar novos planetas, já deve fazer parte do passado remoto de povos mais evoluídos.

Certamente, a conquista de um novo planeta se faz com armas sutis e invisíveis, mas terrivelmente mortais como, por exemplo, por meio de um vírus. Pensem bem: se alienígenas quisessem tomar a Terra por que eliminariam os outros animais e toda a natureza que há nela? Eles focariam em tirar do caminho a única espécie que não respeita nenhuma outra, que polui tudo e está levando o planeta a um cruel fim. E para isso bastaria introduzirem uma doença fatal somente para os humanos.

Leiam a entrevista com Mussad... muito boa mesmo.
Leia AQUI

E se vc gosta do tema ou pesquisa sobre extraterrestres, precisa ler  esse outro artigo
"Será que os vírus são de outros planetas? Há vida em Marte e ela será trazida para cá". Toda vez que lançamos algo no espaço e trazemos de volta, seja espaçonave ou sonda espacial, estamos sujeitos a trazer algum vírus ou bactéria fatal.
LEIA AQUI 

Foto de abertura Stefan Keller/Pixabay

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

terça-feira, 5 de maio de 2020

Não deixe que os animais resgatados sejam mortos apenas por estarem doentes. Eles têm direito a uma segunda chance


No video abaixo é explicado o que está acontecendo, tem o apelo de artistas e o abaixo assinado. É preciso que todo mundo que ama animais se mobilize, senão a proteção animal, que já enfrenta tanta dificuldade, pode ficar ainda pior. Muitos animais em estado deplorável são resgatados, tratados e até curados.  Mas um golpe fatal nos protetores de animais pode fazer isso mudar. Como a própria palavra diz, res-gatar é dar uma "segunda chance" e não abreviar a vida.



O Brasil é um dos poucos países do mundo onde animais abandonados, maltratados ou que vivem nas ruas não podem ser mortos pelas prefeituras de diversos Estados. Não no Brasil todo, mas na maioria dos estados brasileiros é proibida a eutanásia de animais resgatados das ruas ou de maus-tratos. Temos que andar pra frente, não pra trás. Não podemos perder essa conquista que teve início em 2008 em SP, com a Lei Feliciano que passou a proibir a matança dos animais que viviam nas ruas.



 Assine o abaixo-assinado e ajude na mobilização.


Na noite de 6 de maio, quarta-feira, o assunto também abre espaço para um esclarecimento:



Além de artistas como Rita Lee e Xuxa, vários políticos  também estão se mobilizando.


Foto de abertura Sandeep Handa/Pixabay





sexta-feira, 1 de maio de 2020

MAIS HUMANOS IMPOSSÍVEL. MACACOS SÃO PESSOAS.




As fotos mostram Dafina e seu filho Douli em dois momentos: quando Douli ainda era um bebê e em 2016 quando já era um garoto, porém muito apegado à mãe. Eles vivem no Artis Royal Zoo em Amsterdam que, obviamente, apesar do esforço em produzir um ambiente mais "natural", não é a verdadeira "casa" deles. Dafina e Douli são gorilas asiáticos e, como qualquer outro grande primata, possuem expressões faciais idênticas as nossas, além de mãos e pés. Mas nem é preciso enumerar outras semelhanças com os humanos. As fotos tiradas no zoo falam por si. Por isso que sempre digo que Macacos são Pessoas.


Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Vídeo imperdível: Orangotangos orfãos aprendem a evitar cobras





Na Escola de Orangotangos da Indonésia, Orangutan Jungle School, os pequenos orfãos vivem aprendendo importantes lições para sobreviverem na selva quando chegar a hora de deixarem a "creche".  A escola é dirigida pela Fundação Borneo Orangutan Survival (BOS) que, ao todo, abriga 440 orangotangos bebês, jovens e adultos em diversos centros de acolhimento. 

O vídeo mostra alguns orfãos se deparando com uma serpente (de mentira) dentro da escola. As expressões são absolutamente humanas e demonstram medo, curiosidade e até certa coragem de enfrentar a "intrusa". A experiência visa ensinar os orangotangos a evitarem as cobras. Segundo a instituição, "nos primatas, o reconhecimento de cobras é instintivo, mas o medo de cobras precisa ser aprendido". E como os orfãos não possuem seus pais por perto, os funcionários da BOS tentam ensinar mais essa importante lição.

Veja o vídeo  que, aliás, é imperdível:



Outro vídeo sensacional da Escola de Orangotangos é de Cinta lavando as mãos  e que vem a calhar nesses tempos da covid-19. Embora muita gente ainda não tenha aprendido ou acatado essa lição, a orangotango Cinta já sabe direitinho como cuidar da sua saúde.

No vídeo ela aparece lavando as mãos num pequeno riacho com bastante cuidado e em exatos 20 segundos – que é o tempo recomendado pelos infectologistas. 

Veja o vídeo:




E, aliás, por causa da covid-19, as dificuldades começam a aparecer. 
“Ainda não sabemos se esse vírus pode se espalhar na população de orangotangos em nossos centros, mas como eles compartilham 97% do nosso DNA e são suscetíveis ao resfriado comum, é uma possibilidade muito real e assustadora”, explicou a instituição, que disse ainda que está difícil obter medicamentos, desinfetante, sabão, máscaras, luvas e outras coisas vitais para controlar a transmissão de doenças. Além disso, os alimentos necessários aos orangotangos estão cada vez mais caros.
Por isso foi criado um fundo de emergência para ajudar a manter os orangotangos. Para ajudar clique AQUI.
“Faremos o possível para oferecer o melhor atendimento a esses queridos orangotangos bebê e apoiá-los durante todo o longo processo de reabilitação. Felizmente, todos eles terão a chance de provar a verdadeira liberdade na natureza algum dia” - é o recado final da BOS.
Fátima ChuEcco - Jornalista/Escritora

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Veja Vídeo da Campanha Internacional "TIRE AS PANDEMIAS DO CARDÁPIO" que reúne Jane Goodall, Peter Singer e Bill Gates



A organização internacional Million Dollar Vegan acaba de lançar a campanha “Tire as pandemias do cardápio” com conhecidos e respeitados personagens da ciência, medicina, proteção animal e celebridades em geral como Bill Gates, o filósofo e professor de Bioética Peter Singer e a primatologista Jane Goodall. O vídeo, que conta com depoimentos bem consistentes de especialistas, mostra a relação da ingestão de carne com o surgimento de doenças cada vez mais graves e incontroláveis. No Brasil a campanha recebe apoio de ativistas da causa animal como Luisa Mell e da Associação Brasileira de Médicos Vegetarianos (ABMV).

O video com legendas em português pode ser visto AQUI

Ou no original Abaixo:


Quero ressaltar a participação do Dr Neal Barnard, presidente do Comitê de Médicos para uma Medicina Responsável. Para o Dr. Barnard, “tirar os animais do nosso prato ajudaria bastante a evitar pandemias futuras, ao mesmo tempo em que melhoraria nossa saúde e nosso meio ambiente”. Em 2018 fiz duas matérias sobre o Comitê sendo uma de entrevista com um dos médicos que dirige a instituição. Veja  AQUI  e AQUI

Destaco também a participação do Dr Peter Li, professor associado de Política do Leste Asiático na campanha. Foi ele quem salvou o gatinho Huru de um matadouro em Yulin na China junto com uma equipe da HSI – Humane Society International
A foto de Huru pendurado nas grades do matadouro rodou o mundo na época e eu fiz uma matéria sobre o destino dele depois do resgate.

Uma história incrível que pode ser lida AQUI

Veja o ANTES e o DEPOIS do gatinho HURU:



Entenda porque médicos e cientistas afirmam que o consumo de carne leva a pandemias como as que enfrentamos agora:

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos 75% das doenças infecciosas emergentes são provenientes de animais. “As pandemias de gripe continuarão se insistirmos em amontoar animais para nosso consumo”, afirma o Dr. Kraselnik, apoiador da Million Dollar Vegan.


A Million Dollar Vegan acredita que “nunca houve momento mais importante do que o atual para uma reavaliação do relacionamento das pessoas com os animais, bem como para adotar uma dieta à base de vegetais e aderir à campanha global #tireaspandemiasdocardapio”.

Para Naomi Hallum, diretora da Million Dollar Vegan, a Covid-19 é um duro lembrete de que toda a vida no planeta está conectada. “Portanto, se desejamos preservar nossas próprias vidas, devemos nos esforçar para preservar a vida de todos. Se continuarmos a ameaçar os animais selvagens, dizimando seus hábitats, capturando-os e aprisionando-os em mercados – e se continuarmos criando animais em fazendas insalubres, transportando-os por longas distâncias –, não haverá como evitar uma nova pandemia no futuro”.


A médica pediatra e nutróloga Dra. Fernanda de Luca, presidente da ABMV, também afirma que “uma alimentação baseada em legumes, verduras e frutas contém todos os nutrientes necessários para um ótimo funcionamento do nosso sistema imunológico, e um sistema imunológico competente é capaz de combater qualquer infecção, inclusive a infecção pelo coronavírus”.

Pandemias e sua ligação com consumo de animais:

Segundo a Million Dollar Vegan, "a longa história de exploração de animais em busca de carne, leite, ovos e peles significa também uma longa história de doenças graves e mortes generalizadas de pessoas".

“Acredita-se que a tuberculose tenha sido adquirida com a domesticação de cabras; a coqueluche, de porcos domesticados; a febre tifoide, das galinhas; a hanseníase, de búfalos; e o vírus do resfriado, de vacas ou cavalos”

E mais:

“A pandemia de gripe de 1918, que matou de 50 a 100 milhões de pessoas, veio de aves. Em 2003, o vírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) pode ter tido origem em mercado de animais vivos. Em 2009, veio a gripe suína (H1N1) com origem possivelmente nos porcos e  que infectou cerca de 60,8 milhões de pessoas. Em 2012, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), surgiu diretamente da exploração industrial de camelos no Oriente Médio. Em 2013, a gripe aviária (H7N9) emergiu de aves domésticas”

Participe e apoie repassando o vídeo e usando as hashtags                                                                    #tireaspandemiasdocardapio #Takepandemicsoffthemenu 

Foto de abertura Susanne Jutzeler/Pixabay

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora





segunda-feira, 27 de abril de 2020

Doze guardas que defendem os gorilas-das-montanhas são mortos na República Democrática do Congo

O atentado ocorrido na sexta-feira (24/04) matou 17 pessoas mostrando que realmente parece não ter fim as guerrilhas no único lugar onde vivem essas magníficas criaturas vegetarianas


                       
Quando comecei a acompanhar a vulnerável vida dos gorilas-das-montanhas em 2007 havia pouco mais de 600 indivíduos dessa espécie em todo o planeta e, para piorar, uma família inteira de gorilas tinha sido assassinada por caçadores chamando a atenção da mídia internacional. Passados 22 anos, os gorilas aumentaram em número... não muito... mas subiram para cerca de 1.050 indivíduos que vivem apenas num lugar: nas Montanhas de Virunga que se estendem entre as fronteiras de Ruanda, Uganda e República Democrática do Congo. 

Mil gorilas-das-montanhas ainda é muito pouco, mas é uma grande vitória o nascimento de bebês como os da foto numa região extremamente violenta, lotada de milícias armadas e cheia de caçadores e traficantes de animais. E essa vitória só tem sido possível graças aos guardas florestais. Desde que o Parque Nacional de Virunga foi criado, em 1925, 175 guardas perderam suas vidas defendendo os gorilas. São esses mesmos guardas que conhecem e até convivem com várias famílias de gorilas-das-montanhas. Muitas das fotos mais lindas dessa espécie de gorila são tiradas pelos "anônimos" fotógrafos da selva, que carregam uma espingarda no braço e um celular no bolso.

Lamentavelmente, a vida desses homens e mulheres a serviço da instituição Virunga Org está sempre por um fio, bem como a dos gorilas. Alguns anos atrás eu escrevi sobre um ataque perto da creche dos gorilas orfãos. Os bebês, funcionários e administradores da creche correram para trás de trincheiras e se abraçaram. Eu vi algumas fotos do conflito e até hoje me emociono. 

O ataque de sexta é mais um balde de água gelada num castelo de areia construído com muito suor e sangue por esses corajosos guardas florestais. No facebook da instituição que administra o parque um post diz:


O Parque Nacional Virunga gostaria de expressar a nossa mais sincera gratidão pela onda de amor e positividade que as pessoas nos mostraram durante este tempo despedaçoso. Nós, juntamente com as famílias dos guardas e da comunidade local, somos encorajados pelas mensagens de simpatia e apoio. Vários de vocês perguntaram sobre o que podem fazer. Estamos a recolher doações para ajudar com os funerais, bem como para ajudar as famílias devastadas. Também é necessário apoio geral para manter a tocha da esperança  ardendo para os corajosos guardas e funcionários que continuam com o trabalho crítico de proteger a vida selvagem do parque e comunidades. A doação pode ser feita  no site www.virunga.org/donate 

Então... se puderem, ajudem! Foto extraída do Facebook Virunga.Org

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora