É importante prestigiarmos esse espetáculo! A causa animal ganha no dia 1º de maio um palco de teatro em SP. A peça Benjamin, do Grupo ARCA, estará no Espaço Parlapatões (Praça Franklin Roosevelt, 158 – Consolação) todas as quartas-feiras de maio às 21h (curtíssima temporada). A doação de um quilo de ração dá direito a meio ingresso (Inteira R$ 40) e, ao final de cada espetáculo, um cãozinho para adoção é apresentado ao público (foto abaixo).
As plantas e flores decoram e perfumam, mas é preciso escolher com muito cuidado quando se tem gatos em casa. “Os apaixonados por felinos sabem que os bichanos são curiosos e adoram comer plantas espalhadas pelo jardim", diz Luana Sartori, veterinária especializada em nutrição.
Nessa minha matéria, publicada na Miau Magazine de Portugal, tem algumas plantas, flores, frutas e temperos que podem fazer mal e até matar os bichanos. As mais comuns dentro de casa como violetas e samambaias, por exemplo, podem ser fatais. Alho e cebola que podem estar presentes em atum em lata... nem pensar! Para saber mais acesse https://miaumagazine.pt/2019/04/28/gatos-cuidado-com-as-plantas-e-frutas-toxicas/?fbclid=IwAR2Zw4oVv51LhQ5CoDjWM_BjnG49GDcA6f0Zf6c3jXaTjRoezP2zQ1pQ1nE TEXTO: Fátima ChEcco, jornalista profissional MTB 21.012 - texto protegido por direitos autorais pode ser compartilhado/divulgado à vontade porque isso é LEGAL. Mas não pode ser comercializado/patrocinado em portais na íntegra ou em partes por ser ILEGAL.
Estão abertas as inscrições para a ‘2ª Artevista – Arte em Defesa dos Animais | Desenho e Pintura‘, promovida pela ONG Olhar Animal com o apoio do MICA – Movimento Infanto-juvenil Crescendo com Arte. O objetivo é estimular o respeito aos interesses dos animais não humanos e a ação em defesa desses seres, incentivando crianças e adolescentes a expressar, pela via artística, sua sensibilidade e consciência sobre o assunto. Com muito prazer eu faço parte da comissão julgadora que tem pessoas envolvidas com causa animal de outros países também como Canadá, EUA, Espanha e Portugal. Podem participar crianças e adultos do mundo todo e, aliás, os primeiros desenhos recebidos nessa edição vieram da Sérvia. Passe para seu filho, sobrinho, neto e alunos. Veja o regulamento completo acessando o link http://olharanimal.org/artevista2/
Na Livraria
Martins Fontes da Av Paulista (metrô Brigadeiro) Dia 06 de maio das 19h às 21h30
Pagamento em dinheiro na hora do curso Investimento = R$ 80 A partir de duas pessoas da mesma agência, faculdade ou amigas tem desconto: Duas pessoas = R$ 75 cada Três pessoas = R$ 70 cada
Nesse curso estarei dando uma série de dicas
para que os releases atinjam seus objetivos. Em 28 anos de carreira sempre
atuei nos “dois lados da moeda”, ou seja, em redações de jornais, revistas,
portais e TV, e também como assessora de imprensa nas mais diversas áreas:
saúde, produtos alimentícios e de beleza, cultura, turismo, educação, meio ambiente, pets,
esporte, política e eventos. Tenho cases de sucesso em AI com Kraft Foods/Lacta, Consulado da Austrália, Embaixada da Suécia, Copa do Mundo no Brasil, Automóvel Clube Brasil e Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, dentre outros que serão apresentados no curso.
Essa consistente experiência nas duas
atividades, como repórter/editora e assessora de imprensa, quase sempre exercidas simultaneamente, me permite dar um feedback
sobre os releases que recebo diariamente há anos, apontando os principais erros que muitas vezes ficam imperceptíveis aos assessores.
Público Alvo:
Para quem está começando na carreira, já atua há algum tempo no mercado e deseja se reciclar, e para quem deseja trabalhar em AI por conta própria 1) Se você é estudante ou recém-formado, ingresse no mercado de assessoria de imprensa já munido de dicas que te ajudarão a abrir portas 2) Se você já atua em agência de AI mostre ao seu coordenador a importância de participar de um curso ministrado por profissional que sempre atuou e continua atuando nos dois lados da moeda, ou seja, como repórter e como assessora de imprensa 3) Se você já tem experiência em AI, mas está com dificuldade de retornar ao mercado de trabalho, saiba como dar o pontapé inicial para uma carreira solo 4) Se você já atua por conta própria em sistema, por exemplo, de home office, descubra dicas para conquistar novos clientes e abrir seu leque de atuação 5) Se você tem uma agência, o curso é uma oportunidade de reciclagem ouvindo cases de sucesso e feedback de uma jornalista acostumada a receber centenas de releases há anos
Conteúdo: Bater na porta funciona ou é método ultrapassado na busca de trabalho? Você deve "vestir a camisa"? Mas exatamente de qual "time"?
Onde Jornalismo e Assessoria de
Imprensa se fundem? E qual a importância de aproveitar esses aspectos em AI?
Como fazer um release atraente e, principalmente, útil aos jornalistas?
Quais os principais erros cometidos
por assessores de imprensa em geral em releases, no
envio de fotos e na abordagem dos assuntos?
Como se faz Assessoria de Imprensa Política?
Como
montar um mailing eficiente?
Cases de sucesso assinados pela palestrante mostrados no curso: Kraft Foods - case sobre Páscoa da Lacta que revoluciou antigo comportamento de uma agência de comunicação Consulado da Austrália - case sobre Feiras de Negócios, Turismo e Educação daquele país que perdurou por anos e abriu portas para a divulgação na Copa do Mundo Automóvel Clube do Brasil - case sobre evento que se transformou numa imensa cobertura televisiva com o acréscimo de criatividade e ousadia Embaixada da Suécia - case sobre participação de designers suecos na Bienal de SP Cases de sucesso com associações médicas e campanhas de saúde entre outros Palestrante Fátima ChuEcco:
Formada pela Metodista e com 28 anos de carreira.
Passagens pelo Diário de SP, SBT Repórter, jornais de Santa Catarina, Correio Popular de
Campinas, jornais de bairro e empresarias, revistas, portais e agências de
notícias. Como assessora de imprensa atuou em diversos eventos de grande porte
como Copa do Mundo, no Sebrae (especialmente em feiras de negócios), Consulado
da Austrália (por seis anos) e na divulgação de projetos ecológicos. Autora de três
livros e participante de quatro coletâneas literárias.
Atividades atuais:repórter especial da ANDA – Agência de Notícias de Direitos
Animais (há 10 anos no portal) e do portal Miau Magazine de Portugal, além de
atuar em literatura e ministrar cursos e palestras.
Local: A aconchegante Livraria Martins Fontes da Av Paulista é também um rico universo de livros de todos os gêneros e com um simpático café
Taxas de participação:
Investimento Curso Feedback da jornalista= R$ 80 A partir de duas pessoas da mesma agência, faculdade ou amigas tem desconto: Duas pessoas = R$ 75 cada Três pessoas = R$ 70 cada Obrigada!
Campanha criativa assinada pela Affiche Mídia, Valente Studio e JS Sinalização colocou a questão da adoção de cães e gatos nos ônibus de Natal (RN). O objetivo, além de conscientizar a população, é ajudar a ONG Patamada que cuida de cerca de
200 animais, entre gatos e cachorros, que sofreram maus-tratos ou foram abandonados. O slogan "Procura-se um dono de raça" faz um paralelo à cultura da compra de animais de raça, muitos deles nascidos em locais insalubres onde as fêmeas passam a vida sem ver a luz do dia e sequer podem amamentar os filhotes. Um dono de raça é aquele que sabe dar amor a qualquer cão e gato porque reconhece o valor do convívio com esses animais independente de terem pedigree. Para conhecer o trabalho da Patamada acesse https://www.facebook.com/patamadaong/
No domingo, dia 7 de abril, a PremieRpet®, empresa especialista em nutrição para cães e gatos, realiza umgrande evento de adoçãono Club Homs, na Avenida Paulista, São Paulo. Com entrada gratuita, a ação reúne60 bichanosà procura de um lar, todos atualmente sob os cuidados dasONGsCatlandeSalvagato.
Além dos bichanos para adoção, o evento terá lojinhas de produtos para felinos, bikefoods e o exclusivo Espaço PremieRpet, onde os visitantes poderão tirar dúvidas sobre cuidados, comportamento e nutrição pet com veterinários especialistas. Uma grande oportunidade para quem deseja adotar um amigo e conhecer melhor o universo felino.
“Nosso objetivo é incentivar a adoção responsável promovendo o encontro de ONGs que fazem um trabalho sério com aqueles que estão em busca de um pet. Nossa equipe de especialistas fica à disposição para fornecer informações sobre cuidados, comportamento felino e alimentação, pois sabemos que a nutrição de alta qualidade é fundamental para a recuperação e manutenção da saúde desses animais”, afirma a diretora de planejamento estratégico e marketing corporativo daPremieRpet®, Madalena Spinazzola.
Em 2018, a empresa realizou dois eventos e registrou 65 doações. A expectativa é dar continuidade a essa história de sucesso e contribuir para a formação de novas famílias através da adoção responsável.
Adoção responsável Os interessados em adotar gatos no evento deverão preencher um formulário de intenção, passar por entrevista no local com os responsáveis das ONGs Catland e Salvagato, além de assinar um termo de responsabilidade comprometendo-se a zelar pela saúde e segurança do animal.
Entre os critérios indispensáveis para adoção estão: residências seguras com janelas teladas e barreiras físicas que impeçam a saída do gato para a rua, condições financeiras para oferecer alimentação de qualidade e cuidados veterinários (vacinas, consultas periódicas) e morar na Grande São Paulo.
Os gatos só poderão ser transportados em caixas apropriadas (haverá opções à venda nas lojinhas, caso necessário). Todos os adotantes serão presenteados com um kit exclusivo da PremieRpet® e uma sessão de cuidados estéticos para o bichano, que vai iniciar em grande estilo a sua nova vida!
Serviço: Evento de Adoção de Gatos Realização: PremieRpet® ONGs parceiras:Catland e Salvagato Data: 7 de abril de 2019 Horário: das 10h às 17h Local: Club Homs Endereço: Avenida Paulista, 735 – São Paulo Domingo sem carro na Paulista: Estação Brigadeiro/Linha Verde do metrô (a 290 metros). Entrada gratuita
A
música “4 Patas” do cantor Alex Fava foi lançada hoje em clipe estrelado pelo
cãozinho Lord que, de fato, foi resgatado das ruas por uma ONG. A letra da
música traduz muito bem os sentimentos de um cão abandonado no meio do nada,
como costuma acontecer em toda parte do mundo. O clipe tem direção de Diego
Freitas, da Parakino Filmes que, aliás, foi quem adotou Lord, e mostra as
situações que enfrentam os animais em situação de rua. Esse
último single faz parte da trilogia “Projeto Consciência” do artista. Os dois
temas anteriores abordaram o abandono de idosos e a depressão. “Eu não sabia,
mas muitos animais são abandonados principalmente em épocas festivas como
férias, Natal e ano novo. É triste ver um ser vivo sendo jogado fora, como se
fosse um objeto. Além do abandono é muito importante chamar a atenção para
adoção de cães e gatos”, diz o cantor.
Alex Fava com Cacau E
completa: “Já conhecíamos o Lord e o Diego de outros clipes e produções que
fizemos. Lembro de ficar encantado com a história deles. Isso me inspirou muito
e me fez pensar no tema da música. Queria falar sobre a adoção responsável,
acho que ficou bem explicado, tanto na música, quanto no clipe”. Aproveitando
o tema Alex adotou a cadelinha Cacau do "Marcelinho Protetor" de SP. Ela faz uma “pontinha” no clipe: “Me
encantei logo que olhei para a Caca. Hoje com 2 meses ela já me traz muita
felicidade. É um amor que não sabemos explicar, não tem dimensão. Será que
conseguirão achá-la no clipe?”, indaga o cantor. Veja
o clipe
Chi Chi morreu em fevereiro deste ano no Arizona (EUA), junto
de sua família humana, depois de ter sido resgatada, em 2016, de restaurante
coreano onde, durante vários dias, foi mantida pendurada de cabeça para baixo
com as patas fortemente amarradas. A cadelinha ficou famosa e foi notícia em
inúmeros jornais e programas de TV como exemplo de superação, pois, mesmo tendo
que amputar as quatro patas, adaptou-se as próteses, várias delas projetadas pelos veterinários Ron e Rosemary Goldstein que acompanharam a cadelinha por toda sua vida.
Chi Chi tinha energia de sobra: corria, brincava e exalava
entusiasmo. Era extremamente sociável com pessoas e outros animais. Amava de paixão bichinhos de pelúcia. Chi Chi fez campanhas contra o consumo de carne de cachorro
e sua página no facebook, recheada de fotos e vídeos, tem mais de 60 mil
seguidores
Em março de 2018 foi detectado um câncer nasal agressivo em
Chi Chi. O tratamento com radiação lhe proporcionou mais 11 meses de vida, mas
também causou sequelas irreversíveis. Seu tutor, Richard Howell, tem publicado toda
a emocionante trajetória de Chi Chi no facebook da cadelinha: “Ainda é incrível para mim como ela foi feliz e
brincalhona apesar do que já tinha passado. Ela é uma lembrança especial de determinação.
Chi Chi nunca permitiu que o que aconteceu com ela afetasse sua capacidade de
amar todos os dias e amar em abundância. Ela continua a ser uma inspiração
mesmo que não esteja mais conosco”.
Chi Chi em coreano
significa "amar", mas amor foi tudo o que essa cadelinha não teve na
Coreia do Sul numa região famosa por comer cachorros. “Ela era apenas um
filhote espancado durante dias para ter sua carne amaciada. As amarras eram tão
fortes que a carne começou a apodrecer ao redor dos ossos” - o relato é de
Shannon Keith, fundadora da Arme - Animal Rescue Media & Education,
entidade protetora de animais dos EUA que conseguiu salvar Chi Chi que,
obviamente, só recebeu esse nome depois de ser libertada do inferno.
Quando o açougueiro percebeu a infecção
nas pernas de Chi Chi a jogou no lixo dentro de um saco plástico. Foi quando
Juyun Yu a encontrou e levou-a para a Arme. O veterinário percebeu que a única
forma de conseguir salvar a cachorrinha era amputando as quatro patas. Chi Chi
reagiu bem à cirurgia, encantou a todos no hospital veterinário da Coreia do
Sul e sua história emocionou a família de Richard Howell, do outro lado do
mundo, em Phoenix (Arizona), que resolveu adotá-la.
“Chi Chi foi um presente especial de
Deus. Nós nunca imaginamos o impacto que ela teria em nossas vidas, pois, só
queríamos dar a ela a melhor vida possível. Mas Deus tinha um plano diferente.
Ela foi verdadeiramente uma bênção e um privilégio para nós compartilhá-la com
o mundo. Só Deus poderia pegar um cachorro que era lixo de alguém e torná-lo um
tesouro mundial, usando sua extraordinária história para impactar positivamente
as pessoas de maneira notável”, comenta.
Richard Howell com Chi Chi no colo
No Brasil Chi Chi
também deixou sua doce marca registrada no livro “Ághata Borralheira &
Amigos tocando corações”. Na obra ela aparece como personagem da história “Ághata no País
das Maravilhas” como uma cadelinha exemplo de superação sempre “sorrindo” e
animada para fazer amizades, exatamente como ela foi na vida real. A protagonista Ághata Borralheira também morreu ano passado. Ao receber o
livro seu tutor fez uma foto e enviou ao Brasil.
A alegria estampada
no rosto de Chi Chi é visível até para quem não convive com cachorros. Para
muitos, ela só sobreviveu de forma milagrosa a fim de servir de inspiração e
símbolo contra a cruel matança de cães e gatos para consumo que ainda persiste em
muitos países. Em seu facebook as pessoas choram sua ausência há dias, afinal,
Chi Chi foi mesmo uma criatura extraordinária.
Campanhas para salvar cães e gatos de restaurantes
Atualmente está sendo
feita uma campanha por meio de outdoors e cartazes em transporte público
pedindo o fim do consumo de cachorros e gatos na China e Coreia do Sul e que
dizem, por exemplo, “Cães são família, não comida”
No site
change.org uma petição brasileira pedindo o fim do Festival de Yulin, na China,
onde são assassinados cerca de 15 mil cães e 10 mil gatos anualmente, já tem
quase 2 milhões de assinaturas e segue na meta de alcançar 3 milhões
TEXTO: Fátima ChEcco, jornalista profissional MTB 21.012 - texto protegido por direitos autorais pode ser compartilhado/divulgado à vontade porque isso é LEGAL. Mas não pode ser comercializado/patrocinado em portais na íntegra ou em partes por ser ILEGAL.
“BELLA”, cadelinha que protagoniza o filme “A caminho de
casa”, em cartaz nos cinemas desde o dia 28 de fevereiro, vivia num abrigo do
Tennessee (EUA), onde foi parar em 2017 depois de ser encontrada num lixão em estado
miserável. Aliás, depois do filme, Bella, que na verdade se chama SHELBY, foi
adotada e participou de uma campanha que arrecadou ração, camas e brinquedos
para os demais animais que continuam no Cheatham County Animal Control, da onde
ela saiu para o estrelato.
E mais: o autor de “A caminho de casa” (original “A dog`s
way home”), W. Bruce Cameron, encantado com a trajetória da cadelinha, escreveu
um livro sobre ela chamado “A história de Shelby”.
E um importante detalhe para as gateiras: o filme tem vários
GATOS, reais e fofos. Inclusive, Bella está sempre ao lado deles.
A crítica brasileira, no entanto, além de não mencionar nada sobre a vida real da cadelinha, foi um tanto impiedosa com
o filme salientando o que chamaram de “tom infantil”, já que é narrado pela própria Bella e o classificando como apenas mais um filme de cachorro para
emocionar as pessoas.
PURO ENGANO. Em primeiro lugar, logo no início, o filme
retrata uma situação que já cansamos de ver aqui no Brasil e que costuma ter
final trágico: a demolição de imóveis com vários gatos vivendo dentro. Uma cena
que certamente não passa despercebida ou sem importância para quem é da causa
animal ou eventualmente acompanha casos dramáticos como esse.
Felizmente, em Denver (EUA), onde o filme se passa, é possível
acionar entidades de proteção animal e desautorizar a demolição de casas que
contenham animais. Por outro lado, a cidade tem também um rude controle de
animais que proíbe pit bulls por considerá-los cães de alta periculosidade. Quem
os possui precisa mantê-los apenas dentro da residência e não pode sequer
passear com eles sob pena de serem eutanasiados.
É bom assistirmos esses filmes que mostram a realidade dos
animais em outros cantos do planeta para aprendermos a valorizar as conquistas
que já tivemos. Em SP a Lei 12.916 conhecida como Lei Feliciano, há dez anos
proíbe a matança de animais em situação de rua, sejam vira-latas, pit bulls ou
de qualquer raça. E essa lei se espalhou por mais 11 estados sendo que nos
demais também existe uma insistente luta para acabar com o extermínio de
animais.
Mas certamente também nos falta uma lei que impeça a
demolição de imóveis enquanto todos os animais residentes não tiveram sido
retirados da forma mais ética possível e conduzidos a um lugar seguro.
Voltando ao enredo do filme...
Um conselho: assistam! Tem humor, emoção e cenas com as
quais muita gente vai se identificar, especialmente a de uma turminha de cães
vagando pela cidade para receber alimento de comerciantes e moradores.
Além disso, os animais selvagens são feitos por computação
gráfica – o que é ótimo já que lugar de animal selvagem é na selva. Os diretores
de “A caminho de casa” também declararam que tomaram o cuidado de não expor a
cadelinha a situações de risco ou aflição, diferente do “Quatro vidas de um
cachorro” (também de autoria de Bruce Cameron), que teve de responder por
denúncias de maus-tratos aos cães que participaram do filme.
“Todos se esforçaram para garantir que Shelby e outros animais
fossem bem tratados. Todos da equipe recebiam três números para telefonar se
vissem algo de errado e, inclusive, podiam fazer isso anonimamente para
denunciar qualquer caso de maus-tratos. Toda vez que você vê Shelby fazendo
algo complicado na tela é porque ela está ansiosa por carinho, guloseimas e
brinquedos. Ela é mais que uma estrela de cinema. É um cachorro incrível”, relatou
Cameron.
O ex-oficial de controle de animais do abrigo de Shelby,
Thomas Jordi, declarou: “Ela tinha uma qualidade de estrela. Uma personalidade
realmente única. Ela era esse tipo de cachorro que fazia você sorrir”.
Nesse link tem um vídeo que mostra a cadelinha quando ainda
vivia num abrigo e a entrevista com o autor Bruce Cameron cujos trechos estão
reproduzidos aqui:
Outra
coisa interessante é que o SITE OFICIAL do filme traz uma série de fotos de
cães e relatos de seus tutores contando como foram resgatados. Vejam em https://www.adogswayhomeparents.com/ Trailer
do filme
A missão continua....
Shelby continua atuando mesmo fora da tela. Mês
passado ela esteve com os alunos de Kingston Springs no Condado de Cheatham,
onde também fica o abrigo onde ela viveu. Os estudantes coletaram comida para
cães e gatos, camas e brinquedos. Ela foi muito acariciada e tirou centenas de
fotos com as crianças. Chelby também visitará outras escolas e hospitais
infantis. Dentro e fora do filme ela cumpre a missão de alegrar e dar esperança
as pessoas.
TEXTO: Fátima ChEcco, jornalista profissional MTB 21.012 - texto protegido por direitos autorais pode ser compartilhado/divulgado à vontade porque isso é LEGAL. Mas não pode ser comercializado/patrocinado em portais na íntegra ou em partes por ser ILEGAL.
CONVIDO para lerem minha matéria na MIAU Magazine - portal europeu com sede em Portugal. Uma revista deliciosamente felina! Descubra porque o ronronar dos gatos tem efeito curativo nos humanos. Materia tem foto de artistas e video muito legal, com mais de 9 milhões de visualizações, onde pessoas estressadas foram convidadas a relaxar com gatinhos. Deixem comentários na matéria lá no site sobre esse dia tão especial para os amantes de gatos! Obs.: gatinho da foto tem 6 dedinhos e vive num museu.
TEXTO: Fátima ChEcco, jornalista profissional MTB 21.012 - texto protegido por direitos autorais pode ser compartilhado/divulgado à vontade porque isso é LEGAL. Mas não pode ser comercializado/patrocinado em portais na íntegra ou em partes por ser ILEGAL.
Lá pelos meus 9 ou 10 anos de idade os circos ainda tinham muitos animais selvagens. Um deles parava sempre no meu bairro e numa noite meu pai me levou ao espetáculo. Como toda criança encantada com tanto brilho, músicas e animais, também fiquei com meus olhinhos brilhando e saí dali feliz da vida! Mas eu já tinha um pequeno faro jornalístico nessa idade e no dia seguinte convenci uma amiguinha a ir comigo até o terreno onde o circo estava acampado. Ficava a umas quatro quadras da nossa casa e claro que a nossa intenção era ter um contato maior com os animais fora do picadeiro.
Chegando lá vimos que o circo não tinha segredos. Havia uma cerca baixa e frágil que nos permitia ver a tudo e a todos. Foi quando notamos um enorme elefante que parecia estar dançando, pois, balançava o corpo de um lado para o outro sem parar. Uma das pernas, no entanto, estava presa a um tronco de árvore por meio de uma grossa e curta corrente. Mesmo para nós, crianças, ficou claro que aquela situação não era nada agradável. Quem poderia estar feliz acorrentado o dia todo, sem poder sair do lugar, sob chuva, frio e calor? Ali fora do picadeiro não havia o brilho nem a magia que me encantaram na noite do espetáculo. Depois de ver essa cena nunca mais quis ir a um circo.
A Granado lançou ano passado a Linha Infantil Vintage “Fantástico Circo” que procura encontrar algum glamour nos circos de antigamente. A campanha publicitária tem peças com leões, elefantes e outros animais selvagens que, como o próprio nome diz, deveriam viver na selva. A tentativa foi trazer à tona uma infância que, segundo a empresa, era feliz e mágica porque tinha acesso a circos com animais escravizados.
De fato, a maioria das crianças daquela época jamais poderia imaginar o que se passava nos bastidores, com os animais enjaulados, acorrentados e muito infelizes. A magia dos circos de antigamente era “fake” e não havia animais felizes em executar truques e sim obrigados, por meio de sofrimento, a fazer os “números” tão aplaudidos.
Nada contra os artistas circenses que já poderiam, sozinhos, garantir um espetáculo verdadeiramente majestoso e alegre. Imagino que poucas crianças da minha época puderam ter a curiosidade e a oportunidade de testemunhar o que vi por trás das lonas do circo. Por conta disso, essas crianças cresceram achando que o circo com animais é lindo e, certamente, continuaram a ir em circos, dessa vez, com seus filhos.
Mas junto com essa geração que aplaudiu elefante subindo em banquinho e leão pulando em arco de fogo ao som do chicote, cresceu também o interesse pela proteção animal e, pelo mundo todo, foi sendo proibida a utilização de animais em circos. Santuários como o Rancho dos Gnomos, em Joanópolis (SP), passaram a receber esses animais escravizados durante a vida toda que nunca pisaram numa grama e não conheceram nada além da pequena jaula e do palco.