quinta-feira, 30 de julho de 2020

Comida natural faz bem, mas é preciso saber o que dar e como dar


Se nossos animais falassem talvez eles dissessem: "Será que dá pra variar o cardápio?".
Deve ser mesmo pouco prazeroso comer todo dia as mesmas "pedrinhas" de ração. E mesmo os sachês de comida úmida, que são mais atraentes, têm suas restrições porque cada bichinho tem suas fragilidades físicas e necessidades nutricionais. Por conta disso tem bastante gente migrando para uma alimentação natural, só que não é tão simples assim.

Eu lembro que, muitos anos atrás, quando a ração industrializada ainda estava só dando as caras por aqui, minha mãe alimentava nossa gata com sardinha crua que trazia da feira. Ela colocava numa vasilha com água porque a gatinha gostava de "pescar" a sardinha morta. Molhava a cozinha toda tentando "abater" a presa, mas por fim comia a sardinha toda satisfeita e sem engasgar com os espinhos.

Hoje eu não imagino minhas gatas com uma sardinha na boca. No máximo um peixe já "limpo" e cozido. Mas reconheço que uma comidinha caseira, bem feita, saborosa e nutritiva é imbatível tanto para nós quanto para eles. E daí vem a pergunta: mas dar o quê e em qual quantidade? Vale lembrar que vários alimentos são inclusive altamente tóxicos para os animais como a cebola e o alho, normalmente usados para temperar arroz e carnes.

E dependendo do animal, de doenças crônicas ou sazonais que ele possui, da idade e porte, a alimentação caseira tem que ser bem pensada para não piorar a saúde dele. Saiba mais sobre esse assunto acessando a matéria completa AQUI

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora
www.miaubookecia.com 



"EU ME MORDO DE CIÚME". Se seu bichinho é assim é bom ler essa matéria



O popular refrão “Eu me mordo de ciúme", de uma música da banda dos Anos 80 “Ultraje a Rigor”, se encaixa com perfeição nesse cenário em que o cãozinho ou gatinho se vê obrigado a aceitar a presença de um novo animal na casa. O ciúme pode também surgir quando há o nascimento de um bebê ou visitas frequentes de um namorado(a) da(o) dona(o) da casa.  E esses são apenas alguns exemplos. Alguns animais extravasam seu ciúme destruindo almofadas, sapatos, chinelos, vasilhas de comida e qualquer outra coisa mastigável.
Tanto cães quanto gatos podem começar a fazer xixi pela casa numa tentativa de sinalizarem o território que, até então, era só deles. Se eram tratados como “filhos únicos” pior ainda. E dependendo da intensidade do ciúme e da sua dificuldade de lidar com isso, o animal pode começar a ter problemas de pele, má digestão, diarreia e até ficar agressivo. Saiba como lidar com isso acessando a matéria completa AQUI
Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora
www.miaubookecia.com

terça-feira, 28 de julho de 2020

Expo Pet Especial reúne fotos de cães e gatos pra lá de especiais


Entrou em cartaz uma exposição que mostra a força de vontade de vários cães e gatos em superar as dificuldades motoras ou físicas para serem felizes junto de seus tutores. Inclusive, o famoso Paçoca, gatinho da foto da abertura deste texto, está entre os exemplos de superação. Para quem não sabe ou não se lembra, Paçoca foi o "gato-propaganda" de uma campanha que culminou  com uma lei que hoje permite que animais sejam transportados no metrô de SP.

Paçoca participou também, como personagem, do livro "Ághata Borralheira & Amigos tocando corações" junto com o Thor (foto abaixo) - ambos cuidados pela Simone Gatto que tem um trabalho voltado para gatos especiais. Acesse a página AQUI



Além do Paçoca e do Thor, outros 13 bichinhos supersimpáticos foram clicados por Lionel Falcon - fotógrafo famoso por suas imagens de cães e gatos. Aliás, essa é a segunda exposição que Lionel faz com animais portadores de deficiências físicas. A exposição está no espaço da Dog Red Walker, na Av Pacaembu, 1721, em Higienópolis, SP. A empresa é focada em adestramento e comportamento caninos. Acesse o site AQUI

Nesta sexta, 31 de julho, Lionel estará presente na exposição às 17h e então é só aparecer! Para acompanhar o trabalho do fotógrafo acesse seu Instagram AQUI

Abaixo algumas fotos da exposição





Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora


domingo, 26 de julho de 2020

Depois de rejeitado, gato é adotado, vira livro e marca de cosméticos veganos



Seu nome é Divino e divina é também sua trajetória. Esse gatinho persa foi comprado quando ainda era um filhote, mas rejeitado por sua tutora poucas semanas depois. Ela alegou ter “enjoado” dele e o colocou para adoção. A situação é comum nos casos em que os animais são comprados por impulso por pessoas despreparadas para criá-los e, ao contrário de Divino, muitos são abandonados à própria sorte nas ruas.

Divino foi adotado pelo empresário vegano Marcio Accordi há sete anos e desde então divide a casa e o escritório em Santa Catarina com seu tutor. Esse mês ele ganhou um livro infantil que leva seu nome e conta exatamente seus primeiros meses de vida quando ele se entusiasmou com aquele que achou que seria seu lar, mas logo teve que partir para outro. Sorte dele! Ganhou dois tutores que respeitam seu jeito de ser e o amam muito! Marcio conta que Divino é bem dorminhoco e escolhe muito bem os lugares para descansar seu corpinho peludo. Teve a ideia de publicar a história de Divino para falar com as crianças sobre adoção.


O livrinho é todo ilustrado e compõe um kit infantil com xampu e sabonete líquido veganos da empresa Biozenthi que não utiliza matérias-primas testadas em animais e não faz testes em animais em sua indústria e nem em laboratórios parceiros. Uma boa dica para a garotada, mas também para veganos de todas as idades e pessoas que gostam de usar cosméticos suaves e neutros... como eu!



O livrinho do Gato Divino acaba de sair do forno e a garotada ou os amantes de gatos podem se conectar com ele pelo instagram @gato.divino onde o gatinho aparece em diversas fotos. Acesse AQUI

Para conhecer a linha de cosméticos veganos do Gato Divino, incluindo o kit com o livrinho, acesse AQUI



Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora


quarta-feira, 22 de julho de 2020

Por que a humanidade ainda não consegue criar vacinas sem torturar animais?



Todos querem a cura de doenças como a covid-19 - nossa grande inimiga do momento. Ninguém quer perder parentes, ninguém quer que as crianças fiquem doentes e ninguém quer morrer. Proteger nossa própria espécie é uma atitude natural e necessária.. mas será que também não poderia ser justa?

Hoje, por acaso, vi essa foto publicada na Folha de SP de 25 de maio. O título da foto era "Apenas uma picada".... e eu fiquei pensando: "Apenas uma picada para quem a aplicou, mas para esse filhote de macaco certamente foi muito mais que isso". 

Reparem no olhar completamente amedrontado e a mãozinha que se agarra no corpo da pesquisadora suplicando ajuda. Definitivamente não é apenas uma picada. 

As cobaias vivem sob extremo pavor, mergulhadas num misto de sensações desagradáveis que obviamente interferem no resultado dos testes. Tanto nossas emoções quanto as dos demais animais alteram o sistema nervoso, cardíaco, entre outros, desregulando todo o organismo... então o resultado de uma vacina ou de um remédio aplicado numa cobaia trata-se da resposta de um organismo vivo sob aquele estado emocional e não no seu estado "normal".

O que eu pretendo com esse texto é uma reflexão. Eu também me beneficio de tudo quanto é de remédio descoberto até hoje e obviamente testado em animais. Desde os primórdios da medicina os animais foram usados e abusados em milhões de pesquisas... e a gente se beneficia disso. Desde o simples analgésico para dor de cabeça até cirurgias complexas, tudo foi testado de forma absolutamente traumática e dolorosa em animais.

Mas a pergunta é: isso ainda é necessário? Estamos assim tão atrasados ou estagnados a ponto de não conseguir métodos seguros e sem causar o sofrimento alheio?

O protocolo mundial para desenvolvimento de vacinas obriga que sejam testadas primeiro em animais (geralmente ratos e macacos) e só depois em pessoas. Mesmo as descobertas in vitro só chegam às prateleiras depois de testadas em animais e, por último, em humanos.

Mas basta olhar para essa foto que aqui destaco (e que nem é das piores perto de outras de laboratórios com cobaias) para ter uma noção do sofrimento imenso e longo a que essas criaturas são submetidas, todos os dias, no mundo inteiro.

Embora o sofrimento animal (físico e emocional) esteja presente em matadouros, touradas, rinhas... e numa gama imensa de atrocidades, nada... nada consegue ser pior que o destino de um animal furado, rasgado, costurado, torturado dia após dia e durante semanas, meses e até anos. 

A vivissecção é a pior de todas as escravidões.

Sabem... se eu pudesse me comunicar com civilizações mais adiantadas ou espíritos mais evoluídos eu pediria, do fundo do meu coração, que doassem seu conhecimento para que os humanos deixassem de usar os animais como cobaias.

Tem que haver outro jeito... porque isso simplesmente não está certo.... pelo menos "não mais" nos dias de hoje. E daí me surge outra pergunta: Será mesmo só uma questão de "atraso" em nossa medicina ou "acomodação"?

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

sábado, 18 de julho de 2020

Cura para gatos com PIF é barrada por laboratório que teme perder concorrência contra covid-19



O gatinho da foto, batizado de Criança, teve PIF (Peritonite Infecciosa Felina) e quase ficou tetraplégico. Na foto acima ele está com a roupinha que usou na formatura da “Escola da Vida”, feita por sua tutora que comemorou uma vitória “suada” contra a doença. O remédio usado por Criança, durante 84 dias de tratamento, consumiu 25 mil reais conseguidos por meio de vakinha e campanhas no facebook.

“Hoje Criança anda, brinca, pula e até corre, não com a velocidade dos outros gatos que temos em casa, mas consegue correr e subir nas coisas”, conta Bianca Vasconcelos Purificação de Santana, de SP. Criança foi encontrado pelo marido de Bianca abandonado dentro de um balde com um pano. Era só um bebê com os olhinhos ainda fechados. Bianca o alimentou com mamadeira e percebeu a doença quando o gatinho chegou aos oito meses de idade.

                                          Gatinho Criança quando foi resgatado

Ela foi informada sobre o remédio, mas teve que importar da China. “Com 40 dias de  medicação injetável ele teve muitas feridinhas na pele e aí mudamos para as cápsulas que são ainda mais caras. Tem os remédios similares, mas são igualmente caros”, explica.

Bianca se refere a um remédio que falhou no combate ao ebola, mas mostrou-se eficaz contra o coronavírus que causa a PIF (e que não é transmissível aos humanos e nem aos cães). Mas o que seria o fim do sofrimento dos gatos com PIF tem hoje outro destino: o mesmo componente está sendo usado em testes contra a covid-19.

O laboratório Gilead Science, especializado no desenvolvimento de antivirais, se recusa a liberar a patente para uso em animais temendo perder a “corrida” para a cura da covid-19. Isso porque efeitos colaterais em gatos podem desmotivar os investidores para pesquisas com o uso do mesmo fármaco na cura da covid-19.

Pelo menos é o que diz a matéria  da Folha “Antiviral que falhou contra o ebola cura gatos com coronavírus da PIF”, que pode ser acessada AQUI. Lá  há uma explicação mais detalhada sobre a postura nada solidária da empresa.

Triste não? Como as pessoas envolvidas numa missão tão importante como a de salvar vidas podem estar negando a salvação de milhares delas? Toda vida importa.

Não podiam liberar o remédio para os gatos, obviamente a um preço acessível e, ao mesmo tempo, continuar os testes com covid-19?

Gatinho Criança quando estava completamente debilitado. Sua vida foi salva com um remédio caríssimo, mas que demonstrou curar a temida PIF

A matéria da Folha diz também que nas redes sociais há grupos fechados com milhares de  tutores e veterinários tentando facilitar o acesso ao medicamento.

E cita uma pesquisa publicada no ano passado no “Journal of Feline Medicine and Surgery”, onde 31 gatos com PIF foram tratados por 12 semanas com o fármaco da Gilead Science. Dos 31 animais, 25 deles ficaram saudáveis 18 meses após o final das aplicações e, até hoje, passados três anos do final do tratamento, eles permanecem assintomáticos.

No passado, segundo a Folha, a Gilead também não quis liberar o remédio para uso em gatos temendo que efeitos colaterais impedissem investimentos para a cura do Ebola. Adiantou? Não! O fármaco foi reprovado no combate à doença humana.

Agora parece que a cena se repete. Milhões de gatos poderiam ser salvos. Milhões de tutores poderiam respirar mais aliviados. Milhões de veterinários teriam uma opção de cura em mãos. Mas a Gilead parece querer que os investidores olhem para esse remédio como algo milagroso contra a covid-19. Inclusive, para quem quiser saber mais sobre o assunto, o site da empresa já fala dos tais testes contra covid-19. Acesse AQUI

Atenção

A empresa tem um escritório em SP, então tutores, ONGs e veterinários que queiram solicitar mais informações ou mesmo criar campanhas pela liberação da cura da PIF, talvez consigam algum retorno pelo fone 3036-9988 ou pelo email sac@gilead.com 

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

domingo, 12 de julho de 2020

DESCUBRA SUA CARTA NO TARÔ DOS CÃES E DOS GATOS



O Tarô é um instrumento de auto-análise, mas quando se trata dos tarôs italianos "Gatti" e "Cani" e também do espetacular Tarô dos Gatos Brancos do artista Severino Baraldi, além de uma viagem ao seu interior, você também alegra o coração em imagens dos animais que mais ama revelando um pouco sobre você.


Faça sua numerologia completa e receba de brinde sua carta em três tarôs de animais com o respectivo significado. A Numerologia inclui: número da Alma, da Personalidade, do Destino e da Lição de Vida... e também da sua Casa e Empresa... e mais: seu Ano Pessoal, como lidar com os números em excesso (que podem prejudicar o desenrolar das coisas) e como compensar a ausência de números em seu nome (o ideal é ter todos os número de 1 a 9). Brinde: video com suas cartas nos  tarôs.

Veja um exemplo de análise completa acessando AQUI


Você vai se surpreender vendo a si mesma (o)!

VALOR: só R$ 35 por depósito bancário

Encomende pelo WHATS 11-94682-6104 ou email fatimachuecco@uol.com.br

Quem faz?

Jornalista e escritora Fátima Chuecco (veja trajetória no lado direito do blog)


MI-AUAU Book - O livro pet-solidário que fará seu cãozinho se sentir o "máximo"


Já pensou o "amor da sua vida" protagonizando uma história inteirinha cheia de humor e cor? A Editora MI-AU Book & Cia cria fotolivros capa dura com aventuras contadas através das fotos de seu cãozinho. Ele vai realmente se sentir o "máximo" protagonizando as páginas do MI-AUAU Book que é também um livro pet-solidário: 10 a 20% do valor é revertido para uma ONG ou protetor da sua escolha.
Saiba mais acessando www.miaubookecia.com  ou clicando AQUI

MI-AU-Book - Um livro pet-solidário para os cães e gatos se sentirem "astros"


Histórias bem-humoradas criadas a partir de fotos de cães e gatos. É essa a proposta da Editora MI-AU Book & Cia. Uma aventura inteirinha protagonizada pelo "amor da sua vida", seja ele cão ou gato, e que ainda tem de 10 a 20% revertidos para uma ONG ou protetor da sua preferência. Um fotolivro pet-solidário, capa dura, cheio de cor e amor.
Para saber mais acesse www.miaubookecia.com ou clique AQUI

sábado, 11 de julho de 2020

Boa notícia: Bebê gorila que caiu em armadilha foi salvo no Congo



Na postagem de ontem, 10/07 (veja AQUI), eu contava sobre o bebê gorila Theodore, que teve a mão presa numa armadilha nas florestas da República Democrática do Congo (veja abaixo foto onde ele aparece com a mãozinha presa na armadilha e sendo amparado pela mãe). 


Hoje a ONG Virunga.Org publicou em sua rede social que os veterinários da vida selvagem e guardas florestais conseguiram salvar o bebê sem ter que amputar sua mãozinha. Essas armadilhas são terríveis porque conforme o animal tenta se libertar da corda, mais ela aperta induzindo, muitas vezes, à amputação do membro.



A salvação de Theodore não foi fácil porque tiveram que "negociar" com seu pai - um enorme "costas prateadas" (nome que se dá aos gorilas chefes de família). Embora a família de Theodore já esteja familiarizada com humanos devido ao fato de ser protegida por guardas florestais, a situação tensa poderia levar Humba (o pai do "garoto") a se sentir ameaçado pela aproximação repentina de vários humanos.

Mas tudo correu bem e hoje mesmo Theodore voltou para dentro da floresta com sua família. Veja abaixo ( o chefe da família é o gorila da esquerda):


A pandemia tornou ainda mais difícil a proteção dos gorilas-das-montanhas dos quais só restam mil indivíduos em todo o planeta. A suspensão do turismo local e o afastamento dos guardas florestais das famílias dos gorilas para evitar contágio tem favorecido a ação de caçadores.  São centenas de armadilhas espalhadas por todo canto e a ONG Virunga.Org iniciou uma campanha para arrecadar fundos e contratar guardas e pessoas da comunidade para destruir as armadilhas. Pessoas do mundo todo podem colaborar acessando AQUI


As pessoas podem também colaborar com o projeto "Embaixadores dos Gorilas" que é encantador e coordenado por uma equipe que convive com os gorilas. O projeto visa despertar nas crianças e jovens do Congo amor pelos gorilas e assim evitar que no futuro se tornem caçadores. As escolas são muito precárias: falta luz, computador, material escolar... e mesmo assim essa nova geração está empenhada em fazer algo novo e bom pelos animais selvagens. Saiba mais sobre esse projeto e veja fotos e vídeos realmente emocionantes acessandoAQUI


Fotos do salvamento de Theodore são de Antony Caere/Virunga.Org
Fotos do projeto "Embaixadores dos Gorilas" são de Estimic Visiri e Patrick Sadiki

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora



sexta-feira, 10 de julho de 2020

Urgente: Bebê gorila-da-montanha prende a mão em uma das centenas de armadilhas espalhadas pelo Congo



O bebê Theodore é mais uma vítima da enxurrada de armadilhas que estão sendo instaladas nas florestas da República Democrática do Congo - um dos únicos lares dos gorilas-das-montanhas. Na foto dá para ver uma das mãozinhas de Theodore  envolta na armadilha. Sua mãe, Kanyalire, o ampara sem saber como soltá-lo. A foto foi feita nesta manhã (10/julho) pelos guardas florestais que imediatamente acionaram os veterinários para tentar salvar a vida do bebê.

O pior é que esse tipo de armadilha pode causar amputação de membros porque quanto mais o animal puxa para se libertar, mais ela aperta. A situação é muito delicada também porque o chefe da família do bebê (que geralmente é o maior gorila do grupo conhecido como "costas prateadas") pode entender a investida como um ataque e não permitir a aproximação de humanos.

Por causa dessa situação caótica, está sendo feito uma campanha emergencial para conseguir a contratação de mais guardas e pessoas da comunidade para destruírem as armadilhas. A ONG Virunga.Org, que cuida do Parque Nacional de Virunga, onde vive a família de Theodore, tem comemorado o nascimento de alguns bebês, mas com o evento da pandemia os guardas florestais precisam se manter mais distantes dos gorilas (pois eles podem pegar a doença também) e, além disso, o turismo local foi suspenso - o que tem motivado a ação de mais caçadores.

Se puder, ajude na campanha acessando AQUI

Veja outras notícias recentes dos gorilas-das-montanhas acessando AQUI

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora