O bebê Theodore é mais uma vítima da enxurrada de armadilhas que estão sendo instaladas nas florestas da República Democrática do Congo - um dos únicos lares dos gorilas-das-montanhas. Na foto dá para ver uma das mãozinhas de Theodore envolta na armadilha. Sua mãe, Kanyalire, o ampara sem saber como soltá-lo. A foto foi feita nesta manhã (10/julho) pelos guardas florestais que imediatamente acionaram os veterinários para tentar salvar a vida do bebê.
O pior é que esse tipo de armadilha pode causar amputação de membros porque quanto mais o animal puxa para se libertar, mais ela aperta. A situação é muito delicada também porque o chefe da família do bebê (que geralmente é o maior gorila do grupo conhecido como "costas prateadas") pode entender a investida como um ataque e não permitir a aproximação de humanos.
Por causa dessa situação caótica, está sendo feito uma campanha emergencial para conseguir a contratação de mais guardas e pessoas da comunidade para destruírem as armadilhas. A ONG Virunga.Org, que cuida do Parque Nacional de Virunga, onde vive a família de Theodore, tem comemorado o nascimento de alguns bebês, mas com o evento da pandemia os guardas florestais precisam se manter mais distantes dos gorilas (pois eles podem pegar a doença também) e, além disso, o turismo local foi suspenso - o que tem motivado a ação de mais caçadores.
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Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora
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