sexta-feira, 29 de março de 2019

Cadelinha Chi Chi partiu. Era sobrevivente de restaurante coreano e teve todas as patas amputadas



Chi Chi morreu em fevereiro deste ano no Arizona (EUA), junto de sua família humana, depois de ter sido resgatada, em 2016, de restaurante coreano onde, durante vários dias, foi mantida pendurada de cabeça para baixo com as patas fortemente amarradas. A cadelinha ficou famosa e foi notícia em inúmeros jornais e programas de TV como exemplo de superação, pois, mesmo tendo que amputar as quatro patas, adaptou-se as próteses, várias delas projetadas pelos veterinários Ron e Rosemary Goldstein que acompanharam a cadelinha por toda sua vida. 

Chi Chi tinha energia de sobra: corria, brincava e exalava entusiasmo. Era extremamente sociável com pessoas e outros animais. Amava de paixão bichinhos de pelúcia. Chi Chi fez campanhas contra o consumo de carne de cachorro e sua página no facebook, recheada de fotos e vídeos, tem mais de 60 mil seguidores 

Em março de 2018 foi detectado um câncer nasal agressivo em Chi Chi. O tratamento com radiação lhe proporcionou mais 11 meses de vida, mas também causou sequelas irreversíveis. Seu tutor, Richard Howell, tem publicado toda a emocionante trajetória de Chi Chi no facebook da cadelinha: Ainda é incrível para mim como ela foi feliz e brincalhona apesar do que já tinha passado. Ela é uma lembrança especial de determinação. Chi Chi nunca permitiu que o que aconteceu com ela afetasse sua capacidade de amar todos os dias e amar em abundância. Ela continua a ser uma inspiração mesmo que não esteja mais conosco”.



Chi Chi em coreano significa "amar", mas amor foi tudo o que essa cadelinha não teve na Coreia do Sul numa região famosa por comer cachorros. “Ela era apenas um filhote espancado durante dias para ter sua carne amaciada. As amarras eram tão fortes que a carne começou a apodrecer ao redor dos ossos” - o relato é de Shannon Keith, fundadora da Arme - Animal Rescue Media & Education, entidade protetora de animais dos EUA que conseguiu salvar Chi Chi que, obviamente, só recebeu esse nome depois de ser libertada do inferno.

Quando o açougueiro percebeu a infecção nas pernas de Chi Chi a jogou no lixo dentro de um saco plástico. Foi quando Juyun Yu a encontrou e levou-a para a Arme. O veterinário percebeu que a única forma de conseguir salvar a cachorrinha era amputando as quatro patas. Chi Chi reagiu bem à cirurgia, encantou a todos no hospital veterinário da Coreia do Sul e sua história emocionou a família de Richard Howell, do outro lado do mundo, em Phoenix (Arizona), que resolveu adotá-la.



“Chi Chi foi um presente especial de Deus. Nós nunca imaginamos o impacto que ela teria em nossas vidas, pois, só queríamos dar a ela a melhor vida possível. Mas Deus tinha um plano diferente. Ela foi verdadeiramente uma bênção e um privilégio para nós compartilhá-la com o mundo. Só Deus poderia pegar um cachorro que era lixo de alguém e torná-lo um tesouro mundial, usando sua extraordinária história para impactar positivamente as pessoas de maneira notável”, comenta.

                                     Richard Howell com Chi Chi no colo

No Brasil Chi Chi também deixou sua doce marca registrada no livro “Ághata Borralheira & Amigos tocando corações”. Na obra ela aparece como personagem da história “Ághata no País das Maravilhas” como uma cadelinha exemplo de superação sempre “sorrindo” e animada para fazer amizades, exatamente como ela foi na vida real. A protagonista Ághata Borralheira também morreu ano passado. Ao receber o livro seu tutor fez uma foto e enviou ao Brasil.



A alegria estampada no rosto de Chi Chi é visível até para quem não convive com cachorros. Para muitos, ela só sobreviveu de forma milagrosa a fim de servir de inspiração e símbolo contra a cruel matança de cães e gatos para consumo que ainda persiste em muitos países. Em seu facebook as pessoas choram sua ausência há dias, afinal, Chi Chi foi mesmo uma criatura extraordinária.

Campanhas para salvar cães e gatos de restaurantes

Atualmente está sendo feita uma campanha por meio de outdoors e cartazes em transporte público pedindo o fim do consumo de cachorros e gatos na China e Coreia do Sul e que dizem, por exemplo, “Cães são família, não comida” 


No site change.org uma petição brasileira pedindo o fim do Festival de Yulin, na China, onde são assassinados cerca de 15 mil cães e 10 mil gatos anualmente, já tem quase 2 milhões de assinaturas e segue na meta de alcançar 3 milhões 


No facebook páginas também denunciam os abusos contra animais em países asiáticos: 

TEXTO: Fátima ChEcco, jornalista profissional MTB 21.012 - texto protegido por direitos autorais pode ser compartilhado/divulgado à vontade porque isso é LEGAL. Mas não pode ser comercializado/patrocinado em portais na íntegra ou em partes por ser ILEGAL.

sábado, 2 de março de 2019

Cadelinha do filme “A caminho de casa” era de um abrigo. Não percam!




Por: Fátima ChuEcco

“BELLA”, cadelinha que protagoniza o filme “A caminho de casa”, em cartaz nos cinemas desde o dia 28 de fevereiro, vivia num abrigo do Tennessee (EUA), onde foi parar em 2017 depois de ser encontrada num lixão em estado miserável. Aliás, depois do filme, Bella, que na verdade se chama SHELBY, foi adotada e participou de uma campanha que arrecadou ração, camas e brinquedos para os demais animais que continuam no Cheatham County Animal Control, da onde ela saiu para o estrelato.

E mais: o autor de “A caminho de casa” (original “A dog`s way home”), W. Bruce Cameron, encantado com a trajetória da cadelinha, escreveu um livro sobre ela chamado “A história de Shelby”.

E um importante detalhe para as gateiras: o filme tem vários GATOS, reais e fofos. Inclusive, Bella está sempre ao lado deles.


A crítica brasileira, no entanto, além de não mencionar nada sobre a vida real da cadelinha, foi um tanto impiedosa com o filme salientando o que chamaram de “tom infantil”, já que é narrado pela própria Bella e o classificando como apenas mais um filme de cachorro para emocionar as pessoas.

PURO ENGANO. Em primeiro lugar, logo no início, o filme retrata uma situação que já cansamos de ver aqui no Brasil e que costuma ter final trágico: a demolição de imóveis com vários gatos vivendo dentro. Uma cena que certamente não passa despercebida ou sem importância para quem é da causa animal ou eventualmente acompanha casos dramáticos como esse.

Felizmente, em Denver (EUA), onde o filme se passa, é possível acionar entidades de proteção animal e desautorizar a demolição de casas que contenham animais. Por outro lado, a cidade tem também um rude controle de animais que proíbe pit bulls por considerá-los cães de alta periculosidade. Quem os possui precisa mantê-los apenas dentro da residência e não pode sequer passear com eles sob pena de serem eutanasiados.



É bom assistirmos esses filmes que mostram a realidade dos animais em outros cantos do planeta para aprendermos a valorizar as conquistas que já tivemos. Em SP a Lei 12.916 conhecida como Lei Feliciano, há dez anos proíbe a matança de animais em situação de rua, sejam vira-latas, pit bulls ou de qualquer raça. E essa lei se espalhou por mais 11 estados sendo que nos demais também existe uma insistente luta para acabar com o extermínio de animais.

Mas certamente também nos falta uma lei que impeça a demolição de imóveis enquanto todos os animais residentes não tiveram sido retirados da forma mais ética possível e conduzidos a um lugar seguro.

Voltando ao enredo do filme...



Um conselho: assistam! Tem humor, emoção e cenas com as quais muita gente vai se identificar, especialmente a de uma turminha de cães vagando pela cidade para receber alimento de comerciantes e moradores.

Além disso, os animais selvagens são feitos por computação gráfica – o que é ótimo já que lugar de animal selvagem é na selva. Os diretores de “A caminho de casa” também declararam que tomaram o cuidado de não expor a cadelinha a situações de risco ou aflição, diferente do “Quatro vidas de um cachorro” (também de autoria de Bruce Cameron), que teve de responder por denúncias de maus-tratos aos cães que participaram do filme.




“Todos se esforçaram para garantir que Shelby e outros animais fossem bem tratados. Todos da equipe recebiam três números para telefonar se vissem algo de errado e, inclusive, podiam fazer isso anonimamente para denunciar qualquer caso de maus-tratos. Toda vez que você vê Shelby fazendo algo complicado na tela é porque ela está ansiosa por carinho, guloseimas e brinquedos. Ela é mais que uma estrela de cinema. É um cachorro incrível”, relatou Cameron.

O ex-oficial de controle de animais do abrigo de Shelby, Thomas Jordi, declarou: “Ela tinha uma qualidade de estrela. Uma personalidade realmente única. Ela era esse tipo de cachorro que fazia você sorrir”.

Nesse link tem um vídeo que mostra a cadelinha quando ainda vivia num abrigo e a entrevista com o autor Bruce Cameron cujos trechos estão reproduzidos aqui:


Outra coisa interessante é que o SITE OFICIAL do filme traz uma série de fotos de cães e relatos de seus tutores contando como foram resgatados. Vejam em

https://www.adogswayhomeparents.com/

Trailer do filme




A missão continua....


Shelby continua atuando mesmo fora da tela. Mês passado ela esteve com os alunos de Kingston Springs no Condado de Cheatham, onde também fica o abrigo onde ela viveu. Os estudantes coletaram comida para cães e gatos, camas e brinquedos. Ela foi muito acariciada e tirou centenas de fotos com as crianças. Chelby também visitará outras escolas e hospitais infantis. Dentro e fora do filme ela cumpre a missão de alegrar e dar esperança as pessoas. 




Veja mais sobre isso  em

https://www.tennessean.com/story/news/local/cheatham/2019/02/14/a-dogs-way-home-star-shelby-returns-cheatham-county/2873924002/  

E só pra encerrar... quanto ao "tom infantil" do filme... ótimo!!!! Assim você pode assistir com seu filho, neto, sobrinho e até com seu cachorro ou gato. Aliás, a pré-estreia no Shopping Frei Caneca, em SP, permitiu a entrada de cães.

TEXTO: Fátima ChEcco, jornalista profissional MTB 21.012 - texto protegido por direitos autorais pode ser compartilhado/divulgado à vontade porque isso é LEGAL. Mas não pode ser comercializado/patrocinado em portais na íntegra ou em partes por ser ILEGAL.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

DIA MUNDIAL DO GATO



JÁ BEIJOU SEU GATO HOJE?
17 DE FEVEREIRO - DIA MUNDIAL DO GATO!
CONVIDO para lerem minha matéria na MIAU Magazine - portal europeu com sede em Portugal. Uma revista deliciosamente felina! Descubra porque o ronronar dos gatos tem efeito curativo nos humanos. Materia tem foto de artistas e video muito legal, com mais de 9 milhões de visualizações, onde pessoas estressadas foram convidadas a relaxar com gatinhos. Deixem comentários na matéria lá no site sobre esse dia tão especial para os amantes de gatos! Obs.: gatinho da foto tem 6 dedinhos e vive num museu.
Vejam matéria em
https://miaumagazine.pt/2019/02/17/gatos-inspiram-artistas-e-curam-com-o-seu-ronronar/?fbclid=IwAR0wspQ84b6_BHmDqJgyMY5raIyi2vM2KtFoiLUsgD9yjW-rz8zVZoyxmyg

TEXTO: Fátima ChEcco, jornalista profissional MTB 21.012 - texto protegido por direitos autorais pode ser compartilhado/divulgado à vontade porque isso é LEGAL. Mas não pode ser comercializado/patrocinado em portais na íntegra ou em partes por ser ILEGAL.

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Meu trauma de infância com animais de circo e a Linha de Colônias Infantis “Fantástico Circo” da Granado




Lá pelos meus 9 ou 10 anos de idade os circos ainda tinham muitos animais selvagens. Um deles parava sempre no meu bairro e numa noite meu pai me levou ao espetáculo. Como toda criança encantada com tanto brilho, músicas e animais, também fiquei com meus olhinhos brilhando e saí dali feliz da vida! Mas eu já tinha um pequeno faro jornalístico nessa idade e no dia seguinte convenci uma amiguinha a ir comigo até o terreno onde o circo estava acampado. Ficava a umas quatro quadras da nossa casa e claro que a nossa intenção era ter um contato maior com os animais fora do picadeiro.



Chegando lá vimos que o circo não tinha segredos. Havia uma cerca baixa e frágil que nos permitia ver a tudo e a todos. Foi quando notamos um enorme elefante que parecia estar dançando, pois, balançava o corpo de um lado para o outro sem parar. Uma das pernas, no entanto, estava presa a um tronco de árvore por meio de uma grossa e curta corrente. Mesmo para nós, crianças, ficou claro que aquela situação não era nada agradável. Quem poderia estar feliz acorrentado o dia todo, sem poder sair do lugar, sob chuva, frio e calor? Ali fora do picadeiro não havia o brilho nem a magia que me encantaram na noite do espetáculo. Depois de ver essa cena nunca mais quis ir a um circo.

A Granado lançou ano passado a Linha Infantil Vintage “Fantástico Circo” que procura encontrar algum glamour nos circos de antigamente. A campanha publicitária tem peças com leões, elefantes e outros animais selvagens que, como o próprio nome diz, deveriam viver na selva. A tentativa foi trazer à tona uma infância que, segundo a empresa, era feliz e mágica porque tinha acesso a circos com animais escravizados. 

De fato, a maioria das crianças daquela época jamais poderia imaginar o que se passava nos bastidores, com os animais enjaulados, acorrentados e muito infelizes. A magia dos circos de antigamente era “fake” e não havia animais felizes em executar truques e sim obrigados, por meio de sofrimento, a fazer os “números” tão aplaudidos.

Nada contra os artistas circenses que já poderiam, sozinhos, garantir um espetáculo verdadeiramente majestoso e alegre. Imagino que poucas crianças da minha época puderam ter a curiosidade e a oportunidade de testemunhar o que vi por trás das lonas do circo. Por conta disso, essas crianças cresceram achando que o circo com animais é lindo e, certamente, continuaram a ir em circos, dessa vez, com seus filhos. 



Mas junto com essa geração que aplaudiu elefante subindo em banquinho e leão pulando em arco de fogo ao som do chicote, cresceu também o interesse pela proteção animal e, pelo mundo todo, foi sendo proibida a utilização de animais em circos. Santuários como o Rancho dos Gnomos, em Joanópolis (SP), passaram a receber esses animais escravizados durante a vida toda que nunca pisaram numa grama e não conheceram nada além da pequena jaula e do palco. 



Se você também teve uma experiência traumática com os circos com animais conte para a Granado no facebook https://www.facebook.com/GranadoPharmacias1870 quem sabe a empresa passa a entender que precisamos orientar as novas gerações para o respeito com os animais. Escravizar é o oposto de amar. Veja também matéria completa na ANDA sobre a Linha “Fantástico Circo” da Granado para entender melhor porque uma linha de cosméticos infantis pode prejudicar a conscientização das crianças na direção de um futuro mais ético e feliz para todos os seres do planeta.

https://www.anda.jor.br/2019/02/granado-lanca-campanha-publicitaria-que-faz-apologia-a-exploracao-animal/?fbclid=IwAR31nWscwJGjTVq10iZ1BJQ91e_dkkbzI8pn3VhERSkxM1nLNOYtemNrkZk

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Filme VIDRO é sensacional



Embora à primeira vista “Vidro”, em cartaz nos cinemas, pareça apenas mais um filme sobre super-heróis e super-vilões, na verdade ele questiona o poder que temos escondido no subsolo de nossa alma. Imagine que a alma é como um edifício. Nos andares superiores (e também mais caros) está tudo aquilo que fazemos de melhor e queremos mostrar ao mundo. À medida que vamos descendo os andares vão surgindo os nossos defeitos, preconceitos, intolerâncias e medos. Mas é lá embaixo, no subsolo da alma, que está a grande força motriz mantenedora de todo o edifício... uma força que pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal em proporções inimagináveis. É disso que trata o filme “Vidro”.


Escrito, co-produzido e dirigido por M. Night Shyamalan, “Vidro” encerra uma trilogia do autor e reúne na trama os protagonistas dos filmes “Corpo Fechado” (Bruce Willis e Samuel Jackson) e “Fragmentado” (com James McAvoy - o professor Xavier da série X-Men no papel de quando era jovem). Essa captura de personagens tão complexos e interessantes já vale ver o filme, mas ajuda a compreender melhor ver antes as histórias anteriores. Em “Corpo Fechado”, por exemplo, o vilão (Jackson), embora com uma mente brilhante capaz de planejamentos sofisticados, sofre da doença conhecida como “ossos de vidro”. Já o herói do filme (Willis) “sente” a intenção das más pessoas quando esbarra seu corpo nelas.



No caso do “Fragmentado” é especialmente importante ver para entender que o personagem Kevin (McAvoy) é um psicopata com múltiplas personalidades. A psiquiatria já levantou 23 possíveis identidades para quem tem esse distúrbio, mas Kevin desenvolveu uma 24ª conhecida como “A Fera” e isso tudo não fica muito claro em “Vidro”. A única sobrevivente do psicopata também foi escalada para o filme – outra razão para saber qual a importância dela na última trama da trilogia.

Os super-herói, o super-vilão e o psicopata (tb com poderes supranaturais) presos em uma clínica psiquiátrica mantêm o filme instigante. O psicopata merecia o Oscar já desde “Fragmentado” por mudar de personalidade em frações de segundos. Excelente interpretação. Curiosamente, o ator que interpreta o filho de Bruce Willis em “Corpo Fechado” ressurge no mesmo papel (agora como adulto). A trilha sonora é perfeita e o final, sem dúvida, uma surpresa, porque foge do que costumamos ver em filmes de super-heróis. 

No ar fica a pergunta: será que pessoas com superpoderes existem de verdade? E se existem, será que algumas delas nem têm ciência disso? Daí vamos para o início do texto: já vasculhou o subsolo de sua alma?  Quem sabe vc tem lá adormecido um super-vilão ou um super-herói.
Trailler:


domingo, 4 de novembro de 2018

FILME OBRIGATÓRIO para quem AMA GATOS e Freddy Mercury/Queen



Muitos fãs do Freddy Mercury (Queen) sabem que ele gostava de gatos, mas certamente poucos sabem que na verdade era uma PAIXÃO muito grande, que ele fez uma música para sua gata Dalila (Delilah) e que em sua casa em Londres ele chegou a dar um quarto para cada bichano: Tom, Jerry, Oscar, Tiffany, Dalila, Golias, Miko, Romeo e Lily. E aliás, ele gravou clipe da música “Those Were The Days Of Our Lives” usando um colete de seda pintado com retratos dos seus gatos. Querem mais? Ele também ligava para casa quando estava em viagem e pedia para sua amiga Mary (e grande paixão) colocar os gatos ao fone para conversar com eles.


Parte disso está documentado no filme “Bohemian Rhapsody” que ainda pode ser visto em alguns cinemas. O FILME É ADORÁVEL do começo ao fim! Há várias cenas dos gatos na casa de Mercury. Destaque para o episódio em que fizeram o fantástico disco de "ópera rock" e para marcantes cenas de shows que entraram para a história da música e tornaram Freddy uma lenda. No festival “Live Aid” de 1985, criado para arrecadar fundos para o combate à fome na África, Mercury se supera em suas interpretações. É de arrepiar! E dá uma emoção danada... vontade de chorar. Até quem nunca conheceu ou acompanhou o Queen pode se apaixonar.


Trailler do filme


Faixa Delilah (dedicada a sua gata) no álbum Queen 1991 “Innuendo” 


Videoclipe: “Those Were The Days Of Our Lives” onde Freddy veste colete com seus gatos





domingo, 16 de setembro de 2018

Exposição “Pintando Gatos” com mais de 50 artistas na Cobasi Augusta



Mostra tem como objetivo encantar amantes dos felinos e ajudar 200 bichanos carentes

Os gatos são pura inspiração! Uma lista interminável de artistas, de todas as gerações, conviveu com esses adoráveis felinos e deixou sua paixão estampada em diversas obras como Aldemir Martins, Picasso, Matisse, Salvador Dali e Andy Warhol. A inspiração felina estará presente também na Exposição “Pintando Gatos”, de 20 a 30 de setembro, na Cobasi da Rua Augusta (SP).
  



O time de talentosos artistas que mergulhou no fantástico e sedutor universo felino inclui: Mauricio de Sousa, Laerte, Marcelo Lopes de Lopes, Clovis Vieira, João Alves, Lézio Júnior, Fernando Rodrigues, Junior Nascimento, Moacir Torres, Jal Lovetro, Vicky Von Dorff, Ocimentobento e Pryscila Vieira, dentre outros.




Os trabalhos estarão à venda para ajudar a ONG Amanimal, de SP, que tem sob seus cuidados mais de 200 gatinhos, vários deles abandonados com idade avançada, com sérios problemas de saúde e deficiências físicas https://www.amanimal-ong.com .
Mauricio de Sousa, inclusive, é um confesso apaixonado por animais, por isso, na exposição, estarão presentes desenhos do Bidu e do Mingau, personagens das consagradas histórias da Turma da Mônica e também um cenário criado para sessão de selfies. A título de curiosidade: dois cães da família do artista frequentam diariamente os Estúdios Maurício de Sousa.


O artista plástico João Alves estará retratando animais a partir da foto levada por seus tutores na exposição aos finais de semana. Ele retratou a gatinha Ághata Borralheira, protagonista do livro “Ághata Borralheira & Amigos Tocando Corações” que ganhou uma homenagem na mostra devido ao seu carisma e missão: chamar a atenção para o encanto dos gatos pretos que, infelizmente, ainda são os mais abandonados nas ruas e esquecidos nos abrigos. 

“A ideia de pintar na abertura da mostra é uma maneira de divulgar a arte. Os animais são uma fortíssima fonte de inspiração e, tecnicamente falando, exige muito conhecimento da anatomia deles, muita observação da expressão”, explica o artista que atualmente tem duas cachorrinhas, mas já teve vários gatos.

A homenagem à Ághata Borralheira inclui ainda exposição de fotos e respectivo figurino de seu livro, além da exibição de alguns de seus filminhos que fizeram grande sucesso no facebook que leva seu nome.



Vicky Von Dorff também participa da mostra já que sua especialidade é pintar gatos: “Minha avó tinha 80 gatos e cresci no meio deles. Não brincava de boneca, mas de gato. A paixão começou assim. E a inspiração veio pela liberdade, beleza, sensualidade dos gatos e pela forma de amar deles que é diferente porque é independente, mas não é menos amorosa do que a forma de um cachorro, por exemplo. Eu me inspiro muito no movimento dos meus gatos quando estão tomando sol. A companhia deles é também inspiradora, o jeito deles ficarem no nosso colo e de nos acordarem”.




A dupla Renato de Pinho e Eduardo Trova, da Ocimentobento, como o próprio nome diz, faz esculturas com cimento. Para eles “gatos são mágicos, seres de muita percepção espiritual e nós adoramos fazer os gatos em esculturas porque exigem mais elegância nas formas”. Dpos gatinhos frequentam o ateliê dos artistas e, claro, serviram de inspiração para diversas peças que farão parte da mostra.



“Sou defensora dos animais e tenho profundo respeito por quem se dedica a esta causa. Tenho três gatinhos adotados. Todos os dias seguro cada um dos meus filhotes no colo, dou um cheirinho no cangote e digo para eles: Obrinha de arte de Deus!”, conta a cartunista Pryscila Vieira, que ficou famosa com os desenhos da boneca Amely. 

“É como se eu estivesse emocionada diante de uma das sete maravilhas do mundo e pudesse vislumbrar o poder da Criação divina. Quem desenharia seres tão belos e faria de cada um deles uma poesia encantadoramente diferente? Em todo animal posso admirar a obra do Criador. Mas os gatos... ah, os gatos... como merecem admiração e amor!”, complementa.



Além desse rico cenário de cor e criatividade, os visitantes da exposição poderão conhecer, por meio de vídeo, os gatinhos da Amanimal que estão para adoção. A renda arrecadada com a venda das obras contribuirá para a construção de um abrigo com toda a estrutura necessária para dar qualidade de vida a tantos bichanos vítimas de maus-tratos e abandono que a fundadora da ONG, Doroti Bottoni, vem acolhendo ao longo da vida.



“Minha paixão por animais vem de família. Aprendi com seu pai a amar e respeitar os animais. Desde criança, por morar numa fazenda, convivi com cavalos, vacas, coelhos, cães e muitos outros animais. Com o passar do tempo fui me apaixonando pelos gatos. Hoje mantenho parte deles na minha casa e outra parte em lares temporários”, conta a protetora.


Serviço: Cobasi Augusta, Rua Augusta, 2380 – Cerqueira Cesar (SP) Fone (11) 3831-8999. De segunda a sábado das 8h às 22h e aos domingos das 8h às 20h.



Manifestação pelo fim da exportação de animais vivos




O movimento contra a exportação de animais vivos realizou na tarde de hoje, 15 de setembro, uma manifestação organizada, criativa e impactante no Monumento das Bandeiras. Usando camisetas brancas e gorros imitando a cabeça de bovinos, os ativistas pediam o fim do embarque de bois pelos portos do Brasil por meio de cartazes, faixas e peças artesanais como um navio feito de papelão. Também fizeram um cordão humano em torno da Assembleia Legislativa de SP (Alesp) – há dois meses palco de batalha pela aprovação do PL 31 ou PL dos Bois, do deputado estadual Feliciano Filho (PRP).



Embora o PL 31 tenha recebido apoio da maior parte dos deputados, o presidente da Alesp, Cauê Macris, ainda não pautou o projeto para ser votado. No porto de São Sebastião, litoral norte de SP, milhares de bois estão embarcando em navios rumo a países como a Turquia. A longa viagem, que pode durar até 20 dias, mergulha os animais num ambiente de dor física e psicológica.  Falta espaço, comida, água, e até ar. O forte cheiro de amônia, decorrente do acúmulo de fezes, vômito e urina de milhares desses animais confinados num navio, provoca também sérios problemas nos olhos.



O cenário é coroado de doenças e pânico. Este ano pelo menos três bois já saltaram de navios atracados em São Sebastião para escapar da morte e um deles gerou comoção nacional e internacional ao atravessar um mar gelado por cerca de seis horas. Infelizmente todos foram reembarcados. A luta pelo fim da exportação de animais vivos é internacional. Em Israel tramita projeto de lei para banir tal prática e na Austrália ativistas já conseguiram cancelar as operações de uma das maiores transportadoras de animais por via marítima.



segunda-feira, 10 de setembro de 2018

CONEXÃO ENTRE MATADORES DE ANIMAIS HUMANOS E NÃO-HUMANOS




Cerca de 40 mil crianças desparecerem todos os anos no Brasil sendo que 20% jamais são encontradas. Ao mesmo tempo vemos casos de animais mutilados, enforcados e com vísceras arrancadas, dentre outras barbáries.E o que uma coisa tem a ver com a outra? 

Estudos feitos pelo FBI chegaram à conclusão que a maior parte dos matadores em série (conhecidos como serial killers), entre 85% e 90%, torturam e matam animais antes de migrarem para vítimas humanas.

Os torturadores de animais estão nos graus mais elevados dessa escala. Informe-se e ajude a salvar vidas humanas e não-humanas.
Informe-se e ajude a salvar vidas humanas e não-humanas. E se você teve alguma experiência dentro desse tema, como vítima ou profissional envolvido no caso, participe do livro "Matadores de Animais - Assim começa a carreira de um serial killer".
Leia a matéria completa em 
 https://www.anda.jor.br/2018/09/conexao-entre-matadores-de-animais-humanos-e-nao-humanos/

TEXTO: Fátima ChEcco, jornalista profissional MTB 21.012 - texto protegido por direitos autorais pode ser compartilhado/divulgado à vontade porque isso é LEGAL. Mas não pode ser comercializado/patrocinado em portais na íntegra ou em partes por ser ILEGAL.