terça-feira, 29 de abril de 2014

UM MONTE DE ATRAÇÕES CULTURAIS GRATUITAS


A sexta edição do IN-EDIT~BRASIL – Festival Internacional do Documentário Musical, acontece de 01 a 11 de maio, no CineSESC, MIS, Cinemateca Brasileira, Matilha Cultural, Cine Olido e Centro Cultural de São Paulo e apresenta uma seleção de 60 filmes de diversos países. "Interessante notar que muitos filmes da safra atual partem da música para refletir sobre questões cruciais da atualidade, como o racismo, o pós-feminismo e os direitos dos gays", observa o diretor do festival, Marcelo Andrade. "Há no ar uma vontade de buscar novas perguntas para encontrar novas respostas".

A abertura, no dia 01 de maio, une Música e Cinema com eventos simultâneos: no MIS, a partir das 18h, com o show solo do cantor Lou Barlow, líder do grupo Sebadoh e do Dinossaur Jr, e às 19h30, discotecagem do DJ Pita Uchoa, na área externa. E no CINESESC, às 19h, com a exibição do filme "Twenty Feet From Stardom", vencedor do Oscar 2014 de melhor documentário, com a presença da cantora Claudia Lennear, uma das protagonistas do filme e ex-backing vocal dos Rolling Stones, David Bowie,  Ike & Tina Turner.


O convidado e homenageado desta edição é o cineasta holandês Frank Scheffer, que está há 30 anos retratando nomes da vanguarda musical como Edgar Varese, Frank Zappa, Gustav Mahler, Eliot Carter, Brian Eno e, especialmente, John Cage. O Panorama Brasileiro apresenta 23 títulos nacionais entre longas, médias e curtas-metragens, divididos nas mostras Competição Nacional, Mostra Brasil, Brasil.Doc, Curta Um Som e na seção Cine+Música.

Na Mostra Brasil, o festival traz 6 títulos de diversos universos musicais. Já no Brasil.doc, serão exibidos 6 filmes. São eles: GRU-PDX, de Daniel Barosa;  São Paulo em Hi-FI, de Lufe Steffen; Geração Baré-Cola, de Patrick Grosner, O Rap pelo Rap, de Pedro Henrique Fávero, Guitarra Baiana: A Voz do Carnaval, de Daniel Talento, e O Diabo Era Mais Embaixo, de Manu Maltez, que será exibido em sessão especial, com intervenção musical ao vivo.

E para fechar o Panorama Brasileiro, o festival apresenta 6 títulos nas sessões que compõem o Curta Um Som.  São eles: A Casa de Mario, de Luiz Bargmann; O Canto da lona, de Thiago B. Mendonça;  Atenciosamente, Lo Turco, de Debora Guimarães; Eu sou insana?, de Jodele Larcher; Tonny Cajazeira – O Astro do Maranhão,  de Dewis Caldas; e O Inimigo USA Tour, de Juliano Peleteiro e Juninho Sangiorgio.


O In-Edit Brasil traz ainda uma série de apresentações e debates nos Eventos Especiais. Além dos shows dos músicos Lou Barlow (Sebadoh e Dinossaur Jr) e DJ Pita Uchoa,  na abertura, o festival apresenta também o show da banda Vivendo do Ócio, no dia 02/05, às 21h30, após a sessão do filme "Vive le Rock", na Matilha Cultural; a apresentação da cantora espanhola Irene Atienza e Grupo De Flamenco Con Alma, trazendo suas raízes flamencas para o universo do bolero e da música popular brasileira, no dia 03/05, sábado, às 20h, no MIS;  a performance do pernambucano Nelson Triunfo, um dos pioneiros do movimento black brasileiro, no dia 04/05, domingo, às 14h, no Hall de entrada da Galeria Olido;  a intervenção Musical sobre Projeção com o músico Manu Maltez e Grupo, no dia 04/05, às 16h, no MIS e a performance da cantora e compositora Angela Ro Ro, no dia 08/05, quinta, após a exibição do curta "Eu sou Insana?", no Cine Olido. 

Serviço:
In-Edit Brasil – 6º Festival Internacional do Documentário Musical
De 1 a 11 de maio de 2014
Salas: CineSESC, MIS-SP, Cinemateca Brasileira, Matilha Cultural, Cine Olido e Centro Cultural São Paulo (salas Lima Barreto e Paulo Emilio Salles Gomes)

Ingresso:
Acesso gratuito a todas as sessões e eventos especiais, exceto no CineSESC.
CineSESC: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (idosos, estudantes, usuários Sesc), R$ 2,50 (comerciários).

domingo, 27 de abril de 2014

COBAIAS. AINDA SÃO NECESSÁRIAS? NA USP NÃO.




Outro dia assisti uma matéria na TV Aberta que me fez ver como apesar dos atrasos na medicina, tem gente na vanguarda, abrindo caminho para novos métodos e desatolando a mente de uma ciência arcaica. Fiquei sabendo, por exemplo, que na faculdade de medicina veterinária da USP, não se usa mais cobaias. A diretora do curso explicou que os alunos viviam sob intenso estresse e desgaste ao ver os animais saudáveis sendo sacrificados o que, aliás, contradiz a própria missão da profissão que é a de salvar vidas. Ela comentou que esse estresse sumiu ao ser adotado novo método de ensino.

A USP utiliza cadáveres doados pelos donos dos animais tratados no hospital veterinário da faculdade. Eles podem ser usados muito mais vezes que um animal vivo que só dura até o dia do experimento. Foi comentado que era comum (e ainda é em algumas faculdades) mostrar a reação de um animal submetido à estricnina. O bicho ficava convulsionando na frente dos alunos apenas para provar que tinha sido envenenado. Há séculos se sabe q a estricnina é venenosa e não tem a menor lógica submeter vidas ao veneno para que os futuros médicos e veterinários saibam disso.


Um dos professores menciona que um argumento usado pelos médicos tradicionais é que os alunos precisam ver ao vivo sangue, veias, órgãos internos, mas isso é feito no último ano e durante o estágio com situações reais nos hospitais e pronto-socorros. Além disso, o curso da USP utiliza modelos simuladores desde o primeiro ano, o que possibilita os alunos a testarem reações e conhecerem perfeitamente o corpo por dentro desde cedo.

Filósofos falaram sobre a delicada questão de ensinar a salvar vidas matando outras em vão... e digo em vão porque os testes não precisam usar cobaias. Esse tempo já passou e a medicina só pode evoluir se investir em novos métodos e conceitos. Ao meu ver, uma forma de conseguir bons veterinários é no atendimento real de animais que precisam de ajuda. Se todas as faculdades de veterinária criassem parcerias com hospitais públicos, muitos bichinhos carentes poderiam ser salvos e os alunos teriam aula em ambiente real. Aliás, se as próprias faculdades mantivessem hospitais públicos, o aprendizado seria infinitamente mais rico, sem cobaias e ainda colocando em prática a missão de salvar vidas


Um dos entrevistados do programa conta que, quando era aluno de veterinária, sequestrou um cachorro-cobaia da mesa de cirurgia e que aquilo mexeu com o íntimo dos demais alunos e tb dos professores. Não foi um ato de vandalismo – ele conta. Mas uma maneira de tentar chamar a atenção das pessoas para o que estavam fazendo com animais indefesos e que não acrescentaria em nada no aprendizado, muito pelo contrário, criava desconforto.

Qual é a sensação que mais tememos na vida? Acho que é a dor física. Nem o frio, nem o calor são tão insuportáveis quanto a dor física de um corte, de uma queimadura, de uma interferência qualquer na carne ou em um de nossos órgãos. Se os animais sentem frio e calor, também sentem dor. Isso é incontestável. Logo... o que as faculdades de medicina e veterinária fazem é gerar “dor” (muitos dos testes são sem anestesia).... dor desnecessária e, portanto, cruel. E mesmo quando há uso de anestesia, essas cobaias sofrem cada instante de seu isolamento, pressentindo o pior e vivendo angústia e medo - outras emoções tb incontestáveis nos demais animais.

No processo evolutivo da medicina as cobaias foram, em determinada época, a única opção em que os pesquisadores podiam pensar. Mas estamos no século XXI e hoje há muitas outras opções. Basta abrir a mente e sair da areia movediça que mantém a vivissecção na ativa.  O melhor é treinar salvando e há muitos animais doentes e feridos esperando serem salvos. Basta estabelecer um meio de tratar desses bichos. Os alunos podem exigir isso com a fortuna que pagam as faculdades. Isso sim seria um aprendizado eficiente e ético.

ONDE ENCONTRAR SIMULADORES/BONECOS PARA USO VETERINÁRIO: http://www.civiam.com.br/civiam/index.php/habilidades-skill-trainers/veterinaria/manequins-simuladores-veterinarios-avancados.html

DICA DE LEITURA SOBRE O TEMA:
"O ÚLTIMO TESTE" de Ricardo Laurino - trata justamente da questão do uso de animais em faculdades e laboratórios com uma suposta solução narrada em meio a muita ação e suspense.

terça-feira, 22 de abril de 2014

EXCELENTE PARA OS OLHOS E PARA O CORAÇÃO



SOU, POR NATUREZA, FASCINADA POR LIVROS COM FOTOS DE ANIMAIS DE DIVERSAS PARTES DO MUNDO. SEMPRE COLECIONEI, IMPORTEI, VASCULHO AS LIVRARIAS EM BUSCA DESSE MATERIAL... TENHO UMA MINIBIBLIOTECA COM LIVROS DESSE GÊNERO. AMO TODOS!!! E dia 24 será lançada um OBRA-PRIMA para quem é apaixonado por bichos e natureza como eu:  “Ka’á-eté: A Floresta Atlântica Intocada”, onde o fotógrafo Octavio Campos Salles retrata em 161 fotos a diversidade da parte melhor preservada do Contínuo de Paranapiacaba. 

VEJAM CADA FOTO MARAVILHOSA! 




A região mostrada no livro faz parte da Serra do Mar e da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida em 1999 como Patrimônio da Humanidade. Área do país estratégica para inúmeros serviços ambientais, como a manutenção da umidade e do regime de chuvas e amplo estoque genético da biodiversidade.
 

“Visitei diversos pontos do Contínuo, que me fascina desde a infância. Muito da Mata Atlântica foi destruído, é verdade, mas meu objetivo é mostrar que nem tudo está perdido. Ainda restam áreas grandes de floresta com uma variedade impressionante de vida. Essa natureza selvagem tão próxima a nós precisa ser conhecida, admirada e, assim, preservada”, explica o autor de “Ka’á-eté”, palavra que em tupi significa "floresta verdadeira".


Octavio Campos Salles é fotógrafo profissional especializado em natureza há oito anos. Ganhou duas vezes o concurso Avistar de fotos de pássaros e é finalista do concurso de fotografia da BBC de 2013. Tem fotos publicadas na revista National Geographic e em diversos outros veículos nacionais e internacionais.
 

Começou a registrar o Contínuo de Paranapiacaba para este livro há cerca de cinco anos. Utilizou equipamentos de última geração, esconderijos e armadilhas equipadas com raios infravermelhos especiais para fotografar os animais mais ariscos da floresta. A bordo de um avião, garantiu perfis fantásticos da mata em diferentes pontos. Subiu em árvores, explorou áreas distantes da floresta e entrou na exótica Gruta Temimina. Dedicou cerca de 120 horas somente para garantir uma sequencia de fotos do gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus) no ninho com o filhote.



 As imagens de “Ka’á-eté” desnudam jatobás em sua plenitude, orquídeas de várias espécies, riachos, cachoeiras, jaguatiricas, lagartos, onças-pardas, serpentes, jacutingas, pica-paus, bugios e mono-carvoeiros. “Ka’á-eté” também traz quatro desenhos do livro “Voyage Pittoresque dans le Brésil”, do alemão Johann Moritz Rugendas, publicado em 1835, complemento da história da ocupação da área.

 Octavio Campos Salles relata que o livro é parte de um projeto maior que tem o objetivo de disseminar ainda mais a questão da preservação. Além do site www.kaaete.com.br, onde há uma mostra das fotos e informações detalhadas, o fotógrafo concedeu cinco palestras falando da Mata Atlântica para cerca de 600 alunos do ensino fundamental de escolas públicas de algumas cidades da região. Uma exposição itinerante com 20 fotos do livro já foi vista por cerca de 8 mil pessoas.



  “Ka’á-eté: A Floresta Atlântica Intocada” poderá ser encontrado nas melhores livrarias do país. Também pode ser adquirido no site www.kaaete.com.br.
O projeto “Ka’á-eté” é uma realização da TIJD Produções Artísticas, do empresário Guto Carvalho. Conta com o patrocínio das empresas Renovias e Mahle Metal Leve por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

“Ka’á-eté: A Floresta Atlântica Intocada”
Lançamento e noite de autógrafos: dia 24 de abril de 2014 (quinta-feira);
Local: Livraria da Vila da alameda Lorena, 1.731, Jardins, São Paulo;
Horário: a partir das 18h30;
Capa dura; 208 páginas; 23 x 30 centímetros
Preço: R$ 120,00




INICIATIVA INSPIRADORA EM ESCOLA E QUE ABRE ESPAÇO PARA O PÚBLICO EM GERAL


OS ALUNOS DE UMA ESCOLA DE SP VÃO MERGULHAR NA ARTE DE DIVERSOS ESTILOS E CONHECER ARTISTAS BEM DE PERTO. MAS O PÚBLICO EM GERAL TB VAI GANHAR PALESTRAS E OFICINAS GRATUITAS.

Alunos de 3 a 18 anos da Chapel School - Escola Maria Imaculada, tradicional instituição de ensino da capital, terão aulas junto a 860 obras  de 161 artistas participantes da 44ª Chapel Art Show, mostra beneficente que acontece de 24 a 29 de abril na sede da escola. A programação inclui palestras de pintores, colecionadores e curadores para os estudantes, além de atividades abertas ao público
 

Entre os artistas Judith Lauand, também conhecida como a “Dama da Arte Concreta Brasileira”. A pintora e gravurista é tão importante para o movimento da arte concreta de caráter geométrico que uma de suas obras já foi tema de vestibular e é assunto de livro didático de  matemática. “O Chapel Art Show nos ensina sobre nossa história, nossa cultura, nossa arte. Aproveitamos esta sabedoria que os artistas trazem em suas obras e passamos para os estudantes”, explica Adriana Rede, curadora da exposição.
 

As atividades começam na quinta-feira, 24 de abril. Todos os cerca de 700 alunos da escola começam a visitar a exposição com professores de diversas disciplinas: arte, português, matemática e estudos sociais. Em sala de aula, são desenvolvidos estudos e trabalhos relacionados às obras da artista homenageada, além de outros importantes mestres como Luiz Paulo Baravelli, Cláudio Tozzi, Antonio Henrique Amaral, German Lorca, Gilberto Salvador e Yutaka Toyota. Contemporâneos como Cláudio Edinger, Edith Derdyk e José Spaniol participaram da ultima edição e marcam presença novamente. Além de jovens expoentes como Eduardo Srur, Felipe Cohen e Cassio Vasconcellos, entre outros.
 


A escola também convidou artistas para falarem sobre seus trabalhos e sobre artes visuais em palestras tanto no espaço da exposição como nas salas de aula. Estão programadas também conversas com artistas jovens sobre processo de criação e produção das obras como grafite, entre outros temas.

ATIVIDADES PARA O PÚBLICO EM GERAL
A Chapel School programou no dia 24 de abril, às 20h30, palestra com o designer e colecionador José Marton, que vai falar sobre “Viver com Arte – a Visão do Colecionador”.  Dia 25, às 19h, Cris Rocha e Kika Levy ministram workshop sobre gravuras para adultos. No último dia 28 de abril, às 20h30, haverá palestra da professora e crítica de arte Magnólia Costa, que também é da diretoria do MAM – Museude Arte Moderna de São Paulo.
 

As palestras que acontecem à noite e os eventos do final de semana são abertos a quem se interessar. E a entrada é gratuita, mas as vagas para todas estas atividades são limitadas. É necessário fazer inscrição prévia pelo email  educativo@chapelartshow.com.br.


Atividades:

* Dia 24 de abril, 20h30, palestra "Viver com Arte - A Visão do Colecionador José Marton" - entrada gratuita mediante inscrição prévia pelo email educativo@chapelartshow.com.br;

* Dia 25 de abril, às 19h: workshop sobre xilogravuras para adultos com Cris Rocha e Kika Levy; entrada gratuita mediante inscrição prévia pelo email educativo@chapelartshow.com.br;

* Dia 28 de abril, 20h30: palestra “Do Palácio ao Museu”, com Magnólia Costa, doutora em filosofia, professora de história da arte e diretora de relações institucionais do MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo, mediante inscrição prévia pelo email educativo@chapelartshow.com.br;

44º Chapel Art Show
Local: Espaço Expositivo da Chapel School - Escola Maria Imaculada;
Endereço: Rua Vigário João de Pontes, 537, Chácara Flora, São Paulo, fone (11) 2101-7400;
Site www.chapelartshow.com.br
Inscrições antecipadas para atividades abertas ao público: educativo@chapelartshow.com.br

RESTAURANTE VEGETARIANO EM AMBIENTE PRESERVACIONISTA


Achei essa notícia bem bacana porque além de ser um restaurante vegetariano, tem toda uma decoração pensada no meio ambiente: casa antiga com características originais mantidas, móveis com materiais reaproveitados, mesas reutilizadas e cadeiras com lona de caminhão. A proposta é muito legal. Tem estacionamento para bikes e jardim. Segue a descrição  com texto da assessoria de imprensa do restaurante:

O restaurante GOA Gourmet Vegetariano oferece um elaborado cardápio ovolactovegetariano, preparado com bom gosto e criatividade, com ingredientes e temperos orgânicos de alta qualidade, evitando produtos de origem animal e sem nenhum tipo de carne. Comandado pelo chef Augusto Pinto, o objetivo principal do GOA é aliar alimentação saudável, com responsabilidade socioambiental e preservação do planeta a partir das suas ações na sociedade.


Instalado em um imóvel construído no século XX e localizado no charmoso bairro de Pinheiros, em São Paulo, o restaurante conta com um conceito preservacionista, de práticas sustentáveis que vão desde a conservação das características arquitetônicas originais da construção - decoração composta por adornos ecologicamente sustentáveis, confortáveis móveis rústicos restaurados,  cadeiras forradas com lona de caminhão - até a preparação minuciosa dos pratos que visam causar o mínimo possível de intervenção e impacto ao meio ambiente.   

O cardápio variado, com refeições saudáveis, é ovolactovegetariano e inclui opções veganas - sem adição de leite, queijo e seus derivados. É composto por duas opções de entrada, três seleções de prato principal, sucos e sobremesa. Seu menu diversificado é elaborado diariamente com ingredientes sazonais selecionados, e os pratos são decorados com muita inventividade. Dentre alguns serviços diferenciados, vale ressaltar o estacionamento para bicicletas e uma agradável área externa, com jardim planejado, e rede de descanso.

Sobre Augusto Pinto

Nascido em uma família ligada à gastronomia, somada à sua experiência de mais de 10 anos como produtor cultural e vivência no exterior, Augusto Pinto é o chefe- proprietário do restaurante GOA Gourmet Vegetariano.
Augusto idealizou um espaço diferenciado, em São Paulo, que oferece alimentação saudável e agrega em seu conceito valores de vida e de sustentabilidade, dentre as diversas opções que São Paulo oferece.


Restaurante GOA



Valores Menus:

De terça a sexta:
Menu Completo (entrada, prato principal, sobremesa, bebida) R$ 28,90

Sábados, domingos e feriados:
Menu Completo (entrada, prato principal, sobremesa, bebida) - R$ 37,00


DOCUMENTÁRIO SOBRE ONÇA PINTADA VISA CONSCIENTIZAR


Os fãs de Monteiro Lobato que me perdoem, mas se tem uma coisa que o escritor não podia ter feito é um livro chamado "As caçadas de Pedrinho". Na obra Pedrinho convoca toda a turma, até mesmo o porco do sítio, para caçarem uma onça pintada. E vão bem armados com objetos cortantes e fatais. Sim... eles matam a onça. Alguém, hoje em dia, indica um livro assim pra criançada? Não acho boa ideia. Há outras obras de Lobato que podem educar ao invés de motivas a matança de animais selvagens e silvestres. Estamos noutra época e a onça virou uma vítima da humanidade, razão pela qual beira à extinção.

O documentário que estreia dia 23 de abril no Cinemark Prime do Shopping Cidade Jardim mostra a vida desse felino fascinante e procura conscientizar sobre o risco de desaparecimento da espécie... pouco compreendida e, por isso, muito temida e perseguida. As produtoras, Marca D’Água e WCP lançam o documentário "Onça Pintada, mais perto do que se pode imaginar" com o objetivo de retratar o projeto de conservação das Onças Pintadas. Gravado no Refúgio Ecológico Caiman, do empresário Roberto Klabin no Mato Grosso do Sul, teve produção, direção e fotografia do documentarista, especializado em natureza e vida selvagem e também mergulhador Tulio Schargel.

“O território das onças foi invadido e, consequentemente elas circulam pelas fazendas e atacam as criações de gado. Os intrusos somos nós”, afirma Tulio, que dedicou mais de 200 horas de filmagens no meio do Pantanal durante aproximadamente três anos. 


O documentário registra imagens do projeto Onçafari, que visa estimular o desenvolvimento sustentável na região e promover a preservação de sua biodiversidade através do ecoturismo. A equipe dividiu o projeto em quatro etapas: a primeira mapeou a área, depois identificou os animais e selecionou as fêmeas que seriam acompanhadas. A terceira fase foi rastrear estes felinos para, posteriormente, habitua-los a presença humana e acompanhar seus filhotes.

A onça é o maior felino das Américas, um animal habilidoso, extremamente forte, chegando a pesar 150 Kg, com hábitos noturnos e que vive sozinho. Ao menos era o que se pensava até hoje. “Vamos desmistificar o animal. Conhecida como “fantasma das florestas” entre os pantaneiros, as Onças podem ser um aliado e não um inimigo”, explica o diretor do filme. As imagens captadas para o documentário mostram principalmente as fêmeas, os primeiros passos de seus filhotes até sua independência, abrindo espaço para uma nova geração.

O filme "Onça Pintada, mais perto do que se pode imaginar" acompanha a implantação do projeto de conservação e suas primeiras conquistas. Inspirado na experiência africana de habituação dos leopardos à presença dos carros na érea do Krueger Park, o projeto tem como grande desafio adaptar o processo ao “nosso grande felino” Tulio afirma que as conquistas não são poucas: “É bacana a ideia de transformar estes gatos enormes em números, números em nomes e nomes em personagens. Cada qual com suas características, hábitos e personalidades”. 


Um dos pontos altos do documentário foi quando captaram o momento do filhote chamado Natureza atacando um jacaré. A mãe, que se chama Esperança, não interfere na ação deixando que sua cria aprenda sozinha a caçar, mesmo com risco de não ser bem sucedida. “Observamos que estes felinos têm comportamentos diferentes, uns dos outros, semelhantes aos humanos, cada um é único. Algumas das fêmeas são mais tímidas e não se aproximam muito, outras são audaciosas, destemidas e até muito curiosas foram estas que adaptaram mais rapidamente a nossa presença”, conclui Tulio que fez tomadas de diversos animais, entre eles jacarés, capivaras, arara azul e tucanos.

Para retratar um Brasil Pantaneiro o filme conta ainda com trilha sonora original do compositor Alexandre Guerra e tem 52 minutos de duração. Após a pré-estreia o documentário poderá ser visto ao longo do ano na programação da TV Cultura.

Este projeto foi idealizado pela Equipe do Onçafari em parceria com as produtoras Marca D’água e WCP, e patrocínio da Tetra Pak, Orinter, Bemis e Mitsubishi. Hoje os hospedes do Refugio Caiman tem 40% de chances de avistar Onças Pintadas e nos pacotes Onçafari as chances aumentam para os 100%.
Serviço
Local: Cinemark Prime – Shopping Cidade Jardim – Sala 1
Dia: 23/04/2014
Horário: 19h30
Endereço: Avenida Magalhães de Castro, número 12.000 – Marginal Pinheiros.

Marca D’Água
Tel: 11 3843 5599
www.marcadagua.com.br

segunda-feira, 21 de abril de 2014

GATO DE PEITORAL. ASSIM QUE SE PASSEIA




Os gatos podem se adaptar muito bem a passeios de peitoral. Mas veja bem: peitoral e não coleira apenas no pescoço. Na minha matéria de abril da revista Meu Pet vc pode conhecer a história da Joanna que passeia com suas três gatas ao mesmo tempo. Incrível, né? Ela vai a parques, praças e, claro, toma o máximo cuidado. Qualquer perigo segura as três no colo. Mas outra possibilidade é levar o gatinho dentro da casinha, já com o peitoral, e apenas soltá-lo quando estiver no parque. Uma coisa é certa: diferente dos cachorros, os gatos é que te levam para passear, isto é, eles é que decidem o percurso. Acostume-se desde já com o estilo felino de passear: os gatos param bastante no caminho, cheiram e exploram tudo, deitam e curtem o ambiente... e não fazem nem xixi e nem coco. Na matéria vc conhece o passo-a-passo para descobrir se seu gatinho tem perfil para passear (pq nem todos gostam disso) e também fica sabendo como fazê-lo se adaptar sem susto... com naturalidade. A revista está nas bancas de todo o Brasil e tem duas capas: uma de gato e outra de cachorro.

Em tempo: Minhas duas gatas andam de peitoral. A Millah, que esteve comigo por dez anos, aprendeu a andar de peitoral bem novinha, com três meses, e adorava ir pra rua. Mas era uma gata muito sociável e nunca se incomodou com o peitoral. Um gato jamais deve ser forçado a passear.

Acima e abaixo fotos das gatas da Joanna  no Museu do Ipiranga ou Museu Paulista





EU DURMO COM MEUS BICHOS!!!



Minha matéria de abril na revista Meu Pet fala da delícia de dormir junto... com os nossos bichos. Várias pessoas relatam como é que conseguem dividir a cama com marido/namorado, cães e gatos. Será que sobra espaço? Um belo cobertor de inverno e uma ótima companhia para as noites mais vazias. E dois veterinários atestam que não há perigo algum se os animais estiverem saudáveis. Uma pesquisa revela que faz muito bem as crianças dormirem com animais - elas ficam mais resistentes as doenças. E que tal um despertador vivo? Sim... eles nos acordam de forma infalível. Tomam café conosco... nos acompanham até a porta e dão beijo de despedida. Não é mesmo uma delícia? Se vc é do tipo que nem se mexe na cama só pra não acordar seus bichinhos que dormem profundamente, não perca essa matéria. Vc vai se ver nela. Nas bancas de todo o Brasil. Na foto de abertura Jack (da Austrália) e abaixo mais alguns dos personagens.



domingo, 13 de abril de 2014

GATOS SOLTOS, MAS CASTRADOS E SAUDÁVEIS!



Tem lugar para todos os gatos que vivem na rua? Certamente não. Os abrigos estão lotados e as feiras de adoção, embora importantes, não dão conta de tanto bichinho abandonado. Em praças, parques, cemitérios e universidades é comum formarem-se colônias. Alguém sem qualquer responsabilidade joga uma gata grávida ou uma ninhada de gatinhos num ponto desses e já sabemos o resultado. O Parque da Independência onde fica o Museu do Paulista ou do Ipiranga (como é mais conhecido) enfrenta esse problema. A colônia que lá se formou um tempo atrás já foi atendida pelo CCZ SP, castrada e vacinada em anos anteriores, mas quando um lugar ganha o estigma de ser depósito de gatos, fica difícil o controle. Hoje a população chega a 50 indivíduos. Por conta disso, o administrador do Parque, Wagner Spolon, planeja uma ação de adoção dos bichanos junto com conscientização da população. Ele mesmo tem cinco gatos retirados das ruas e é a favor que parte dos gatos já castrados continuem lá, mas precisa doar outra parte.

                                                         Gato de rua  acariciado em Roma

O biólogo Alessandre Martins, do CCZ SP, conta que 150 mil cães e gatos passam, por ano, por essa triagem de castração seguida de vacinação e soltura no local de origem. Trata-se de uma "ação especial" que já atuou  em três aldeias indígenas, em cemitérios, na Represa de Guarapiranga, favelas, junto a moradores de rua e acumulares de animais. Esse trabalho visa conter a superpopulação e, ao mesmo tempo, garantir saúde ao bichos que vivem soltos. Trabalhos semelhantes já são feitos em praças da Itália, inclusive no Coliseu de Roma. Nos Estados Unidos também há várias praças com gatos castrados e vacinados. No caso de lugares públicos, tanto no Brasil quanto no Exterior, é preciso que pessoas ou ONGs se responsabilizem pelo monitoramento dos animais, fornecendo alimento e verificando sua saúde.

VALE LEMBRAR também A LEI DO CÃO COMUNITÁRIO: eles também podem ser castrados, vacinados e microchipados gratuitamente no CCZ. Muitas vezes é melhor manter o animal na rua, cuidado pela comunidade, do que preso numa jaula de abrigo ou prefeitura municipal. Muitos passam a vida toda assim: com uma casinha na calçada e sendo alimentados e cuidados por muitas pessoas da vizinhança. Se vc cuida ou conhece pessoas que cuidam de cães comunitários, informe-se sobre a Lei do Cão Comunitário no CCZ.






ELEGANTE PARA OS NEGÓCIOS, TRABALHO OU PASSEIO



A edição da revista Bom Retiro de março/abril está com um editorial de moda feminina adorável. São peças versáteis e elegantes em combinações bem marcantes. Achei o máximo o mix de estampas da foto acima. Os looks conseguem ser descontraídos e, ao mesmo tempo, carregam um clima de reunião de negócios. A saia em preto e branco com camisa vermelha ficou excelente. E sabe o que é mais legal? Com essas peças dá pra compor outros looks. As peças são da Artmaia, Ducci e Espaço da Moda. David Pellegrini assina a coordenação do editorial. As belas fotos são do Tiago Ornellas e a produção de Márcia Jorge. E como não falar da modelo Augusta Lucchini que deu um efeito especial  as roupas? Tudo lindo!



UMA GRAÇA DE LIVRO!

Um gracioso livrinho da Editora Alaúde não deve faltar na cabeceira de quem ama bichos e de quem ama "amar". Com lindas fotos de animais domésticos e selvagens, o livro reúne várias frases e poemas sobre o amor, em suas mais distintas formas. Tem Luis de Camões, Pablo Neruda, William Shakespeare, Manuel Bandeira e muitos outros. Escolhi essa de Friedrich Nietzsche: "Amamos a vida não porque estamos acostumados a viver, mas porque estamos acostumados a amar". E na apresentação do livro tem: "Amar é enroscar-se no sofá como dois gatos, pular juntos de alegria como dois cachorros, cantar de felicidade como dois passarinhos. Sem amor a vida é tão triste quanto um leão enjaulado ou um cavalo que não pode mais correr... Não seríamos nada sem o amor".

Vejam algumas fotos: