domingo, 13 de abril de 2014

GATOS SOLTOS, MAS CASTRADOS E SAUDÁVEIS!



Tem lugar para todos os gatos que vivem na rua? Certamente não. Os abrigos estão lotados e as feiras de adoção, embora importantes, não dão conta de tanto bichinho abandonado. Em praças, parques, cemitérios e universidades é comum formarem-se colônias. Alguém sem qualquer responsabilidade joga uma gata grávida ou uma ninhada de gatinhos num ponto desses e já sabemos o resultado. O Parque da Independência onde fica o Museu do Paulista ou do Ipiranga (como é mais conhecido) enfrenta esse problema. A colônia que lá se formou um tempo atrás já foi atendida pelo CCZ SP, castrada e vacinada em anos anteriores, mas quando um lugar ganha o estigma de ser depósito de gatos, fica difícil o controle. Hoje a população chega a 50 indivíduos. Por conta disso, o administrador do Parque, Wagner Spolon, planeja uma ação de adoção dos bichanos junto com conscientização da população. Ele mesmo tem cinco gatos retirados das ruas e é a favor que parte dos gatos já castrados continuem lá, mas precisa doar outra parte.

                                                         Gato de rua  acariciado em Roma

O biólogo Alessandre Martins, do CCZ SP, conta que 150 mil cães e gatos passam, por ano, por essa triagem de castração seguida de vacinação e soltura no local de origem. Trata-se de uma "ação especial" que já atuou  em três aldeias indígenas, em cemitérios, na Represa de Guarapiranga, favelas, junto a moradores de rua e acumulares de animais. Esse trabalho visa conter a superpopulação e, ao mesmo tempo, garantir saúde ao bichos que vivem soltos. Trabalhos semelhantes já são feitos em praças da Itália, inclusive no Coliseu de Roma. Nos Estados Unidos também há várias praças com gatos castrados e vacinados. No caso de lugares públicos, tanto no Brasil quanto no Exterior, é preciso que pessoas ou ONGs se responsabilizem pelo monitoramento dos animais, fornecendo alimento e verificando sua saúde.

VALE LEMBRAR também A LEI DO CÃO COMUNITÁRIO: eles também podem ser castrados, vacinados e microchipados gratuitamente no CCZ. Muitas vezes é melhor manter o animal na rua, cuidado pela comunidade, do que preso numa jaula de abrigo ou prefeitura municipal. Muitos passam a vida toda assim: com uma casinha na calçada e sendo alimentados e cuidados por muitas pessoas da vizinhança. Se vc cuida ou conhece pessoas que cuidam de cães comunitários, informe-se sobre a Lei do Cão Comunitário no CCZ.






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