Uma protetora de gatos teve a ideia de manter um brechó para manter os gatos que resgata. E eles acabaram virando atração do lugar. Ficam naturalmente espalhados pela loja dando um toque especial aos objetos antigos ou descartados. Visivelmente bem tratados são alvo das câmeras de turistas que visitam Johanesburgo e que têm um motivo a mais para comprar alguma coisa. Fica a dica para protetoras que possam abrir em suas próprias casas um espaço assim. Fotos? Rosemary Polycarpo em viagem a Johanesburgo
sexta-feira, 29 de abril de 2016
GATOS EM BRECHÓ DA ÁFRICA DO SUL
Uma protetora de gatos teve a ideia de manter um brechó para manter os gatos que resgata. E eles acabaram virando atração do lugar. Ficam naturalmente espalhados pela loja dando um toque especial aos objetos antigos ou descartados. Visivelmente bem tratados são alvo das câmeras de turistas que visitam Johanesburgo e que têm um motivo a mais para comprar alguma coisa. Fica a dica para protetoras que possam abrir em suas próprias casas um espaço assim. Fotos? Rosemary Polycarpo em viagem a Johanesburgo
segunda-feira, 25 de abril de 2016
FILME SOBRE A PSIQUIATRA QUE AMAVA GATOS ESTREIA DIA 28
Que delícia! Estreia dia 28 de abril, no Cine Caixa Belas Artes (SP), o filme "Nise - O Coração da Loucura", sobre a história de Nise da Silveira, psiquiatra que implantou terapia com animais, especialmente com gatos, em hospitais psiquiátricos. Mas já está em exibição em outros cinemas da Av Paulista como o PlayArte Bristol, Shopping Cidade SP e Reserva Cultural (e tb no Espaço Itaú da Rua Augusta). Além de trabalhar a afetividade dos pacientes com os animais, Nise investiu na "arte" contida nos internos. Eles tiveram oportunidade de expor em pinturas e outros trabalhos artísticos tudo o que sentiam, sonhavam, desejavam. Nise tinha um gatinho, o Carlinhos, que era seu companheiro de todas as horas e aparece com ela em muitas fotos. Sabiam que ela esteve presa? E que teve muita dificuldade para convencer outras pessoas de que o melhor tratamento não era o de eletrochoque e remédios? Assistam! Levou o Troféu de Melhor Filme em Festival de Tóquio e percorreu vários países colecionando elogios de críticos e público. Glória Pires é quem faz o papel de Nise e em entrevista à TV Cultura a atriz disse que amou esse trabalho. Vejam trailer do filme e fotos abaixo:
Trailer http://www.adorocinema.com/filmes/filme-240724/trailer-19549122/
segunda-feira, 18 de abril de 2016
DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL. MAS ONDE ESTÃO OS PERSONAGENS NEGROS?
HOJE É O DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL. A data de 18 de
abril foi escolhida por ser nascimento de Monteiro Lobato, famoso pela criação
do Sítio do Pica-Pau Amarelo, considerado um dos maiores clássicos da
literatura brasileira. Lobato é autor também de “Caçadas de Pedrinho” –
livro que passou a gerar muita polêmica nos últimos anos devido ao tratamento dado
aos personagens negros. Em 2014 o
Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou um parecer sugerindo a exclusão do
livro Caçadas de Pedrinho das escolas públicas - sob a alegação de que a obra trazia
conteúdo discriminatório.
Veja alguns trechos:
Pg 26: “Tia Anastácia tem
carne preta”
Pg 39: “Tia Anastácia...
trepou que nem uma macaca de carvão”
Pg 41: “E você, pretura?” –
Emília pergunta à Tia Anastácia.
O livro é de 1933, ou seja,
45 anos após a abolição da escravatura no Brasil. Algumas pessoas defendem
Lobato dizendo que ele quis destacar em suas histórias o tratamento dado aos negros,
mas estudiosos argumentam que os tratamentos mostrados nos livros podem
reforçar o preconceito nas crianças. Eu, particularmente, acho bem mais
provável a segunda opinião. Afinal, é na infância que formamos muitos de nossos
conceitos. É inútil tentar combater o racismo em adultos se eles crescem se
encantando com histórias onde o negro nunca é herói, príncipe ou princesa. Daí
um adulto chama um negro de “macaco” na rua e isso é crime de racismo. E é
mesmo, mas foi plantado lá trás, nas aparentemente “inocentes” histórias
infantis como as de Monteiro Lobato.
Leia mais sobre essa análise das Caçadas de Pedrinho em http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/representacao-do-negro-em-cacadas-de-pedrinho-de-monteiro-lobato
A figura do negro em
Monteiro Lobato. Marisa Lajolo
http://www.unicamp.br/iel/monteirolobato/outros/lobatonegros.pdf
http://www.unicamp.br/iel/monteirolobato/outros/lobatonegros.pdf
Cartilha Preconceito não é
legal: a intolerância e a lei http://www.faac.unesp.br/extensao/convdiversidade/cartilha.pdf
CRIANÇAS MATANDO ANIMAIS SELVAGENS
Mas há outro aspecto a observar nesse livro tão consagrado e
até hoje bastante indicado para crianças: a caça aos animais selvagens. Pedrinho
arma uma cilada para uma onça-pintada (animal cada vez mais raro em nossas
matas) e ela é morta de forma violenta pelas crianças. Isso faz com que outros
animais se rebelem contra a turma de Pedrinho, mas eles conseguem escapar e
ainda aprisionam um rinoceronte no sítio alegando amizade com o bicho que
fugira de um zoológico. OU seja: TUDO ERRADO!
A história motiva as crianças a temerem animais selvagens e
tratarem-nos como inimigos. Motiva a CAÇA! Motiva o desrespeito à fauna! Dá para
defender a obra nesse quesito?
Ághata com figurino da Chapeuzinho Vermelho
Pensando em todos esses aspectos, especialmente aos ligados
ao negro, é que estou produzindo uma série de histórias infantis baseadas em obras
clássicas onde o negro grande destaque na figura de uma gatinha preta, a Ághata
Borralheira. Ela ocupa o lugar de personagens principais que sempre foram
retratados como brancos, procurando inserir o negro no universo infantil e
também ajudando no combate ao preconceito contra animais pretos.
Enquanto as histórias estão sendo produzidas, ricamente ilustradas com fotos da
Ághata verdadeira (porque de fato ela existe e é uma de minhas três gatinhas),
criei uma página no facebook com muitas fotos e vídeos divertidos com a Ághata
para começar a divulgação desse trabalho. Acesse https://www.facebook.com/aghataborralheirabook/
Curta a página e ajude a espalhar essa ideia! Sugira a grupos ou
pessoas que lutam contra o racismo. O respeito deve ser cultivado na infância
para que não se tenha que ficar punindo ações racistas em adultos. E já está mais do que na hora da gente mudar esse cenário! Ajude a plantar essa semente!
Texto: Fátima ChuEcco
quarta-feira, 6 de abril de 2016
MINICURSO PARA APRIMORAR RELEASES E RELACIONAMENTO COM MÍDIA
Minicurso “Feedback de jornalista para aprimorar releases e ações de assessoria de imprensa"
Ministrado dentro das agências ou departamento de comunicação das empresas, com duração de duas horas - Inclui "Consultoria Breve" de releases da agência/empresa
Ou fora da agência para grupos fechados de no mínimo 15 pessoas
Já pensou:
Por que um assessor de imprensa por vezes não enxerga onde sua estratégia de comunicação está falhando?
Seria o texto, as fotos (inadequadas ou ausentes), o modo de abordagem, a ausência de elementos jornalísticos sustentando o release, a falta de diálogo construtivo com o cliente ou um pouco de tudo isso?
Depois de passar por diversas redações de jornais como Diário de SP e Correio Popular de Campinas, programa de TV como o SBT Repórter, revistas e portais, e liderar durante seis anos consecutivos a divulgação de todos os eventos do Consulado da Austrália no Brasil, inclusive durante a Copa 2014, reuni uma série de dicas que podem ser bastante úteis aos assessores de imprensa em qualquer fase da carreira.
São mais de 25 anos atuando como jornalista (repórter, repórter especial e editora) incluindo 15 como assessora de imprensa em Jobs para Páscoa da Lacta, Aon(multinacional líder em gestão de pessoas e riscos), consulados e embaixadas presentes em bienais de arte e feiras de Educação/Turismo. Experiência como assessora de imprensa junto ao Sebrae e em feiras de negócios de diversas áreas.
A vivência intensa em redações de veículos diários, semanais (impressos e TV) e online facilitou a compreensão do que é mais importante inserir e destacar num release. Também me permitiu ter uma visão crítica-construtiva de textos de divulgação e formas mais efetivas de conduzir e ilustrar as pautas.
Nesse minicurso passo um feedback como jornalista que recebe mais de 300 emails diariamente de agências de todo o Brasil. E posso dar dicas de como vender uma pauta assumindo uma postura mais próxima de outro colega de profissão (o jornalista de veículo), entendendo suas necessidades e motivações para transformar um release em matéria.
Mesmo atuando como assessora de imprensa há 15 anos, nunca me afastei das redações de veículos de comunicação e essa chance de estar presente nos "dois lados da moeda" simultaneamente ampliou bastante minha visão sobre o trabalho de assessoria de imprensa resultando em diversos cases de sucesso que são expostos durante o curso e que podem servir de inspiração.
Até 2015 fui assessora do Projeto Tecendo as Águas, do Instituto Supereco, patrocinado pela Petrobrás e Chevrolet, além de escrever para diversas revistas. Com a finalização desse projeto ambientalista estou retomando minhas palestras e cursos que já foram ministrados na livraria Martins Fontes da Av Paulista entre 2013 e 2014. Agora retomo essa atividade com ainda mais cases e dicas aplicáveis à assessoria de imprensa.
Consultoria Breve - Ao final do curso analiso dois releases da agência que tenham sido enviados para mim previamente e que servirão de referência para ajustes que podem ser necessários ou aprimoramentos diversos.
Inovando e abrindo o leque de atuação - Em tempos de crise é necessário inovar e ampliar a atuação junto aos clientes para garantir sua permanência nas agências. Por isso também cito vários cases de sucesso em que expandi minha atuação oferecendo soluções criativas para eventos, campanhas e posturas junto ao público consumidor.
Parte de minha trajetória pode ser vista nos sites/portfólios abaixo.
http://fatimachueccowork.blogspot.com.br - resumo da carreira, passagens na midia e em AI, algumas matérias
http://jornalistafatima4.wix.com/sosterra - material específico de meio ambiente/proteção à fauna
http://jornalistafatima4.wix.com/sosterra - material específico de meio ambiente/proteção à fauna
http://jornalistafatima.blogspot.com.br - assuntos diversos/artigos
Convido ainda para ler meu recente artigo publicado portal Carreira&Sucesso da Catho no link http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/convidados/trabalho-voluntario-nao-e-de-graca#.VulpQBMzU8Y.facebook
CONTATO: jornalista.fatima@uol.com.br
sábado, 2 de abril de 2016
MENINA APERTA INGENUAMENTE A MÃO DA MORTE
Gostaria muito que vcs lessem esse alerta e passassem para
pessoas que tiveram filhos ou parentes desaparecidos. Especialmente as crianças
desaparecidas, muito provavelmente, são raptadas por alguém da vizinhança e
esse “vizinho” quase sempre é alguém conhecido por maltratar ou não gostar de
animais. O problema é que quando uma criança some ninguém pensa nos vizinhos,
nem mesmo a polícia. E, olhando as estatísticas e respectivos estudos no Brasil,
me choquei ao ver que não consta rapto por serial killer entre os principais
motivos... aliás, sequer se cita desaparecimento provocado por psicopatas. No
entanto, há inúmeras histórias verídicas mostrando a preferência de muitos
psicopatas por crianças e garotas adolescentes.
Na sexta-feira passada, dia 1 de abril, os telejornais
mostraram um vídeo onde a pequena Ana Carolina Flor dos Santos, de seis anos, aparece
seguindo pela rua de mãos dadas com seu assassino. O caso foi na zona norte do
Rio. Ele era vizinho dos avós de Ana Carolina há 50 anos e ela o conhecia, não
tinha medo dele, por isso, alguma história ele inventou para fazê-la ir com ele
de forma espontânea. E assim acontece na maioria dos casos. Por que ninguém vê
ou ouve essas crianças que desaparecem todos os anos, em todos os lugares, a
qualquer hora do dia? Por que elas não são arrastadas à força, portanto, não
gritam, não correm, não pedem socorro. Elas normalmente conhecem o raptor.
Ingenuamente Ana Carolina e muitas outras crianças são
facilmente sequestradas por psicopatas dessa forma. A queixa de desaparecimento
só pode ser feita depois de 24 horas, mas toda mãe e pai deveria antes disso
vasculhar a vizinhança... cada casa vazia ou com moradores. Só que ninguém faz
isso. O assassino de Ana Carolina era frequentemente visto dando balas as
crianças do bairro. Todo mundo acreditava que ele era uma boa pessoa, incapaz
de ferir uma criança. Agora... imaginem-se na pele da pequena Ana, dando a
mãozinha confiante, achando que estava sendo levada por um “amigo”. A dor, a
angústia e o trauma dessas crianças ao perceberem quem de fato é o suposto “amigo”
é algo imensurável.
Estudos diversos mostram que a grande maioria dos psicopatas
começa sua trilha de sangue bem cedo matando e maltratando animais. Depois eles
migram para a tortura e assassinato de crianças e jovens e, se houver chance,
também pegam mulheres e homens adultos. As vítimas são pessoas que somem sem
deixar qualquer vestígio. Nem mesmo os corpos são encontrados. E por que? Apenas
porque caíram nas armadilhas de psicopatas. E embora as estatísticas mostrem
que quase 100% dos serial killers sejam matadores de animais, ninguém costuma
investigar esses indivíduos. Uma pena porque por trás de um homem que chuta um
cão ou gato indefeso quase sempre tem um homem que chuta também uma criança ou
mulher indefesa e pode ser ainda um psicopata capaz de crimes terríveis.
Todas as mães e pais, e tios... todos deveriam assistir ao
filme “A Troca”, estrelado por Angelina Jolie em 2009. É baseado num caso real
ocorrido nos anos 20. Entre 1926 e 1929 Gordon Stewart Northcott matou, pelo
menos, 20 meninos numa pequena cidade rural chamada Wineville, nos EUA. E sabe
como ele conseguia pegar alguns garotos? Colocava o sobrinho de 13 anos no
carro para abordar meninos entre 8 e 10 anos de idade na rua. Ele parava o
carro do lado do garoto e dizia que a mãe dele tinha sofrido um acidente e
estava esperando o filho no hospital. Vendo outro garoto dentro do carro a
vítima ficava mais confiante e caía na cilada.
O serial killer que matou 20 meninos
Assim aconteceu com Walter Collins, de 10 anos de idade,
raptado por Gordon... e assim já aconteceu com muitas crianças. Gordon foi
preso e executado em 1930. E mais: sua mãe também participava dos crimes que,
normalmente, eram praticados no galinheiro do sítio. Aliás, os meninos eram mantidos
em gaiolas de galinhas antes de serem mortos. Um dos garotos escapou e foi
encontrado muito tempo depois. Walter Collins, cuja história é retratada no
filme com Angelina Jolie, nunca mais foi visto e nem seu corpo foi achado.
O assassino de Ana Carolina certamente a iludiu dizendo que
alguém da família a procurava ou a atraiu para a casa dele ou outro local
dizendo que tinha algo interessante para mostrar... um brinquedo, um
bichinho... E ingenuamente Ana Carolina estendeu a mãozinha dela para o
assassino. Então, por favor, se vcs possuem filhos pequenos ou jovens, ou se
conhecem pessoas com filhos nessa faixa etária, atentem para a vizinhança e,
especialmente, para vizinhos que odeiam animais, inclusive, geralmente são
pessoas que espalham venenos de rato para matar cães e gatos da vizinhança (que
é também um tipo de crime em série, só que em massa).
Vejam os números: 250 mil pessoas desaparecidas por ano no
Brasil, das quais 40 mil são crianças e jovens. E esse quadro poderia ser
mudado se as autoridade, polícia e população em geral ficasse mais atenta e
denunciasse matadores de animais, porque é exatamente nas mãos desses
psicopatas que muitas crianças encerram sua frágil trajetória.
domingo, 27 de março de 2016
ÁGHATA BORRALHEIRA CHEGA AO FACEBOOK
CURTA, PARTICIPE E COMPARTILHE A PÁGINA DA ÁGHATA BORRALHEIRA - UMA GATINHA PRETA NA LUTA CONTRA O PRECONCEITO E A DESIGUALDADE. Ela é a protagonista de uma TRILOGIA LITERÁRIA para encantar e sensibilizar crianças e adultos que em breve estará à venda em todo o Brasil. São clássicos infantis, devidamente repaginados, com as protagonistas na pele de uma gatinha preta. A intenção é inserir o negro nas histórias infantis onde heróis, príncipes e princesas sempre foram brancos e continuam sendo.
Ághata: "Por obséquio... o que significa esse prato vazio bem na hora do meu almoço?"
Ao mesmo tempo, os livros também colocam em destaque um animal de cor negra e despertam a atenção para o respeito e amor aos animais de qualquer cor. Nesse primeiro momento Ághata será protagonista dos livros: "Ághata Borralheira", "Ághata de botas, luvinhas e encharpe brancas" , "Ághata no País das Maravilhas", "Ághata de Neve" e "Ághata Adormecida". Idealização, texto e fotos: Fátima ChuEcco - autora dos livros "MI-AU BOOK - Um livro pet-solidário" e "MI-AU BOOK & Cia", respectivamente de 2009 e 2010.
Enquanto os livros estão sendo produzidos, interaja nos posts do facebook da Ághata com comentários e fotos. Acesse https://www.facebook.com/aghataborralheirabook/?fref=ts
A EVOLUÇÃO DOS LIVROS DE COLORIR
Engana-se quem pensa que os livros de colorir foram uma moda
passageira. É verdade que houve uma euforia passageira no início e que muita gente se decepcionou com desenhos com espaços minúsculos e livros muito semelhantes uns aos outros. Por outro lado, muita gente também se descobriu na pintura, adotou como hobby essa atividade e passou a procurar livros mais interessantes e próximos de seus gostos pessoais.
Assim, podemos apenas dizer que esses livros “passaram” pela vida de muita gente sem
causar paixão, mas cada vez mais descubro gente realmente envolvida com os
livros de colorir. Uma página no facebook tem quase 40 mil membros e todo dia chovem postagens de desenhos coloridos nela. E ontem descobri uma obra que RETRATA a EVOLUÇÃO DOS LIVROS
DE COLORIR. É O ANIMORPHIA do artista
filipino KERBY ROSANES. Ele tem apenas
24 anos e já uma celebridade da Doodle Art ou, para simplificar, arte do
rabisco.
Aliás, para provar que os livros de colorir vieram para ficar,
basta ir até a livraria Cultura da Av Paulista. No último andar, na sofisticada
seção de livros sobre fotografia, tem uma ala LOTADA de livros de colorir, na
maioria estrangeiros e com todo tipo de tema: pessoas, animais, decoração,
moda, flores, obras de arte, carros, mangá, heróis dos quadrinhos... tanta
coisa que dá para passar o dia lá.
E entre tanto livro bom se destaca o de Kerby com belíssimos
desenhos de animais selvagens com jubas ou partes do corpo formadas por
centenas de outras pequenas criaturas. Um universo tão rico e encantador que
até quem nunca gostou de pintar pode se interessar pela atividade. Há muitos
livros de colorir com animais selvagens, mas a diferença é que Kerby retratou
camaleão, matilha de lobos e chimpanzés usando relógio! Cenas inusitadas. E onde mais vamos achar
um livro de colorir com o raro DRAGÃO DE KOMODO?
Quando cheguei em casa já me atirei na mesa onde estão meus
lápis de cor. Foi uma viagem colorir camaleões em meio a outros seres
minúsculos escondidos na floresta. Mas
atenção: esse livro é com papel reciclado que costuma chupar tinta de canetinha
bem mais que papel comum branco. Por isso use apena lápis de cor e lápis de
cera – como fiz na foto postada aqui do camaleão. Só uso canetinha quando o papel é branco
e grosso. Abaixo algumas das fantásticas páginas desse livro que é um dos
melhores que já vi para colorir... e olha que tenho muitos, pesquiso sempre livros
desse tipo. Recomendadíssimo!!!
E vale lembrar: colorir é de fato relaxante. Tira a gente desse mundo, dá asas a a nossa criatividade, nos ajuda a expressar o que há de melhor em nós mesmos, dá uma sensação de prazer e orgulho quando vemos o desenho terminado... e é um exercício pleno de cromoterapia porque à medida que a gente pinta vamos absorvendo todas aquelas cores... e isso motiva a gratidão porque é realmente um grande presente poder encher os olhos com tantas cores e tons. É uma atividade completa que mexe com os olhos, senso de estética, cérebro, mãos, emoção, dá auto-estima, afasta a solidão... substitui fácil consumo exagerado de chocolate, café, alcool, drogas ou tranqulizantes. Mas tem que tentar...
Texto: Fátima ChuEcco... jornalista que se descobriu na pintura de livros de colorir
segunda-feira, 21 de março de 2016
AÇÃO JUDICIAL INÉDITA SOLTOU CÃES DE LABORATÓRIO, MAS ELES AINDA NÃO TÊM UM LAR
Vocês se lembram deles? São 14 cães de rua usados como cobaias durante dois longos e dolorosos meses na Universidade Federal de Viçosa (MG) em 2015. Ativistas conseguiram uma ação judicial que exigiu a soltura dos animais que, apesar da liberdade, ficaram para sempre marcados com sequelas. Foram em sua maioria adotados e tratados, mas ainda restam quatro deles em SP, no sítio da ONG Cão Sem Dono: Jamal (na foto com a voluntária Valéria e com equipe da ONG), Bob, Angela e Perninha (que recebeu esse nome porque manca). Apesar de todo sofrimento que passaram, eles têm ótima índole e muito amor para dar. Leia mais sobre os cães resgatados na minha matéria publicada hoje no portal Olhar Animal. Encante-se com esse episódio inédito na causa animal e ajude a espalhar a história desses sobreviventes. Um exemplo inspirador para ativistas, veterinários e amantes dos animais em geral. Leia em
http://www.olharanimal.org/testes-cientificos/11997-conheca-a-inedita-e-impactante-historia-desses-caes-resgatados-da-vivisseccao
sexta-feira, 18 de março de 2016
FEIRA DE ADOÇÃO COM CÃES SOBREVIVENTES DE LABORATÓRIO
PROTAGONISTAS DE UMA HISTÓRIA INÉDITA NO BRASIL, ESSES CÃES SE TORNARAM SÍMBOLO DA LUTA CONTRA A VIVISSECÇÃO
A ONG Cão Sem Dono, de SP, estará realizando uma grande feira de adoção com 60 cães neste sábado, dia 19, das 10 às 17h, na Loja Petz do bairro Ipiranga (Av Presidente Tancredo Neves, 600). Entre os candidatos a um lar amoroso estão quatro cães que foram mantidos como cobaias na UFV – Universidade Federal de Viçosa em 2015. Por meio de procedimentos invasivos e dolorosos eles foram induzidos a uma doença chamada orteoartrite que é crônica e incurável, porém, com o tratamento adequado, podem viver bem e ter as funções todas preservadas como qualquer outro animal.
Esses quatro cães e outros dez eram plenamente saudáveis e foram retirados das ruas para servirem de cobaias. Só foram libertados das terríveis experiências devido a uma forte campanha de ativistas e população em geral que conseguiu ação judicial para soltura dos animais. Na época eu me envolvi bastante no caso, acompanhei cada passo dos protetores e fui publicando matérias que mostravam o estado dos cães antes e depois da tortura liderada por uma veterinária que há mais de dez anos recebe recursos de Orgãos de pesquisa para experimento com animais saudáveis.
Os sete sobreviventes que ficaram com a ONG Cão Sem Dono
Na ocasião entrevistei especialistas que argumentaram a respeito da falta de propósito desse tipo de experimentação que resulta em apenas duas coisas: crueldade e dinheiro mal investido. O mais ético e eficiente em termos de resultados é tratar animais que realmente possuem determinada doença ou lesão. Todos os dias cães e gatos doentes morrem sem tratamento porque seus tutores não podem arcar com clínicas veterinários e procedimentos cirúrgicos. Muitas faculdades de Medicina Veterinária, infelizmente, ainda insistem em causar extremo sofrimento a animais saudáveis, muitos deles bem jovens, ao invés de testar tratamentos em animais que realmente necessitam de ajuda médica.
A ONG Cão Sem Dono ficou com sete cães de Viçosa (vide foto), sendo que três já foram adotados conforme fotos abaixo. Agora restam quatro que, junto com mais 56 animais ansiosos por um lar, estarão presentes na feira deste sábado. Alguns, como a Pelota (vide foto) já estão há anos no canil da ONG que tem, além desses, mais 200 cachorros em um sítio de Itapecerica da Serra. Vários deles estão esperando um lar há mais de 5 anos. Todos já estão castrados, vacinados e vermifugados. Os portes variam de médio a grande, e as idades variam de 1 a 10 anos. Em cada uma das coleiras, um QR Code levará o interessado à ficha completa do animal.
Três ex-cobaias adotadas em feira promovida pela Cão Sem Dono
O Cão Sem Dono tem 10 anos de atuação. Muitos dos animais chegam quase mortos à ONG e passam por todo um tratamento até ficarem aptos à adoção. Por isso também aceita ajuda financeira que, no momento, devido a tantos tratamentos e “boquinhas” para alimentar, se tornou urgente. Para adotar o interessado tem que ser maior de 21 anos e apresentar documentos de identificação e comprovante de endereço. Também deverá ser entrevistado e assinar termo de responsabilidade.
Carta da Cão
sem Dono – Vale a pena ler
“Viver no
abrigo de uma ONG pode parecer bom para nós que estamos vendo de fora, mas para
os animais é um castigo para não falar um inferno. Animal em abrigo ainda é um
animal abandonado pela sociedade. E nós sabemos disso. E eles sabem também.
Cachorro gosta de pular, brincar, esperar o dono chegar
do trabalho para ganhar um carinho, fazer festa, dormir gostoso em um lugar
confortável, limpo e seguro. Se engana quem pensa que isso acontece em um
abrigo. Lá eles passam frio e às vezes fome, pois os maiores comem primeiro e
comem mais, e os pequenos muitas vezes acabam apanhando dos maiores. Muitos
passam a vida presos em um canil vendo outros cães partirem para um lar ou para
o céu, sem entenderem a razão de estarem presos. Um cão em um canil é
solitário. E a solidão dói.
Pelota está desde pequenininha na ONG e, embora dócil, ainda não foi adotada
A ONG Cão Sem Dono tem um bom espaço, alimentação de
qualidade e atendimento veterinário, mas está longe de ser um lar ou um local
seguro para qualquer animal. Se eles pudessem falar o horror que é viver em um
abrigo, certamente o fariam. Muitas vezes, basta cruzarmos com seus olhares
para entendermos isso.
Hoje nós estamos com mais de 70 cães - dos 300 que
abrigamos - que estão presos em canil, alguns confinados neles há mais de 5
anos, vivendo tristes, sem saberem o que é ter uma família, uma caminha
quentinha e confortável, sem ter como pedir socorro.
Sendo assim, a maneira que encontramos em ajudá-los é
fazer um grande evento de adoção para apresentar esses animais. São cães muito
dóceis, carentes, amorosos e que tem muito a ensinar para nós. Alguns tem pouco
tempo de vida e outros um pouco mais. São cães muito especiais, sofreram muito
nas mãos de humanos sem coração e ainda assim tem muito amor para nos dar.
Pedimos, por eles, para que vocês ajudem a divulgar esse
evento aos quatro cantos. Quanto mais gente souber dessa feira de adoção mais
chances eles terão na vida.
Aproveitando, informamos também que o Cão Sem Dono, hoje,
tem pouca ração e sem muitas condições de fazer qualquer coisa, pois nosso
caixa está zerado, pois o pouco que tínhamos está sendo usado para esse evento
de adoção do dia 19. Para conhecer as formas de ajudar acesse
quarta-feira, 16 de março de 2016
TRABALHO VOLUNTÁRIO - UMA AJUDA DE MÃO DUPLA
Nesse meu artigo publicado na Catho hoje, como colunista convidada, falo da importância que tem doar parte do nosso trabalho ou de algo que fazemos bem. Como um bumerangue, o que vai volta. No artigo conto como minha ajuda aos gorilas-das-montanhas,da República Democrática do Congo, acabou, sem querer, gerando frutos bem interessantes como trabalhos remunerados. Frutos totalmente inesperados de um trabalho que prestei de coração, sem nem imaginar tais resultados. Espero que esse relato sirva de inspiração!
Leia em
http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/convidados/trabalho-voluntario-nao-e-de-graca#.VulpQBMzU8Y.facebook
domingo, 13 de março de 2016
O QUE FEZ O HOMEM EVOLUIR MAIS QUE OS DEMAIS ANIMAIS?
Sempre achei estranho o ser humano ter evoluído de
maneira tão diferente das demais espécies que habitam a Terra, afinal, todos os
seres deste planeta possuem um mesmo padrão de existência porque são feitos a
partir dos mesmos materiais orgânicos. Todos, de alguma maneira, precisam
respirar, se alimentar e se reproduzir embora com sistemas orgânicos
diferentes, uns mais complexos, outros mais simples.
Então por que o homem evoluiu tanto? Por que temos TV,
avião e espaçonave?
Ao meu ver, há duas hipóteses a se considerar: ou o
homem não é daqui, mas de um sistema cósmico semelhante ao nosso sistema solar,
e veio para cá buscando refúgio dotado de uma evolução já bem acima da média das
demais espécies da Terra...
OU... O homem teve contato e estabeleceu comunicação
com extraterrestres dos quais recebeu potencial intelectual para evoluir de uma
forma que não seria possível seguindo a natureza da Terra. E nesse, digamos, “intercâmbio”,
o homem pode ter aprendido a escravizar as demais espécies. Talvez o cruzamento
entre humanos da Terra e de outro planeta tenha possibilitado uma geração de seres
humanos mais inteligentes, talvez isso tenha acelerado a evolução do homem na
Terra, porém, de forma desastrosa já que a violência e a dominação sobre outros
animais fizeram parte desse “pacote evolutivo”.
Não é possível a natureza criar bilhões de espécies animais num mesmo planeta e só conceder a uma a possibilidade de um salto evolutivo como
ocorreu com os humanos na Terra. Alguma interferência “externa” houve... tenho
certeza disso.
Meio que caiu de moda assuntos ligados aos “deuses
astronautas”, tão bem representados nas paredes das cavernas e de templos egípcios,
mas acho que ali está a chave desse mistério. A exaltação do ouro, por exemplo,
me faz pensar: da onde nasceu isso? O ouro é um bom condutor de energia. Seu
uso, em toda nossa existência, teria sido melhor no abastecimento de cidades,
mas então porque virou objeto de adoração e de riqueza, com uso decorativo e representando o poder?
Será que outras civilizações não estiveram na Terra em
busca desse e de outros metais como “combustível”? E no contato com os habitantes
da Terra passaram a impressão de serem superiores (como deuses - os chamados
Deuses Astronautas)? Será que o fato de levarem ouro consigo não causou a
impressão de que o utilizavam como um elemento mágico e não para gerar energia?
Não faz sentido desperdiçar a grande utilidade que
teria o ouro em nossa vida moderna para transformá-lo em caras peças de
adoração/adorno... revestindo igrejas, templos, estátuas, joias etc. Não faz
sentido. Então parece que houve uma interpretação errada dos humanos da Terra
ao assistirem os tais deuses astronautas levarem o ouro daqui.
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