sábado, 18 de julho de 2020

Cura para gatos com PIF é barrada por laboratório que teme perder concorrência contra covid-19



O gatinho da foto, batizado de Criança, teve PIF (Peritonite Infecciosa Felina) e quase ficou tetraplégico. Na foto acima ele está com a roupinha que usou na formatura da “Escola da Vida”, feita por sua tutora que comemorou uma vitória “suada” contra a doença. O remédio usado por Criança, durante 84 dias de tratamento, consumiu 25 mil reais conseguidos por meio de vakinha e campanhas no facebook.

“Hoje Criança anda, brinca, pula e até corre, não com a velocidade dos outros gatos que temos em casa, mas consegue correr e subir nas coisas”, conta Bianca Vasconcelos Purificação de Santana, de SP. Criança foi encontrado pelo marido de Bianca abandonado dentro de um balde com um pano. Era só um bebê com os olhinhos ainda fechados. Bianca o alimentou com mamadeira e percebeu a doença quando o gatinho chegou aos oito meses de idade.

                                          Gatinho Criança quando foi resgatado

Ela foi informada sobre o remédio, mas teve que importar da China. “Com 40 dias de  medicação injetável ele teve muitas feridinhas na pele e aí mudamos para as cápsulas que são ainda mais caras. Tem os remédios similares, mas são igualmente caros”, explica.

Bianca se refere a um remédio que falhou no combate ao ebola, mas mostrou-se eficaz contra o coronavírus que causa a PIF (e que não é transmissível aos humanos e nem aos cães). Mas o que seria o fim do sofrimento dos gatos com PIF tem hoje outro destino: o mesmo componente está sendo usado em testes contra a covid-19.

O laboratório Gilead Science, especializado no desenvolvimento de antivirais, se recusa a liberar a patente para uso em animais temendo perder a “corrida” para a cura da covid-19. Isso porque efeitos colaterais em gatos podem desmotivar os investidores para pesquisas com o uso do mesmo fármaco na cura da covid-19.

Pelo menos é o que diz a matéria  da Folha “Antiviral que falhou contra o ebola cura gatos com coronavírus da PIF”, que pode ser acessada AQUI. Lá  há uma explicação mais detalhada sobre a postura nada solidária da empresa.

Triste não? Como as pessoas envolvidas numa missão tão importante como a de salvar vidas podem estar negando a salvação de milhares delas? Toda vida importa.

Não podiam liberar o remédio para os gatos, obviamente a um preço acessível e, ao mesmo tempo, continuar os testes com covid-19?

Gatinho Criança quando estava completamente debilitado. Sua vida foi salva com um remédio caríssimo, mas que demonstrou curar a temida PIF

A matéria da Folha diz também que nas redes sociais há grupos fechados com milhares de  tutores e veterinários tentando facilitar o acesso ao medicamento.

E cita uma pesquisa publicada no ano passado no “Journal of Feline Medicine and Surgery”, onde 31 gatos com PIF foram tratados por 12 semanas com o fármaco da Gilead Science. Dos 31 animais, 25 deles ficaram saudáveis 18 meses após o final das aplicações e, até hoje, passados três anos do final do tratamento, eles permanecem assintomáticos.

No passado, segundo a Folha, a Gilead também não quis liberar o remédio para uso em gatos temendo que efeitos colaterais impedissem investimentos para a cura do Ebola. Adiantou? Não! O fármaco foi reprovado no combate à doença humana.

Agora parece que a cena se repete. Milhões de gatos poderiam ser salvos. Milhões de tutores poderiam respirar mais aliviados. Milhões de veterinários teriam uma opção de cura em mãos. Mas a Gilead parece querer que os investidores olhem para esse remédio como algo milagroso contra a covid-19. Inclusive, para quem quiser saber mais sobre o assunto, o site da empresa já fala dos tais testes contra covid-19. Acesse AQUI

Atenção

A empresa tem um escritório em SP, então tutores, ONGs e veterinários que queiram solicitar mais informações ou mesmo criar campanhas pela liberação da cura da PIF, talvez consigam algum retorno pelo fone 3036-9988 ou pelo email sac@gilead.com 

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

domingo, 12 de julho de 2020

DESCUBRA SUA CARTA NO TARÔ DOS CÃES E DOS GATOS



O Tarô é um instrumento de auto-análise, mas quando se trata dos tarôs italianos "Gatti" e "Cani" e também do espetacular Tarô dos Gatos Brancos do artista Severino Baraldi, além de uma viagem ao seu interior, você também alegra o coração em imagens dos animais que mais ama revelando um pouco sobre você.


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Jornalista e escritora Fátima Chuecco (veja trajetória no lado direito do blog)


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sábado, 11 de julho de 2020

Boa notícia: Bebê gorila que caiu em armadilha foi salvo no Congo



Na postagem de ontem, 10/07 (veja AQUI), eu contava sobre o bebê gorila Theodore, que teve a mão presa numa armadilha nas florestas da República Democrática do Congo (veja abaixo foto onde ele aparece com a mãozinha presa na armadilha e sendo amparado pela mãe). 


Hoje a ONG Virunga.Org publicou em sua rede social que os veterinários da vida selvagem e guardas florestais conseguiram salvar o bebê sem ter que amputar sua mãozinha. Essas armadilhas são terríveis porque conforme o animal tenta se libertar da corda, mais ela aperta induzindo, muitas vezes, à amputação do membro.



A salvação de Theodore não foi fácil porque tiveram que "negociar" com seu pai - um enorme "costas prateadas" (nome que se dá aos gorilas chefes de família). Embora a família de Theodore já esteja familiarizada com humanos devido ao fato de ser protegida por guardas florestais, a situação tensa poderia levar Humba (o pai do "garoto") a se sentir ameaçado pela aproximação repentina de vários humanos.

Mas tudo correu bem e hoje mesmo Theodore voltou para dentro da floresta com sua família. Veja abaixo ( o chefe da família é o gorila da esquerda):


A pandemia tornou ainda mais difícil a proteção dos gorilas-das-montanhas dos quais só restam mil indivíduos em todo o planeta. A suspensão do turismo local e o afastamento dos guardas florestais das famílias dos gorilas para evitar contágio tem favorecido a ação de caçadores.  São centenas de armadilhas espalhadas por todo canto e a ONG Virunga.Org iniciou uma campanha para arrecadar fundos e contratar guardas e pessoas da comunidade para destruir as armadilhas. Pessoas do mundo todo podem colaborar acessando AQUI


As pessoas podem também colaborar com o projeto "Embaixadores dos Gorilas" que é encantador e coordenado por uma equipe que convive com os gorilas. O projeto visa despertar nas crianças e jovens do Congo amor pelos gorilas e assim evitar que no futuro se tornem caçadores. As escolas são muito precárias: falta luz, computador, material escolar... e mesmo assim essa nova geração está empenhada em fazer algo novo e bom pelos animais selvagens. Saiba mais sobre esse projeto e veja fotos e vídeos realmente emocionantes acessandoAQUI


Fotos do salvamento de Theodore são de Antony Caere/Virunga.Org
Fotos do projeto "Embaixadores dos Gorilas" são de Estimic Visiri e Patrick Sadiki

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora



sexta-feira, 10 de julho de 2020

Urgente: Bebê gorila-da-montanha prende a mão em uma das centenas de armadilhas espalhadas pelo Congo



O bebê Theodore é mais uma vítima da enxurrada de armadilhas que estão sendo instaladas nas florestas da República Democrática do Congo - um dos únicos lares dos gorilas-das-montanhas. Na foto dá para ver uma das mãozinhas de Theodore  envolta na armadilha. Sua mãe, Kanyalire, o ampara sem saber como soltá-lo. A foto foi feita nesta manhã (10/julho) pelos guardas florestais que imediatamente acionaram os veterinários para tentar salvar a vida do bebê.

O pior é que esse tipo de armadilha pode causar amputação de membros porque quanto mais o animal puxa para se libertar, mais ela aperta. A situação é muito delicada também porque o chefe da família do bebê (que geralmente é o maior gorila do grupo conhecido como "costas prateadas") pode entender a investida como um ataque e não permitir a aproximação de humanos.

Por causa dessa situação caótica, está sendo feito uma campanha emergencial para conseguir a contratação de mais guardas e pessoas da comunidade para destruírem as armadilhas. A ONG Virunga.Org, que cuida do Parque Nacional de Virunga, onde vive a família de Theodore, tem comemorado o nascimento de alguns bebês, mas com o evento da pandemia os guardas florestais precisam se manter mais distantes dos gorilas (pois eles podem pegar a doença também) e, além disso, o turismo local foi suspenso - o que tem motivado a ação de mais caçadores.

Se puder, ajude na campanha acessando AQUI

Veja outras notícias recentes dos gorilas-das-montanhas acessando AQUI

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Uma solução para o caso de Sansão e atrocidades similares




Casos como do Sansão, um jovem pit bull que recentemente foi amordaçado e teve as duas pernas amputadas, causam revolta coletiva e sensação de impotência. Isso porque todos vivem repetindo que “nossas leis são brandas” e que “tem que mudar nosso código penal”. Assim ... depois do furor devido à dor do episódio, grande parte das pessoas esquece e aguarda uma nova crueldade extrema para se rebelar novamente nas redes sociais.

Tem as petições, as manifestações, alguma movimentação por parte de políticos e tudo isso é válido, mas se não é possível alterar o código penal "já" alguma outra coisa deve e "pode" ser feita para conter esses casos de violência extrema contra animais. 

Um cadastro oficial com nome e CPF de todas as pessoas condenadas por ferir e matar animais. 

Elas ficariam com o “nome sujo”, do mesmo jeito que acontece quando ficam devendo na praça, só que no caso de terem cometido atrocidades, isso servirá para impedí-las de conseguirem novos empregos porque, em geral, o CPF das pessoas é checado quando elas buscam um trabalho.

Quanto aos criminosos mais abastados, empresários por exemplo, seu CPF nesse cadastro também mostraria a possíveis parceiros comerciais sua índole e isso poderia prejudicar os negócios.

Pra isso não precisa alterar código penal...

Seriam cadastradas aquelas pegas em flagrante, que confessarem os crimes ou que depois de julgamento tenham sido consideradas culpadas.

O ideal seria que o Brasil funcionasse como outros países onde crimes de extrema crueldade contra animais indica que aquele sujeito é também um perigo para a sociedade e precisa ser mantido distante dela. 

Isso porque o cara que corta as pernas de um pit bul imobilizado é o mesmo cara que desfigura o rosto de uma mulher por ciúmes ou que estupra uma criança.

Não tem diferença. 

É a mesma pessoa covarde que ataca, fere e mata criaturas com força inferior à sua e que, muitas vezes até se diverte com isso. Ainda que Sansão fosse um cão agressivo com outros cães dos arredores (como os criminosos disseram)... ainda assim... muita coisa podia ser feita ser qualquer violência... 

Nada e absolutamente nada justifica a covarde amputação de suas pernas. Isso é violência em seu mais alto grau de brutalidade. Quem faz isso normalmente não faz só uma vez e, normalmente, não faz só com animais. E isso não sou eu que digo, mas inúmeros estudos.

Nos EUA até as crianças que cometem crimes terríveis contra animais são monitoradas porque revelam que podem se tornar adultos cruéis e um perigo para toda a sociedade.

No Brasil ainda não se consolidou entre as autoridades e governantes uma consciência de que o mesmo criminoso que amputa patas, que fura olhos, que enforca e que queima com óleo quente os animais (entre outras coisas) é, no mínimo, um perigo para todos.

Então o cadastro seria uma forma de desmotivar ações como essa cometida contra Sansão e tantos outros.



Pagar o Mal com o Bem

Quase todo mundo acredita em duas justiças: a dos homens e a de Deus. E muita gente, diante de casos como do Sansão e do Manchinha (lembram dele ou já esqueceram?!) acredita que os criminosos serão punidos a ponto de sofrerem igual ou ainda pior pelas mãos divinas.

Talvez. Não sabemos. Esse julgamento não cabe a nós.

Mas a nós cabe nos protegermos uns aos outros e os animais que dividem conosco esse planeta. 

Ao meu ver, “pagar o mal com o bem” é buscar soluções onde os bons fiquem protegidos dos maus e os maus fiquem isolados tempo suficiente (dependendo do caso a vida toda) para repensarem seus atos e direcionarem sua índole violenta em atividades que não prejudiquem ninguém – o que é um bem para eles mesmos. Essa é a que chamamos justiça dos homens e a única que nos compete.

Às vezes essa nossa Justiça consegue isolar ou deter o mal... muitas vezes não. 

Mas ficar de braços cruzados diante do mal, lamentando o tal fantasma indestrutível de um código penal que só contempla esses casos com leis suaves, certamente não é pagar o mal com o bem. Fica a sugestão para que os antigos, novos e futuros políticos pensem em "novas" formas de conter as atrocidades contra os animais.

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

quarta-feira, 8 de julho de 2020

O livro de cabeceira de todo bichinho de estimação e o livro de estimação de toda criança (e muitos adultos!)

São vários modelos que vc pode fazer com seus bichinhos de estimação, filhos, netos e sobrinhos. As histórias são criadas pela jornalista Fátima ChuEcco a partir das fotos enviadas.
Veja como funciona e valores acessando o SITE AQUI
Conheça mais sobre os trabalhos da autora na trajetória postada do lado direito deste blog.


domingo, 5 de julho de 2020

Você faz ideia de como Parábola dos Talentos se aplica a nossa vida?



Está na Bíblia (Mateus 25:14 a 30) e no Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec. Parece uma história com mensagens bem restritas à época em que foi escrita, mas se a gente parar para pensar, na verdade tem a ver até com a vida corporativa dos dias de hoje, passados mais de 2 mil anos. E, além disso, pode ser uma boa sugestão para nossa vida e conduta profissional.

Vou comentar conforme entendi, mas na Internet tem muitas outras reflexões a respeito. Reflita também e, se quiser, poste nos comentários seu entendimento do tema.

Parábola
Um Senhor sai de viagem e deixa seus 3 funcionários encarregados de cuidar de seus “talentos” que, na época, eram peças de ouro e prata, como moedas. Um funcionário ficou com 5 talentos, outro com 2 e outro com um. Os dois primeiros investiram os talentos e dobraram o valor. O terceiro, que tinha só um talento, enterrou-o.
Na volta o Senhor ficou feliz com o funcionário que transformou 5 talentos em 10 e com o que tinha dobrado 2 talentos em 4. Mas chamou de inútil e preguiçoso aquele que tinha lhe devolvido o único talento do qual ficara encarregado. Condenou o homem as trevas, pegou seu talento e deu ao funcionário que estava com 10 talentos.

Parece justo? E o perdão? E a segunda chance? - podemos nos perguntar

Todo muito tem algum "talento" para doar. Foto Kimthecoach/Pixabay

Vamos transportar a cena para o cenário de negócios de hoje. Vamos imaginar que os dois funcionários que multiplicaram os talentos (dinheiro nos tempos atuais) foram “promovidos”, ao passo que aquele que não investiu seu único talento (a pequena quantia que recebeu) foi sumariamente demitido.

Vamos também analisar a postura do rapaz demitido. Ele errou, não investiu, mas não foi por mal e sim por medo de arriscar e perder o pouco que tinha.

Agora vamos analisar a postura do “chefe” da empresa. Ele contratou 3 pessoas para fazer seus “talentos” se multiplicarem. Esses 3 homens foram escolhidos porque de alguma maneira demonstraram habilidade para fazer o dinheiro da empresa crescer. Dois conseguiram isso e o terceiro apenas guardou o dinheiro. 

Bem... o chefe não precisa de um funcionário que “guarde” o dinheiro porque isso ele mesmo pode fazer ou até enfiar num cofre.

Todo mundo sempre tem algum "talento" para doar. Foto Janaaa/Pixabay

Do ponto de vista espiritual ou moral poderíamos pensar assim: mas ele merecia uma segunda chance agora que viu como deve proceder. Certamente ele aprendeu.

Só que o “chefe” da empresa não é Deus e não está ali para “ensinar” a trabalhar. Não estamos falando de um programa de estagiários onde é permitido aprender com os próprios erros. Estamos falando de 3 homens selecionados para multiplicar os talentos de uma empresa e que, portanto, devem estar preparados para tal função. A demissão é óbvia diante de um funcionário que não cumpriu com a meta, que não satisfez as expectativas do chefe.

Esse é nosso mundo. Então essa é a reflexão sobre o ponto de vista material e atual.

Agora vamos mergulhar no mundo espiritual.

A gente vem para essa vida com alguns “talentos” no duplo sentido da palavra: Talento no sentido de habilidades natas e Talento representando condição social (pobre, rico etc). Nessa grande empresa em que fomos colocados, que é a Terra, nosso dever é desenvolver e multiplicar nossos talentos para o bem dos outros e de todo o planeta.

A evolução espiritual depende disso... dessa disposição em desenvolver as habilidades com as quais já nascemos ou que tivemos oportunidade de desenvolver ao longo dos anos e multiplicar isso tornando esses “talentos” ferramentas de progresso também para os outros e para todo o planeta (recursos naturais, animais etc).

Os que conseguem multiplicar são promovidos a uma etapa mais serena nessa vida ou nas próximas (para quem acredita em reencarnação como eu). Os que “guardam” seus talentos estacionam na evolução e não contribuem para o progresso coletivo.

E como as pessoas “guardam” talentos?

Não fazendo uso do que “recebeu” (abafando uma habilidade por exemplo) ou só  utilizando seus talentos para benefício próprio - o que seria um “mau uso” de seus talentos... ou seja, não repartindo ou compartilhando com os outros.

Doar é regra básica da evolução espiritual: doa-se habilidades, dinheiro, conhecimento, palavras, bons pensamentos, ombro amigo... do pobre ao mais rico, todo mundo tem o que doar. Doar é o mesmo que multiplicar talentos.

Mesmo com bolsos vazios, todo mundo tem sempre algo para doar. Foto Tumisu/Pixabay

Mas o que acontece com aqueles que enterram os talentos?

São jogados às trevas e punidos (como na parábola)? Não têm mais chance de acertar?

Nada disso porque Deus, ou como queiram chamar uma essência divina ou uma matriz que gera e conecta tudo que vive, oferece sempre chances de evolução... uma atrás da outra.

Se você guarda talentos numa empresa é demitido porque não correspondeu as expectativas de quem o contratou (essa é resposta do mundo material/físico), mas do ponto de vista espiritual pode ter certeza que haverá outras chances de acertar... de perder o medo de arriscar... e principalmente, de doar. Até porque... lembre-se... nem sempre não responder às expectativas é necessariamente não estar apto para um determinado trabalho ou função... às vezes simplesmente vc não executa do jeito que gostariam.

Só que é preciso desapegar do que passou... e se preparar para o que virá daqui pra frente guardando consigo apenas as lições aprendidas.

Todo mundo sempre tem algum "talento" para doar. Foto Gerd Altmann/Pixabay

Agora vamos voltar à Parábola dos Talentos e imaginar o que pode ter acontecido com o rapaz demitido.

Ele poderia se revoltar e botar fogo na empresa (o que poderia gerar danos eternos a sua reputação profissional – talvez até ser preso). 

Poderia sobreviver o resto da vida com uma mágoa terrível no peito achando que aquela tinha sido sua única oportunidade de crescimento.

Mas ele também poderia buscar um novo trabalho igual ou diferente daquele e aplicar a lição de multiplicar os talentos do seu jeito ou de um novo jeito aprendido.

Vale ressaltar que, por mais que a intenção dele tenha sido boa e que sua atitude foi dominada justamente pelo medo de errar, ele errou (pelo menos diante dos olhos daquele "chefe")... mas erros a gente deixa pra trás pra poder pensar nos próximos acertos.

O pensamento “se eu tivesse feito isso ou aquilo...” não leva a lugar nenhum porque não se muda o passado. A gente tem que pensar no que dá pra fazer hoje... agora... com a consciência de que virão novos erros porque ninguém é perfeito ou infalível... ninguém... mas também virão os acertos.... e pra acertar é preciso tentar... procurando deixar essa vida com mais talentos do que a gente tinha quando aqui chegou.... obviamente talentos morais e espirituais... que são as moedas da evolução.

Foto de abertura Gerd Altmann/Pixabay

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

sábado, 4 de julho de 2020

Nasce bebê gorila da montanha no Congo e Leonardo DiCaprio produzirá filme sobre a “terra dos gorilas”



Boas notícias sobre a República Democrática do Congo (RDC), um dos últimos refúgios dos gorilas das montanhas. Apesar do tenso momento com a pandemia interrompendo o turismo local e facilitando o avanço de caçadores, um bebê acaba de nascer na Família Baraka (foto acima do Virunga National Park). 

Para quem não está acostumado com o termo “família” ao se falar de gorilas, vale explicar que os gorilas das montanhas vivem em grupos com 15 a 20 indivíduos nos quais há sempre um líder chamado de “costas prateadas” que tem várias “esposas”, filhos e por vezes alguns agregados. Essas famílias recebem nomes e são monitoradas com tal.

Em maio um bebê gorila dessa espécie nasceu em Uganda. Veja a matéria e fotos AQUI


Mas também tem sido um ano de “baixas”. Uma cilada fez 14 guardas florestais perderem a vida em RDC e Rafiki, um conhecido gorila dos turistas de Uganda que tinha 25 anos, foi morto por caçadores enquanto defendia sua família. Leia mais AQUI

O nascimento de um bebê é sempre muito comemorado porque restam apenas cerca de mil gorilas das montanhas no mundo e que vivem  “apenas” nas fronteiras entre RDC, Uganda e Ruanda. Eles habitam principalmente as Montanhas de Virunga em RDC onde foi filmado um documentário co-produzido por Leonardo DiCaprio que concorreu ao Oscar em 2015. 


Agora o ator/diretor pretende fazer uma versão cinematográfica do documentário “Virunga” de 2014. O filme será uma produção da Netflix onde, aliás, está disponível o documentário que concorreu ao Oscar. Esse ano o ator também criou um fundo para ajudar os guardas florestais e os gorilas do Congo. Leia mais sobre isso AQUI

Também em RDC está nascendo um projeto maravilhoso voltado a crianças e jovens. É o "Embaixadores dos Gorilas" que pretende conscientizar as novas gerações sobre a importância de se proteger os gorilas das montanhas por meio da Arte, Videos e outras ações nas escolas. Veja vídeos e fotos do projeto acessando AQUI


Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

domingo, 28 de junho de 2020

Embaixadores dos Gorilas: um projeto maravilhoso e urgente. Emocione-se com as fotos e vídeos



Esse é um convite aos seus olhos e ao seu coração! Mergulhe nas entranhas da República Democrática do Congo onde as fotos e vídeos dessa matéria revelam escolas precárias, onde falta tudo, de eletricidade a livros e computador, mas cheias de crianças com um objetivo muito nobre: a proteção dos gorilas das montanhas – espécie que “resiste” em reduzido número apenas na fronteira daquele país com Uganda e Ruanda.


Assista video  que mostra como as crianças aprendem sobre os gorilas:



Essas crianças das fotos, com seus uniformes surrados e cujo futuro pode pender para a preservação da natureza ou, no sentido inverso, para a caça e exploração dos animais selvagens, fazem parte do projeto recém-lançado “GorillaAmbassadors” ou Embaixadores dos Gorilas, conduzido por uma equipe de pessoas que têm contato direto com os gorilas das montanhas do Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo.


Eu insisto: repare nas fotos e videos. Esses jovens carecem de quase tudo para si mesmos e ainda assim podem ser a única salvação de uma espécie que tem atualmente apenas mil indivíduos em todo o planeta e que, cada vez mais, corre perigo, já que com a pandemia, o turismo está suspenso e a movimentação dos caçadores ficou facilitada. Ainda este mês, inclusive, um conhecido gorila da montanha chamado Rafiki, de 25 anos, foi morto por caçadores enquanto tentava defender sua família. Veja a matéria sobre isso acessando AQUI


O projeto "Embaixadores dos Gorilas” é voltado para a nova geração que vive em torno dos parques nacionais de Virunga e Bahia Kahuzi. Os jovens aprendem sobre os gorilas a fim de proteger a espécie e toda a vida selvagem do país. "O foco é educar a população local porque se não entenderem o valor dos gorilas matarão todos”, comenta o congolês Estimic Visiri, idealizador do projeto.


Assista vídeo que mostra a vida dos gorilas dos montanhas em liberdade:




Estimic conversou comigo pelo Facebook e explicou: “Os caçadores furtivos que estão matando os animais selvagens não tiveram a oportunidade de aprender o valor de proteger a vida selvagem, e é por isso que não queremos que essa nova geração cresça da mesma forma que a antiga. Fizemos uma parceria com as escolas das aldeias ao redor dos parques e estamos ensinando por meio da arte e vídeos tudo sobre a bondade e o valor dos gorilas”.

E aqui eu faço uma pausa para uma ressalva na fala de Estimic: “Bondade e valor dos gorilas”


Muita gente só conhece alguma coisa sobre essa espécie de gorilas por causa do filme “Na Montanha dos Gorilas” que foi um grande sucesso dos anos 80 (é um clássico até hoje) e conta a história da pesquisadora Dian Fossey interpretada por Sigourney Weaver. Dian foi morta por caçadores, mas não sem antes conseguir a proteção da espécie com quem ela conviveu bem de perto e pela qual era apaixonada.

Nos estudos de Dian e nos realizados após sua morte ficou provado que os gorilas das montanhas não são agressivos e só atacam em último caso em legítima defesa. Quando se sentem ameaçados eles primeiro urram, batem no peito e quebram galhos para afugentar o inimigo. O combate corpo a corpo é a última alternativa deles. Essa é uma das razões pelas quais foram e continuam sendo tão covardemente caçados e mortos. A reação deles diante do perigo é pacífica demais, principalmente quando se trata de caçadores armados. Os gorilas das montanhas são também vegetarianos. Saiba mais sobre os gorilas das montanhas acessando AQUI

                                  Veja vídeo sobre o Projeto Embaixadores dos Gorilas


Embaixadores dos Gorilas atinge mil jovens

Até agora o projeto conseguiu alcançar mil jovens entre 8 e 16 anos de idade em escolas e orfanatos de Virunga e Kahuzi na República Democrática do Congo. O objetivo é atingir 20 aldeias em todo o entorno dos locais onde os gorilas das montanhas vivem: “Planejamos atingir até os idosos realizando alguns projetos que os impedirão de destruir o parque e matar os gorilas”.

Entre as ações educacionais estão pintura e outras atividades artísticas, vídeos e palestras sobre gorilas, além de visitas a santuários de outros grandes primatas como chimpanzés.  


“Somos limitados porque apoiamos o programa com dinheiro que recebemos de turistas que visitam gorilas conosco”, comenta Estimic que é também diretor da empresa comunitária “Congo Tourism Gate”, atualmente parada por conta da pandemia. Vale ressaltar que as visitas monitoradas são feitas a famílias de gorilas acostumadas com a presença humana e representam um recurso importante para a própria preservação da espécie.

COMO AJUDAR

Estimic diz que até o momento o projeto ganhou o apoio de uma organização amaricana sem fins lucrativos chamada How Global, mas precisa muito de patrocinadores. Para ajudar os “Embaixadores dos Gorilas” divulgue esse projeto, repasse para empresas ou pessoas que possam contribuir financeiramente ou com doação de material escolar ou outros tipos de doação. Para mais informações ou detalhes de como ajudar mesmo à distância fale com o Estimic pelo Facebook dele acessando AQUI

E para encerrar o assunto, veja mais um vídeo de mamãe gorila da montanha com seu filhinho... um vídeo bem curtinho mas muito encantador:


Fotos e vídeos cedidos por Estimic Visiri

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora