quinta-feira, 24 de março de 2022

Procurando por Ferrugem, tutora achou também o Ferruginho. Ambos estão bem!


Essa história é bem curiosa e também ilustra DUAS Dicas Valiosas para quem está com o gato perdido: a de procurar bem perto de casa e a de nunca perder a esperança. Ferrugem (foto acima) ficou desaparecido por 24 dias em Brasília, mas antes de ser encontrado, repousando ao lado de um lago, outro gato muito parecido com ele, apelidado de Ferruginho, foi resgatado por Sandra Mara Peters Queiróz.

O gatinho, também amarelinho e peludo como o Ferrugem "original", estava no alto de uma jabuticabeira  perto da portaria do condomínio da Sandra:

"O síndico me ligou achando que era meu gato e eu mesma, à princípio, também achei que era. Um menino conseguiu pegá-lo e eu o levei para casa. Só então notei que não era o Ferrugem".


Sandra ficou um tanto decepcionada, pois, vinha se empenhando em buscas diárias conforme orientações que passei a ela durante uma consultoria sobre gatos perdidos. Além das buscas a pé, ofereceu recompensas, espalhou posts e cartazes. Mas nenhum resultado.

Pedi que escrevesse uma mensagem para ser postada no zap do condomínio ao lado do dela, solicitando que todos procurassem Ferrugem nos cantinhos mais escondidos ou inusitados de suas casas e prédios.

Ferrugem é microchipado, tem coleira com o celular de Sandra e também plaquinha com QRCode. No entanto, foi justamente a mensagem postada no condomínio vizinho que fez uma moradora notar Ferrugem deitado ao lado de um lago, sob a sombra de um arbusto.


"Foi logo no dia seguinte que encontrei o Ferruginho que uma moça me ligou e enviou fotos do Ferrugem. Na hora percebi que era ele porque, inclusive, estava com a coleirinha. Pedi à moça que o segurasse e corri para lá. Ele atendeu o chamado e veio na nossa direção".

Ferrugem estava bem magro, com carrapichos e uma pata machucada, mas no geral estava bem.  

Análise da fuga do Ferrugem

Quando a Sandra me procurou e descreveu os imóveis ao redor do seu, me chamou a atenção uma casa de muro verde ao lado de outra em reforma. Perguntei onde o telhado daquela casa dava e ela respondeu que desembocava no condomínio ao lado, distante apenas uns 100 metros. 

E um detalhe: Ferrugem tinha acompanhado a reforma daquela casa como uma espécie de "mestre de obras" felino porque gato AMA cheiro de cimento, areia e tijolo. Isso me fez pensar que Ferrugem poderia ter ido para aquela casa matar a saudade do "cheiro de obra" e de lá poderia ter entrado no outro condomínio onde justamente foi encontrado depois de quase um mês.

Provavelmente se perdeu por lá devido alguma circunstância: pode ter sido perseguido por um cachorro, criança ou adulto que o fez se aprofundar para dentro do condomínio e daí não soube mais voltar.



E o Ferruginho?

Foi acolhido por Sandra que colocou a foto dele nas redes sociais e vejam que INCRÍVEL

Uma amiga da tutora do Ferruginho o reconheceu num post e ele também voltou para casa. Estava desaparecido desde 29 de dezembro de 2021... há quase TRÊS MESES!!!

"Hoje é dia mais feliz da minha vida", disse Caroline Ferreira assim que buscou Ferruginho na casa de Sandra. Aliás, o verdadeiro nome dele é Gatinho.

Falando com Caroline foi possível sentir seu entusiasmo. Era pura vibração! E ela contou que, além de toda a família ficar muito feliz, os três cães da casa também demonstraram alegria quando Gatinho voltou. História muito bonitinha, né?!


O condomínio da Caroline fica a cerca de 8 km da casa da Sandra, com o que se pode concluir que Gatinho pegou "carona" em algum veículo. Geralmente, um gato só vai parar longe se levado por alguém ou se entra no motor de um carro/caminhão porque, o mais comum, é ficarem entre 100 e 500 m distantes de casa.

Além disso, Gatinho escapou numa noite muito chuvosa seguida de outros dias de muita chuva, o que reforça a hipótese dele ter procurado abrigo em algum motor. E foi parar justamente no condomínio da Sandra onde ela procurava por um gato igual a ele. Muito interessante não?!

Embora um pouco magro, com pequenos ferimentos e perda de pelos, Caroline avalia que "o amor da sua vida" está bem para o longo período em que esteve fora: 

"Ele deve ter se alimentado de barata... ele adora barata. E talvez se alimentado de ração oferecida a outros animais nos lugares por onde passou. Mas eu nunca perdi a esperança de encontrá-lo".


Gatinho também se perdeu numa região bastante arborizada e num período em que os pássaros costumam ter filhotes, sendo que muitos deles caem no chão. De qualquer forma, deu muita, mas muita sorte de ser resgatado e depois reconhecido na rede social. 

E sabem o que mais? A Caroline ainda adotou mais dois gatos enquanto procurava pelo Gatinho.

Sabe aquela história "uma pata lava a outra"? 

Às vezes, procurando por um gato, a gente encontra outro que também precisa de ajuda e... às vezes, ajudando esse "outro" gato, a gente acaba achando o nosso.

Não é a primeira vez que vejo isso acontecer. A Stefani, uma moça que também atendi, acolheu um gato muito parecido com o dela, o Platão (foto abaixo). Mas depois de umas horas ela percebeu que era na verdade uma fêmea. No entanto, deixou a gatinha continuar na sua garagem alimentando-a e tratando dela. Pouco tempo depois o gato da Stefani reapareceu. Estava há 35 dias sumido. E a tutora da gatinha também  foi buscá-la pois morava na mesma rua que Stefani. Leia essa história AQUI


Texto: Fátima ChuEcco - Jornalista, escritora e consultora sobre gatos perdidos

http://buscacats.blogspot.com

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terça-feira, 22 de março de 2022

Como essa atrocidade na Ucrânia vai terminar?


Uma das fotos mais marcantes da invasão da Ucrânia referentes a animais é essa de Vadim Ghirda e que faz parte de uma galeria de fotos da matéria do G1 "Animais de estimação em meio à Guerra da Ucrânia" e que pode ser ser acessada AQUI

Nos últimos dias ficamos sabendo de vários ucranianos que fugiram com seus animais e outros que não deixaram o país por causa deles, como o dono de um CatCafé cheio de gatos resgatados e protetores de animais que até morreram tentando levar alimento a abrigos.

Reparem na expressão do cachorrinho na foto de Marko Djurica em matéria do G1 
                                                  

Isso, sem falar é claro, da gravíssima situação de 27 bebês que estão num bunker aos cuidados de apenas duas enfermeiras e um teatro usado como abrigo que tem 1200 civis presos no subsolo após uma explosão de bomba. Como irão sobreviver sem comida e água?

Toda essa gente não pode ser resgatada porque  as áreas continuam sendo bombardeadas pelos russos. Repito: pelos russos... porque os pequenos grupos que Putin acusa como responsáveis por matar civis sequer têm armamentos para tamanha destruição que está sendo feita na Ucrânia. 

Foto de Yara Nardi na matéria do G1. De cortar o coração!

O que a gente vê hoje é na verdade o que sobrou da Mariupol e de Kiev. Só tem destroços, corpos apodrecendo nas calçadas, gente e animais desesperados. E vai piorar até não sobrar nada nem ninguém.

É crime de guerra atacar civis. Existem acordos internacionais para evitar que as guerras virem genocídios. Guerra se faz nas fronteiras e as batalhas precisam ser entre militares. 

Mas nada disso está acontecendo. 

Foto de Visar Kryeziv da matéria do G1. O olhar de medo pode ser notado tb nos animais


Foto de Aleksandra Szmigiel mostra o esforço em não deixar ninguém para trás. Publicada na matéria do G1 citada acima

E depois disso?

Tem uma cena enigmática no clássico "O Planeta dos Macacos" (versão original) que talvez tenha "antecipado" esse momento. Vc achou que era apenas coisa de filme futurístico? Tomara que seja.


Texto: Jornalista e Escritora Fátima ChuEcco que não entende como o mundo de hoje permite que esse tipo de atrocidade ainda ocorra

domingo, 13 de março de 2022

Nobel nos deixou hoje depois de 3 anos no CCZ e mais 6 ao lado de uma família amorosa


 "Nobel se dá bem com gato, cachorro, papagaio... ele faz amizade com todo mundo", dizia a tutora do Nobel durante o lançamento do meu fotolivro "Ághata Borralheira & Amigos tocando corações" do qual Nobel foi um dos personagens comparecendo na história com a foto acima.

E inclusive, Nobel esteve pessoalmente no lançamento do fotolivro na Livraria Martins Fontes da Av Paulista em 2018. Simpático como ele só acabou fazendo um sucesso danado no evento.


Eu conheci o Nobel quando ele ainda estava no CCZ  de SP aguardando adoção. Na época ele estava alojado na parte nova e nobre do canil/gatil municipal. Tinha uma salinha bem arrumada e acesso a um pequeno gramado. Era muito amável, mas soube que tinha um problema nas vias urinárias que travava sua adoção.

No entanto, teve quem se interessasse por ele e assim Nobel ganhou um lar onde viveu por 6 anos. Neste domingo, 13 de março, Nobel nos deixou em decorrência de problemas renais.


Conheça a história do Nobel no vídeo abaixo:


Texto: Fátima ChuEcco, jornalista, escritora e consultora sobre gatos perdidos

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segunda-feira, 7 de março de 2022

Como ajudar os animais da Ucrânia à distância nessa invasão insana



 Em primeiro lugar eu quero dizer que a palavra correta para descrever esse sofrimento na Ucrânia é "invasão russa" e não guerra porque guerra é quando dois ou mais países entram espontaneamente num conflito armado. O que aconteceu na Ucrânia foi uma invasão armada.

Em segundo lugar é importante ressaltar que existem tratados internacionais estabelecendo regras para as guerras e assim, os civis não podem ser alvo dos ataques. Matar civis é crime de guerra. Os confrontos devem ser entre forças militares nas fronteiras.


Mas como na Ucrânia nada disso foi respeitado, o que temos visto é muito sofrimento das pessoas e dos animais... e um grande sofrimento também de pessoas que permaneceram no país para não deixarem seus cães e gatos para trás. 

É disso que fala essa excelente matéria do DODO, com muitas fotos (como essas postadas aqui) e relatos dos ucranianos. Se vc não lê inglês basta acionar a tradução automática porque vale muito a pena ler. 


Pelas últimas notícias já vimos que o dono de um CatCafé que tem muitos gatos permaneceu no país, assim como um protetor que tem dezenas de cães resgatados. E várias ONGs internacionais estão tentando fazer chegar comida, ração e medicamentos a esses protetores e seus animais.

Na matéria do DODO que pode ser acessada AQUI tem o link de várias ONGs que os brasileiros também podem ajudar. Não deixem de ver e compartilhar.





Fátima ChuEcco Jornalista e Escritora 



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Dia Mundial do Gato (17 de Fevereiro) - ESTRANHAS MANIAS FELINAS




“Daqui não saio, daqui ninguém me tira”. A frase, que é muito popular no Brasil, se encaixa direitinho em algumas situações protagonizadas pelos gatos. Afinal, quando eles escolhem um local da casa como o seu predileto, fica difícil convencê-los a desistir da ideia.

Devido ao calor emitido pelos aparelhos, alguns gatos escolhem o modem do computador ou da TV como a melhor “cama”. Outros selecionam uma almofada na sala ou a cesta de pães sobre a mesa da cozinha. Tem gato que troca qualquer cama luxuosa por uma caixa de sapato. Outros adoram descansar no alto: em cima de guarda-roupas, armários, estantes e geladeiras.  



Meu gato Bob, por exemplo, amava ficar entre livros:


Mas já viram gato brigar por uma simples cadeira? Pois é o que acontece na casa de Liudmila Rada, em São Paulo. A gatinha Lada resolveu que uma das cadeiras é “apenas dela”, no estilo “daqui não saio, daqui ninguém me tira”. “Ela é muito possessiva. A cadeira é dela e não deixa ninguém sentar. Nunca vi uma gata com personalidade tão forte”, diz a tutora.


Mas não é só de cadeiras que essa gatinha gosta. Ela também é apaixonada por caixas de papelão, como a maioria dos felinos. Vejam o vídeo dela:



E também tem mania de ficar na máquina de costura onde sua tutora passa várias horas do dia trabalhando. 


Inclusive, agora Lada conta com a companhia de Meggi, uma gatinha adotada depois e que tem seguido seus passos. Meggi também adotou a máquina de costura como seu lugar predileto.


 Como toda criatura viva sobre a face da Terra, os gatos também estão evoluindo... e rápido. Alguns tocam piano:



Todo mundo que tem gato deve ter uma mania para contar. Os felinos são realmente criativos, divertidos e estão cada dia mais conectados nas nossas tecnologias. Tem até aplicativo para os gatinhos brincarem no celular e computadores.

Texto Fátima ChuEcco
Fotos: Arquivo Pessoal

Fátima ChuEcco jornalista e escritora www.miaubookecia.com













segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

GATEIRA DE PRIMEIRA VIAGEM: "Meu gato não faz xixi e cocô na areia"


Como jornalista e gateira venho há muitos anos escrevendo sobre animais domésticos e, especialmente, sobre gatos. Por conta disso, faço parte de muitos grupos de gateiras/os onde vejo questões básicas sendo tratadas das formas mais absurdas, geralmente, por gateiras/os de primeira viagem. Então resolvi criar uma "série" de matérias  para abordar as dúvidas e queixas mais frequentes.

O tema de hoje é sobre gatos adultos e filhotes que não estão usando a caixa de areia. Os gatos, desde pequenininhos, seguem instintivamente para a areia ou terra para cobrirem seus dejetos. 

Isso não precisa ser ensinado... eles sabem fazer isso! É algo que está incutido no comportamento natural deles.

Portanto, se o gato não está usando a caixa de areia tem pelo menos dois principais motivos: vc está fazendo algo errado ou ele está com a saúde abalada.

Seu erro como tutora pode ser um desses:

1) Caixa de areia perto da comida. Os gatos são higiênicos demais e juntar o banheiro com a cozinha deles, definitivamente, é uma péssima ideia. Pote de ração e água devem ficar distantes da caixa de areia

2) Caixa com pouquíssima areia.  Não dá pra fazer economia no "banheiro" do bichano. Seria mais ou menos como vc usar somente metade do papel higiênico que costuma usar para se limpar. A caixa precisa ter areia suficiente para que o gato consiga cobrir suas fezes


3) Falta de limpeza da caixa de areia. Nenhum gato gosta de usar uma caixa de areia suja. Cada vez que vc percebe que tem cocô e xixi na caixa precisa limpar. Claro que se vc passa o dia todo fora não tem como fazer isso, mas então providencie duas caixas para que elas não fiquem tão abarrotadas de xixi

4) Banheiro "superlotado". Se tem dois gatos tenha duas caixas de areia. Três gatos, três caixas. Vc até pode usar três caixas se tiver o dobro de gatos (6), mas nesse caso precisa se dedicar mais à limpeza das mesmas

5) Cheiro forte de desinfetante na caixa. O olfato felino é muito desenvolvido, agora imagine ele ter que fazer as necessidades num local onde ele mal consegue respirar devido ao forte cheiro de, por exemplo, água sanitária. Inclusive, alguns desinfetantes são "veneno" para os gatos. Eles podem desenvolver asma e bronquite  se viverem num ambiente onde há exagero de desinfetantes e aerossóis. Aliás, sobre isso leia uma outra matéria minha acessando AQUI


6) Caixa pequena demais. O gato precisa de uma caixa de areia onde tenha condições de se movimentar e girar. Procure nas pet shops as caixas apropriadas. Uma caixa pequena, tipo uma caixa de sapato, ainda que cheia de areia, pode fazer o gato desistir de usá-la como banheiro

7) Caixa de areia perto do cachorro da casa. Nunca coloque o banheiro do gato, que é onde ele quer e precisa ficar relaxado, do lado, por exemplo, da cama do cachorro da casa, muito menos do lado da comida ou água do cachorro porque causa inibição e receio no gato

8) No caso de filhote é bem provável que, em alguns casos, ele entenda a caixa de areia como "playground" e queira brincar no local. Isso é normal, mas não impede que ele acabe usando a caixa como banheiro se vc seguir as orientações acima


9) Nunca, jamais e em hipótese alguma "puna" o gato caso ele faça xixi ou cocô fora da areia. Algumas pessoas ainda têm o péssimo, antigo e equivocado hábito de esfregar o focinho do gato no chão, na própria areia, enfim, qualquer ação desse tipo violenta e traumática. Outras gritam e esbravejam com o gato. Bem... ele não vai entender que a sua histeria é por causa dele ter feito fora da caixa, mas pode facilmente associar o ato de fazer xixi e cocô com bronca e surra. Como resultado vc terá um gato com "medo" de urinar e defecar cada vez que vc estiver em casa e, ainda por cima, sem saber onde fazer as necessidades porque, ao invés de educar, vc estará apenas confundindo-o

Se o problema for de saúde física ou emocional:

1) Gatos jovens e adultos podem começar a fazer suas necessidades fora da caixa de areia para demonstrar que estão doentes. Isso mesmo: eles se comunicam dessa forma também. E quase sempre o desconforto é urinário. Então, antes de achar que o gato é mal-educado, leve-o a um veterinário para fazer exames o mais rápido possível

2) Algumas vezes os gatos podem ser birrentos como as crianças. A chegada de um filhote, um novo animal ou um bebê humano na casa podem deixá-los um tanto chateados ou apreensivos. Mas isso passa se vc souber dobrar o carinho e a atenção com eles para que se sintam mais seguros e não jogados de lado. Afague o gato "chateado" na frente do animal novato para que ele sinta que não perdeu o espaço dele no seu coração


3) Caso vc adote um gato dominante, do tipo mandão, muito possivelmente o gatinho que vc já tinha em casa fique assustado e com medo de usar a caixa de areia. Isso porque o gato dominante pode ver seu gatinho como um mero brinquedo e começar a perseguí-lo pela casa. Esse estresse pode impedir seu gato de ir até a caixa de areia com medo de ser interceptado no caminho pelo "valentão". A solução aqui é trabalhar a proximidade dos dois para que reine o respeito entre ambos. Pode demorar um pouco, mas com calma vc consegue o equilíbrio. Florais e homeopatia ajudam bastante nesses casos

Agora analise bem a situação e veja em qual item seu gatinho e você se encaixam.

Fátima ChuEcco

Jornalista e Escritora, autora do clássico "MI-AU Book - Um Livro Pet-Solidário" e fundadora da Editora Virtual MI-AU Book & Cia, que cria fotolivros sob medida para os bichanos

Site www.miaubookecia.com 




quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Salva pelo gongo! Depois de 10 dias sumida GATA é encontrada presa em casa para alugar


A gatinha Kira já estava desaparecida há 9 dias quando sua tutora, Adriana Bueno, da Zona Leste de SP, buscou minha ajuda. Como jornalista especialista em comportamento felino e consultora sobre gatos perdidos vivo insistindo para as pessoas procurarem os gatos bem perto da onde se perderam por que, diferentes dos cães que são andarilhos por natureza, os gatos tendem a se esconder bem perto de casa, geralmente no mesmo quarteirão.

Quando Adriana me disse que já havia procurado em toda parte sem sucesso, perguntei se havia alguma casa vazia na vizinhança.

_ Tem uma casa para alugar, mas já estive lá, olhei e não vi nada!

Na mesma hora a orientei para  pedir à imobiliária que abrisse a casa para ela. Bingo! Era justamente onde a gatinha estava presa e, se não tivesse sido resgatada no décimo dia de seu desaparecimento (um dia após a consulta comigo), algo muito pior poderia ter acontecido. 

Adriana calcula que Kira adentrou a casa pelo forro do telhado, já que era a única maneira possível. Também alertei sobre a grande probabilidade da gatinha ter se enfiado em algum telhado da vizinhança já que escapou numa noite chuvosa e, em certa ocasião, já tinha se enfiado no forro do telhado da sua própria casa.


BUSCA ESTRATÉGICA

Meu trabalho na busca por gatos perdidos consiste em analisar a personalidade e hábitos do gato, as circunstâncias da fuga e perfil da vizinhança a fim de mapear os possíveis locais onde ele pode estar escondido ou preso. Complemento o estudo analisando fotos e vídeos da redondeza num raio de 100 a 300 metros porque, como dito acima, gato não sai andando pelo bairro - quem faz isso é cachorro.

Quando um gato vai parar longe de casa é porque alguém o levou embora ou ele entrou no motor de um veículo. Por isso é tão importante uma minuciosa busca nos imóveis mais próximos logo nos primeiros dias.

Além desse estudo para criar estratégias mais assertivas de busca, procuro interpretar os sonhos que por ventura os tutores tenham tido com seus gatinhos perdidos. No caso da Adriana, dois dias antes de encontrar a Kira, ela sonhou que achava a gatinha durante uma busca. 

O sonho foi na madrugada do dia 7. Ela falou comigo no dia 8 e no dia 9 de manhã fez exatamente o que pedi a ela: checar o interior da casa que estava para alugar.

No grupo que administro no Facebook "Gatos Perdido e Encontrados em SP" tem um "Guia" com várias dicas gerais e importantes para quem está com gato perdido. Acesse o Guia  no Menu da página. 

Já a minha consultoria é feita pelo zap 11 94682-6104 (para qualquer lugar do Brasil) e consiste num estudo minucioso e personalizado da situação. 😽😺


Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora 

Autora do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário" que reuniu cães e gatos do Brasil e exterior e teve em sua segunda edição a participação de Brigite Bardot. Jornalista ambientalista, de cultura e turismo, especializada em animais de estimação. Presta consultoria sobre gatos perdidos e desenvolve fotolivros literários com crianças e animais, além de atuar com numerologia alinhada ao Tarô dos Gatos e dos Cachorros.  Saiba mais no site www.miaubookecia.com  

domingo, 9 de janeiro de 2022

Saiba por que gatinha com plaquinha de RGA (agora obrigatório) não teve tutora localizada


Agora todo cão e gato de SP precisa, por LEI, ter um RGA - Registro Geral Animal que é emitido gratuitamente pelas prefeituras do Estado. Em Barra Bonita, no Interior, a prefeitura inseriu também a microchipagem. As medidas são muito boas para, por exemplo, localizar o tutor de um animal perdido já que ele ganha um código que dá acesso aos seus dados. Mas... para funcionar é preciso algumas providências por parte dos tutores e tb da prefeitura.

Em primeiro lugar, no caso do RGA, o cão ou gato precisa carregar esse código numa plaquinha pendurada na coleira o tempo todo.

Em segundo lugar, os dados do registro, como fone e endereço, precisam estar sempre atualizados, caso contrário, o tutor não é localizado.

E em terceiro lugar, ainda que a Lei facilite a confecção de um RGA, inclusive pelo site da prefeitura, é necessário que seja fácil e rápido o acesso a um banco de dados por parte de quem encontra e resgata um animal perdido.


Cartazes salvaram gatinha com RGA desatualizado

A gatinha da foto, com RGA pendurado no pescoço, foi recentemente resgatada da rua quase sem vida. Giulia, a moça que se preocupou em salvá-la da morte, tentou várias vezes falar com o CCZ de SP (atual Cosap) pelo 156, mas não conseguiu ter informação da gatinha. Ela então conseguiu um número direto com o plantão do Orgão que lhe forneceu fones que não eram mais da tutora.

Como a prefeitura não fornece endereço do tutor, Giulia tentou por conta própria localizar a casa da gata procurando os antigos números de telefone no google. Achou a residência bem próxima de sua casa, mas também não era mais onde a gata morava.

Enquanto cuidava da gatinha extremamente debilitada, Giulia também começou a publicar posts na rede social e espalhar cartazes nas redondezas. Na outra ponta da história, as tutoras da gatinha também a procuravam e espalhavam cartazes. 

Ou seja, moravam super próximas mas não estavam se encontrando... e o tempo passando com a gatinha bem doentinha.

Isso teria sido evitado se os dados do registro tivessem sido atualizados, mas também ficou evidente que a prefeitura precisa facilitar o acesso aos dados do registro de um animal perdido porque, em muitos casos, cada segundo é importante para salvar a vida de um bichinho.

Finalmente, por meio dos cartazes (e não do RGA), a gatinha conseguiu voltar para casa. No entanto, já era tarde demais. Ficou muito debilitada passando dias na rua e na demora em encontrar as tutoras. Morreu uns dias depois de reencontrar a família.

Veja os emocionantes vídeos:


O REENCONTRO:



 Saiba como tirar o RGA nessa matéria  da Globo acessando AQUI

 Veja como Barra Bonita implantou RGA e chip acessando a matéria de TV AQUI


Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora 

Autora do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário" que reuniu cães e gatos do Brasil e exterior e teve em sua segunda edição a participação de Brigite Bardot. Jornalista ambientalista, de cultura e turismo, especializada em animais de estimação. Presta consultoria sobre gatos perdidos e desenvolve fotolivros literários com crianças e animais, além de atuar com numerologia alinhada ao Tarô dos Gatos e dos Cachorros.  Saiba mais no site www.miaubookecia.com  

Conexão mental ajudou Mingau a voltar para casa


Foram 50 dias desaparecido, tempo suficiente para deixar Vanessa Santos, tutora do Mingau, em pleno desespero. O gatinho, que não tinha costume de sair pra rua, conseguiu voltar para casa, mas podem ter certeza que não realizou essa proeza sozinho.

Quando os gatos se perdem eles precisam da nossa ajuda. Podem ser atropelados, envenenados, maltratados, atacados por cães e podem ainda ficar acidentalmente presos em casas, galpões, telhados, chaminés de churrasqueiras, poços, paredes, bueiros e até dentro de tubos de PVC (veja matéria sobre isso AQUI).

Os que se mantém com muita sorte ilesos também precisam ser "guiados" de volta para casa e é com a conexão mental que os tutores podem fazer isso. E foi também como Vanessa fez.

"Pensava nele todos os dias e pedia pra ele voltar. Nunca acreditei que ele estivesse morto. Em todos os lugares que eu imaginava que ele poderia estar eu sempre ia e dava uma olhada", conta.

Mingau é o típico caso de gato que consegue voltar guiado ou estimulado pela conexão mental e fé de seu tutor. Indo com frequência aos lugares onde ele poderia, Vanessa tb reforçou a comunicação entre os dois.

Como consultora sobre gatos perdidos, sempre peço aos tutores que pensem profundamente no gato pedindo sinais da onde possam estar. Por vezes, eles sinais aparecem nos sonhos, mas também podem vir em forma de intuição. E em vários casos, o gatinho se sintoniza mentalmente com a tutora voltando sozinho para casa... mas não é exatamente "sozinho" e sim "guiado".



Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora 

Autora do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário" que reuniu cães e gatos do Brasil e exterior e teve em sua segunda edição a participação de Brigite Bardot. Jornalista ambientalista, de cultura e turismo, especializada em animais de estimação. Presta consultoria sobre gatos perdidos e desenvolve fotolivros literários com crianças e animais, além de atuar com numerologia alinhada ao Tarô dos Gatos e dos Cachorros.  Saiba mais no site www.miaubookecia.com  



sábado, 8 de janeiro de 2022

Dia do Astronauta (9/Janeiro). Conheça os animais que foram os primeiros astronautas


Claro que o homem não se arriscaria no espaço sem antes testar bem foguetes e pequenas espaçonaves com tripulação animal. E claro que os primeiros cães, gatos e macacos astronautas não fizeram essas viagens por vontade própria sendo que muitos sequer voltaram. Ficavam imobilizados nas cabines e muitas vezes com eletrodos enfiados no cérebro. Alguns tiveram mais sorte que outros e retornaram com vida, mas a maioria não suportou o medo de estar imóvel e sozinho no meio do nada.

Veja nesse blog a história de Felicette, primeira gata a ir para o espaço (e que voltou viva!) clicando AQUI


E conheça os primeiros cães e macacos astronautas clicando AQUI


Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora 

Autora do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário" que reuniu cães e gatos do Brasil e exterior e teve em sua segunda edição a participação de Brigite Bardot. Jornalista ambientalista, de cultura e turismo, especializada em animais de estimação. Presta consultoria sobre gatos perdidos e desenvolve fotolivros literários com crianças e animais, além de atuar com numerologia alinhada ao Tarô dos Gatos e dos Cachorros.  Saiba mais no site www.miaubookecia.com  


Dia do Astronauta (9 de Janeiro). Conheça os primeiros cães a irem para o espaço (à contragosto, claro)

 


Essas cadelinhas foram e voltaram de uma missão espacial vivas. Tiveram sorte porque a maioria dos animais usados nos primórdios da corrida espacial morriam. Saiba o que houve com elas e com alguns outros animais que também foram lançados para o espaço na minha matéria da Miaumagazine de Portugal.





Os gatos são muito expressivos e até Darwin notou isso

"Os gatos usam muito a voz como meio de expressão e emitem, sob várias circunstâncias e emoções, pelo menos seis ou sete sons diferente...