sábado, 19 de janeiro de 2013

O QUE FAÇO COM ELE (A)?????


Gente... estou adorando a revista Gloss. É bonita, leve, gostosa de ler, tem muito bom gosto para escolha de fotos e os editoriais de moda estão belíssimos. Claro que é uma leitura bem direcionada para um público de mulheres na faixa dos 20 anos...mas tem muito assunto que cabe como uma luva na nossa vida inteira, aos 30, 40, 50... pra sempre... como esse dilema de casar ou morar juntos que a revista explora na edição de janeiro.

Quem já casou e separou vive esse dilema em qualquer idade quando surge um novo amor. Quem permanece solteiro tb fica na maior indecisão quando precisa decidir se divide o mesmo teto. Aliás, especialmente os solteiros há muito tempo (a vida toda!) têm essa dificuldade porque já criaram hábitos, já têm um estilo de vida muito incorporado à casa toda... enfim, é uma decisão difícil.

A revista fala dos motivos que as pessoas encontram para casar ou morar junto. Um deles é o econômico que não deve nunca, mas nunca mesmo, ser o principal. A questão cultural tb é forte. Num país cristão/católico como o Brasil existe uma pressão social para que duas pessoas se casem quando já estão há algum tempo juntas ou quando  surge um bebê.

[Mas na Austrália, por exemplo, jovens adultos lidam com essa coisa de morar junto de uma maneira mais natural. Namorou, juntou. E se o namoro acaba, um dos dois pega as malinhas e se manda. Sem dor, sem arrancar pedaço. É natural pra eles esse procedimento. Mas há uma grande diferença socioeconômica: na Austrália não existe essa megaburocracia para alugar casa e nem é essa fortuna que atualmente se cobra pelo aluguel de imóveis no Brasil (se comparado ao salário mínimo ou média salarial da população brasileira).

Particularmente, acho q "morar junto" pode ser um grande teste para um casal descobrir se vale a pena formalizar a relação e continuar no mesmo teto. É uma espécie de teste drive. Há pessoas que se dão muito bem enquanto moram separadas, num fogo danado, mas quando divide o mesmo espaço entra em atrito. Outras se unem ainda mais quando decidem compartilhar casa, problemas, sobrevivência... tudo. É uma decisão muito particular e depende muitos das diversas pernalidades.

Certa ocasião, na pet shop de um shopping, conheci uma moça que pareceu ter a solução perfeita mas, claro, também exige uma certa estabilidade financeira. Ela se casou... sim... na igreja, papel etc... mas não mora com o marido. Ele tinha cachorros e ela gatos. Então os dois moram no mesmo prédio, cada um com seus bichos. Ela num andar e ele logo acima. Dormem juntos, mas em apês separados e cada um conserva seu universo próprio. Não é o máximo???

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