Foto Revista Gloss
Hoje assisti
um Café Filosófico da TV Cultura com o psiquiatra Flávio Gikovate que abordou o
formato do namoro atual e algumas previsões sobre os relacionamentos
futuros.
Pra começo
de conversa, o psiquiatra acha que cada vez mais as pessoas estarão preferindo
ficar sozinhas que mal acompanhadas. “Antigamente e ainda hoje, manter-se
casado é uma questão de status. A sociedade parece ver com bons olhos as
pessoas de relacionamento formal e estável, mas viver só garante muito mais
qualidade de vida, especialmente quando o casamento não é bom, não faz as
pessoas felizes e serve apenas para manter as aparências”.
Ele acredita
que está aumentando o número de pessoas interessadas não em “casar”, mas ter “vínculos
de qualidade”. “´Precisamos aprender muito ainda em matéria de amor. Ainda
existe uma certa obsessão em casar ou se unir sob o mesmo teto à medida que um
relacionamento torna-se mais longo ou intenso. Ninguém leva em consideração,
por exemplo, a hipótese de namorar indefinidamente. Tradicionalmente existe a concepção de que o casamento é a
melhor maneira de se viver a dois”.
Um ponto
interessante do programa foi a abordagem de Gikovate sobre sexo. Uma coisa que, aliás, eu falo há muito tempo
porque tb acredito que o futuro é “bi”... bissexual... porque as pessoas irão se escolher
e relacionar independente do sexo. O psiquiatra traduziu melhor esse
meu pensamento. Ele disse que no futuro não haverá hetero ou homossexual.
Haverá apenas “sexualidade” com as pessoas se relacionando sem se rotularem ou
darem importância ao fato de serem ou não do mesmo sexo.
Ele tb acha
que haverá um numero maior de casais de mulheres namorando e casando porque já existe uma
quantidade bem menor de homens no planeta e esse fato se acentua com as guerras
e violência urbana cujas vítimas, majoritariamente, são homens. E ele acredita
que a tendência futura, que já tem se confirmado nos dias de hoje, é a escolha
de pessoas que nos fazem crescer. “As uniões deverão contar com uma dose maior
de racionalidade. Na busca por vínculos de maior qualidade as pessoas vão querer
estar com outras que as tornem melhores. Com a evolução do amor a tendência é que as pessoas aceitem melhor as diferenças ao invés de ficarem focadas apenas
nas afinidades”.
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