quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Faça uma viagem felina, íntima e colorida com 3 belos Tarôs de Gatos


Já pensou em ter um vídeo curto musicado com as suas cartas pessoais em três belíssimos Tarôs de Gatos? Junto com o vídeo você recebe o significado de suas cartas para conhecer os pontos que precisa melhorar, os pontos positivos que deve ressaltar e sua missão nessa vida. É uma viagem felina e colorida ao seu íntimo. É ainda um ótimo presente para enviar à distância para as pessoas que você ama porque todo o material segue via zap!

Com seu nome completo e data de nascimento eu aplico a Numerologia de Pitágoras (um ferrenho defensor de animais 400 anos A.C) e transfiro para o Tarô. Não é leitura adivinhatória. É leitura da sua essência. Uma leitura para sempre!

Entrego em dois dias! Contato pelo zap 11 94682-6104

Conheçam algumas cartas nesse vídeo:


Quem faz: Fátima ChuEcco, jornalista especializada em gatos, gatoróloga, consultora da @BuscaCats e fundadora da editora de fotolivros para pets www.miaubookecia.com 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

História do Sebastião aquece coração. Adote-o ou divulgue para ajudar!


Sebastião é um gato lindo, manso, amoroso, com dedinhos delicadamente brancos e sofrido. Bem sofrido! Recentemente foi encontrado na frente de um prédio miando e sem conseguir andar. A maior parte das pessoas viu e passou reto. No máximo, as pessoas disseram: "Coitadinho!". Mas a Bianca, moradora do local, o recolheu e levou para o apartamento dela. Dalí para a frente mergulhou numa maratona de ações para salvar o gatinho que, na verdade, se chama Cinza.

É que Sebastião, ao contrário do que a maioria pensa quando vê um gato na rua, não estava abandonado. Estava perdido. Ele é um gato comunitário cuidado por voluntárias em São Paulo.

Ao se perder foi atropelado com fratura em pata e bacia. Anjos como a Bianca e seu namorado cruzaram seu caminho e salvaram sua vida. Porém, nas áreas comuns do condomínio onde Sebastião vivia ele não pode mais voltar porque precisará de fisioterapia e acupuntura. Além disso, ele é FIV, motivo pelo qual Bianca não poderá ficar com ele já que tem uma gata sadia. 

Atenção:

Todo mundo pode ajudar compartilhando essa história, adotando o Sebastião ou ajudando nas despesas pelo PIX BJLBATISTA@hotmail.com que é da Bianca. Para ADOTAR o Sebastião o contato é o zap 11 96583-3280

Uma mão lava a outra ou uma pata lava a outra:

Até chegar ao ponto de descobrir o local de origem do gatinho, muita coisa aconteceu. 

Bianca o socorreu num domingo, o que a obrigou a levar num caro hospital 24 horas próximo. No dia seguinte transferiu para a Vet Popular - um hospital veterinário com preços populares criado em 2008 com especialistas em diversas áreas, internação 24 horas e centro cirúrgico. 

Sebastião foi internado na unidade de Sapopemba da Vet Popular onde foi atendido por uma equipe comprometida com seu tratamento.

Enquanto isso, a heroína Bianca recolhia doações em dinheiro com os demais apartamentos para conseguir pagar as despesas. Ela me ligou pedindo algum tipo de orientação. Pelo comportamento manso do gato e circunstâncias em geral, achei que podia ser um gato perdido e que seria interessante pregar cartazes no bairro na esperança de encontrar seu tutor. Foi assim que Bianca descobriu que Sebastião era o gato Cinza de uma pequena colônia de gatos FIV.

Aliás, como consultora sobre gatos perdidos, sempre oriento as pessoas, protetoras de animais ou não, a nunca deduzir de imediato que um gato está abandonado. Há milhares de gatos perdidos em todo o Brasil. 


Cuidado e carinho da Vet Popular:

O atendimento veterinário de qualidade em emergências é crucial. Na Vet Popular Sebastião caiu nos braços da Dra Michele:

"Ele  é um gato jovem, castrado e que foi aparentemente atropelado. Realizamos cirurgia de reparação da bacia e da pata esquerda. Além disso, uma anemia exigiu transfusão de sangue. Daqui para a frente serão necessárias fisioterapia e acupuntura para que ele tenha melhora mais rápida e eficaz".

Pelo diagnóstico acima, Sebastião é um guerreiro. Ronrona alto numa ação muito comum de autocura em gatos. O ronronar expressa sentimentos como alegria, satisfação e medo, pode significar dor e em alguns casos, dependendo da intensidade, pode agir como uma ferramenta curativa.

O que aconteceu com Sebastião:

Sebastião pertence a uma colônia, onde outras heroínas cuidam dele e tentam adoção. Gente... vejam que trabalho bonito... único, né?. 

"O Cinza, agora Sebastião, chegou no nosso condomínio no final do ano passado quando devia ter perto de dois anos de idade. Tentamos achar seu tutor nos arredores, mas não conseguimos. Então ele foi ficando junto de outros quatro gatos, todos FIV, que também cuidamos soltos no condomínio. Desde o início sempre foi muito cativante pedindo carinho, colo e interagindo com as crianças", conta Daniela, uma das voluntárias.

Ela disse que Sebastião foi adotado recentemente, mas o local não era totalmente telado e ele escapou. É possível que ao andar por uma região desconhecida, Sebastião tenha sido atropelado na frente do prédio da Bianca ou então ter sido colocado lá já ferido.


Sebastião merece e precisa de um lar:

Além de ser um ronronador profissional, com "motorzinho" turbinado, Sebastião tem uma índole maravilhosa. Então ajudem-no a encontrar um lar seguro onde possam dar os cuidados que ele necessita. As voluntárias do condomínio irão ajudar o adotante com as próximas consultas e no que for possível.

Tratamento de qualidade para cães, gatos e silvestres

Quem quiser conhecer de perto o trabalho da Vet Popular que possui atendimentos especializados, internação, centro cirúrgico, farmácia com preços populares, exames laboratoriais e de imagem, campanha de castração e atendimento domiciliar, pode ir a um desses endereços:

Sapopemba: Av. Sapopemba 5698

Tucururvi: Av. Guapira 669

Vila Carrão: Av. Conselheiro Carrão 2694

Site www.vetpopular.com.br e instagram @hospitalvetpopular

Texto: Fátima ChuEcco, jornalista especializada em pets, gatóloga, escritora, consultora da @BuscaCats e fundadora da editora de fotolivros para pets www.miaubookecia.com











sexta-feira, 8 de agosto de 2025

DIA INTERNACIONAL DO GATO - 8 de AGOSTO




O Dia Internacional do Gato é celebrado em 8 de agosto desde 2002 e foi definido pela International Fund for Animal Welfare (Fundo Internacional Para o Bem-Estar Animal). Um bom momento para refletirmos sobre o comportamento felino e derrubarmos certos mitos, além de compreender melhor o estilo de vida dos gatos ... sim... porque como já dizia Charles Bukowski,  “estilo é a resposta para tudo... eu já vi cães com mais estilo que homens... gatos têm em abundância”.
Mitos:


1) “Todo  gato caça passarinho e rato
Muitos gatos não caçam, outros pegam passarinhos e ratos, mas não machucam e outros pegam e matam. Depende da personalidade de cada um. Da mesma forma, nem todo cão detesta gato, alguns não ligam para os gatos e outros os atacam. Os animais mais evoluídos não têm comportamento padrão. No entanto, ratos fogem de gatos instintivamente. Por isso, basta ter um gato na casa para os ratos se mandarem. Basta ter uma caixinha com areia de gato usada para os ratos procurarem outro lugar para viver.

2) “Gato gosta da casa e não do dono

Uma das maiores inverdades já espalhadas. Os gatos amam e acompanham seus tutores. Quem tem gato sabe disso e quem nunca teve deveria ficar quieto.

3) “Gato que não faz suas necessidades na areia é mal-educado

Todo gato instintivamente, desde pequeno, procura a caixa de areia ou o jardim de uma casa para fazer xixi e coco. Atentos a sua higiene pessoal, eles cobrem tudo. Quando fazem fora da caixinha é porque ela já está suja demais, com pouca areia, perto da comida ou porque eles estão com algum problema de saúde e querem chamar a atenção para isso



4) “Gato dorme de dia e fica atento à noite

Depende da personalidade do gato e costumes da casa onde vive. Em geral, gatos dormem junto com seus tutores e acordam com eles. Alguns, geralmente mais jovenzinhos, continuam brincando à noite, mas a tendência é se ajustarem aos costumes dos tutores e dormirem a noite toda. Claro que isso não vale para gato de rua.

5) “Gato é traiçoeiro

Inverdade sem qualquer fundamento. Gatos amam e defendem seus tutores. São carinhosos e companheiros, com exceção de um ou outro que já esteja muito traumatizado ou tenha se mantido selvagem, mas ainda assim o termo traição não se aplica. Algumas pessoas passam a mão onde alguns gatos não gostam como na barriga deles e, se são levemente arranhadas por isso dizem que o gato é traiçoeiro. Se eu enfiar o dedo no ouvido de uma pessoa e ela der instintivamente um tapa na minha mão posso dizer que ela é traiçoeira?



6) “Gato absorve energia negativa

Na verdade, gatos absorvem e dissipam energia eletrostática de aparelhos elétricos e eletrônicos e de seus tutores se estiverem "carregados" dessa energia e, normalmente, todo mundo que passa o dia na frente de um computador tem bastante energia eletrostática acumulada no corpo. Nesse caso é ótimo ter um bichano no colo ou para dividir a cama. É uma limpeza natural do corpo e ambiente. É por isso que gatos dormem sobre impressoras, modens, TVs e tudo que for quentinho e estiver ligado na eletricidade.

 7) “Gato é frio, distante e independente

Independência está presente em muitos gatos, mas isso não quer dizer que são frios e distantes. Muitos gatos fazem valer sua vontade deixando, por exemplo, de comer uma ração que não apreciam e não aceitando a imposição de uma caminha ou lugar para dormir. Mas esse comportamento não tem nada a ver com frieza e sim com vontade própria.



 8) “Gato detesta água

A maioria não gosta de banho e chuva, mas há cada vez mais exceções. No entanto, vale lembrar que não há necessidade de dar banho em gato, principalmente, se ele não sai de casa. Eles mesmos se banham e precisam fazer isso. Pote com água para beber é essencial, mas eles preferem água corrente, saindo da torneira ou de uma fonte.

 9) “Gato transmite toxoplasmose

Em casos raríssimos, pois, a mais comum forma de pegar essa doença é ingerindo carne mal-passada. Nem todo gato tem a bactéria da toxoplasmose e, mesmo quando tem, só a elimina uma vez na vida nas fezes. Uma única vez. E é nessa ocasião que, se a pessoa tiver contato muito direto com as fezes poderá se contaminar. Mas todo mundo usa pazinha para recolher as fezes, né? Então contaminação por meio do gato é algo muito, mas muito raro.



 10) “Gato sempre cai em pé”

Depende da distância do solo e do tipo físico do bichano. Um gatinho fora do peso não gira no ar e cai em pé. Se a altura for pequena e o gato for solto de barriga para cima ele pode cair deitado e se ferir. Se a altura for alta demais ele pode morrer e sofrer graves fraturas. O gato tem a habilidade de cair em pé, mas depende das condições dele e da queda.

 11) “Gato não passeia de coleira

Passeia sim, mas preferem peitoral porque eles não gostam de ser conduzidos pelo pescoço. E nem é preciso acostumar desde pequeno. Alguns gatos aceitam o peitoral depois de adultos, enquanto outros não aceitam nunca. Mais uma vez, depende muito da personalidade do bichano que tem que ser respeitada.

 12) “Gato não atende pelo nome

Atende. Entende o nome e outras palavras, assim como os cães e outros animais. E se comunicam conosco. Quem tem gato reconhece alguns miados e entende o que o gato está querendo

 Texto, pesquisa e fotos: Fátima Chu🌎ecco, jornalista e escritora, consultora da BuscaCats para gatos perdidos http://buscacats.blogspot.com e fundadora da editora www.miaubookecia.com 


segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Djoko foi encontrado vivo depois de 95 dias sumido. Intuição conta muito!


O gatinho Djoko levava uma vida livre e tranquila num condomínio do Jardim Botânico, em Brasília. Ele até acompanhava sua tutora Tâmara Monteiro, dog walker, nos passeios com cachorros da vizinhança. Estava sempre à vista, entre sua casa e casas próximas, até que um dia sumiu sem deixar rastro.

A angústia por um reencontro durou mais de três meses ou, para ser mais exata, 95 longos dias. Tâmara e o marido Guilherme fizeram de tudo para encontrar Djoko e naturalmente navegaram por inúmeras hipóteses que torturam a mente de todo mundo que perde um gatinho: poderia ter sido atropelado, atacado por um cachorro, ficado acidentalmente preso num imóvel, dentre outras opções, quase sempre devastadoras de corações de pais de pets.

Djoko usava, na ocasião, uma coleira verde com o contato de seus tutores. Portanto, ter sido levado embora propositalmente por alguém não era algo muito provável.


Porém, logo que Tâmara me procurou para orientá-la nas buscas, um dado que me chamou a atenção foi o condomínio estar repleto de obras, com vários caminhões descarregando material de construção diariamente. Gato AMA obra! Ama mexer na areia, ama cheiro de cimento, ama andar por entre tijolos e outros materiais comuns nas obras. E gato gosta também de se enfiar em motor de caminhões pequenos ou grandes.

O que pode explicar Djoko ter ido parar na Vila Planalto, distante 14 km do Jardim Botânico, é justamente ele ter entrado em algum veículo que transporta material de construção, mas Tâmara, desde o início das nossas conversas, também desconfiou que ele podia ter sido levado por algum carro estacionado numa casa que estava em festa, exatamente no dia em que ele sumiu.

Djoko é uma gatinho manso, curioso e pode ter adentrado em algum veículo sem ser percebido. De repente um carro que estava com a porta aberta por alguma razão e que Djoko resolveu explorar, talvez atraído por algum cheiro. Pode ter ficado abaixado na parte detrás sem que as pessoas o notassem. 


CERTO é que um gato não anda 14 km longe de casa por livre e espontânea vontade. São os cães que se afastam por quilômetros quando escapam. E Djoko, na verdade, não era um gato "perdido". Ele conhecia muito bem o condomínio. Era evidente que alguma coisa o impediu de voltar para casa. Por isso foi necessário vasculhar todos os arredores - missão que Tâmara desempenhou com afinco adentrando obras, casas vazias, terrenos... tudo tudo! Infelizmente sem sinal de Djoko.

Uma busca de 95 dias é bem exaustiva, o que levou Tâmara e Guilherme a vários momentos de desânimo. Por outro lado, nunca deixaram de ter esperança e, acima de tudo, apostaram na INTUIÇÃO. A tutora sempre me disse que sentia que seu gatinho estava vivo. Chegou a sonhar com ele vivendo em outro condomínio. E contou:

"Guilherme também sempre teve a intuição de que a coleira do Djoko não cairia e que alguém iria nos ligar".

Djoko ganhou uma tag 

Djoko foi visto por uma mulher num terreno onde vários gatos eram alimentados por uma protetora de animais. "Ela sempre passava por esse local que é uma espécie de chácara na frente de um condomínio chique. Alguns gatos são abandonados ali e uma conhecida dela os alimenta. Então notou um gato com coleira verde e logo pensou que podia se tratar de um gatinho perdido. Ela se aproximou do Djoko, conseguiu ver nosso contato na coleira dele e nos ligou indicando o local".

Vale ressaltar que a conexão mental com um gatinho desaparecido ajuda muito. Ao acreditar que Djoko estava vivo e que ainda podia revê-lo, Tâmara foi fortalecendo uma comunicação sutil que pode ter construído uma situação bastante improvável como essa: encontrar o gato três meses depois, bem longe de casa e por intermédio de uma pessoa que nem sequer tinha visto algum post do gato. A intuição da Tâmara mobilizou a intuição da mulher que notou Djoko entre outros gatos num efeito dominó.

Além disso, Tâmara pediu muita ajuda para São Francisco de Assis, de quem é devota. A fé também guiou seus passos.

Djoko de volta para casa e cercado de cuidados

De volta para casa, Djoko ganhou um monitoramento completo. O casal cercou o terreno da casa e, além disso, colocou na coleira do gatinho uma tag que funciona via celular e aponta por onde o gatinho está andando caso consiga sair e se afastar. Hoje ele vive numa Fortaleza, mas é uma fortaleza de amor cercada de cuidados.

Fátima ChuEcco, jornalista, escritora e consultora da @BuscaCats 

Veja mais histórias como essa acessando https://buscacats.blogspot.com

Para consultas da BuscaCats acesse o zap 11 94682-6104







domingo, 3 de agosto de 2025

ANIMAL PENSA. MINHA GATA PENSA. É TÃO ÓBVIO!


Esse artigo é um dos mais lidos e elogiados do meu blog. Por isso estou republicando. Com tanta ignorância humana causando a morte de animais em massa, além das torturas diversas a que são expostos, achei que convém destacar esse texto novamente. E se vc concordar com ele, por favor, compartilhe.
Persiste uma mania de dizer que animal é irracional, ou seja, que não pensa.
Se tem uma coisa que me custa a crer é como uma gigantesca população de humanos em pleno século XXI, incluindo vários protetores de animais, ainda justifica atos de cães, gatos e outros animais como puramente instintivos e/ou irracionais. Até um dos slogans mais conhecidos prega: não importa se eles pensam, importa que eles sentem... como se uma coisa estivesse completamente desconectada da outra.

Mas onde e como nascem os sentimentos e emoções? Nascem da apuração racional de uma situação, ou seja, a raíz das emoções é o pensamento... emoção é a resposta da interpretação daquilo que se vê e/ou experimenta.

Podemos excetuar o instinto materno que é naturalmente mais instintivo em qualquer espécie incluindo entre os humanos, mas a grande maioria de ações executadas pelos animais tem sim muito de racional. A mente deles registra fatos, têm memórias boas e ruins, e isso tudo vai gerando emoções e sentimentos diversos como amor, medo, saudade e raiva.


Sim... eles podem odiar. Muita gente insiste em dizer que os animais só são capazes de atos violentos por instinto de sobrevivência (em busca de comida, disputa de fêmeas etc) e que se atacam alguém aparentemente sem motivo é porque foram induzidos de alguma forma a esse comportamento. Não é verdade. 

Os animais têm PERSONALIDADE. Eles têm ÍNDOLE como nós. Essa personalidade se forma da mesma forma que a nossa, ou seja, a partir de experiências individuais (felizes ou traumáticas) e com a interpretação que eles vão tendo a respeito de tudo que está ao redor deles.

Então nem todos os cães, gatos e outros animais são “bonzinhos". Alguns são solidários, outros egoístas. Uns são calmos, outros agitados. Uns são amorosos, outros mais agressivos. E nada disso tem a ver com a “raça”, mas com a personalidade de cada um deles construída a partir do que cada um experimentou na vida e, especialmente, como interpretou ou absorveu essa experiência. Assim, é completamente errado dizer, por exemplo, que gato persa é manhoso e tigrado é mais arisco. 

Deixa um gatinho persa crescer na rua e um vira-lata, que prefiro tratar como “mestiço”, ser criado cheio de mimos. Cada um deles responderá de acordo com o ambiente em que vive. A personalidade de cada um deles será formada com essas experiências e a interpretação que fará delas independente da quantidade de pelos ou se tem olhos azuis.


E a personalidade é uma coisa tão evidente que basta observar uma colônia felina por uns dias ou uma casa cheia de gatos que qualquer pessoa poderá perceber diferenças gritantes entre todos os membros. Haverá gato mais tímido, outros mais confiantes, gato manso e gato mais arisco, gato mais sonoro (falante) e outros que quase não miam, gato que brinca a vida toda e outros que são pouco interessados em brincadeiras, uns comilões e outros de apetite mais moderado.

Gatos num mesmo ambiente e enfrentando as mesmas condições de vida podem desenvolver comportamentos completamente diferentes. 

E por que isso acontece?

Se fosse apenas instinto e se fossem irracionais teriam comportamento padrão... só que não.
Nós somos iguais a eles nesse campo. Dois irmãos podem crescer juntos num palácio. Um pode se tornar um príncipe e outro um carrasco. Dois irmãos podem crescer juntos num cortiço bem pobre e violento. Um pode seguir o caminho da marginalidade e outro se tornar um advogado. 

Isso sem falar em características próprias. Embora cresçam num mesmíssimo ambiente, algumas crianças serão mais risonhas, outras mais sérias, outras mais tímidas e algumas mais atiradas... isso porque cada uma fará sua própria interpretação do meio e reagirá de forma muito individual apesar de viver em coletividade.


Isso acontece com cães e gatos e outros animais. Isso acontece até com passarinhos que, à primeira vista, podem parecer padronizados. Eu mesma assisti à criação de vários filhotes de pardais no quintal da minha casa e pude ver que eles também têm personalidades distintas desde cedo.  Quase sempre um dos filhotes é maior, come mais e até pisa no outro para receber mais alimento dos pais. Esse acaba aprendendo a voar mais rápido e se manda com a família, deixando o filhotinho mais mirrado para trás. 

Mas vi filhote grande, que já sabia voar, se recusar a deixar o irmãozinho. Ele ficou perto dele por vários dias para garantir que os pais continuassem alimentando os dois. Somente quando o menorzinho também adquiriu forças para voar é que o irmão maior deixou o chão em definitivo. 

E já testemunhei o contrário. Irmão maior agressivo com o menor, que pegava toda a comida oferecida pelos pais e voou assim que pôde. O irmãozinho ficou largado... os pais o abandonaram... e levei-o para os biólogos do Ibirapuera, mas já era tarde... estava muito desidratado e desnutrido.

Todo ser que carrega uma personalidade “pensa”, raciocina, porque a personalidade (da onde advém o comportamento) nasce da “apuração pessoal” do que acontece ao nosso redor.



Exemplo da minha gata. Claro que ela pensava e muito!
Às vezes durmo tarde e acordo tarde, passando da hora que costumeiramente coloco comida fresca nos potinhos das minhas gatas. Às vezes, nessas ocasiões, estou também com a porta do quarto fechada para não ter o sono interrompido por elas logo cedo. Mas a Ághata descobriu como me fazer levantar da cama. Ela ficava puxando a porta do armário debaixo da pia da cozinha que é daquele tipo que volta sozinha graças a um sistema de mola. Então ela puxava a porta com a patinha e soltava...

repetidas vezes. O som é algo assim “pum... pum... pum”, como marteladas numa parede. Ela fazia isso até eu levantar e só fazia quando passava muito da hora de acordar. Isso não é instinto. Ela “descobriu” e "aprendeu" uma forma de me perturbar. Ela “pensou” sobre alguma forma de emitir ruído capaz de me fazer sair da cama. Quando você descobre algo e aprende com aquilo... isso é raciocínio. O que a gente herda da natureza e gerações passadas é instinto, mas o que a gente aprende é fruto de raciocínio.



Outro exemplo nítido. Não só de raciocínio, mas de comunicação. Uma barata voadora entrou em casa e eu me tranquei no quarto porque tenho verdadeiro pânico de barata. Antes disso pude ver que a barata tinha ido para a área de serviço. A porta do meu quarto está sem fechadura. O buraco me permite ver uma parte da área de serviço (que é comprida). E por esse buraco vi a Ághata brincando com a barata, jogando-a para cima e correndo atrás dela. 

A barata fugia para a parte da área que eu não podia ver pelo buraco da porta, mas a Ághata fazia questão de trazê-la para meu campo de visão e ainda olhava para mim e miava. Ela olhava diretamente para mim. Conseguia ver meus olhos no buraco da porta ou simplesmente sabia que eu estava ali espiando.

Isso durou um tempo. A barata fugia e a Ághata trazia-a de volta para meu campo de visão até que o bichinho virou de barriga para cima e quando isso acontece, “todo gato que se preza abandona o inimigo ferido, pois, é covardia atacar algo naquele estado”. Brincadeira. Tem gato que come barata mesmo estando bem alimentado e tem gato que brinca e larga. Nesse caso, a barata foi deixada na parte que eu podia vê-la e a Ághata fez isso propositalmente... entendem? 

Ela podia ter agarrado essa barata mais para o fundo da área e a matado lá mesmo sem que eu visse nada, mas ela queria que eu visse. Ela olhava para mim para ter certeza que eu estava assistindo tudo. A ação dela foi intencional e claramente “pensada”.



Exemplos como esse e até bem mais complexos não faltam, mas ainda ouço a frase: animal não pensa, é irracional, se atacam alguém é por culpa do ser humano e se são bonzinhos é porque são “puros”. 

Mas tem animal bom e animal ruim 

Exemplo de egoísmo: Já ajudei dois cães que viviam num minúsculo quintal. O menor não conseguia comer porque o maior não deixava e avançava ferozmente nele. Eu precisava fazer manobras fantásticas para alimentar o menor. É culpa da fome? Talvez não. 

Exemplo de solidariedade: Já alimentei também outros dois cães que ficavam num quintal, um pit bull e um cãozinho menor... três vezes menor... e quando jogava ração pelo portão os dois comiam os grãos feito loucos, esfomeados, mas o pit não atacava o cão menor. Se o menorzinho chegava mais rápido na ração o pit corria para outro grão.

Todo animal tem sua própria personalidade por mais que tenha também ações de natureza instintiva. Uma coisa não anula a outra. Também somos assim: uma parte instinto e outra raciocínio. Uma parte boa e outra ruim. E somos predominantemente bons ou maus de acordo com nossa índole. E isso deriva de nossas interpretações a respeito de tudo que nos cerca. Com base nessas interpretações é que fazemos escolhas... e escolher é “pensar em como agir”. 


Todos os animais também fazem escolhas, até as mais simples, como o lugar onde dormir. E eles sentem frio, fome e medo (como diz o slogan para justificar a necessidade de respeitar seu direito de viver)... ok... isso já é o suficiente para serem respeitados... mas negar ou não enxergar que pensam é absurdo em pleno século XXI.

Texto: Fátima Chu🌎Ecco, jornalista, escritora, consultora da @buscacats 😻e fundadora da editora @miaumagazine 🐶🐱








Quando as fotos dão asas à imaginação ou revelam uma história real


Vendo esses dois cachorrinhos na janela o que lhe parece? Estão admirando juntos o que se passa no quintal? Ou talvez aguardando ansiosos os tutores porque já sentiram a aproximação deles mesmo sem vê-los? E quem são esses dois? Um casal? Mãe e filho? Irmãos? Parecem ter nascido nessa casa ou foram adotados?

Com apenas uma única foto a gente pode criar uma história inteira sobre dois cãezinhos que parecem muito felizes nessa casa. Mas vou falar a verdade sobre eles.


Ronny e Gigi moram na África do Sul. Eles viviam numa loja de objetos usados onde estavam para adoção. A artista plástica Karina Polycarpo, brasileira que se mudou para a África depois de casar com um sul-africano, esteve na loja e se encantou com os dois. 

À princípio a ideia era adotar apenas um, mas quando soube que eles já viviam juntos há algum tempo, não teve coragem de separá-los. Além da excelente companhia canina que oferecem à Karina, seu marido Simon e o filho Léo, a dupla Ronny e Gigi também rende maravilhosas fotos.

Inclusive, fiz um fotolivro por meio da minha editora Miaubook onde os cachorrinhos, Léo, sua prima Giovanna e a cadelinha dela chamada Pandora tornam-se personagens de uma encantadora história fictícia, muito divertida, cuidadosamente diagramada e colorida, para se guardar por toda a vida. 

Olha que graça os dois no Museu do Ipiranga:



Como é o Fotolivro da Editora MIAUBOOK?
Diferente dos fotolivros comuns que reúnem fotos e algumas legendas, eu crio uma história me inspirando nas fotos, misturando elementos reais e fictícios com bom humor e muita cor. Cada uma das 32 páginas tem um fundo diferente e a historinha se desenrola como se fosse um filme. A capa é dura e de excelente qualidade garantindo uma recordação que dura a vida toda e que poderá ser vista pelas crianças até quando elas já estiverem idosinhas. É um fotolivro que fica para sempre na família passando de geração a geração.

E é claro que os bichinhos dão um toque especial:



Pandora


Faça um tour pelo site www.miaubookecia.com e veja alguns dos fotolivros com animais e crianças. Uma forma de manter viva as lembranças com muita arte e amor.

Quem faz:

Fátima Chu🌎Ecco, jornalista especializada em pets 🐶, escritora e gatóloga 😸. Fundadora da www.miaubookecia.com (especializada em fotolivros sobre animais e crianças) e  da http://buscacats.blogspot.com (única consultoria especializada em gatos perdidos). Ministra a palestra "O Poder Curativo dos Gatos", em breve em formato de livro e faz numerologia associada ao Tarô dos Gatos e dos Cachorros. 😸😻😺🐕🐈

Autora do clássico "Mi-AU Book - Um Livro Pet-Solidário" que teve participação da Brigitte Bardot em sua segunda edição e do livro "Ághata Borralheira (Cat) e Amigos tocando corações" com participação de bichinhos brasileiros e estrangeiros. Participante de várias coletâneas literárias sobre animais. 😻🐶🐒🐦🐞
Atuou com os Gorilas das Montanhas da República Democrática do Congo, Rancho dos Gnomos (Brasil) e foi por 11 anos colaboradora da Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais, além de colunista das Revista Meu Pet e 7 Dias com Você, e do portal português Miaumagazine. No SBT Repórter foi editora e produtora do programa "Bichos" que destacou animais de moradores de rua. Veja trajetória completa no lado direito do blog 🐱🐶🐵🐰🐭🐾🐾🐾





quinta-feira, 31 de julho de 2025

No dia do "Vira-Lata" veja filme estrelado por cachorro de abrigo e que foi adotado por ator


Não canso de indicar o filme "Dezessete", da Netflix, que é muito gostoso de ver e, especialmente nesse Dia do Vira-Lata, é uma excelente opção. Não é lançamento mas vale muito a pena ver. A temática envolvendo um delinquente juvenil inclui também a história de um cachorro que, tanto no filme quanto na vida real, vivia num abrigo da Espanha, onde se passa o filme. E olha que legal: dentro e fora do filme o ator principal, Biel Montoro, se apaixonou pelo cão batizado Oveja (ovelha em português) adotando-o logo após as gravações.

O diretor Daniel Sánchez Arévalo não queria cães treinados para atuarem em "Dezessete" e por isso visitou abrigos. "Quando encontrei Oveja, foi amor à primeira vista e o mesmo aconteceu com Curro, o cão de três patas" - disse o diretor em entrevistas a sites estrangeiros. Sim... o filme conta com a participação de um vira-lata de três patas que também foi adotado. O diretor disse também que os cães não obedeceram a comandos ou se submeteram a ordens. Eles foram autênticos, filmados em suas reações naturais.

Veja o trailer legendado:



A adoção dos cães participantes do filme foi um acordo firmado entre o diretor e o abrigo espanhol. Achei essa iniciativa genial.  Talvez, sem o filme, esses animais passassem a vida toda em abrigos. Por isso, a gente tem que pensar bem quando critica filmes com animais de verdade. É possível trabalhar com cães e gatos de abrigos utilizando cenas naturais dos animais, sem qualquer tipo de abuso e, além do mais, nessas filmagens sempre tem pessoas do abrigo acompanhando tudo!

Em "Dezessete" até mesmo um cãozinho com leishmaniose ganhou a chance de ter um a família e um tratamento médico. Ele aparece num ferro velho dentro de um carro. Oveja virou astro da noite pro dia. Acompanhou a comitiva do filme em festivais, festas e é supermimado na casa de Biel. 

O ator até gravou um vídeo mostrando a nova vida de Oveja. Veja abaixo:

E, voltando ao filme, eu só tenho mais uma coisa a dizer: assistam! Tem drama e comédia... emoção... e "nota dez" para a avó de Hector (jovem interpretado por Biel). A vovozinha acamada acompanhada o neto pra cima e pra baixo e adivinhem quem passa a cuidar dela? O cãozinho de três patas! Não é uma graça?!

Na internet rolou até uma busca intensa pra saber a tradução da única palavra dita pela vovozinha durante o filme todo: tarapara. O que será isso??? O diretor diz que inventou a palavra para expressar tudo o que a vovozinha sentia. Esse é um daqueles filmes de humor inocente, cheio de mensagens positivas e que dá gosto de ver, ainda mais sabendo que o elenco canino foi todo adotado.  


Texto: Fátima Chu🌎Ecco, jornalista especializada em pets 🐶, escritora e gatóloga 😸. Editora da www.miaubookecia.com (especializada em fotolivros sobre animais e crianças) e consultora da http://buscacats.blogspot.com (única consultoria especializada em gatos perdidos). 
Autora do clássico "Mi-AU Book - Um Livro Pet-Solidário" que teve participação da Brigitte Bardot em sua segunda edição e do livro "Ághata Borralheira (Cat) e Amigos tocando corações" com participação de bichinhos brasileiros e estrangeiros. Participante de várias coletâneas literárias sobre animais. 😻🐶🐒🐦🐞
Atuou com os Gorilas das Montanhas da República Democrática do Congo, Rancho dos Gnomos (Brasil) e foi por 11 anos colaboradora da Anda - Agência de Notícias de Direitos Animais, além de colunista das Revista Meu Pet e do portal português Miaumagazine. No SBT Repórter foi editora e produtora do programa "Bichos" que destacou animais de moradores de rua. Veja trajetória completa no lado direito do blog 🐱🐶🐵🐰🐭🐾🐾🐾





terça-feira, 29 de julho de 2025

Perdida, Charlotte adotou forro de telhado como abrigo. Fica o alerta!

A gatinha comunitária Charlotte protagonizou uma história que confirma um dos locais preferidos de gatos perdidos: forro de telhado. Foi adotada, mas fugiu. Sem saber onde se abrigar a quilômetros de distância do lugar onde era cuidada por voluntários, Charlotte descobriu uma casa vazia, cheia de tralhas velhas e com as telhas quebradas, o que dava acesso a um forro protegido da chuva e de pessoas estranhas.

Vejam o local e a primeira tentativa de pegá-la (essa série de vídeos curtinhos servem de alerta par tutores lembrarem de procurar gatos perdidos em forros):

E mais uma segunda tentativa:


E a terceira tentativa:


Charlotte não fugiu e aceitou comida, mas não se deixou pegar. Ela se escondeu ainda mais no fundo do forro como que dizendo: "Não vem que não tem. Daqui não saio, daqui ninguém me tira".

É muito comum um gato perdido, ainda que seja encontrado por seus tutores ou cuidadores, não ceder ao contato. Eles ficam traumatizados e desconfiados depois de uma temporada num ambiente hostil, cheio de outros gatos que defendem seu território.

Casos assim podem ser resolvidos com a ajuda de uma gatoeira (armadilha para pegar gatos sem machucá-los). Para esse trabalho, que precisa ser muito bem executado, foi então chamado o Eduardo Pedroso, veterano na captura de gatos, inclusive, de grandes colônias de SP e em outros estados.

Na manhã seguinte Eduardo já estava colocando a armadilha na casa vazia. Vejam o resultado:

Eduardo com Charlotte

Foi rápido, indolor e eficiente! Ufa!

Vanusa, Mariana e Eduardo com Charlotte

Mas antes de ser "descoberta" e finalmente resgatada por meio de gatoeira, passaram-se 30 longos dias! Os cuidadores da gatinha fizeram de tudo: checaram câmeras de vídeo, espalharam cartazes, colocaram post nas redes sociais, fizeram mutirões de buscas e rezaram. 

Mas havia nas ações uma falha que é muito comum ocorrer: a busca pelo bairro e pouco foco no entorno da onde a gata escapou.

Quando o caso chegou até mim já haviam se passado 25 dias de sumiço da gata, sem qualquer pista da onde ela poderia estar. Foi quando insisti que toda a busca se concentrasse no trecho mais provável de suas andanças e não por ruas mais distantes. Havia muitos locais para a gatinha se esconder e, inclusive, ficar presa acidentalmente. Além disso, havia muitos gatos vivendo soltos na região e a tendência do gato perdido é tentar se aproximar de outros gatos.

Inclusive, Charlotte usava um localizador e a última posição dela detectada era justamente nesse trecho repleto dos mais variados esconderijos.

Minha estratégia incluiu pontos de alimentação, checagem de imóveis vazios e cartinhas de sensibilização da vizinhança. 

O primeiro resultado da estratégia foi uma moradora local receber a cartinha e avisar que uma gatinha como Charlotte estava indo comer ração do seu cachorro e da sua gata. Charlotte é mansa, mas também muito assustada e, por isso, a moradora não conseguia se aproximar dela. 

As voluntárias Vanusa e Mariana então se dirigiram para uma casa vazia que fica nos fundos da onde Charlotte estava sendo vista. Foi quando ela surgiu no forro (conforme vídeos acima). Nossa... que alívio! 


Meu trabalho, por meio da consultoria sobre gatos perdidos na @BuscaCats teve início na sexta à noite (dia 25 de julho) e final feliz na terça-feira (29 de julho) - apenas cinco dias depois.

E Charlotte merecia esse desfecho. Hoje, com pouco mais de um ano de idade, ela já passou por muitas dificuldades. Teve filhotes quando ainda era muito nova. Sem beira nem eira acabou acolhida por voluntários que já cuidavam do Tito.

Depoimento da Vanusa Castro:

"O Tito é o amor da vida da Charlotte. Estou muito grata à Fátima ChuEcco por toda a orientação, pois, foi através da estratégia que ela criou que localizamos a Charlotte. Ela e o Eduardo Pedroso são pessoas iluminadas! Devolveram a alegria para a Charlotte e também para nós que a amamos tanto".

 Vejam os dois juntos assim que Charlotte voltou. Tito ainda um pouco desconfiado porque Charlotte devia estar cheirando qualquer coisa, menos ela mesma:


Querem mais cenas de romance? Segue:


Contato do Eduardo Pedroso (profissional em resgate): Whats app 11 94701-1776
Contato da @BuscaCats/Fátima ChuEcco: Whats app 11 94682-6104

Texto: Fátima ChuEcco, jornalista ambientalista e atuante na causa animal, consultora e fundadora da @BuscaCats e da editora de fotolivro www.miaubookecia.com
Fotos e Vídeos: Vanusa e Mariana






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