segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Guia "Como encontrar gatos perdidos" passo a passo

 

Quem está com um gatinho perdido sabe bem que parece que ele foi "abduzido". E são tantos os palpites do que fazer que as tutoras acabam também perdidas. No Guia "Como encontrar gatos perdidos" você aprende o passo a passo de uma busca mais assertiva e estratégica, com ações testadas e comprovadas em casos de gatos perdidos que tiveram final feliz em todo o país. 

O Guia mostra por onde e como começar a busca, como agir diante de imóveis trancados ou abandonados, como lidar com uma vizinhança não colaborativa e como se comunicar mentalmente com seu gatinho. No Guia você encontra ainda as atitudes que podem facilitar sua checagem em obras e em condomínios, e os principais mitos e ciladas que, ao invés de ajudar podem afastar ainda mais você de seu gato.

E mais: Até quantos metros um gato caminha? Gato troca de casa voluntariamente? Areia suja atrapalha ou ajuda? Gatos voltam sozinhos para casa? Gatos mudam de cor? Oferecer recompensa compensa?Funciona pedir ajuda para gato de rua? Os gatos se comunicam conosco pelos sonhos?

São 82 páginas ilustradas e contendo inúmeras histórias reais que servem de inspiração!

A autora do Guia, Fátima ChuEcco, é jornalista ambientalista e da causa animal, especializada em gatos e fundadora da @BuscaCats, única consultoria específica para gatos perdidos. Fátima é autora também do clássico "Mi-Au Book - Um livro pet-solidário", entre outros títulos.

O Guia é enviado em formato pdf por zap ou email ao valor de R$ 50 pagos por meio de pix. Pedidos devem ser feitos pelo zap 11 94682-6104




sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Encantadores Calendários da Cão Sem Fome para ajudar protetores carentes

 


Como a gente sabe que "uma pata lava a outra", abra seu coração! A ONG Cão Sem Fome preparou lindos produtos, de excelente qualidade, para a entrada de 2026: Calendários de parede e de mesa, e um Planner em capa dura de "primeira classe". Tudo delicadamente ilustrado com os cães auxiliados pela ONG, graciosamente fotografados por Andrea Torrento e Carla Durante. Produtos com acabamento extremamente profissional, fofos, úteis e acima de tudo pet-solidários! Vai dar vontade de comprar tudo!!!

O calendário de parede traz os cãezinhos enfeitados com algumas datas comemorativas e o de mesa tem breve histórico dos bichinhos.



No Planner, além de bastante espaço para as anotações diárias, tem também histórico de doze apaixonantes cachorrinhos:


DÊ de presente ou compre para si mesmo!

Como adquirir os calendários e planner: pelo site www.caosemfome.com.br onde tem os preços e combos de compra, com frete já incluso ou clique AQUI para ir direto para o site

"A Cão Sem Fome tem 15 anos e o objetivo é ajudar cães tutelados por protetores de animais carentes que deles cuidam em suas próprias casas e com recursos próprios. A ONG chama esses locais de `quintais` e oferece suporte para a saúde, alimentação e principalmente para a adoção dos animais. A atuação é na Grande São Paulo", explica Glaucia Lombardi, fundadora da ONG.

Inclusive, a Cão Sem Fome tem um email específico para quem deseja adotar: csf.adocao@gmail.com e os interessados devem descrever o perfil do animal desejado.


Outras formas de ajudar:

Tem também o apadrinhamento financeiro onde se pode colaborar mensalmente com um valor fixo ou doações em dinheiro pontuais pelo PIX caosemfome@gmail.com

 O site é www.caosemfome.com.br que vale muito a pena visitar. Instagram @caosemfome e facebook @ProjetoCaoSemFome

A ONG aceita doação de: roupas e objetos de decoração para bazares, produtos de limpeza, itens de cesta básica, ração e medicamentos veterinários. E precisa de voluntários para eventos de adoção, festas, bazares ou serviços prestados à distância. Mais informações pelo email caosemfome@gmail.com

Vale destacar duas cachorrinhas que ainda aguardam adoção. A Fiona (foto acima) é uma meninona de 8 meses. Sua tutora ficou doente, não teve mais como cuidar dela  e a deixou num pet shop da onde foi tirada pela Cão Sem Fome.


Já a Laila, de um aninho, foi resgatada de maus-tratos e teve o rabo parcialmente decepado. Já foi adotada uma vez, mas devolvida com a alegação de que é muito brincalhona. Desde quando isso é defeito!?

Então, agora é hora de ter um belo calendário na mesa de trabalho, pendurado em casa e também um planner de primeira linha como esse aqui apresentado. Gente... amei tudo!!!

Texto: Fátima ChuEcco - jornalista e assessora de imprensa ambientalista e da causa animal, escritora, fundadora da @BuscaCats e da editora www.miaubookecia.com



terça-feira, 11 de novembro de 2025

Seu gato merece esse troféu! Veja como participar até 30/11!"


Todo mundo tem um gato com algum talento especial. Uns nos fazem rir com suas trapalhadas, outros são dramáticos na hora de pedir comida ou carinho, tem aqueles aventureiros e curiosos que se alojam nos locais mais inusitados da casa, tem a "turma do barulho" que atua em conjunto, tem os que capricham no look (como a gatinha Ághata Borralheira em seu vestido de baile na foto acima) e outros que basta olhar para eles para nos derretermos por completo.

Então prepare um vídeo de até 1 minuto com o astro que você tem em casa e participe do "Gato de Ouro" nas  7 categorias: comédia, drama, musical, aventura, figurino, elenco e fofura absoluta.

O vencedor de cada cadegoria será premiado com:
• Troféu exclusivo “Gato de Ouro”
• 1 ano de areia higiênica da Woolie*
• 1 ano de ração Fórmula Natural Fresh Meat Gatos*
*confirma as regras oficiais!


Para participar:

1. Publique um lindo video no Instagram:
- video de até 1 minuto mostrando o talento do seu gato na categoria escolhida, sem uso de IA;
-escreva na legenda “Gato de Ouro de [Nome da Categoria]”, ex: Gato de Ouro de Melhor Atuação em Drama;
- marque na publicação os perfis @woolie.pet e @formulanaturaloficial;
-convide os amigos a participar e engajar.

O perfil do participante deverá permanecer público durante todo o período do concurso para que o vídeo possa ser visualizado e avaliado.

2. Preencha o formulário de cadastro no site oficial gatodeouro.woolie.com.br

Inscrições até 30.11.2025!



A escolha será feita pela Academia Brasileira de Artes Felinas, com 100 representantes de diferentes áreas, como jornalistas, veterinários, fotógrafos, empresários e ONGs, além de uma categoria de voto popular!

A grande noite de premiação será no dia 18 de janeiro de 2026, em uma live especial no Instagram da Woolie!

Mostre o talento do seu gato e participe da premiação mais glamurosa do mundo felino!

Confira o regulamento completo em gatodeouro.woolie.com.br

Fátima ChuEcco - jornalista, escritora e consultora

 Serviços:
Assessoria de imprensa para Ongs/Entidades ligadas a Meio Ambiente ou Animais

Fotolivros literários: com histórias reais ou fantasia sobre crianças e animais pela editora www.miaubookecia.com

Divulgação de eventos, lançamento de livros/filmes e feiras de negócios http://fatimachueccowork.blogspot.com

Tarô terapêutico e exclusivo dos Cães e Gatos @madameminhau

Consultoria sobre gatos perdidos http://buscacats.blogspot.com

Meio ambiente, causa animal, turismo e educação http://jornalistafatima.blogspot.com

Zap 11 94682-6104

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Fátima ChuEcco Comunicação e Eventos


 Serviços:
Assessoria de imprensa para Ongs/Entidades ligadas a Meio Ambiente ou Animais

Fotolivros literários: com histórias reais ou fantasia sobre crianças e animais pela editora www.miaubookecia.com

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Tarô terapêutico e exclusivo dos Cães e Gatos @madameminhau

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domingo, 9 de novembro de 2025

ANIMAL PENSA. MINHA GATA PENSA. É TÃO ÓBVIO!


Esse artigo é um dos mais lidos e elogiados do meu blog. Por isso estou republicando. Com tanta ignorância humana causando a morte de animais em massa, além das torturas diversas a que são expostos, achei que convém destacar esse texto novamente. E se vc concordar com ele, por favor, compartilhe.
Persiste uma mania de dizer que animal é irracional, ou seja, que não pensa.
Se tem uma coisa que me custa a crer é como uma gigantesca população de humanos em pleno século XXI, incluindo vários protetores de animais, ainda justifica atos de cães, gatos e outros animais como puramente instintivos e/ou irracionais. Até um dos slogans mais conhecidos prega: não importa se eles pensam, importa que eles sentem... como se uma coisa estivesse completamente desconectada da outra.

Mas onde e como nascem os sentimentos e emoções? Nascem da apuração racional de uma situação, ou seja, a raíz das emoções é o pensamento... emoção é a resposta da interpretação daquilo que se vê e/ou experimenta.

Podemos excetuar o instinto materno que é naturalmente mais instintivo em qualquer espécie incluindo entre os humanos, mas a grande maioria de ações executadas pelos animais tem sim muito de racional. A mente deles registra fatos, têm memórias boas e ruins, e isso tudo vai gerando emoções e sentimentos diversos como amor, medo, saudade e raiva.


Sim... eles podem odiar. Muita gente insiste em dizer que os animais só são capazes de atos violentos por instinto de sobrevivência (em busca de comida, disputa de fêmeas etc) e que se atacam alguém aparentemente sem motivo é porque foram induzidos de alguma forma a esse comportamento. Não é verdade. 

Os animais têm PERSONALIDADE. Eles têm ÍNDOLE como nós. Essa personalidade se forma da mesma forma que a nossa, ou seja, a partir de experiências individuais (felizes ou traumáticas) e com a interpretação que eles vão tendo a respeito de tudo que está ao redor deles.

Então nem todos os cães, gatos e outros animais são “bonzinhos". Alguns são solidários, outros egoístas. Uns são calmos, outros agitados. Uns são amorosos, outros mais agressivos. E nada disso tem a ver com a “raça”, mas com a personalidade de cada um deles construída a partir do que cada um experimentou na vida e, especialmente, como interpretou ou absorveu essa experiência. Assim, é completamente errado dizer, por exemplo, que gato persa é manhoso e tigrado é mais arisco. 

Deixa um gatinho persa crescer na rua e um vira-lata, que prefiro tratar como “mestiço”, ser criado cheio de mimos. Cada um deles responderá de acordo com o ambiente em que vive. A personalidade de cada um deles será formada com essas experiências e a interpretação que fará delas independente da quantidade de pelos ou se tem olhos azuis.


E a personalidade é uma coisa tão evidente que basta observar uma colônia felina por uns dias ou uma casa cheia de gatos que qualquer pessoa poderá perceber diferenças gritantes entre todos os membros. Haverá gato mais tímido, outros mais confiantes, gato manso e gato mais arisco, gato mais sonoro (falante) e outros que quase não miam, gato que brinca a vida toda e outros que são pouco interessados em brincadeiras, uns comilões e outros de apetite mais moderado.

Gatos num mesmo ambiente e enfrentando as mesmas condições de vida podem desenvolver comportamentos completamente diferentes. 

E por que isso acontece?

Se fosse apenas instinto e se fossem irracionais teriam comportamento padrão... só que não.
Nós somos iguais a eles nesse campo. Dois irmãos podem crescer juntos num palácio. Um pode se tornar um príncipe e outro um carrasco. Dois irmãos podem crescer juntos num cortiço bem pobre e violento. Um pode seguir o caminho da marginalidade e outro se tornar um advogado. 

Isso sem falar em características próprias. Embora cresçam num mesmíssimo ambiente, algumas crianças serão mais risonhas, outras mais sérias, outras mais tímidas e algumas mais atiradas... isso porque cada uma fará sua própria interpretação do meio e reagirá de forma muito individual apesar de viver em coletividade.


Isso acontece com cães e gatos e outros animais. Isso acontece até com passarinhos que, à primeira vista, podem parecer padronizados. Eu mesma assisti à criação de vários filhotes de pardais no quintal da minha casa e pude ver que eles também têm personalidades distintas desde cedo.  Quase sempre um dos filhotes é maior, come mais e até pisa no outro para receber mais alimento dos pais. Esse acaba aprendendo a voar mais rápido e se manda com a família, deixando o filhotinho mais mirrado para trás. 

Mas vi filhote grande, que já sabia voar, se recusar a deixar o irmãozinho. Ele ficou perto dele por vários dias para garantir que os pais continuassem alimentando os dois. Somente quando o menorzinho também adquiriu forças para voar é que o irmão maior deixou o chão em definitivo. 

E já testemunhei o contrário. Irmão maior agressivo com o menor, que pegava toda a comida oferecida pelos pais e voou assim que pôde. O irmãozinho ficou largado... os pais o abandonaram... e levei-o para os biólogos do Ibirapuera, mas já era tarde... estava muito desidratado e desnutrido.

Todo ser que carrega uma personalidade “pensa”, raciocina, porque a personalidade (da onde advém o comportamento) nasce da “apuração pessoal” do que acontece ao nosso redor.



Exemplo da minha gata. Claro que ela pensava e muito!
Às vezes durmo tarde e acordo tarde, passando da hora que costumeiramente coloco comida fresca nos potinhos das minhas gatas. Às vezes, nessas ocasiões, estou também com a porta do quarto fechada para não ter o sono interrompido por elas logo cedo. Mas a Ághata descobriu como me fazer levantar da cama. Ela ficava puxando a porta do armário debaixo da pia da cozinha que é daquele tipo que volta sozinha graças a um sistema de mola. Então ela puxava a porta com a patinha e soltava...

repetidas vezes. O som é algo assim “pum... pum... pum”, como marteladas numa parede. Ela fazia isso até eu levantar e só fazia quando passava muito da hora de acordar. Isso não é instinto. Ela “descobriu” e "aprendeu" uma forma de me perturbar. Ela “pensou” sobre alguma forma de emitir ruído capaz de me fazer sair da cama. Quando você descobre algo e aprende com aquilo... isso é raciocínio. O que a gente herda da natureza e gerações passadas é instinto, mas o que a gente aprende é fruto de raciocínio.



Outro exemplo nítido. Não só de raciocínio, mas de comunicação. Uma barata voadora entrou em casa e eu me tranquei no quarto porque tenho verdadeiro pânico de barata. Antes disso pude ver que a barata tinha ido para a área de serviço. A porta do meu quarto está sem fechadura. O buraco me permite ver uma parte da área de serviço (que é comprida). E por esse buraco vi a Ághata brincando com a barata, jogando-a para cima e correndo atrás dela. 

A barata fugia para a parte da área que eu não podia ver pelo buraco da porta, mas a Ághata fazia questão de trazê-la para meu campo de visão e ainda olhava para mim e miava. Ela olhava diretamente para mim. Conseguia ver meus olhos no buraco da porta ou simplesmente sabia que eu estava ali espiando.

Isso durou um tempo. A barata fugia e a Ághata trazia-a de volta para meu campo de visão até que o bichinho virou de barriga para cima e quando isso acontece, “todo gato que se preza abandona o inimigo ferido, pois, é covardia atacar algo naquele estado”. Brincadeira. Tem gato que come barata mesmo estando bem alimentado e tem gato que brinca e larga. Nesse caso, a barata foi deixada na parte que eu podia vê-la e a Ághata fez isso propositalmente... entendem? 

Ela podia ter agarrado essa barata mais para o fundo da área e a matado lá mesmo sem que eu visse nada, mas ela queria que eu visse. Ela olhava para mim para ter certeza que eu estava assistindo tudo. A ação dela foi intencional e claramente “pensada”.



Exemplos como esse e até bem mais complexos não faltam, mas ainda ouço a frase: animal não pensa, é irracional, se atacam alguém é por culpa do ser humano e se são bonzinhos é porque são “puros”. 

Mas tem animal bom e animal ruim 

Exemplo de egoísmo: Já ajudei dois cães que viviam num minúsculo quintal. O menor não conseguia comer porque o maior não deixava e avançava ferozmente nele. Eu precisava fazer manobras fantásticas para alimentar o menor. É culpa da fome? Talvez não. 

Exemplo de solidariedade: Já alimentei também outros dois cães que ficavam num quintal, um pit bull e um cãozinho menor... três vezes menor... e quando jogava ração pelo portão os dois comiam os grãos feito loucos, esfomeados, mas o pit não atacava o cão menor. Se o menorzinho chegava mais rápido na ração o pit corria para outro grão.

Todo animal tem sua própria personalidade por mais que tenha também ações de natureza instintiva. Uma coisa não anula a outra. Também somos assim: uma parte instinto e outra raciocínio. Uma parte boa e outra ruim. E somos predominantemente bons ou maus de acordo com nossa índole. E isso deriva de nossas interpretações a respeito de tudo que nos cerca. Com base nessas interpretações é que fazemos escolhas... e escolher é “pensar em como agir”. 


Todos os animais também fazem escolhas, até as mais simples, como o lugar onde dormir. E eles sentem frio, fome e medo (como diz o slogan para justificar a necessidade de respeitar seu direito de viver)... ok... isso já é o suficiente para serem respeitados... mas negar ou não enxergar que pensam é absurdo em pleno século XXI.

Texto: Fátima Chu🌎Ecco, jornalista, escritora, consultora da @buscacats 😻e fundadora da editora @miaumagazine 🐶🐱








Indígenas dentro e fora da tela no lançamento de "Abequar". Ouça as músicas!


Podemos dizer que o longa-metragem "Abequar" tem dupla inclusão: inclui os indígenas no tema central, mas também os inclui no elenco. E ainda inclui membros de uma mesma família em alguns dos personagens.  O roteiro assinado por Jaya Vitali e Bia Haddad conta a história de um garoto nascido numa aldeia indígena, mas que acaba se tornando adulto na cidade grande numa enxurrada de conflitos de valores.

Abequar garoto é interpretado por Kwaray Djexaka, Abequar jovem e adulto  por Abrão Mayoruna (ator profissional) e Abequar avô por Djagwá Kara'i Tukumbó. Todos  presentes no lançamento do filme ocorrido em 8 de novembro no Cinemark do Shopping Cidade SP.

A meiguice de Kwaray transborda e Abrão dá um show de interpretação. Jaya Vitalli não somente dirige todo o drama como também é sua a trilha sonora, diga-se de passagem, fantástica. A música de abertura, também chamada "Abequar" (homem que queria voar em tupi-guarani), é belíssima. Ouçam:

E tem ainda a bela letra  da música "Sempre Junto" sobre amizade que diz: "que a gente se sente pequeno como um quebra-cabeças confuso e todo espalhado, à beira de um abismo pronto para ser empurrado, e quando você menos espera aparece alguém do seu lado". Quem nunca se sentiu assim?!


O começo do filme é forte: as cenas mostram o que o regime militar, entre 1964 e 1985, fez aos indígenas, e que pouca gente sabe. O Relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV) estima que mais de 8 mil indígenas foram mortos ou desapareceram. Além de massacres houve remoções forçadas, torturas e prisões. Isso porque o regime entendia que os indígenas eram um empecilho ao progresso do país.

Embora o filme não se aprofunde no tema relacionado à perseguição aos indígenas, faz um registro importante logo nas primeiras cenas e depois segue para o universo de um menino tentando sobreviver numa metrópole que destoa por completo do mundo junto à floresta onde ele adquiriu os saberes de seu povo.

A família de Kwaray prestigiou o evento e contou que o filme também foi exibido na aldeia. Bacana isso, não? Tímidos e discretos, silenciosamente se reuniram fora da sala de exibição ao término do filme e onde gentilmente posaram para essa bela foto em família e junto do ator Abrão. Imagens de Cleimar Fernandes @cleimarfotografia.

Texto: Fátima ChuEcco - jornalista e assessora de imprensa ambientalista e da causa animal, escritora, fundadora da @BuscaCats e da editora www.miaubookecia.com



sábado, 8 de novembro de 2025

Cães de Rua: animação imperdível que já ganhou 16 prêmios. Assistam!!!


A animação sul-coreana  "Cães de Rua", que originalmente se chama "Underdog" (que pode ser traduzido com um cão azarado, sem chances de vencer) é genial e está disponível em plataformas como a Prime Video, entre outras da internet. Quem ama cães vai me agradecer eternamente por essa dica de longa-metragem com belíssimo colorido e maravilhosa mensagem, com direção e produção de Oh Sung-Yun e Chun Baek Lee.

Destaco abaixo o início do desenho que mostra uma cena clássica de abandono de cães (1 minuto de vídeo):


O filme mostra que na Coreia, o abandono de cães por seus tutores ocorre de forma idêntica ao que acontece no Brasil e pelos mesmos motivos: cresceu demais, ficou doente, velho etc.  


"Cães de Rua" retrata um grupo de cães abandonados e que se unem em busca da sobrevivência numa cidade em destroços. É realmente um filme lindo!!!

Separei mais um pedacinho para vocês degustarem:


O enredo fala deliciosamente do poder da amizade, enquanto os cães enfrentam verdadeiros perrengues ao serem perseguidos por um humano que tem uma "fazenda de cachorro". Reparem na foto abaixo retirada do filme:


Não é à toa que essa animação de 2019 já tenha recebido 16 prêmios em festivais de cinema como na França, Austrália e em países asiáticos.


Em entrevista ao jornal Korea JoongAng Daily, o diretor e escritor da animação, Oh Sung-Yun explicou o que o motivou a investir nesse tema:

"Instantaneamente me atingiu quando vi uma cena chocante em "Animal Farm" [da SBS]. Em um episódio, vi um Shih Tzu doente cujo olho estava esmagado e cujo cabelo estava todo bagunçado. A pobre coisinha foi mantida em um abrigo para cães e parecia um monstro. Quando meus olhos encontraram os olhos do cachorro, eu instintivamente soube que essa era uma história que eu poderia contar por meio de animação. Isso não é comum para um diretor de cinema, especialmente diretores de animação, já que muitos preferem evitar temas incômodos e tentar inventar algo brilhante e animado"


A animação levou seis anos para ficar pronta e, devido ao sucesso, com ingressos de cinema esgotados rapidamente em alguns países na época do lançamento, os diretores planejam uma continuação. É um filme em 2D para pessoas de todas as idades, com lindas paisagens e mensagens de proteção animal muito bem trabalhadas.


Coreia do Sul come cachorro?

Vale lembrar que a Coreia do Sul está entre os países que consomem carne de cachorro. Uma lei assinada pelo governo em 2024, e que tornou a ser divulgada esse ano em alguns jornais do Brasil, proíbe a criação de cachorros,  a matança dos animais e a venda de sua carne para fins de consumo, mas quem vive disso na Coreia tem até 2027 para abandonar essa atividade.

São milhares de cães e centenas deles mortos diariamente em locais onde ficam engaiolados em meio a sujeira e seus próprios excrementos, muitas vezes com o focinho amarrado  ou amontoados em uma única cela em cenários de extremo horror e dor.  

Claro que todo animal sente que vai morrer e sofre todo tipo de abuso. Claro que o maior desejo de toda criatura que vive é viver. Mas quanto mais espécies puderem ser libertadas desse martírio melhor. Tomara que os 2% da população coreana que ainda sustenta o mercado de carne de cachorro mude de paladar.

Texto e pesquisa: Fátima ChuEcco, jornalista e assessora de imprensa ambientalista e da causa animal, escritora, consultora da @BuscaCats (única empresa especializada em gatos perdidos) e fundadora da editora www.miaubookecia.com (fotolivros de animais e crianças)


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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Gratuito: I Simpósio de Desastres em Massa Envolvendo Animais


O Brasil é um país que mais se envolve nos resgates de animais em tragédias naturais ou provocadas pelo homem. Movidos pelo instinto e com poucas ferramentas, protetores de animais, veterinários e pessoas em geral se embrenham em enchentes, incêndios e deslizamentos de terra para salvar animais ilhados, acorrentados, presos em escombros ou sobre casas inundadas.

Para dar uma orientação mais técnica nesses casos, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) criou o I Simpósio de Desastres em Massa Envolvendo Animais, que ocorrerá no dia 13 de novembro, com inscrições abertas pelo Sympla. Pode ser presencial e online.

A especialidade em desastres, ainda em consolidação no Brasil, busca integrar o médico veterinário às equipes de resposta, planejamento e reconstrução pós-desastre, garantindo o bem-estar animal e a segurança da saúde pública.

O simpósio reunirá especialistas, pesquisadores e profissionais de diferentes áreas que atuam na linha de frente dos desastres, proporcionando um espaço de troca de experiências, atualização científica e discussão de protocolos interinstitucionais.

A realização deste evento pelo CFMV simboliza um passo importante na consolidação de políticas públicas e diretrizes técnicas que envolvem o resgate, a triagem, o atendimento e a destinação adequada dos animais vítimas de desastres em massa.

📅 Data: 13 de novembro
🔗 Inscrições: disponíveis no Sympla
🎯 Público-alvo: Médicos Veterinários, estudantes e profissionais da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, ONGs e órgãos ambientais.

Texto: Fátima ChuEcco - jornalista e assessora de impresa ambientalista e da causa animal, escritora, fundadora da @BuscaCats e da editora www.miaubookecia.com

Foto: Gerada por AI

Drama: em cada 3 animais em abrigos, apenas um é adotado


Todos nós sabemos de casos bem tristes em que cães e gatos passam a vida inteira em algum abrigo. Alguns envelhecem e morrem sem sentir o conforto de um sofá ao lado de um tutor amoroso.

Um levantamento feito pela MVABrigos Brasil demonstrou que apenas um cão ou gato é adotado a cada três que estão vivendo em abrigos. O Relatório Semestral, realizado entre janeiro e junho de 2025, apontou que 5.325 cães e gatos foram acolhidos em abrigos e lares temporários em todo o país — um aumento de 91,7% em relação ao semestre anterior.

Além da problemática dos abrigos estarem lotados e sobrevivendo com doações muitas vezes pequenas demais para tantas boquinhas, a pesquisa acendeu um alerta: as entradas superaram as saídas em 3.640 animais.

Esses dados foram coletados num universo de 265 abrigos, o que não abrange todo o cenário nacional, mas oferece uma boa noção do drama vivido pelos protetores de animais.

Cada dado representa uma vida — e uma oportunidade de mudança. Nosso foco é fortalecer a formação e o incentivo ao registro de dados. Só com informações confiáveis podemos construir políticas públicas eficazes”, explica Lucas Galdioli, médico-veterinário e fundador da iniciativa.

Principais números até o 1º semestre de 2025:

- 265 abrigos e lares temporários participantes
- 2.929 cães acolhidos
- 2.396 gatos acolhidos
- 1.685 saídas (adoções, óbitos e eutanásias)
- +91,7% de aumento nas entradas
- 1 saída para cada 3,16 entradas

O MVAbrigos Brasil busca aplicar a epidemiologia ao abandono animal, promovendo a transparência, a ciência e a empatia na gestão dos abrigos.

Leia o relatório completo em: http://www.mvabrigosbrasil.com.br ou através do link em nossa bio.

Siga e compartilhe: @‌mvabrigosbrasil

Texto: Fátima ChuEcco - jornalista e assessora de impresa ambientalista e da causa animal, escritora, fundadora da @BuscaCats e da editora www.miaubookecia.com

Foto: Pixabay Free

domingo, 2 de novembro de 2025

"Abequar" tem elenco e plateia indígenas. Exibição única dia 8 no Cinemark SP

Como seria se um garoto indígena, de repente, passasse a viver por entre as ruas de uma capital como SP? É assim que se revela "Abequar" ( homem que queria voar em tupi-guarani) - o novo filme de Jaya Vitali, com exibição única no próximo dia 8 de novembro (sábado), às 11h, no Cinemark do Shopping Cidade São Paulo, na Avenida Paulista, com venda de ingressos somente antecipada.

 A produção do filme, conhecida como "proto independente", contou com baixo orçamento, mas muita vontade de contar essa história em que o menino Abequar deixa sua aldeia  e vai parar na cidade grande ao entrar clandestinamente num avião usado por traficantes. 

Segundo o diretor do filme, a jornada do pequeno herói indígena é recuperar seu território interno, lutar contra seus demônios e se conectar com seu povo em sonhos e visões para sobreviver na selva dos homens brancos. 


Filmado em parte na Aldeia Guarani do Rio Silveira, entre Bertioga e São Sebastião, no litoral norte de SP, o longa terá na plateia 13 indígenas dessa tribo que, pela primeira vez, terão acesso a uma tela de  cinema. Também virão indígenas de outras localidades como de Manaus.

Além disso, os protagonistas são também indígenas: Abequar criança é interpretado por Kwaray Djexaka, Abequar jovem e adulto  por Abrão Mayoruna e Abequar avô por Djagwá Kara'i Tukumbó. Todos guaranis.

E vejam que fato curioso e inédito: o elenco de protagonistas é familiar! Quem interpreta o pai e o avô do garoto são na vida real pai e avô dele.

Entre os principais atores estão também Emerson Natividade, Vicky Araújo, Edmundo Astur e  Elias Khadira. 


"Lá em 2017 Refletindo sobre como podemos ainda conviver com a fome e a guerra ainda nestes tempos mergulhei na obra do históriador Yurval Harari para tentar entender os caminhos da humanidade. Em crise existencial gostaria de entrar em um foguete e ir para outro planeta e observar  tudo de outra forma. Imediatamente me caiu a ficha que existe uma experiência humana capaz de se fazer similar que seria: uma criança aldeiada chegando em uma megalópole como SP de sopetão. E assim nasce Abequar",comenta o diretor.


Jaya Vitali, entre outras coisas, levou para o filme sua sensibilidade como músico. Gravou mais de 20 álbuns e circulou com seu trabalho autoral no Brasil e em alguns outros países. Fruto da sua relação com videoclipes de sua própria banda e a paixão pelo audiovisual, Jaya dirigiu documentários, curta-metragem e videoarte. Abequar é sua estreia como diretor de longa-metragem de ficção.


Antes de concorrer a festivais de cinema, Abequar terá apenas uma sessão especial  no Cinemark do Shopping Cidade São Paulo (Av. Paulista, 1230). Os ingressos precisam ser comprados antecipadamente na Mabidix, pelo telefone (11) 93052-1557. 

"Abequar" - Ficha técnica:

Produção Executiva - Fronteiras Invisíveis Filmes

Direção, Roteiro e Música - Jaya Vitali

Roteiro e Assistente de Direção - Bia Haddad

Direção de Fotografia - Luiz Trezeta e Ary Júnior

Edição - Rudah Silva

Som direto - Nina Oliveira

Luz, Maquinista e Produção - Claudio Castro e Amanda Bueno

Direção de Arte e produção - Fernanda Lauer, Andressa Carvalho e Juan Bastos

Câmera extra - João Paulo Lima

AI, 3D e VFX - Rodrigo Sotero

Núcleo Manaus

Produção - Magno Fre'sil e Gabriel Nakua Mayoruna

Fotografia - Willians Ferry


Texto: Fátima ChuEcco - jornalista e assessora de imprensa ambientalista e da causa animal, escritora, fundadora da @BuscaCats e da editora www.miaubookecia.com



Guia "Como encontrar gatos perdidos" passo a passo

  Quem está com um gatinho perdido sabe bem que parece que ele foi "abduzido". E são tantos os palpites do que fazer que as tutora...