Estreia hj
na Globo uma minissérie sobre o ilusionista, ator, historiador, dublê de corpo,
produtor de cinema e piloto de avião húngaro Harry Houdini. Embora a Globo
esteja tratando Houdini como o maior mágico de todos os tempos, na verdade, a
maior habilidade de Houdini não era a mágica e sim o “escapismo”. Sim...
Houdini arriscou a vida dezenas de vezes e se tornou o maior escapista que
se tem notícia e isso não é coisa para ser humano “comum”.
Algemado e
acorrentado dentro de caixas e tanques fechados, por vezes cheios de água,
Houdini mostrou muitas e muitas vezes que era um mutante numa época em que nem
se sabia o que era isso. Bem... ainda hoje a denominação mutante é aplicada com
muita cautela por pesquisadores, mas toda pessoa que tem habilidades muito
acima dos padrões da população de sua época é uma mutante. O que Houdini fazia
não se consegue apenas com “treino”. Sem vocação nata para o que ele fazia
seria impossível fazê-lo. Além disso, reparem nos olhos dele. Há notoriamente algo de diferente.
Sua história
é fascinante. Aos 9 anos de idade ele já era trapezista e contorcionista
talentoso. Destacou-se como mágico, mas mágica é truque. Houdini realmente
impressionou multidões colocando a vida por um fio e, às vezes, literalmente
por um fio, cruzando uma avenida equilibrando-se num cordão há dezenas de
metros do chão. E ele fazia essas coisas todas com muita naturalidade porque no
seu íntimo sabia que podia, que tinha um corpo preparado naturalmente para
essas coisas.
Morreu
jovem, aos 52 anos e de uma maneira bruta – foi atacado covardemente por um
jovem que quis provar que ele não tinha poderes superiores. Houdini foi pego de
surpresa por esse jovem e teve ruptura do apêndice. Só que ao invés de
tratar-se continuou se apresentando até passar mal por consequência dos socos
que levou numa das apresentações. Ficou internado um tempo e não resistiu.
Houdini era diferente, com habilidades incríveis, mas obviamente era mortal e
morreu de forma besta apesar de desafiar a morte tantas vezes. Belíssima
trajetória. Não percam!
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