domingo, 7 de maio de 2023

O milagre chamado Léo: história do gatinho que ficou 2 meses perdido


Se você ama gatos vai amar essa história e o vídeo aqui postado! E se você conhece alguém que está com o gatinho perdido, por favor, envie essa história que serve como uma grande dica e pode salvar a vida de um bichano.

 Léo, gatinho de 8 anos, sobreviveu por milagre, conforme a tutora Paula Leite, de SP, conta:

"Nós o achamos bem atrás da nossa casa e no momento certo porque ele já estava no finzinho da vida dele. Além da fraqueza de ter ficado 15 dias trancado acidentalmente numa fábrica que entrou em recesso no final do ano passado, também teve contato com chumbinho. Quando o encontramos estava tendo convulsões. Ficou uma semana internado e precisou de mais 3 meses de tratamento e fisioterapia para voltar a andar".

Vejam a foto de quando foi encontrado:


Mas como isso foi acontecer com o Léo, que vivia tranquilamente num sobrado todo telado?

Léo escapou pela laje em algum momento que uma porta foi esquecida aberta. Sua tutora, depois de um mês de longa busca por ele, chegou a vê-lo no telhado da fábrica vizinha a sua residência, mas Léo ignorou os chamados e entrou na empresa, provavelmente, por algum acesso que Paula não conseguiu identificar.

Aliás... ATENÇÃO... mesmo quando um gatinho está perdido e talvez passando fome, pode ser que ele não atenda aos chamados dos tutores porque, a essa altura, o gatilho da autodefesa já está acionado devido a sustos e perrengues que ele possa ter sofrido. Ele naturalmente reconhece os tutores, mas desconfiado de tudo e de todos, pode não ceder aos chamados e evitar uma aproximação.

"Os funcionários da fábrica confirmaram a presença do Léo no local, pois, viam pegadas de gato e excrementos", explica Paula.

Nesses casos, o ideal é armar uma gatoeira no local que se tem certeza que o gato anda frequentando, antes que o pior aconteça. A gatoeira  apenas o prende, mas não o machuca.

No entanto, com Léo o resgate foi diferente e dá pra arriscar dizer que ele foi salvo por "milagre".

"Deduzi que Léo acabaria se cansando da farra na rua e voltando pra casa sozinho. Havia comida em toda a vizinhança para gatos que viviam soltos, então presumi que de fome ele não morreria. Também percebi que ele podia entrar e sair da fábrica e, portanto, qualquer hora voltaria", comenta a tutora que, assim como a maioria das pessoas sem experiência com gatinhos perdidos, não conseguiu prever a situação que o bichinho enfrentaria.

Imperdível:

Paula fez um vídeo que foi visto por milhares de pessoas no TikTok onde o próprio Léo conta sua história, comenta os maus-bocados que passou e fala da sua recuperação. Assista nesse link

https://www.tiktok.com/@leo.gatineo/video/7224967422690790682?_r=1&_t=8c1VlEneWPd&social_sharing=v2

Ou VEJA no YOUTUBE abaixo:


O que extrair dessa história com final feliz:

Manter a casa ou apartamento telado é fundamental, pois, como todos sabem, na rua há muitos perigos e mesmo os gatinhos acostumados a viverem soltos estão sujeitos a eles

Procurar na vizinhança é outro fator crucial. Diferente dos cães que chegam a andar quilômetros por dia, os gatos, quando escapam, tendem a ficar nas redondezas, muitas vezes em casas vizinhas da sua

Entrar em locais que estão vazios, sejam casas ou empresas/escritórios é bem importante também. Assim como Léo, o gatinho pode ficar acidentalmente preso

Caso você descubra um ambiente que ele tem frequentado e não consiga pegá-lo porque ele foge quando te vê ou sequer aparece quando vc está por lá, veja se é possível armar uma gatoeira no local, mas procure um profissional em captura de gatos porque se vc cometer um erro na montagem e o gato escapar, provavelmente ele nunca mais entrará em outra gatoeira

Não confie apenas na divulgação via redes sociais. Muitos de seus vizinhos não acompanham grupos de animais perdidos. Um gato perdido precisa ser procurado a pé, de dia e de noite, e especialmente na vizinhança

Não acredite que ele voltará sozinho. Isso até pode acontecer, mas por outro lado imprevistos também acontecem. Outros gatinhos podem não ter a mesma sorte que o Léo teve

Texto: Fátima ChuEcco, jornalista, escritora e fundadora da @buscacats, única consultoria especializada em gatos perdidos



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