domingo, 16 de julho de 2023

Vídeo: Apaixone-se pelos hóspedes do Santuário de Gatos da Síria. Não tem só gato não!


O Ernesto`s Sanctuary for Cats in Syria começou com a proposta de resgatar e abrigar gatinhos encontrados entre os destroços de cidades bombardeadas. Hoje eles são mais de 500. Mas o amor da equipe do "Homem Gato de Allepo", como ficou conhecido Alaa Aljaleel é tão gigante, que o santuário passou a abrigar também outras vítimas da guerra: cães, aves, macacos, coelhos, burrinhos, cavalos, raposas, dentre outros. 

Vídeo com os adoráveis gatinhos do Santuário:


Veja vídeo com os encantadores cães e outros animais:


Veja matéria completa sobre esse lugar clicando  AQUI

ATENÇÃO: Recentemente dois foguetes atingiram e destruíram parte do Santuário matando 20 gatinhos. Eles precisam de ajuda. 

Por favor...Compartilhe esse lindo trabalho e veja outras formas de ajudar acessando o facebook TheSyrianCatMen , o instagram @houseofcatsernestos ou site www.ernestosanctuary.org

Pesquisa, Texto e Vídeos: Fátima ChuEcco jornalista, escritora, consultora da @buscacats e fundadora da editora @miaubookecia Fotos: Facebook TheSyrianCatMen


sábado, 15 de julho de 2023

Quando a foto encanta e a história, por detrás da imagem, mais ainda!


Esse trio de cadelinhas conseguiu protagonizar com perfeição essa imagem. Parecem até rir! Neguinha e Lila (a fox) têm 14 anos e Kyara (à direita) apenas quatro. Todas vivem com Maria Inês Martos na pequena cidade de Pirajuí, no Interior de SP.

Achei interessante postar essa "alegre" foto das "filhas" de Maria Inês para mostrar como uma imagem pode contribuir bastante na divulgação, por exemplo, de adoções. Não é o caso desse trio, muito bem amparado e amado, mas as fotos têm um efeito imediato sobre nossas emoções e, consequentemente, atitudes.

E, muitas vezes, as fotos escondem uma história ainda mais bonita que a que vemos à primeira vista. No caso dessas cachorrinhas existe uma história de fidelidade e proteção:

"Minha mãe, que vai completar 86 anos em março, por duas vezes caiu e estava sozinha em casa. Ela não podia se levantar e foram minhas cachorrinhas que latiram tanto, que acabaram chamando a atenção da minha cunhada que é nossa vizinha", conta a tutora.

A Kyara foi jogada na rua de Maria Inês quando ainda era uma filhotinha. Neguinha e Lila também foram adotadas quando bebezinhas.

Neguinha é uma ainda guerreira noutro sentido:

"Ela tem displasia porque o pai era pastor belga e a mãe Cocker. Em maio descobrimos a diabetes e o tumor no fígado. Toma insulina duas vezes no dia e medicamentos para o fígado", diz Maria Inês.

A simpática foto das três cadelinhas foi feita numa pet shop logo após o banho. Então fica aqui a dica: caprichem nas fotos, explorem o olhar doce, curioso ou alegre dos bichinhos principalmente em postagens que visem adoção.

Fátima ChuEcco jornalista escritora www.miaubookecia.com



quinta-feira, 13 de julho de 2023

Gatos podem trocar de casa espontaneamente? Sim! Acontece!


 Bob, esse gatinho da foto, muitos anos atrás, atravessava uma rua movimentada para chegar na minha casa e passar o dia com meu gato Dicky. Ele ficava no quintal e dentro de casa, usufruindo de tudo como se fosse um autêntico morador. Mas Bob tinha sua própria casa.

Descobri seu endereço e a tutora dele explicou que ele passava o dia fora e só voltava para dormir. Certa vez foi atropelado. Não morreu, mas dado o risco que ele corria, assim que ele chegava em casa eu o levava de volta. Até que ele não voltou mais. A tutora disse que ele havia sumido, mas tive um sonho em que ele aparecia em casa com uma grande ferida na cabeça. Era uma despedida.

Gatinha Liz seguiu um gatão de vida livre e foi morar com ele

No ano passado também acompanhei o caso de uma gatinha que escapou de sua casa, toda telada, e colocou os tutores em pânico. Foram feitos cartazes, folders, busca intensiva no entorno da casa até que, finalmente, ela foi encontrada na casa de outro gato. Estava vivendo lá e, inclusive, dormindo na casinha dele.

O dono da casa disse que ela chegou e ficou no local espontaneamente. É uma história bem curiosa que pode ser lida na íntegra acessando AQUI

Também vinha em minha casa, todos os dias, um gato que morava na casa de frente ao meu prédio. Ele me chamava e tudo que queria era que eu o pegasse no colo e abraçasse. Ele adorava isso. Eu também! E olha que na casa dele tinha outros gatos e todos eram muito bem tratados.

Quando os tutores se mudaram ele sumiu. Na verdade não queria se mudar e  se escondeu num escritório no mesmo quarteirão. Fiquei com coração partido porque parecia que a gente tinha uma ligação especial. 

Então... sim... alguns gatos podem preferir viver em outra casa ou se dividirem em duas casas próximas caso tenham acesso à rua. Por isso, quando eles fogem ou se perdem, além de procurar muito nos arredores, tem também que panfletar em toda a vizinhança para o caso raro, mas não impossível, do gatinho ter se mudado por conta própria.

Texto: Fátima Chu🌍Ecco, jornalista, escritora, consultora da @buscacats e fundadora da editora @miaubookecia

.

terça-feira, 11 de julho de 2023

Se hoje você tem um amado gato em casa... agradeça aos Vikings!


Se você pensa que os gatos pularam do Antigo Egito, onde eram venerados, para o resto do mundo, errou. Foram os vikings (guerreiros nórdicos), que viveram entre 793 d.C e 1066 d.C que espalharam essas bolas de pelo por todos os continentes levando-os em suas embarcações. Os gatos eram muito úteis para impedir que ratos atacassem as dispensas de comida durante as expedições marítimas.

Os vikings, que ganharam fama de grandes saqueadores e exímios guerreiros que lutavam especialmente com machado e espadas, viviam para conquistar cidades. Saíram da região da Escandinava (Noruega, Dinamarca e Suécia) e foram passando pela Inglaterra, Escócia, França, Rússia, Irlanda, Islândia, Groelândia e Canadá. 

Pintura magnífica de Chris Nolan (da abertura também)

Ou seja, se os gatos se espalharam por todo o globo foi graças aos vikings. Isso é o que sugere um estudo minucioso feito num sítio arqueológico da Era Viking pelo Instituto Jacques Monod da França. Foram encontrados vários esqueletos de gatos pontuando que eles viviam nos vilarejos daquela época.

Inclusive, os vikings eram politeístas (acreditavam em vários deuses) e uma de suas deusas mais importantes, a Freyja, tinha uma pequena carruagem puxada por dois gatos grandes 


Freyja, descrita como uma mulher loira ou ruiva com sardas, era a Deusa do Amor, Beleza, Luxúria e Feitiçaria. Era a Deusa da Cura que podia manipular a fauna e a flora, além de ser uma grande guerreira. 

Freyja era inda protetora dos casamentos e por isso os homens presenteavam suas noivas com peludos gatinhos, provavelmente parecidos com o "gato norueguês da floresta" (foto abaixo). 


Freyja era muito bonita sendo que todos se apaixonavam por ela incluindo "gigantes". Algumas versões dizem que Freyja foi uma das esposas do Deus Odin, pai de Thor, Deus do Trovão e de Loki (retratados nos filmes do Universo Marvel). 

Outros historiadores da mitologia viking dizem que ela nunca foi esposa de Odin, mas viveu no Reino de Asgard (o mesmo de Thor). É uma longa história que pode ser encontrada em muitas páginas do Google.

Essas belíssimas pinturas de Chris Nolan e muitas outras podem ser adquiridas no site https://displate.com/chrisnolan


Elementos que se complementam: vikings, gatos, corvos, dragões e bruxas

Os vikings acreditavam em dragões, elfos e gigantes. Aliás, todo o cenário da mitologia viking está bastante presente nas crenças e rituais das bruxas da Idade Média. Além dos gatos, que tudo indica serem os animais preferidos dos vikings, relatos sobre as bruxas citam que elas também tinham corvos como companhia. O Deus Odin tinha dois corvos de estimação.

Tarot of Pagan Cats

Como uma estudiosa de tarôs de gatos, fui recentemente atraída por um tarô todo ilustrado com gatos, o Tarot of Pagan Cats das artistas Magdelina Messina e Lola Airaghi .  E observei que várias das cartas  remetem aos Vikings. São pinturas dos gatos no mar e numa delas tem até um barquinho estilo viking. Veja abaixo:


Pesquisa e texto: Fátima Chu🌍Ecco, jornalista, escritora, consultora da @buscacats e fundadora da editora @miaubookecia






sábado, 8 de julho de 2023

Mike viveu uma aventura e tanto nos três meses em que ficou desaparecido


Essa é uma história bem útil para tutores e protetores de gato porque, em primeiro lugar, mostra que gatos encontrados na rua, mesmo em péssimo estado, nem sempre estão abandonados. Por isso é bem importante divulgá-los em grupos de bairros e de animais perdidos do Facebook e do Instagram para ver se estão sendo procurados.

Em segundo lugar, o caso do Mike (gatinho da foto) acende um alerta para tutores de gatos rajados (tigrados). Já é bastante angustiante perder um gato de qualquer cor de pelagem, dados os perigos que sabemos que eles enfrentam nas ruas, mas quando se trata de um gato rajado, que é bem comum em SP, a situação se complica porque fica difícil reconhecê-lo por fotos e até mesmo por vídeos. 

Com o Mike aconteceu isso: a tutora Silvia Grota ficou bastante em dúvida se era mesmo o seu gato que tinha sido resgatado e castrado por uma protetora, e depois levado para um lar temporário. "Num primeiro momento achei muito parecido com o Mike, incluindo o temperamento, mas a pelagem e o rostinho estavam um pouco diferentes. Então tive receio de ficar com um gato que podia ser de outra pessoa", conta.


Ao conversar comigo, instruí Silvia a focar no comportamento do bichinho, pois, sabemos que cada gato tem algumas atitudes únicas, que só eles  fazem. 

"Ele sempre gostou de dormir no chão, especialmente em tapetes e em cima de chinelos e sapatos. Então notei que o gatinho que me entregaram, logo que chegou em casa, procurou exatamente o mesmo tapetinho pra deitar e também um par de chinelos. Além disso, ele gostava de beber água num copo que eu deixo debaixo da samambaia e ele foi beber nesse copo também".

No entanto, teve mais um sinal bem emocionante: o gatinho, sem mais nem menos, subiu no colo do marido da Silvia e deitou no peito dele. Pronto! Depois disso não tinha mais dúvida: era mesmo ele!


Uma aventura incrível (saiba como tudo aconteceu)

Começamos o texto pelo final da história, mas a aventura "perigosa" de Mike teve início no dia 5 de janeiro de 2022 durante um campeonato de futebol e estouro de muitas bombas. Ele se assustou e fugiu por uma janela do banheiro. No dia 18 de março, funcionários do Supermercado Assaí da Cohab I, de Arthur Alvim (2 km distante da Silvia), avisaram uma protetora local da presença de um gato no estacionamento, mas ela não conseguiu pegá-lo.

No entanto, uns dias depois, segundo a protetora de nome Flávia, o mesmo gato apareceu no prédio dela gritando muito. Ela teve a impressão que ele sabia que ali poderia conseguir ajuda. Flávia o recolheu e o levou ao veterinário, pois, estava gripado e com sarna. Depois de tratado também foi castrado. E, por fim, transferido a um lar temporário oferecido pela Priscila, amiga da Flávia.

Calma que a história não termina aqui e tem mais acontecimentos incríveis!

Priscila mora a apenas 500 metros da Silvia.  Ela anunciou Mike, que a essa altura era chamado de "Flavinho" (por causa da Flávia que o resgatou), num grupo do Facebook destinado a moradores da Cidade Patriarca. Então a Rosângela, ao ver o post, avisou a Silvia sobre um gato muito parecido com o Mike (também postado nesse mesmo grupo). Reparem:

Depois de ir parar 2km longe de casa, o gatinho estava agora apenas 500 metros distante da tutora. Arrepiou?

Aqui vale lembrar que, certamente, Mike não foi andando da Cidade Patriarca até Arthur Alvim. Em geral, quando gatos fogem de casa eles se escondem na vizinhança, no mesmo quarteirão de casa e, algumas vezes, dependendo do que passaram, ficam a um ou dois quarteirões próximos. Por isso é tão importante, assim que notar que o gato fugiu, procurar intensamente na vizinhança.

Mas algumas vezes eles se escondem em motores de carros fugindo de cães ou de crianças/pessoas que tentam pegá-los por algum motivo. E dessa forma acabam parando em outro bairro porque descem assim que o carro estaciona. Alguns podem ficar bem feridos nessa "viagem", mas outros conseguem sair ilesos e então, sem saber voltar para casa, procuram se virar nos arredores.

Gatos mudam de cor SIM!!!

Anotem essa dica: gato muda de cor SIM! Isso acontece por motivo de doença, desnutrição, anemia, problemas hepáticos e exposição excessiva ao sol. E quando um gato emagrece muito na rua e a pele despenca, suas listras e manchas também podem dar a impressão de estarem diferentes.

Assim, uma pelagem originalmente marrom ou cinza escura pode clarear ou ficar com tons dourados. Tons pretos podem ficar amarronzados. Pelagem branca pode amarelar. Eu mesma tive uma gata preta  de patinhas brancas que, por razão de um linfoma acompanhado por períodos de anemia, foi ficando "ruiva". Primeiramente, a pelagem preta foi ficando marrom e depois alaranjada. Tem até um "filminho" dessa minha gatinha chamada Ághata Borralheira falando disso:


Então, que o caso do Mike sirva de exemplo e também de inspiração. Quem perdeu um gato rajado não deve descartar a hipótese de ter reencontrado seu bichano apenas se baseando em sua aparência. A vida na rua é dura, maltrata, deixa os animais abatidos e diferentes. 

O ideal é observar o comportamento deles para captar  hábitos e manias que só eles tinham. Mas mesmo para isso é necessário dar um tempo. Nem sempre eles se revelam imediatamente. Traumatizados e por vezes doentes, talvez não manifestem nenhum sinal "conhecido" do tutor nos primeiros dias de volta para casa. 

Quando capturei com gatoeira uma gatinha rajada que achei que fosse a minha Rebecca Selvagem, sumida há 37 dias, também fiquei em dúvida. Ela, que já era arisca, estava 10 vezes mais brava e se debatia na gaiola como uma fera. Deixei-a no meu quarto uma semana, separada de minhas outras gatas, para que ficasse mais tranquila. Mas mesmo depois desse período, ainda ficou mais uns dias vivendo dentro do guarda-roupas.

Eu achava que era a Rebecca, mas não tinha certeza. Estava pele e osso. A pelagem parecia mais escura e os olhos menores. Então, quando finalmente começou a se aproximar, numa noite em que eu estava deitada no sofá, ela subiu em cima de mim, esticou vagarosamente um bracinho até tocar meu rosto e cheirou meu nariz como sempre fazia. Era ela!!!

Escrevi um fotolivro sobre essa minha "saga" de mais de um mês (foto) e que está à venda no site www.miaubookecia.com:


Procurando Gatos Perdidos

Administro o grupo do Facebook "Gatos Perdidos e Encontrados no Brasil" que tem muitas dicas para os tutores procurarem seus amados gatinhos no album de fotos e também vários relatos de quem conseguiu achar o gato. 

Além disso, também presto consultoria personalizada pelo whats app:






Fátima ChuEcco - Jornalista e Escritora





sexta-feira, 7 de julho de 2023

ANIMAL PENSA. MINHA GATA PENSA. É TÃO ÓBVIO!


Mania de dizer que animal é irracional e não pensa.
Se tem uma coisa que me custa a crer é como uma gigantesca população de humanos em pleno século XXI, incluindo vários protetores de animais, ainda justifica atos de cães, gatos e outros animais como puramente instintivos e/ou irracionais. Até um dos slogans mais conhecidos prega: não importa se eles pensam, importa que eles sentem... como se uma coisa estivesse completamente desconectada da outra.

Mas onde e como nascem os sentimentos e emoções? Nascem da apuração racional de uma situação, ou seja, a raíz das emoções é o pensamento... é a interpretação daquilo que se vê e experimenta.

Podemos excetuar o instinto materno que é naturalmente mais instintivo em qualquer espécie incluindo entre os humanos, mas a grande maioria de ações executadas pelos animais tem sim muito de racional. A mente deles registra fatos, têm memórias boas e ruins, e isso tudo vai gerando emoções e sentimentos diversos como amor, medo, saudade e raiva.


Sim... eles podem odiar. Muita gente insiste em dizer que os animais só são capazes de atos violentos por instinto de sobrevivência (em busca de comida, disputa de fêmeas etc) e que se atacam alguém aparentemente sem motivo é porque foram induzidos de alguma forma a esse comportamento. Não é verdade. 

Os animais têm PERSONALIDADE. Eles têm ÍNDOLE como nós. Essa personalidade se forma da mesma forma que a nossa, ou seja, a partir de experiências individuais (felizes ou traumáticas) e com a interpretação que eles vão tendo a respeito de tudo que está ao redor deles.

Então nem todos os cães, gatos e outros animais são “puros” ou bonzinhos. Alguns são solidários, outros egoístas. Uns são calmos, outros agitados. Uns são amorosos, outros mais agressivos. E nada disso tem a ver com a “raça”, mas com a personalidade de cada um formada a partir do que cada um deles experimentou na vida e, especialmente, como interpretou ou absorveu essa experiência. Assim, é completamente errado dizer, por exemplo, que gato persa é manhoso e tigrado é mais arisco. 

Deixa um gatinho persa crescer na rua e um vira-lata, que prefiro tratar como “mestiço”, ser criado cheio de mimos. Cada um deles responderá de acordo com o ambiente em que vive. A personalidade de cada um deles será formada com essas experiências e a interpretação que fará delas independente da quantidade de pelos ou se tem olhos azuis.


E a personalidade é uma coisa tão evidente que basta observar uma colônia felina por uns dias ou uma casa cheia de gatos que qualquer pessoa poderá perceber diferenças gritantes entre todos os membros. Haverá gato mais tímido, outros mais confiantes, gato manso e gato mais arisco, gato mais sonoro (falante) e outros que quase não miam, gato que brinca a vida toda e outros que são pouco interessados em brincadeiras, uns comilões e outros de apetite mais moderado.

Gatos num mesmo ambiente e enfrentando as mesmas condições de vida podem desenvolver comportamentos completamente diferentes. 

E por que isso acontece?

Se fosse apenas instinto e se fossem irracionais teriam comportamento padrão... só que não.
Nós somos iguais a eles nesse campo. Dois irmãos podem crescer juntos num palácio. Um pode se tornar um príncipe e outro um carrasco. Dois irmãos podem crescer juntos num cortiço bem pobre e violento. Um pode seguir o caminho da marginalidade e outro se tornar um advogado. 

Isso sem falar em características próprias. Embora cresçam num mesmíssimo ambiente, algumas crianças serão mais risonhas, outras mais sérias, outras mais tímidas e algumas mais atiradas... isso porque cada uma fará sua própria interpretação do meio e reagirá de forma muito individual apesar de viver em coletividade.


Isso acontece com cães e gatos e outros animais. Isso acontece até com passarinhos que, à primeira vista, podem parecer padronizados. Eu mesma assisti à criação de vários filhotes de pardais no quintal da minha casa e pude ver que eles também têm personalidades distintas desde cedo.  Quase sempre um dos filhotes é maior, come mais e até pisa no outro para receber mais alimento dos pais. Esse acaba aprendendo a voar mais rápido e se manda com a família, deixando o filhotinho mais mirrado para trás. 

Mas vi filhote grande, que já sabia voar, se recusar a deixar o irmãozinho. Ele ficou perto dele por vários dias para garantir que os pais continuassem alimentando os dois. Somente quando o menorzinho também adquiriu forças para voar é que o irmão maior deixou o chão em definitivo. 

E já testemunhei o contrário. Irmão maior agressivo com o menor, que pegava toda a comida oferecida pelos pais e voou assim que pôde. O irmãozinho ficou largado... os pais o abandonaram... e levei-o para os biólogos do Ibirapuera, mas já era tarde... estava muito desidratado e desnutrido.

Todo ser que carrega uma personalidade “pensa”, raciocina, porque a personalidade (da onde advém o comportamento) nasce da “apuração pessoal” do que acontece ao nosso redor.



Exemplo da minha gata. Claro que ela pensava e muito!
Às vezes durmo tarde e acordo tarde, passando da hora que costumeiramente coloco comida fresca nos potinhos das minhas gatas. Às vezes, nessas ocasiões, estou também com a porta do quarto fechada para não ter o sono interrompido por elas logo cedo. Mas a Ághata (que já faleceu) descobriu como me fazer levantar da cama. Ela ficava puxando a porta do armário debaixo da pia da cozinha que é daquele tipo que volta sozinha graças a um sistema de mola. Então ela puxava a porta com a patinha e soltava...

repetidas vezes. O som é algo assim “pum... pum... pum”, como marteladas numa parede. Ela fazia isso até eu levantar e só fazia quando passava muito da hora de acordar. Isso não é instinto. Ela “descobriu” uma forma de me perturbar. Ela “pensou” sobre alguma forma de emitir ruído capaz de me fazer sair da cama. Quando você pesquisa uma coisa, descobre algo e aprende com aquilo... isso é raciocínio.



Outro exemplo nítido. Não só de raciocínio, mas de comunicação. Uma barata voadora entrou em casa e eu me tranquei no quarto porque tenho verdadeiro pânico de barata. Antes disso pude ver que a barata tinha ido para a área de serviço. A porta do meu quarto está sem fechadura. O buraco me permite ver uma parte da área de serviço (que é comprida). E por esse buraco vi a Ághata brincando com a barata, jogando-a para cima e correndo atrás dela. 

A barata fugia para a parte da área que eu não podia ver pelo buraco da porta, mas a Ághata fazia questão de trazê-la para meu campo de visão e ainda olhava para mim e miava. Ela olhava diretamente para mim. Conseguia ver meus olhos no buraco da porta ou simplesmente sabia que eu estava ali espiando.

Isso durou um tempo. A barata fugia e a Ághata trazia-a de volta para meu campo de visão até que o bichinho virou de barriga para cima e quando isso acontece, “todo gato que se preza abandona o inimigo, pois, é covardia atacar algo naquele estado”. Brincadeira. Tem gato que come barata mesmo estando bem alimentado e tem gato que brinca e larga. Nesse caso, a barata foi deixada na parte que eu podia vê-la e a Ághata fez isso propositalmente... entendem? 

Ela podia ter agarrado essa barata mais para o fundo da área e a matado lá mesmo sem que eu visse nada, mas ela queria que eu visse. Ela olhava para mim para ter certeza que eu estava assistindo tudo. A ação dela foi intencional e claramente “pensada”.



Exemplos como esse e até bem mais complexos não faltam, mas ainda ouço a frase: animal não pensa, é irracional, se atacam alguém é por culpa do ser humano e se são bonzinhos é porque são “puros”. 

Mas tem animal bom e animal ruim 

Exemplo de egoísmo: Já ajudei dois cães que viviam num minúsculo quintal. O menor não conseguia comer porque o maior não deixava e avançava ferozmente nele. Eu precisava fazer manobras fantásticas para alimentar o menor. É culpa da fome? Talvez não. 

Exemplo de solidariedade: Já alimentei também outros dois cães que ficavam num quintal, um pit bull e um cãozinho menor... três vezes menor... e quando jogava ração pelo portão os dois comiam os grãos feito loucos, esfomeados, mas o pit não atacava o cão menor. Se o menorzinho chegava mais rápido na ração o pit corria para outro grão.

Todo animal tem sua própria personalidade por mais que tenha também ações de natureza instintiva. Uma coisa não anula a outra. Também somos assim: uma parte instinto e outra raciocínio. Uma parte boa e outra ruim. E predominantemente bons ou maus de acordo com nossa índole. E isso deriva de nossas interpretações a respeito de tudo e todos que nos cercam, com as quais fazemos escolhas... e escolher é “pensar em como agir”. 


Todos os animais também fazem escolhas, até as mais simples, como o lugar onde dormir. E eles sentem frio, fome e medo (como diz o slogan para justificar a necessidade de respeitar seu direito de viver)... ok... isso já é o suficiente para serem respeitados... mas negar ou não enxergar que pensam é absurdo em pleno século XXI.

Texto: Fátima Chu🌎Ecco, jornalista, escritora, consultora da @buscacats 😻e fundadora da editora @miaumagazine 🐶🐱




Mais um capítulo de "Uma pata lava a outra" na busca de gatos perdidos


 A gatinha Liz, de SP, protagonizou mais uma daquelas histórias desesperadoras em que o tutor acredita que seu bichano, simplesmente, evaporou... de uma hora para outra! E é estrela também de mais um capítulo da Série "Uma pata lava a outra" que costumo contar quando, ao procurar por seu gato perdido, o tutor acaba salvando outro gatinho.

Foi no mês de março de 2022 que Lenira Diaconiuc encontrava-se aflita com o sumiço de sua gatinha. Já tinha revirado seu quarteirão inteiro atrás dela sem qualquer sinal, sem nenhum pelinho sequer deixado para trás e que poderia servir de pista.

Como os gatos, diferentes dos cães, não saem andando pelo bairro - a não ser que entrem no motor de um carro - com a Liz não foi diferente. Ela estava numa casa distante apenas 300 metros da sua e na companhia de outro gato. 

A gatinha de sete meses é castrada, mas isso não a impediu de fazer amizade com um gato bem bonito das redondezas e seguí-lo.

Isso mesmo! Liz estava vivendo na casa de outro gato sem dar satisfação a ninguém. 

É bom salientar que a castração não muda personalidade e nem neutraliza a "adolescência" dos gatos. Os jovens, aventureiros e caçadores podem continuar querendo ir para a rua, por isso, só mesmo a tela de proteção nas casas podem impedir que escapem e corram riscos.

Mas como Liz foi encontrada?

Lenira havia colocado cartazes no portão de entrada da escola que fica na mesma rua de sua casa. Foi quando o pai de um aluno reconheceu a gatinha e ligou para ela.

"Ele disse que Liz chegou acompanhada do gato dele e então ele deixou-a ficar. Quando fui buscá-la, Liz estava deitada numa casinha de transporte toda sossegada. Ficou cinco dias sumida", conta a tutora.

As escolas são de fato excelentes lugares para colocar cartazes porque geralmente há muitos estudantes que moram próximos ou no bairro. Mas algumas escolas proíbem esse tipo de cartaz em suas dependências, então outro caminho é panfletar na entrada dos alunos da manhã e na saída dos alunos da tarde. Lenira destacou a palavra "Procura-se" no cartaz:


Cuidando do emocional

Quando a Lenira me procurou para uma consulta sobre gatos perdidos, fazia apenas dois dias que Liz havia sumido, mas era nítida sua angústia, ansiedade e inconformismo - uma mistura de sentimentos que a maioria dos tutores sente quando o gato "some".

E nessas horas sempre oriento os tutores a fazerem um grande esforço para manter a calma, pois, com a cabeça quente e coração saindo pela boca, ninguém pensa direito. Só que para achar um gatinho é preciso "raciocinar", se colocar no lugar do bichano e calmamente observar que rotas (em todas as direções) ele poderia ter seguido, por onde poderia ter passado ou se escondido... coisas assim.

"Nessas horas não existe coisa melhor do que uma pessoa encorajar a gente, como fez a consultora. Ela me deu muita esperança porque eu já estava desanimando. Ela me ajudou muito a manter a fé para encontrar minha gata".


Mas o que isso tem a ver com "Uma pata lava a outra"?

É que antes de achar a Liz, Lenira e o marido estiveram num lava-jato com muito material de construção onde, aliás, os gatos adoram ficar. Gato AMA cheiro de cimento, areia, tijolo... de alguma forma se sentem bem nesses locais em reforma. 

E nesse lugar, provavelmente, uma gata deu cria e um dos gatinhos estava dentro de um bloco de cimento encostado na parede. Lenira e o marido perceberam pelo miado. Não era recém-nascido, mas filhote... na verdade uma gatinha muito parecida com a Liz que, olhando na foto abaixo, até parece filha dela.

 Vejam que gracinha:


Lenira e a família resolveram ficar com a pequenina e é por isso que digo ser mais uma história da Série "Uma pata lava a outra".

Tem mais algumas no link http://buscacats.blogspot.com 

Texto: Fátima ChuEcco, jornalista, escritora e consultora sobre gatos perdidos da BuscaCats



quarta-feira, 5 de julho de 2023

Depois de tragédia, cães e gatos de aldeia indígena de São Sebastião (SP) serão castrados


Os cerca de 280 animais que vivem com os indígenas da Aldeia Guarani Rio Silveira, na Praia de Boraceia, em São Sebastião, litoral norte de SP, estão na mira da Santa Causa de Misericórdia Animal (SCMA) para castração. A ONG se prontificou, junto com protetores locais,  a promover o controle populacional de cães e gatos, e um mutirão está agendado para o próximo sábado, 8 de julho.


A Aldeia Guarani Rio Silveira sofreu com as enchentes que assolaram São Sebastião recentemente e, além desse cuidado com os animais, são feitas arrecadações de alimentos e outros itens de necessidade básica, além, é claro, de ração e insumos para os atendimentos veterinários.

Segundo o veterinário Robson Léporo, fundador da SCMA e presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado de SP, a aldeia tem cerca de 600 indivíduos das etnias Guarani, Tupinambá e Pataxó. São 240 famílias e 300 crianças.


Os veterinários, voluntários e protetores locais são sempre recebidos com rituais alegres, bem coloridos e sonoros. 


A Aldeia também confecciona itens decorativos que podem ser vistos no instagram @aldeiraguaraniriosilveira 




A SCMA atua também em outras frentes incluindo animais silvestres (vide foto abaixo), conforme relata o Dr Robson:

"Desde sua fundação tem oferecido serviços de resgate de animais em situação de maus-tratos ou acidentados, tem promovido juntamente com as clínicas parceiras, campanhas de castração, vacinação, estética animal e arrecadação de alimentos.

A clínica social da Santa Causa de Misericórdia Animal, tem como objetivo oferecer atendimento veterinário de qualidade aos mais diversos públicos realizando, inclusive, consultas veterinárias a baixíssimo custo ou até de graça, tudo em prol da causa animal.


A SCMA 
oferece apoio à capacitação técnica especializada, implantando e atuando em cursos livres, como “Curso de Auxiliar Veterinário”, “Curso de Banho e Tosa”, “Curso de Técnicas Cirúrgicas”, Palestras, Workshops e quaisquer outros títulos que se façam necessários conforme necessidade de mercado, tendência e novas técnicas de mercado.

Além, é claro, da missão em si, ou seja, somos uma instituição para proteção animal e está em nosso DNA o resgate e a luta por bons-tratos".

ATENÇÃO: Você também pode colaborar financeiramente ou participar do projeto da SCMA na Aldeia Guarani Rio Silveira de outras formas acessando o site da ONG AQUI

 

Fotos: Cedidas pela SCMA

Texto: Fátima Chu🌎Ecco jornalista, escritora, consultora da @buscacats 😻e fundadora da editora @miaubookecia 🐶🐱

terça-feira, 4 de julho de 2023

Como as aves se protegem do frio durante o inverno?

Madrugadas com 7 graus... às vezes 5 graus ou até menos. E como será que as aves brasileiras, acostumadas a esse país ensolarado, se protegem das baixas temperaturas no inverno? Certamente não é com o cachecol que deixa ainda mais graciosa essa imagem de um "sébito-de-noronha" fotografado por Ciro Albano.

Quem explica é a SAVE Brasil, que há 15 anos trabalha na conservação das aves e dos ambientes, conectando as pessoas à natureza. 

Vejam que interessante:

"No inverno, todos querem apenas hibernar debaixo das cobertas. Mas para nossos amigos voadores, essa não é uma opção viável. Como as aves não podem acumular muita gordura devido ao voo, elas desenvolveram outras estratégias para enfrentar o frio.

Com a chegada do inverno, muitas criaturas migratórias deixam suas áreas de reprodução em busca de regiões com temperaturas mais amenas e maior disponibilidade de alimentos. É como se animais que vivem no sudeste voassem para a região Amazônica em busca de melhores condições.

A fim de escapar do frio, pássaros que habitam altitudes elevadas nas serras do Sudeste, como o beija-flor-rubi, o beija-flor-de-papo-branco e a saíra-lagarta, descem para áreas mais baixas, onde o clima é mais suave.

Além disso, o inverno é uma estação que nos proporciona a oportunidade de observar um fenômeno incrível no mundo das criaturas aéreas: os bandos mistos!

Esses grupos são formados por diferentes espécies que se unem para buscar alimento juntas. Além de reduzir o risco de serem capturadas por predadores, estar em grupo aumenta a chance de capturar presas que poderiam escapar de um único membro do bando.

Surpreendente, não é mesmo? O inverno é uma estação fantástica tanto para os seres voadores quanto para nós!".

E atenção 🐦: se você AMA pássaros 🐤 tem muito mais coisas para ver e aprender no site da SAVE (www.savebrasil.org.br), instagram savebrasil ou facebook

São vários projetos e eventos, inclusive o "Vem Passarinhar Sampa"  🐥com observação de aves nos parques municipais. Participe!

Ah... e embora o talentoso Ciro Albano dispense apresentações, não poderia deixar de recomendar que vejam as belíssimas fotos de aves e outros animais no instagram https://www.instagram.com/ciroalbano/

Texto: Fátima ChuEcco🌎 jornalista, escritora, consultora da @buscacats e fundadora da editora @miaubookecia



segunda-feira, 3 de julho de 2023

Chimpanzés apenas lembram ou de fato são pessoas?



Essa belíssima foto de Tim Flach revela o quanto os chimpanzés lembram humanos. Mas será que apenas "lembram"? Ou de fato são pessoas? 

Os primatas não possuem patas, mas mãos e pés. Eles sorriem e riem... até gargalham. Possuem inúmeros sons para se comunicar, igualzinho como o homem fazia para se comunicar no tempo das cavernas. Existe um claro sentido de moral e também sentimento de luto entre os chimpanzés.

As expressões faciais são impressionantes. 

Eles fazem ferramentas com galhos, pedras e folhas. Possuem complexas estruturas sociais, aprendem a se comunicar por meio da linguagem dos sinais e a utilizar o computador com o raciocínio equivalente ao de uma criança de sete ou oito anos. Podem se reconhecer no espelho, assim como outros animais ou pessoas por meio de fotos.

Ver uma foto dessas ainda deixa dúvidas?

Texto: Fátima ChuEcco jornalista, escritora e apaixonada pelos primatas


sábado, 1 de julho de 2023

Nestor é encontrado depois de se perder 2 vezes seguidas e ficar 58 dias sumido


Quem perde um gato fica com os cabelos em pé, não é mesmo? Agora imagine perder o mesmo gato duas vezes seguidas num curtíssimo espaço de tempo. Foi exatamente o que aconteceu com o Nestor (foto). Ele se perdeu de casa no bairro de Artur Alvim (SP) e, no mesmo dia, foi resgatado por uma pessoa que o levou para a Vila Campanella mas, infelizmente, o deixou escapar novamente. 

Então Nestor, por duas vezes sem eira nem beira, começou a frequentar uma casa onde já morava outro gatinho:

"Fazia quatro dias que eu havia distribuído as cartinhas da BuscaCats nas casas da Vila Campanella. Então um rapaz me ligou dizendo que Nestor estava se abrigando no forro do telhado da casa da irmã dele e indo no quintal buscar comida do outro gato", conta a tutora Gislei Barbosa.

Nestor começou a confiar na desconhecida que lhe dava comida e se deixou apanhar. Então, após uns dias, a dona da casa resolveu doar Nestor para sua mãe idosa que morava num outro bairro.

Quantas viagens, hein Nestor?!


Assim, após quase dois meses desaparecido e sem qualquer pista de seu paradeiro, essa história tinha tudo para não terminar do jeito que a tutora Gislei gostaria, mas...

"Eu já havia colado cartazes, contratado carro de som, falado com muita gente, mas a cartinha de sensibilização da BuscaCats foi um fator decisivo para Nestor ser devolvido. Foi fundamental para um final feliz, pois, o rapaz me procurou assim que leu a cartinha".

Curiosamente Gislei havia sonhado que Nestor estava com alguém de cabelos grisalhos. Seria a senhora que ganhou Nestor de presente dos filhos? Talvez. Alguns tutores sonham exatamente com o que acontece com seus gatos perdidos.

Dessa incrível história do Nestor, que atravessou três bairros em 58 dias e mesmo assim foi reencontrado, a gente tira algumas lições.

🐱Em primeiro lugar... tem que procurar bem, mas bem perto mesmo da onde o gato se perdeu porque ele pode estar preso ou vivendo na vizinhança ou ainda ter sido resgatado por algum vizinho que às vezes nem sabe que o gato está perdido.

😸Em segundo lugar... eu sempre digo para as pessoas que buscam minha consultoria sobre gatos perdidos: procurem em forros das casas, casas vazias e locais onde vivem outros gatos. A tendência de um gato perdido é buscar abrigo bem perto de casa e seguir na direção do cheiro de outros gatos.

😻Em terceiro lugar... tem que ter esperança e perseverança... como a Gislei teve. Alguns gatos são encontrados em poucos dias, mas outros depois de semanas e até meses.

Claro que existem muitos perigos nas ruas e nem todos gatinhos podem ser encontrados, mas se o gato estiver "vivo" e nas proximidades, a chance de revê-lo é grande se o tutor não desistir de procurar. 

E tem que procurar por perto porque um gato só vai parar longe quando entra no motor de um carro ou é levado por alguém como, aliás, aconteceu com o Nestor. Os gatos tendem a ficar no próprio quarteirão da onde fogem ou nos quarteirões ao redor.

Veja mais orientações no blog da @buscacats acessando AQUI

Texto: Fátima ChuEcco, jornalista e fundadora da @BuscaCats e da editora @miaubookecia






Vídeos: Animais Resgatados em RS... porque toda vida importa

A força-tarefa no Rio Grande Sul para salvar as vítimas das enchentes é emocionante, mas o que chama a atenção é que os voluntários, os prof...