domingo, 21 de junho de 2020

China não acabou com venda de carne de cachorro. Veja como ativistas resgataram 10 filhotes



Você acreditou e comemorou quando, umas semanas atrás, o governo chinês anunciou que tornava proibida a venda de carne de cachorro instituindo os cães como animais de estimação? Os gatos não foram inseridos na medida, mas mesmo assim se considerou uma vitória da causa animal, afinal, proibindo o consumo de cães logo em seguida seria bem possível a lei atingir também os bichanos.

Infelizmente, apesar da recente proibição, o famoso Festival de Carne de Cachorro e Gato de Yulin, na China, teve início ontem (20/06) de forma mais discreta, sem grandes açougues e restaurantes abertos no centro da cidade. No entanto, uma equipe da Humane Society International (HSI), presente no local semana passada, fotografou e filmou centenas de animais engaiolados e outros já até assados expostos em bancas nos arredores de Yulin.

O vídeo gravado pela HSI mostra fileiras de cães mortos deitados em mesas ou sendo massacrados, desafiando a declaração do Ministério da Agricultura da China emitida no mês passado. No vídeo é possível ver filhotes, oferecidos para abate e venda em um mercado, sendo resgatados por ativistas chineses (lembrando que muitos chineses estão lutando para essa atrocidade acabar). Dez filhotes foram salvos e levados para abrigos.



“A China fez progressos nos últimos meses no sentido de encerrar o comércio de carne de cachorro, confirmando mais significativamente no início deste mês que os cães são considerados animais de estimação e não carne . Embora isso não seja uma proibição do comércio, duas cidades - Shenzhen e Zhuhai - proibiram o consumo de carne de cachorro e gato”, diz matéria no blog da HSI que pode ser lida na íntegra AQUI

Yulin, segundo os ativistas,  está com o comércio de carne de cachorro e gato menor e mais silencioso, mas continua existindo. “Uma das razões é que o governo está reprimindo o transporte de animais entre as províncias. Isso torna mais difícil para os comerciantes adquirirem cães vivos fora da província de Guangxi, como fizeram nos últimos anos, quando um grande número de cães foi transportado em caminhões, passando dias sem comida e água”, diz a reportagem.



A venda e o consumo caíram. Peter Li, especialista em políticas da HSI na China, acredita que isso está acontecendo porque as autoridades podem querer manter um olho mais atento em toda a atividade comercial de carne de cachorro. Os ativistas falaram com uma jovem que mora em Yulin com seus três cães e dez gatos e, como a maioria dos jovens chineses, ela não tem qualquer interesse em comer carne de cachorro.

“Isso parece encorajador para a HSI, porém a instituição pede às autoridades locais de Yulin que adotem a declaração do governo de que os cães são companheiros e não comida, interrompendo o festival de carne de cachorro e o comércio de carne de cachorro e gato durante todo o ano. Os olhos do mundo, mais uma vez, estão focados na China à medida que esse terrível evento se desenrola, desta vez ainda mais por causa da pandemia de coronavírus e sua ligação a mercados lotados, onde animais são abatidos para consumo. A maioria das pessoas na China não come carne de cachorro e gato, e não há tolerância por lá - ou no resto do mundo - por tanta crueldade” – relata a reportagem da HSI.

Para ajudar os trabalhos de resgate e acolhimento dos cães e gatos da China, Corea, Vietnã e outros locais onde se come esses animais clique AQUI

Fotos blog HSI

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

sábado, 20 de junho de 2020

Gatinho Bob morreu atropelado. Leia o relato de seu tutor James



A morte de Bob, que ficou famoso por fazer companhia a um músico de rua e dependente de drogas de Londres, foi anunciada no dia 16, mas nada foi mencionado sobre o atropelamento que lhe tirou a vida. Imediatamente milhares de fãs em todo o mundo se emocionaram com a despedida repentina do gatinho que protagonizou o best seller “Um gato de rua chamado Bob”. Ele motivou James Bowen a largar o vício e ainda o tornou rico. Os dois viajaram muitas vezes juntos para lançar o livro em diversos países. Bob estava com cerca de 14 anos de idade.

Somente na manhã do dia 20, James publicou o relato abaixo na página do Facebook de Bob explicando o que ocorreu com o gatinho:

"Não me sentia pronto para falar sobre as circunstâncias da morte de Bob no início desta semana. Foi muito perturbador, não apenas para mim, mas também para seus milhões de fãs em todo o mundo. Mas lamento ter que confirmar que Bob morreu devido a ferimentos sofridos quando foi atropelado por um carro perto de nossa casa na segunda-feira à tarde. Ele desapareceu dois dias antes e, apesar dos apelos e buscas locais, foi descoberto a menos de 800 metros de casa e levado a um veterinário local que me contatou. Não posso descrever a dor que sinto. Estou totalmente desprovido. Bob tinha doença renal em estágio dois, mas estávamos administrando bem sua condição e acho que ele teria vivido por mais um ano ou dois. Estou tão triste que ele não foi capaz de aproveitar sua aposentadoria por completo. Sinto muita falta dele. Obrigado por todas as suas incríveis palavras de apoio e pelos tributos que você pagou a Bob nos últimos dias. Eles significaram o mundo para mim enquanto eu lutava para passar por esse período inacreditavelmente difícil. Todo meu amor. James" - veja o relato original em inglês no Facebook do Bob (e que já tem 15 mil comentários) acessando AQUI


Eu sei que as opiniões irão se dividir. Muita gente vai dizer que não se deixa um gato idoso e com problemas renais ter acesso à rua - no que concordo plenamente, mas se fosse no Brasil. Porém, precisamos lembrar que essa "cultura" de telar as casas e apartamentos para impedir que os gatos saiam é tipicamente brasileira. Reparem  nos filmes feitos nos EUA e em alguns países da Europa... os gatos normalmente são criados soltos porque nem mesmo as casas têm portões ou muros.

Inclusive, várias casas têm aquela portinhola basculante para permitir entrada e saída dos animais de estimação. E na Inglaterra, inclusive, os tutores de gatos enfrentam problemas porque os bichanos muitas vezes caçam passarinhos nas árvores das ruas.

Aliás, é por essa razão também que a grande maioria dos gatos recolhidos das ruas pelas prefeituras de cidades americanas e europeias estão perdidos ou "passeando", mas não são gatos de rua. E o destino é ainda mais trágico porque em grande parte dessas cidades ainda existe câmara de gás e outros métodos para matar os animais apreendidos que não são procurados pelos tutores.

Agora... talvez o Bob, por já estar idoso, tivesse que contar com uma maior vigilância... Mas como podemos julgar se não sabemos ao certo o que houve? Tem outra hipótese. Leia abaixo:

Nossos guardiães na Terra

Há uma espécie de "conhecimento popular" de que os gatos são nossos "guardiães" e muitas vezes somem de casa propositalmente carregando consigo uma doença e até mesmo a morte que poderia aplacar seu tutor. Eles absorvem o mal e se distanciam... às vezes voltam, noutras vezes não.

Eu mesma vi algo assim. Quando minha mãe ficou muito doente de câncer, nosso gatinho desapareceu - na época tb não era cultura telar casas no Brasil. Procurei muito, mas nem sinal. Depois de umas semanas encontrei um gato muito semelhante deitado numa calçada perto de casa. Estava desmaiado. Era puro pele e osso, sujo... não era possível nem reconhecer se era nosso gato. Levei no veterinário e foi constatado que estava em coma. Houve uma tentativa de reanimá-lo, mas era muito remota a chance dele viver e ele morreu. Minha mãe, na época, foi se recuperando aos poucos. Ela não está mais viva, mas naquela ocasião ela teve uma melhora.

Leia também esse outro artigo que contém mais detalhes da história de Bob e James e trailer do encantador filme do qual o próprio Bob participa. Acesse AQUI

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Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Bob partiu. Assista ao encantador filme "Um gato de rua chamado Bob" - uma homenagem a esse gatinho muito especial


Sabemos que todos os animais têm a capacidade de mudar por completo a vida de muitas pessoas. É um dom! Mas alguns animais têm essa capacidade ampliada e acabam iluminando a vida de muita gente e não só a de seu tutor. Com o gato Bob, morto dia 15 por motivos não divulgados até o momento, foi assim. Ele não só tirou seu tutor das drogas como ainda o deixou rico por meio do livro "Um  gato de rua chamado Bob", como também tocou fundo milhões de corações em todo o mundo.

Histórias "tocantes" de animais que viram livros e depois filmes existem muitas, mas as que envolvem gatos são bem  mais raras. Bob veio para chamar a atenção para o amor puro e companheirismo que os pequenos felinos podem oferecer. Com James Bowen, seu tutor, músico de rua, rodou o mundo, foi personagem de vários e encantadores livros. Ele esteve em programas de TV... eventos... agindo como se entendesse tudo, sempre com um olhar muito singelo.


Não dá pra negar: Bob tinha uma missão e não era só com seu tutor, hoje milionário, James Bowen. Ele veio chamar a atenção do mundo para o poder transformador dos gatos que, infelizmente, ainda hoje sofrem muito preconceito.



Ao que tudo indica, a morte foi repentina, pois, no dia 14 James anunciou uma transmissão ao vivo pelo seu Facebook que foi cancelada na última hora. James alegou problemas técnicos. A morte de Bob foi anunciada no dia seguinte, mas não se contou o motivo. O gatinho tinha por volta de 14 anos e era extremamente amado em todo o planeta. Veja seu Facebook (que tem mais de 600 mil seguidores) e onde a Postagem sobre sua morte já passa de 320 mil visualizações e milhares de comentários saudosos.

Além dos livros, que reservam uma leitura muito agradável, o filme é maravilhoso e o próprio Bob participa na maior parte das cenas. Não percam! Procurem no You Tube, Netflix e Net. Vale muito a pena! Abaixo o trailler onde o próprio Bob contracena com um ator bem parecido com seu tutor:


Fotos postadas nessa matéria do Facebook do Bob

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Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

segunda-feira, 15 de junho de 2020

A Acupuntura pode aliviar a dor em cães e gatos com doenças genéticas ou próprias da velhice




Cães e gatos, como nós, também envelhecem e costumam desenvolver doenças com sintomas dolorosos muito semelhantes as nossas nessa fase da vida: artrite, artrose e bico de papagaio são alguns exemplos. Outros animais possuem problemas genéticos que também causam dor como a displasia coxofemural (que ocorre em cães, principalmente de raças grandes como golden, labrador e rottweiler). Para todos esses problemas a Acupuntura é um dos melhores tratamentos.

A veterinária Viviane Reis, da Clínica Integrativa Pet, localizada no bairro de Perdizes, em SP, conta que a duração das sessões de acupuntura depende muito de cada problema, mas em geral duram em torno de uma hora e muitos animais chegam a dormir.

Viviane trabalha com Medicina Veterinária Integrativa, que une alopatia com terapias complementares como homeopatia e fitoterapia, entre outras. “Para um acupunturista é importante saber a respeito do estado emocional do seu paciente, do seu estado físico, do ambiente que ele vive, da sua alimentação, avaliar seu pulso e sua língua. Ou seja, uma avaliação completa para identificar o foco do problema”, comenta.

A partir dessa “consulta integrativa”, Viviane prescreve um tratamento mais abrangente já que, segundo ela, “a doença se instala quando há desequilíbrio em um ou mais fatores que envolvem o animal”.

É nessa análise mais profunda, enxergando o paciente como um “todo” e não em “partes”, que a veterinária consegue definir as melhores terapias:  “Além da acupuntura, dependendo do caso, também incluo outros tratamentos como a moxabustão, uma espécie de acupuntura térmica feita com bastão de Artemisia que gera calor e tem ação antiinflamatória. Posso ainda incluir numa sessão de acupuntura terapia eletromagnética, eletroterapia, laserterapia e/ ou ozonioterapia”, relata a veterinária.


   
Outra técnica utilizada é a hemopuntura, onde é retirado sangue do animal e injetado nos pontos de acupuntura. “Isso é muito bom principalmente para animais que estão fazendo quimioterapia, com problemas de pele ou se recuperando de uma anemia”, diz.

Vale ressaltar que a acupuntura não tem contraindicações, mas exige um cuidado especial em animais que têm tumor na coluna, devendo-se evitar de agulhar diretamente neste ponto. Nos animais gestantes também há um cuidado especial.

Acupuntura dói?

“Ao contrário do que muitos acreditam, a acupuntura na maioria das vezes é indolor. Apenas em alguns casos, quando a agulha é inserida em um ponto de dor, o animal pode sentir um leve incômodo, mas que logo é substituído por uma sensação de alívio e relaxamento”, comenta Viviane.

Mas como tratar com acupuntura animais bravos, ariscos ou agitados?

“Nesses casos é preciso aplicar pouco agulhamento para os animais irem se acostumando. Quando não se acostumam podemos substituir a acupuntura pela laserpuntura que é a utilização do laser nos pontos de acupuntura e que também costuma dar uma boa resposta contra a dor”, explica a veterinária.

A acupuntura é uma técnica milenar e faz parte da Medicina Tradicional Chinesa. São estimulados pontos específicos, denominados acupontos, com agulhas finas. A prática libera  neurotransmissores que ajudam a combater a dor, além de promover o reequilíbrio energético do organismo.

A acupuntura pode ser utilizada também em problemas respiratórios, neurológicos, digestivos, dermatológicos, oncológicos e até mesmo comportamentais como estresse e depressão.

Viviane Reis é formada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Lavras, especializada em Homeopatia Veterinária pelo HD Science, em Acupuntura Veterinária pelo Instituto Bioethicus e pós-graduada em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais pelo Equalis.

A Clínica Integrativa Pet fica na Rua Ministro Gastão Mesquita, 443, Perdizes (SP). Telefone (11) 9 9424-4286. Acesse o site e www.instagram.com/integrativapet/

Fotos: Abertura foto de Huoadg/Pixabay e foto central de Ian Kevan/Pixabay

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Caçadores matam gorila Rafiki que protegia sua família com 17 membros


"Este é o lado mais sombrio da pandemia de coronavírus! Os caçadores furtivos tomam conta da vida selvagem enquanto os arbustos ficam silenciosos sem turistas e patrulhas limitadas! Este gorila da montanha silverback foi morto por caçadores furtivos, quatro deles foram presos pelas autoridades do parque, mas o tesouro se foi!" - o depoimento é do guarda florestal Estimic Visiri que postou a foto acima em seu facebook . Estimic não trabalha em Uganda, onde Rafiki foi assassinado, mas também protege os gorilas-das-montanhas que vivem na República Democrática do Congo.

Rafiki era um gorila-da-montanha conhecido como "costas prateadas" (característica comum em gorilas líderes). Ele e sua família de 17 membros eram bem conhecidos dos preservacionistas de Uganda e também dos turistas. Rafiki tinha por volta de 25 anos e estava bem habituado ao contato humano. Os guardas florestais notaram seu desaparecimento no dia 1 de junho e no dia 2 encontraram seu corpo perfurado por um objeto cortante que atingiu seus orgãos internos.

Quatro caçadores locais já foram detidos e um deles confessou que durante uma caçada a outros animais Rafiki os atacou. A cena é improvável porque os gorilas nunca atacam a não ser que sejam ameaçados. Como protetor natural de uma família com 17 gorilas, Rafiki só teria uma atitude agressiva se visse seu bando em perigo. Os caçadores podem ter tentado se aproximar de algum gorila jovem que por ventura tenha se afastado da família.

Veja vídeo de Rafiki... reparem em seu olhar, tão sereno e humano:


Outra hipótese é dos caçadores, ao perseguirem outros animais, terem adentrado num local onde a família de Rafiki descansava. Mas... ainda assim... acostumado à presença humana, no máximo, Rafiki teria tentado espantar os caçadores com urros e quebrando galhos, que é o comportamento natural e mais usual de qualquer gorila-da-montanha numa posição de liderança.

O que acontece com a numerosa família de Rafiki agora?

Quando uma família de gorilas-da-montanha perde seu líder, ela tende a se dispersar, facilitando ainda mais a ação de caçadores. E, aliás, muitas vezes, matar o líder tem justamente esse propósito: dispersar o grupo e deixar mães e bebês bem vulneráveis. O que pode acontecer é um gorila do próprio grupo, com personalidade forte conseguir reunir todos novamente ou um gorila selvagem e solitário conseguir atrair parte dos membros, especialmente as fêmeas, e assim dar início a uma nova liderança.

Existem apenas mil gorilas-das-montanhas no mundo... só mil. Estão nas Montanhas de Virunga entre República Democrática do Congo, Uganda e Ruanda. Em Uganda o turismo de observação dos gorilas em seu habitat natural tem ajudado a conseguir recursos para a preservação da espécie e combate aos caçadores.

Mas a pandemia de covid-19 promoveu o fim do turismo e abriu portas para caçadores locais.  Não está fácil! Além de serem suscetíveis as doenças humanas, os gorilas enfrentam também a ação de assassinos bem armados que agora se sentem mais à vontade para matar essas adoráveis e raras criaturas.

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora

sábado, 6 de junho de 2020

As doenças de cães e gatos têm muito a ver com o estado emocional e ambiente em que vivem


"Ai que gostoso!!!" - é o que parece pensar (e sentir) o gatinho da foto. Isso se chama "equilíbrio físico e emocional". Quando há um desequilíbrio causado por uma situação estressante, de medo, por alimentação inadequada ou mesmo por uma doença viral, muita coisa muda no sensível organismo dos bichinhos.

Coceiras frequentes, dores que se espalham pelo corpo, queda de pelo, diarréias e sensibilidade gástrica. Muitas doenças e sintomas que afetam cães e gatos têm fundo emocional e também podem estar intimamente ligados ao ambiente no qual o bichinho vive. Por isso a "consulta integrativa" - um termo ainda novo para muitos tutores de animais - busca analisar cada cachorro e gato levando em consideração sua personalidade, seus hábitos, sua casa e nutrição.

A veterinária Viviane Reis, da Clínica Integrativa Pet, explica: “Não é possível atender os animais apenas de forma alopática, enxergando a doença e não o doente. Percebi que era necessário olhá-los como um todo e não em partes”.

É importante explicar que Medicina Veterinária Integrativa não é a mesma coisa que Medicina Alternativa: "Não dispensamos o uso da medicação alopática ou convencional, mas completamos com acupuntura, homeopatia e fitoterapia, entre outras terapias”, acrescenta a veterinária.


O cãozinho Vishnu (foto acima), de 13 anos, por exemplo, foi tratado de forma integrativa por Viviane: "Ele chegou na Integrativa Pet em agosto de 2019 depois de retirar um melanoma oral e estava fazendo quimioterapia. Também tinha displasia coxofemural, uma doença de má formação genética. Mudei a dieta do cãozinho para uma alimentação mais natural e voltada para animais com câncer. Começamos a fazer fitoterapia chinesa para reequilibrar o organismo e homeopatia específica para o câncer”, continua a veterinária.


Além disso, para combater a dor gerada pela displasia, Vishnu fazia semanalmente acupuntura e ozonioterapia. “Mesmo se tratando de um câncer agressivo, Vishnu está indo muito bem, sem a volta dos sintomas”, comenta Viviane que é também formada em homeopatia e acupuntura.

A Integrativa Pet fica na Rua Ministro Gastão Mesquita, 443, Perdizes (SP). Telefone (11) 9 9424-4286.  Saiba mais acessando o SITE AQUI
Instagram https://www.instagram.com/integrativapet/

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora www.miaubookecia.com




quarta-feira, 3 de junho de 2020

Você pensava ser de outro planeta quando era criança? Isso é comum, atípico ou pode até ter um fundo de verdade?


Assistindo a um filme chamado "Ensinando a Viver" (2007), cujo título original é "Martian Child", numa Sessão da Tarde da Globo que fora da quarentena dificilmente eu teria visto, me lembrei que assim como o garotinho do filme eu também cheguei a pensar que era de outro planeta quando criança.

Gostaria muito de saber se isso aconteceu com alguns membros desses grupos do Facebook focados em OVNIs e extraterrestres.

No meu caso, creio que tinha por volta de sete anos de idade. Todo final de tarde eu me sentava sozinha no quintal e ficava esperando um nave vir me buscar. Não lembro por quanto tempo fiz isso, mas obviamente desisti de esperar. Também não consigo me lembrar o que me levou a esse comportamento esperançoso de ser "resgatada" da Terra.  Talvez a leitura do livro "O pequeno príncipe"... talvez.

Nesse filme o garotinho acredita ser de Marte e estar numa missão para aprender sobre os terráqueos. É bem interessante. No enredo existe uma razão para ele se comportar dessa forma - que não vou contar pra não estragar a surpresa de quem não viu o filme. Mas me surgiu a curiosidade de saber se pessoas como eu, bem interessadas em alienígenas e que até sonham com eles e com outros mundos, tiveram também essa fase na infância de acharem que não pertenciam a esse planeta.

Nos estudos sobre crianças índigos e cristais, que sempre existiram, mas cada vez aumenta mais a presença delas nesse planeta, há relatos de meninos e meninas dizendo que não pertencem à Terra e que muitas vezes não conseguem se relacionar bem com outras crianças por sentirem-se  "fora do lugar". A inadequação, no entanto, nem sempre vem acompanhada de isolamento e timidez. Pode ser exatamente o contrário.

Apenas para ilustrar, eu tb tive problemas no pré-primário, aos seis anos de idade. Aliás, só me lembro da minha vida daí pra frente. A sala tinha vários mesas quadradas coletivas, mas meninas e meninos sentavam separados. Eu era muito falante... perturbava muito a aula. Então a professora Vicentina (lembro até do nome dela) me colocava na mesa dos meninos, só que não adiantava nada porque continuava falando feito um papagaio. E eu pintava com tanta força os desenhos que chegava a furar o papel. E me lembro dela chamar a atenção da minha mãe sobre isso.

No filme em questão o garotinho obviamente tb não se ajusta as salas de aula. Ele tem um mundo só dele, mas não sofre de autismo. É também muito inteligente e tem algumas habilidade que vale a pena citar: sente o sabor das cores. Isso é possível?

Bem... aprendemos a separar muito bem todos os sentidos... o olfato, o paladar, a audição, a visão... de forma a funcionarem sem interferirem uns nos outros. Mas alguns de vcs tb já devem ter tido a experiência de, por exemplo, sentir o cheiro ou o sabor de uma cor. Eu tb já tive isso em sonho, mas com os olhos abertos nunca.

Vejam o trailer do filme e contem suas experiências nos comentários ao final dessa matéria. É mais fácil postar o comentário de forma anônima citando seu nome ao final do texto.



Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora www.miaubookecia.com



quarta-feira, 27 de maio de 2020

MI-AU Book & Cia! O livro de cabeceira de todo bichinho de estimação e o livro de estimação de toda criança que ama bichinhos!


Já imaginou seu gatinho, cãozinho, filho, neto ou sobrinho como personagens principais  de uma história exclusiva contada através de fotos? Aproveite a quarentena para fazer dezenas de fotos maravilhosas ou tirar do baú (do celular) as fotos que mais lhe trazem alegria. A editora MI-AU Book & Cia cria aventuras para os "amores da sua vida", com começo, meio e fim, recheadas de  teor positivo, construtivo e divertido. São fotolivros literários sempre com um ENREDO ÚNICO inspirado nas melhores fotos enviadas por você. OU SEJA... "UM LIVRO PRA REALMENTE CHAMAR DE SEU!". 


As crianças não se cansam de ler e os tutores de cães e gatos eternizam seus "tesouros" de quatro patas em histórias desenvolvidas pela jornalista e escritora Fátima ChuEcco, apaixonada por animais, autora dos fotolivros "MI-AU Book – Um livro pet-solidário", "MI-AU Book & Cia", "Ághata Borralheira & Amigos tocando corações" e "Encontrando Rebecca Selvagem – Uma busca intensa e cheia de fé".


Conheça os modelos Kids, Cats, Dogs e Friends, leia depoimentos de quem já adquiriu fotolivros literários exclusivos da MI-AU Book & Cia e muitas fotos dos carismáticos participantes acessando AQUI

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sexta-feira, 22 de maio de 2020

QUAL SUA LEMBRANÇA DO MAPPIN? VEJA O VÍDEO COM IMAGENS ANTIGAS E CONTE A SUA LEMBRANÇA


Hoje recebi um video de excelente reportagem da TV Cultura sobre a história do Mappin, fechado nos anos 90 e que foi um dos maiores ícones de São Paulo. A matéria, que pode ser vista no vídeo abaixo, com imagens de diversas fases do Mappin, me fez lembrar que, nos anos 80, essa megamagazine também teve um papel importante na minha vida porque foi onde iniciei meu ativismo pelos animais. Vou contar minha experiência e espero ler a sua nos comentários ao final desse texto (pode comentar com a opção "anônimo" que é mais simples e escrever seu nome no comentário).


Eu tinha 16 anos e acabado de conhecer um grupo que pretendia lutar contra a caça das baleias que, na época, ainda ocorria no litoral brasileiro. Um pouco antes eu já tinha publicado num jornal do meu bairro um artigo sobre a caça as baleias. Lembro de ter sugerido ao grupo UDB- União em Defesa das Baleias um abaixo-assinado pedindo a proibição da caça... no que não fui muito levada à serio porque as ações públicas ambientalistas estavam ainda engatinhando no Brasil.

Mas eu assumi a ação e fui justamente pra frente do "MAPPIN" colher assinaturas.  O local já era conhecido de ativistas políticos e um deles estava com um megafone dando seu recado. Pedi o megafone emprestado para falar do abaixo-assinado e foi muito bom. Várias pessoas que passavam por lá assinaram.

Depois entrei num bar onde estava uma figura icônica da época: o "Homem do Sapato Branco". Os mais velhos devem se lembrar que ele tinha um programa na TV... não lembro em qual emissora e nem o conteúdo do programa, mas lembro que ele era muito conhecido. Ele estava com colegas numa mesa e elogiou o empenho pelas baleias. Assinou e seus colegas também.

Não permaneci muito tempo em contato com o UDB, afinal, era ainda uma adolescente "cheia" de outras coisas em mente pra fazer, mas sei que a ONG teve um papel importante na proibição da caça no Brasil - no mundo foi proibida pela maior parte dos países em 1986.

Veja mais esse vídeo com "músicas" sobre São Paulo e inúmeras cenas antigas "deliciosas" do centro da capital, incluindo os fuscas laranjas que já foram a frota tradicional de taxis da cidade - bom... disso nem eu lembro! Muito legal.
E deixe um comentário sobre suas lembranças do Mappin (pode comentar com a opção "anônimo" que é mais simples e escrever seu nome no comentário - tem alguns exemplos lá nos comentários).


Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora


quinta-feira, 21 de maio de 2020

ATENÇÃO: ONGS DE PROTEÇÃO ANIMAL PODEM SE CADASTRAR PARA RECEBER ÁLCOOL 70%



A Elanco Saúde Animal está doando gratuitamente spray de álcool 70% a ONGs de proteção animal durante a pandemia. Num primeiro momento serão doados 15 mil frascos a 120 entidades e pequenos negócios da área animal já selecionados pela empresa, mas ATENÇÃO:

Foi aberto um cadastro para novas ONGs de todo o Brasil manifestarem seu interesse na doação.

Pequenos estabelecimentos do segmento de saúde animal e ONGs precisam enviar um e-mail para imprensa@elanco.com.bcom a solicitação de quantidade, público atendido, localização e CNPJ, para receberem esse apoio. Passando pela aprovação, o departamento de logística entrará em contato. 

Por meio dessa iniciativa, a Elanco quer apoiar as ações filantrópicas e comerciantes que atuam na área de animais de companhia e têm sofrido as consequências geradas pela quarentena, como a queda do apoio da sociedade e recuo drástico das vendas. 

"Decidimos agir para ajudar na manutenção do bem-estar de todos e proporcionar apoio a esses estabelecimentos com dificuldades financeiras para que possam manter o atendimento essencial aos animais", explica Sheila Guebara, gerente sênior de Assuntos Corporativos da Elanco.

Os colaboradores da Elanco também irão participar atuando como agentes replicadores, ao indicarem clínicas e ONGs próximas aos locais onde moram. Dessa forma, esses funcionários poderão entregar pessoalmente a doação aos beneficiados.

Essa iniciativa conta com a parceria da Ipanema, indústria de produtos veterinários e domissanitários, e AGV Solística, empresa de logística.

Informações da Assessoria de Imprensa da Elanco
Foto de abertura Tamal Mukherjee/Pixabay

"Healing Bells" - Aprecie e aprenda como usar essa música curativa executada pelos sinos da Catedral da Sé


Não se fala de outra coisa depois que a música "Healing Bells" (Sinos que curam) foi executada hoje (21/05), por Delphim Rezende Porto, com os sinos da Catedral da Sé (o maior carrilhão da América Latina). Uma música para se ouvir todo dia, especialmente nessa época de pandemia e, aliás, a composição foi criada justamente em homenagem às vitimas da Covid-19, pela norte-americana Pamela Ruiter-Feenstra, com a holandesa Jet Schouten.

"A execução do início da obra pelos musicistas é marcada por movimentos no teclado que associam-se à aparência da Covid-19 visto em um microscópio. O som soturno vai alternando-se com trechos de uma tradicional canção ucraniana chamada `Plyve Kacha`, que vai vencendo o `som do vírus` e torna-se cada vez mais forte. Pensamos na composição baseadas na antiga crença de que a batida dos sinos afastam doenças e a destruição”, afirmaram as compositoras ao portal VaticanoNews.

OUÇA "Healing Bells" AQUI

Delphim, que é diretor musical da Escola de Cantores da Catedral da Sé, comentou ao VaticanNews: “A Música, de fato, tem o grande poder de mover os sentimentos - e, historicamente, era também associada à Medicina Antiga. O músico sempre foi o artífice que, através dos sons, pode transformar e mexer com os corpos e espíritos. Não há dia que não melhore com a correta trilha sonora; não há esforço físico que não fique mais leve com a música certa, pois o nosso próprio corpo biológico é musical por excelência (e tem por maestro, o coração). Para essa grande causa, então, usaremos um grande e belíssimo instrumento - o maior entre nós”.

A música também estará sendo executada hoje por musicistas da Alemanha, Austrália, África do Sul, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Coréia do Sul, Dinamarca, Holanda, Noruega, entre outros países, sempre ao meio-dia de cada cidade. 

O carrilhão da Sé tem 61 sinos entre 2 quilos e 4,7 toneladas. Eles foram trazidos da Holanda em 1958, quatro anos após a inauguração da Catedral (em 1954). Os sons emitidos pelos maiores, podem ser ouvidos a até 2 quilômetros de distância.

DICA para ouvir "Healing Bells":



Os sons, as cores, os cheiros... tudo isso pode ter efeito curativo, além de relaxante. Antigamente esses métodos de cura eram chamados de esotéricos, mas depois, dada sua eficácia comprovada em muitos casos, passaram a ser vistos como "terapias alternativas", ou seja, fora dos padrões tradicionais de tratamento, mas cuja eficácia muita gente assina embaixo. 

Sente-se ou deite-se de forma bem confortável, abra os braços e vire a palma das mãos para cima. Feche os olhos e deixe a música entrar no seu corpo. Mentalize o som correndo por suas veias, circulando por todo o organismo, de cima a baixo. Procure focar apenas na música e em seu movimento pelo corpo. Faça uma vez por dia, de preferência pela manhã ou antes de dormir.

Foto de abertura: Sinos da Catedral da Sé/Portal VaticanNews
Foto moça relaxando com música: Vinzent Weinbeer/Pixabay

Fátima ChuEcco
Jornalista/Escritora